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Centro Universitário UNINORTE

Caderno do aluno

Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento

Aline Augusto Fernandes Morais


2024/1
4°período

Fevereiro, 2024
Rio Branco – Acre

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Juliano Raimundo Cavalcante
Pró-Reitor Acadêmico

Profa. Dra. Rita do Socorro Uchôa da Silva


Coordenadora do curso

Profa. MSc. Ana Flávia Nobre Angel


Coordenadora Adjunta

Profa. MSc. Ruth Lima Silva da Costa


Coordenadora Adjunta

Profa. Esp. Aline Augusto Fernandes Morais


Coordenadora Adjunta

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Sumário

Introdução 4

Objetivos 6

Conteúdo Programático 7

Carga Horária 8

Cronograma Das Atividades 9

Critérios De Avaliação 11

Contrato de Convivência 12

Bibliografia Recomendada 13

Anexos 14

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Introdução

- Vai nascer! Essa pequena expressão, comum no cotidiano de uma maternidade,


demonstra a importância e relevância dos sentimentos que envolvem esse momento - O
NASCIMENTO.
-Será que vai nascer bem? Perfeito? Poderá ter algum problema? Todas essas
dúvidas e outras mais serão abordadas.
Vamos aprender a recepcionar o recém-nascido na sala de parto, conhecer a sua
semiologia, as alterações fisiológicas que uma criança passa ao nascer e algumas
intercorrências frequentes nesse período de vida. Temos em mãos um recém-nascido que
precisa de cuidados dos profissionais de saúde, dos pais, dos familiares e de toda a sociedade!
Os cuidados com essa criança que acaba de nascer serão primordiais para
reduzirmos os índices de mortalidade infantil do Brasil (17,7 mortes por cada mil nascidos vivos
– de 0-5anos). Os indicadores de saúde são utilizados pela Saúde Pública para avaliar as
condições de vida de uma população. A mortalidade infantil é considerada um dos mais sensíveis
desses indicadores. O “Pacto pela Saúde”, através de uma de suas três dimensões, PELA VIDA,
estabeleceu como uma de suas metas a redução da mortalidade infantil e materna.
O tempo passa! Era um recém-nascido, passou à lactente, pré-escolar, escolar, enfim
- O CRESCIMENTO. Acompanhar, compreender, reconhecer fatores que interferem no
crescimento e se capacitar para realizar a puericultura da criança, é o objetivo fundamental de
aprendizado desse período.
Os pais e a família também são elementos essenciais nessa busca pelo crescimento
saudável infantil. Os pais, como base do cuidado de seus filhos, utilizam o que aprenderam com
seus pais, de instruções que buscam nos livros, nos meios de comunicação e nas orientações
que recebem do seu médico.
Atenção! A criança está crescendo e se desenvolvendo. Agora já não é mais um bebê.
– O DESENVOLVIMENTO. Enquanto profissionais de saúde, precisamos conhecer e estarmos
aptos a acompanhar e orientar o desenvolvimento infantil e do adolescente sob os aspectos
fisiológicos, psicológicos, socioeconômicos e culturais. O governo brasileiro tem desenvolvido
programas assistenciais e elaborado leis de amparo, orientação e deveres da família e da
sociedade para com suas crianças. O objetivo é proporcionar às crianças brasileiras condições
satisfatórias para que atinjam a idade adulta com o melhor potencial profissional, cívico, de saúde

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e de inserção social possível. As prerrogativas – saúde, educação e cidadania - são
indubitavelmente a base da felicidade!
Vocês terão a oportunidade de adquirir e ampliar conhecimentos sobre a saúde e o
desenvolvimento da criança. No entanto, para o êxito desta proposta, o empenho pessoal e do
grupo na busca ativa e genuína do conhecimento constitui um fator primordial.

Conto com vocês para atingirmos o nosso objetivo!

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Objetivos Gerais

Descrever o processo de contínua transformação do ser humano, do nascimento à


fase adulta, suas necessidades somatopsíquicas, a sua relação socioambiental e as alterações
nutricionais e de defesa do próprio organismo, bem como os fatores que podem interferir nesse
desenvolvimento.

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Conteúdo Programático

Semiologia e semiotécnica da criança.

Rotinas de Alojamento Conjunto

Aleitamento Materno

Alterações fisiológicas da circulação pulmonar e cardíaca do RN

Reanimação Neonatal

Curvas de crescimento: peso/altura/perímetro cefálico

Alimentação no primeiro ano de vida e principais distúrbios nutricionais nessa faixa etária

Icterícia fisiológica neonatal

Puericultura: princípios, recomendação do Ministério da Saúde

Evolução neuropsicomotora normal da criança e adolescente

Teste de Denver

Infecções de Vias aéreas Superiores (definição, agentes etiológicos principais, semiologia,


diagnóstico)

Calendário Vacinal

Desnutrição energético-proteica

Anemia carencial ferropriva

Diarreia Aguda

Desidratação
Distúrbios alimentares na adolescência

Orientação Alimentar

Desenvolvimento do Sistema Imune

Lesões de pele mais comuns ao RN

Triagem neonatal

Estatuto da criança e do adolescente

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Maus tratos
Acidentes Domésticos

Atenção a saúde do adolescente

Parasitoses intestinais

Doenças exantemáticas

Alterações do aparelho geniturinário/ ITU

Convulsão febril

Carga Horária

Carga horária de atividades teóricas = 100 horas


Carga horária de atividades práticas = 40 horas
Carga horária total = 140 horas

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Cronograma das Atividades
Data Atividade

05/02/2024 Início das atividades + anamnese e exame físico pediátrico

07/02/2024 Icterícia Neonatal

12/02/2024 FERIADO

14/02/2024 FERIADO

19/02/2024 Reflexos primitivos + testes de triagem neonatal

21/02/2024 Alterações fisiológicas da circulação pulmonar/cardíaca do RN

26/02/2024 Discussão de caso clínico – seminário

28/02/2024 Lesões de pele do RN

04/03/2024 Calendário Vacinal

06/03/2024 Aleitamento Materno + rotinas de alojamento conjunto

11/03/2024 Discussão de caso clínico – seminário

13/03/2024 Reanimação Neonatal

18/03/2024 Discussão de caso clínico – seminário

20/03/2024 Anemias carenciais na infância

25/03/2024 Febre sem sinais localizatórios

27/03/2024 Infecções das vias aéreas superiores

01/04/2024 Discussão caso clínico

03/04/2024 Infecções das vias aéreas inferiores

08/04/2024 AVALIAÇÃO 1

10/04/2024 Devolutiva avaliação 1 – discussão dos itens da prova

15/04/2024 Desnutrição

17/04/2024 Lactente Sibilante

22/04/2024 Asma

24/04/2024 Dermatite atópica/alergias

29/04/2024 Sepse

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01/05/2024 FERIADO

06/05/2024 Discussão de caso clínico

08/05/2024 Convulsão Febril

13/05/2024 Discussão de caso clínico – seminário

15/05/2024 Distúrbios Puberais

20/05/2024 Doenças Exantemáticas

22/05/2024 Parasitoses

27/05/2024 Discussão de caso clínico – seminário

29/05/2024 ITU na infância

03/06/2024 RCP em pediatria

05/06/2024 Discussão de caso clínico

10/06/2024 Estatuto da criança e do adolescente + maus tratos + acidentes

12/06/2024 AVALIAÇÃO 2

17/06/2024 Devolutiva avaliação 2 – discussão dos itens da prova

19/06/2024 Segunda CHAMADA – AV1 e AV2

24/06/2024 AVALIAÇÃO 3 - Exame

26/06/2024 Devolutiva avaliação 2 – discussão dos itens da prova

29/06/2024 Término do Semestre

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Critérios de Avaliação

Conforme o Regimento Geral da Instituição

Artigo 58
§ 1º. Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado no
componente curricular (disciplina) o discente que não obtenha frequência mínima de
75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total do componente curricular
(disciplina), distribuída em aulas e demais atividades acadêmicas na forma da Lei;
Art. 60.
Para a composição de cada nota (A1) e (A2) o professor deverá fazer uso de, pelo
menos, dois instrumentos para verificação da aprendizagem, os quais deverão
considerar a dinâmica de avaliação prevista no Projeto Pedagógico do Curso, bem
como as especificidades de desenvolvimento do componente curricular (disciplina)
quanto aos conteúdos propostos.
Os instrumentos para verificação de aprendizagem poderão ser: prova
escrita, seminários, trabalhos, atividades em grupo, teste surpresa em sala de aula e
pré-teste.

ATITUDE
+
HABILIDADE
+
COGNIÇÃO

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Contrato de Convivência

1) Respeito

2) Pontualidade: será tolerado atraso de no máximo 15 minutos – após esse atraso não
será permitida a entrada em sala de aula

3) Proibido o uso de equipamentos eletrônicos durante a aula

4) Vestimenta adequada para o ambiente acadêmico

5) Bom relacionamento interpessoal

6) Proibido o consumo de alimentos no momento da aula

7) Evitar conversa paralela

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Bibliografia Recomendada

CARVALHO, Werther Brunow de. Neonatologia 2a ed. (Coleção Pediatria). Barueri: Manole, 2020 DA
FONSECA, Eliane Maria Garcez Oliveira; PALMEIRA, Tereza Sigaud S. Pediatria ambulatorial. São
Paulo, 2021.

KLIEGMAN, Robert M.; BEHRMAN, Richard E.; STANTON, Bonita F. Nelson, tratado de pediatria. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2017. 2 volumes MARTORELL, Gabriela. O Desenvolvimento da Criança: Do
Nascimento à Adolescência. Porto Alegre: AMGH, 2014.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA; BURNS, Dennis Alexander Rabelo; CAMPOS JÚNIOR,


Dioclécio, SILVA, Luciana Rodrigues; BORGES, Wellington Gonçalves. Tratado de pediatria: Sociedade
brasileira de pediatria. Barueri: Manole, 2022. 2 volumes

CLOHERTY, John P.; EICHENWALD, Eric C.; STARK, Ann R.; HANSEN, Anne R.; CLOHERTY, John P.
Manual de neonatologia. Rio de Janeiro: Guanaba Koogan, 2015.

BOYD, Denise. A criança em crescimento. Porto Alegre : Artmed, 2011. MARCONDES, Eduardo
(Coord). Pediatria Básica. 9.ed. São Paulo: Sarvier, 2004. (3 vols)

MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001

GOODMAN, Louis S; GILMAN, Alfred. As bases farmacológicas da terapêutica. 10. ed. Rio de Janeiro:
McGraw-Hill, 2003.

GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

JUNQUEIRA, L. C; CARNEIRO, José. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.

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Anexos

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Roteiro Anamnese

Identificação
A. Nome
B. Data de Nascimento e Idade
C. Sexo
D. Cor/etnia
E. Estado Civil
F. Profissão
G. Local de trabalho
H. Naturalidade
I. Procedência
J. Residência
K. Nome da mãe
L. Nome do Responsável, Cuidador e/ou Acompanhante
M. Religião
N. Plano de Saúde
O. Grau de confiabilidade do informante

Queixa Principal e Duração

História da Doença Atual (HDA)


Nela o aluno deve descrever em termos médicos os sinais e sintomas referidos pelo
paciente. Sempre que possível descrever as características, o tempo a intensidade
os fatores de melhora ou piora. Neste momento a cronologia dos acontecimentos é
muito importante e como essas queixas evoluíram através do tempo. Procure usar
frases curtas e objetivas para deixar o texto bem claro. Frases muito longas ou
excesso de informação podem atrapalhar.

Interrogatório Sintomatológico
Busca por outros sinais e sintomas que o paciente não relatou durante a HDA.
Os sistemas abaixo devem ser questionados no Interrogatório Sintomatológico:

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• Sintomas Gerais
• Pele e fâneros
• Cabeça e pescoço
• Tórax
• Abdome
• Sistema genitourinário
• Sistema hemolinfopoético
• Sistema endócrino
• Sistema oesteoarticular e muscular
• Vasos (artérias, veias e linfáticos)
• Sistema nevoso central
• Exame psíquico e condições emocionais

Antecedentes Pessoais Fisiológicos ou História Fisiológica.


Nos adolescentes o desenvolvimento escolar e sexual (pubarca, telarca e sexarca)
tem uma importância maior. A história do desenvolvimento na maioria das vezes não
é precisa e pode ser utilizado a comparação com irmãos ou colegas na mesma faixa
etária.
Nas crianças a história gestacional tem um papel inversamente proporcional a idade
da criança, ou seja, quanto mais nova a criança mais detalhes temos que conhecer.
A história do parto, do período neonatal e conhecer o resultado dos exames de
triagem neonatal podem economizar um tempo importante numa investigação
diagnóstica. Conhecer e perguntar sobre os principais marcos do desenvolvimento é
fundamental (sustentar a cabeça, sentar sem apoio, engatinhar, andar, falar palavras
e frases, controlar esfíncter). A história do desenvolvimento pondero estatural assim
como outros dados da história podem ser verificados na caderneta da criança

História Vacinal

Antecedentes Pessoais Patológicos


Doenças, traumas, internações, doenças de repetição (amigdalite e/ou otite),
transfusões e etc... Medicamentos de uso crônico ou contínuo.

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Antecedentes Familiares ou História Familiar
Procurar questionar sobre as doenças crônicas, principalmente as de característica
familiar, porém não deixe de perguntar sobre o estado de saúde atual das pessoas
que convivem na mesma casa.
Doenças infectocontagiosas devem ser valorizadas neste contexto.

História Social e Hábitos de Vida


• Alimentação:
• Hábitos: Álcool, tabaco e outras drogas. Na pediatria lembrar do tabagismo passivo.
• Ocupação atual e anterior na identificação tem a profissão e o local de trabalho.
• Atividade física intensidade e frequência
• Habitação – Características, presença de infra-estrutura (asfalto, água tratada,
esgoto, energia, segurança, asfalto e etc). Prestem atenção na informação da água
em imóveis rurais.
• Condições socioeconômicas. Número de pessoas que moram na casa, renda,
relação entre as pessoa

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