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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

HISTÓRIA
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

Vinícius Agner Vieira da Silva

Psicologia do Desenvolvimento e
Aprendizagem

Cabo Frio
2019
Vinícius Agner Vieira da Silva

Psicologia do Desenvolvimento e
Aprendizagem

TRABALHO DE DISCIPLINA apresentado


ao CURSO DE HISTÓRIA, como parte dos
requisitos necessários à obtenção de nota
no ambiente virtual.

Professor(a): Leila de C.
Mendes/Barbara Cassimi/Penélope D.
dos Santos/Sergio P. Nassar
Disciplina: Psicologia do
Desenvolvimento e Aprendizagem
Turma: Turma IL70058
Cabo Frio
2019
Sumário

1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2 Estudo de caso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3

1 Introdução

Crianças são como uma semente: já contém todo o potencial do que virão a
ser, mas este potencial só se tornará realização, quando às condições o permitirem.
Assim como cada semente precisa de solo, nutrientes, luz e umidade na medida
certa para o seu desenvolvimento, cada criança, pelas suas particularidades,
merecerá o seu cuidado.
Uma grande árvore suporta muitos maus tratos, mas a plantinha precisa de
proteção. Os primeiros cuidadores são os pais, ou as pessoas que ocupem este
lugar. Em seguida, vem a escola. Desta forma família e escola são o mundo da
criança.
O desempenho escolar de uma criança depende de fatores constitucionais,
como as suas capacidades, suas dificuldades e o seu potencial, mas também da
relação que ela consegue estabelecer nos ambientes em que vive, ou seja, na escola
e na família. A forma como os pais e os professors orientam, ensinam, corrigem e
respondem às necessidades e anseios da criança é decisiva para um resultado de
sucesso, ou fracasso.
Sendo assim, a intenção dessa cartilha é fornecer aos pais e professors
algumas orientações básicas no Ensino de crianças visando desenvolvimento
infantile, psicossexual e medicalização na infância.
2. Desenvolvimento Infantil
Uma das principais formas de se identificar problemas e corrigi-los de uma
forma mais acertiva e rápida possível é através da comunicação, o que a família
deve informar à escola (frequência do sono, questões familiares, problemas de
saúde, necessidades educacionais especiais, entre outros) e o que a escola deve
informar a família (mudanças no comportamento, rotina de alimentação, rotina de
necessidades fisiológicas e outros que julgar necessário).
Essa troca de informações deve ser feita por escrito nas agendas ou fichas de
acompanhamento, pois permitirão traçar um histórico contínuo e completo no
desenvolvimento da criança, portanto, pais e professores devem ficar atentos as
anotações do dia a dia.

3. Desenvolvimento Psicossexual
Sim, sexo também é coisa de criança. Tendo sempre a consciência que cada
criança é uma criança, é importante pensar e fazer parte do desenvolvimento sexual
da criança. Até a adolescência a criança passa por três períodos distintos: primeira
infância (0 a 2 anos) – fase pré-escolar (2 a 6 anos) e segunda infância (6 a 10
anos).
PRIMEIRA INFÂNCIA – 0 A 2 ANOS
- Neste período a criança começa a explorer seu mundo através de seu
corpo, de suas sensações. Será através do gusto, do cheiro, do toque, do
olhar e do ouvir que a criança vai experimentar o prazer. Essa relação
com seu corpo e com os sentidos formará suas atitudes sexuais mais
tarde, o que torna o papel de pais e professores fundamentais para um
melhor entendimento da criança.
FASE PRÉ ESCOLAR – 2 A 6 ANOS

- Essa fase tem quatro momentos importantes:

1 – Formação da identidade de gênero: Nesta fase a criança começa a definer-se


como menino ou menina, neste momento, os pais e professores devem neste
momento favorecer o processo de identificação da criança. Reforçar a visão de
sexo da criança, sem nunca desvalorizar o sexo oposto. A questão não é
superioridade/inferioridade, mas sim diferenças.

2 – Assimilação do papel sexual (social): O papel sexual diz respeito ao


comportamento que a criança terá diante de sua identidade de gênero. Importante
evitar a manutenção de preconceitos tipicamente masculinos e/ou femininos.

3 – Aprendizagem e controle dos esfíncteres: É a primeira oportunidade da criança


de aprender e exercer o autocontrole, através do treinamento do controle dos
esfíncteres, para não adiantar nem atrasar esse processo, é preciso que pais e
professores tenham em mente que a criança poderá ter esse tipo de controle entre
os dois e três anos de idade. Importante, ainda, salientar que pais e educadores
devem evitar relacionar questões negativas (sujo, feio, associar a castigos e
chantagens), no decorrer do controle dos esfíncteres.

4 – Interesses e curiosidades sexuais: É a conhecida fase dos porquês. Além das


perguntas, as crianças querem ver e saber. Com tantas perguntas, é um bom
momento para ensinar às crianças os nomes corretos das partes do corpo. Nessa
fase o pensamento é mágico e fantasioso, por isso devem ser evitadas conversas
como a da “cegonha” e da “sementinha”. As respostas devem ser claras e
objetivas o suficiente para satisfazer a curiosidade da criança.

SEGUNDA INFÂNCIA– 6 A 10 ANOS


Nessa fase, inúmeras aptidões são atingidas e ocorre a formação dos
hábitos. A criança é egocêntrica e age por impulsos. É muito comum brigas na
escola, em consultórios ou em outros lugares, pois não querem dividir brinquedos
com outras crianças. É muito importante que pais e professores passem sugestões
positivas para a criança, para contrabalancear seus impulsos controlados. Há um
aumento do interesse pelos aspectos da vida, incluindo natureza, ciência,
funcionamento de eletrônicos, artes, pintura, modelagem, música, dança e esportes,
o papel dos pais e professores em identificar essas aptidões e proporcionar um
ambiente favorável a elas é muito importante.

4. Medicalização na infância
A escola tem sido palco da proliferação da lógica reducionista da
medicalização, onde os fatores orgânico e individual têm sido valorizados a despeito
de inúmeras forças outras, tais como os aspectos sociais, culturais, psicológicos que
poderiam influenciar ou produzir a chamada dificuldade na aprendizagem. A
medicina tem se utilizado principalmente de dois fatores para justificar o fracasso
escolar: a desnutrição e disfunções neurológicas. O diagnóstico de um suposto
transtorno pode fazer com que a criança incorpore o rótulo de doente e passe a agir
como tal. Vivemos em um contexto de sociedade capitalista que busca a eficiência a
todo custo. No contexto escolar, a medicalização tem sido utilizada como resposta
para queixas de indisciplina e de dificuldade de aprendizagem, ocasionando grande
aumento do número de diagnósticos envolvendo transtornos de aprendizagem, além
de aumento no consumo de medicamentos. É de extrema importância que pais e
professores busquem auxílio professional adequado antes de qualquer intervenção
através de medicamentos.
5

Glossário

BENTIVOGLIO, Julio & LOPES, Marcos Antônio (orgs.). A constituição da


História como ciência: de Ranke a Braudel. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
BAROM, Wilian Carlos Cipriani & CERRI, Luis Fernando. A teoria da história de
Jörn Rüsen entre a modernidade e a pós-modernidade: uma contribuição à didática da
história. Scielo, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext
&pid=S2175-62362012000300015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 07 de jun. de
2019.
http://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/?p=4249
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/cartilhafamilia.pdf
https://www.cursosazambuja.com.br/storage/app/media/cartilha-de-orientacoes-aos-
pais-medio.pdf
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/odontologia/a-segunda-
infancia/26539#

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