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Subsídio para Lição de Jovens preparado por Jefferson Rodrigues - @EBDinteligente

LIÇÃO 2 - E TODOS FORAM CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO

INTRODUÇÃO

Na presente lição estudaremos o momento glorioso em que a promessa de Jesus sobre o batismo
no Espírito Santo (At 1.5) seria cumprida na íntegra. Veremos como se dá o batismo no Espírito
Santo, bem como destacaremos seus efeitos na vida dos primeiros discípulos de Jesus. Sem dúvidas,
esta é uma temática que tem muito valor para nós pentecostais e para todo a Igreja de Cristo, por
isso, é fundamental que analisemos com esmero.

Devemos destacar ao leitor que a lição em si deixou a desejar em alguns pontos, a nosso ver,
especialmente quando deixa de enfatizar pontos mais complexos sobre a doutrina do Batismo no
Espírito Santo. Em razão disso, neste subsídio iremos ampliar algumas questões em torno deste
tema tão importante para a doutrina cristã. De início uma pergunta para abrirmos a reflexão desta
Lição: você já é “cheio” ou batizado no Espírito? O batismo no Espírito Santo é o mesmo ato que a
regeneração? Existe alguma evidência física de alguém foi batizado no Espírito Santo? Assim, esta e
outras questões tentaremos apresentar a seguir.

I. A EXPECTATIVA DA PROMESSA

Como já estudamos na lição anterior Jesus depois de aparecer ressurreto aos discípulos deixou uma
promessa de que em breve eles receberiam “a virtude do Espírito Santo” (At 1.8), ou seja, eles
seriam batizados com o Espírito Santo (At 1.5) muito em breve. Contudo, como a maioria das
promessas de Deus, esta promessa passaria pelo teste do tempo de espera. É lógico que o tempo
de espera desta promessa para aquele grupo de discípulos foi pequeno (10 dias), porém, mesmo
assim eles tiveram que passar por algumas situações até que pudessem contemplar a promessa do
Senhor se cumprindo em suas vidas.

De igual forma, todo crente que tem uma promessa de Deus em sua vida deve estar ciente de que
quase nunca as promessas divinas se cumprem de modo instantâneo. O Senhor nos testa e nos
aperfeiçoa a fim de que quando chegar o tempo dEle cumprir sua promessa em nós estejamos
prontos para vive-las em sua integralidade. No caso específico dos discípulos, eles foram submetidos
a 3 testes: obediência, unidade e oração.

a) Obediência. Era preciso que de fato eles obedecessem ao Senhor Jesus ficando em
Jerusalém (At 1.8) e aguardando o cumprimento da promessa, conforme vaticinado pelo
Senhor Jesus. Para que Deus cumpra em nossas vidas as suas promessas é urgente que
sejamos obedientes aos seus ensinos.
b) Unidade entre os irmãos. Se observarmos as orientações de Jesus aos discípulos no Monte
das Oliveiras, veremos que ele disse para todos “esperarem a promessa do Pai em
Jerusalém” (At 1.3). Ora, entendendo que a maioria dos discípulos ali reunidos morava em
outras regiões de Israel, como por exemplo na Galileia, era mais do que esperado que
passassem a habitar em um mesmo local. E assim aconteceu (At 1.12).
É preciso notar que naquele cenáculo (possivelmente a casa da família João Marcos) estavam
reunidas pessoas de diferentes características. Temos homens, mulheres, pescadores,
cobradores de impostos, pessoas coléricas, outras mais pacíficas, enfim, no cenáculo era
preciso aprender a conviver com nossas limitações e imperfeições alheias (At 1.13).
Enquanto os discípulos estavam reunidos e unidos eles estavam igualmente crescendo na
presença de Deus. Para que a promessa de Deus se cumpra na vida de um crente fiel é
preciso que aprendamos a viver unidos, pois assim a benção do Eterno virá sobre nós (Sl
133)
c) Oração continua. Os discípulos já tinham a promessa de Jesus, porém, eles continuaram a
viver em oração. O texto de Atos nos informa que aquela comunidade se mantinha em
intensa oração: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas... (At
1.14)”. Os professores pentecostais French Arrignton e Roger Stronstad nos informam que:
“os discípulos se unem em oração com grande frequência e singeleza de propósito. Eles oram,
esperando o batismo com o Espírito Santo [...] A oração que crê e espera fornece o ambiente
espiritual para receber a plenitude do Espírito Santo”1.
Enquanto você espera por uma promessa é preciso se manter em oração. Depois que
recebemos a promessa de Deus é preciso continuarmos em oração. Durante a nossa
existência é a oração que nos fortalece e nos faz mais íntimos do Pai. Orai sem cessar, este
é o grande desafio para todo cristão!

Enquanto os discípulos aguardavam em obediência, unidade e oração Deus preparava o seu “de
repente” para eles. E foi repentinamente, durante um mover sobrenatural do Senhor que “todos
foram cheios do Espírito Santo” (At 2.4). Deus trabalha de modo inesperado e surpreendente. Ali
naquele cenáculo foram vistas línguas como que de fogo, som como de um vento impetuoso e a
promessa do Espírito Santo se cumpriu na vida daqueles homens e mulheres. Ainda que a promessa
já tenha se cumprido na vida daquela comunidade, este feito não a restringe no tempo. A Igreja
atual ainda deve esperar por esta promessa, pois ela diz respeito “a nós e tantos quanto nosso
Senhor chamar” (At 2.39). Jesus ainda continua batizando com o seu Espírito Santo. Creia!

1
ARRINGTON; STRONSTAD, 2009, pp. 628, 629
II. CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO

O significa ser cheio do Espírito Santo? Fazemos tal pergunta em razão da dubiedade que o termo
“cheio do Espírito Santo” pode causar no leitor, especialmente, em tempos de debates teológicos
intenso. De fato, o termo tem causado inúmeros debates teológicos especialmente quanto ao
aspecto do “ser cheio do Espírito Santo” defendido por Paulo e do mesmo termo quando usado por
Lucas em seu evangelho e em Atos2. Seguindo a perspectiva lucana entendemos que ser cheio do
Espírito Santo é ser capacitado de modo sobrenatural pelo Senhor a fim de cumprir sua missão.
Roger Stronstad, em sua obra Teologia Carismática de Lucas, depois de analisar exegeticamente o
uso que Lucas faz do termo ser “cheio do Espírito Santo” nos aponta a seguinte conclusão: “em
suma, a expressão ‘cheio do Espírito Santo”, que está presente na narrativa do Pentecoste e ao longo
de Lucas-Atos, sempre descreve um ato específico, embora potencialmente repetitivo, de inspiração
profética”3.

Podemos de modo simples definir que as expressões “cheios do Espírito Santo” (At 2.4) ou
“batizados com o Espírito Santo” (At 1.5) são equivalentes na teologia apresentada por Lucas em
sua obra e, portanto, devemos a partir de agora estudar alguns pontos sobre a doutrina do batismo
no Espírito que serão uteis para o enriquecimento de sua aula de EBD. Entre os pontos destacados
falaremos sobre o conceito do batismo no Espírito Santo, sua distinção da regeneração e sua
possível evidência física (a prova de que o batismo aconteceu).

a) O que é Batismo no Espírito Santo?


Um conceito teológico que, a meu ver, define com maior clareza o batismo com o Espírito Santo
nos é dado por Frech L. Arrington ao comentar o texto de Atos 1.5. Estes autores descrevem de
forma primaz, o que seja este batismo e assim o definem:
O que é o batismo no Espírito Santo? O verbo ‘batizar’ (baptzo) significa literalmente ‘mergulhar’
ou ‘submergir’. É uma experiência espiritual intensa pela qual a vida do crente é submersa no
Espírito de Deus. É cercada, coberta e cheia do poder e presença de Deus. Como uma roupa que
é imersa na água, assim os crentes se acham cercados, cobertos e cheios do poder e presença
do Espírito Santo.4
Assim, definimos o batismo com o Espírito Santo como o cumprimento da promessa exposta nas
Escrituras e vaticinada por Jesus, onde a Igreja, que é o povo de Deus, teria à sua disposição um
revestimento capaz de impulsioná-la, com poder e graça, para dar cabal cumprimento à obra de
Cristo. E tal imersão no Espírito Santo é evidenciada com manifestações físicas, e a tomar pelas
experiências em Atos dos Apóstolos, tais evidências começam pelo falar em línguas (At 2.4; 10.45-
47; 19.6).

b) Podemos dizer que o batismo no Espírito Santo é o mesmo regeneração?


Para responder a esta questão é interessante observarmos as palavras do grande avivalista R.A.
Torrey em sua obra Batismo com o Espírito Santo:

2
Ver exposição do debate apresentada por Roger Stronstad em A Teologia Carismática de Lucas (2018, pp. 81-89)
3
STRONSTAD, 2018, p.89
4
ARRINGTON; STRONSTAD, 2009, pp. 625
O batismo com o Espírito Santo é uma operação do Espírito Santo separada e distinta de Sua
obra regeneradora. Ser regenerado pelo Espírito Santo é uma coisa, e ser batizado com o Espírito
Santo é algo totalmente diferente, é uma outra coisa. Isso está claro em Atos 1:5a, onde Jesus
disse: “sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias”. Até então, ainda
não haviam sido “batizados com o Espírito Santo”. Mas já eram homens regenerados. O próprio
Senhor Jesus já havia afirmado isso. Em João 15:3 Ele dissera aos mesmos homens: Vós já estais
limpos, pela palavra que vos tenho falado." (Comparar isso com Tiago 1:18 e I Pedro 1:23) E em
João 13:10: “Ora, vós estais limpos, mas nem todos.” deixando de fora, com a expressão “mas
nem todos” o único homem não-regenerado do grupo apostólico, Judas Iscariotes. (Ver João
13:11) Assim sendo, os apóstolos, com exceção de Judas Iscariotes, eram homens regenerados,
sem serem ainda “batizados com o Espírito Santo”. Pelo exposto, torna-se claro que a
regeneração é uma coisa e que o batismo com o Espírito Santo é diferente.5

Finalizando este ponto, destacamos mais uma vez a posição do renomado teólogo pentecostal Frech
L. Arrington comentando a questão: “O batismo no Espírito Santo não é o mesmo que a nova vida
que acompanha o arrependimento [regeneração]. Nascemos de novo pelo Espírito e somos
habitados pelo Espírito desde o tempo da conversão (Rm 8.9; 1 Co 6.19)”6. Para o Pentecostalismo
clássico todo cristão TEM o Espírito Santo, porém, existe uma experiência mais profunda que o
capacita com poder espiritual para cumprir a obra de Cristo, esta experiência pode ser definida
como “ser cheio do Espírito Santo” ou “ batizado com o Espírito Santo” (At 1.5; 2.4; 4.31).

c) Existe alguma evidencia exterior (física) deste batismo?


A resposta é um categórico sim! Antes de expor exclusivamente a evidência física exterior, acho
pertinente observar o que nos diz o teólogo carismático Martyn Lloyd-Jones (2018, pp.97-101). O
“Doutor” (como Jones também é conhecido) acredita que algumas manifestações interiores são
muito evidentes para todos aqueles que são batizados no Espírito Santo. O “Doutor” destaca que
várias experiências particulares (interiores) que marcam a experiência do batismo com o Espírito
Santo. Para efeito didáticos, elencaremos 4 delas vejamos: 1. Um senso gigantesco da glória de Deus
presente no ambiente; 2. Um temor santo em relação ao Senhor (Is 6.1-6); 3. Um sentimento de
humilhação diante da presença Santa e majestosa do Senhor; 4. Uma certeza interna de que o Pai
nos ama.

Não obstante, o mesmo autor nos fala de outras manifestações que são notórias a todos, são o que
chamamos de evidencias físicas do batismo no Espirito Santo. Para Lloyd-Jones (2018, pp. 129-146)
destacam-se: 1. Manifestações da presença de Deus através de sinais como brilho da face ou outros
moveres sobrenaturais; 2. Ousadia para testemunhar de Jesus; 3; E fluidez nos dons espirituais.
Concordamos em parte com a opinião do Lloyd-Jones, porém, acreditamos que faltou uma ênfase
em um sinal que é notório a todos quanto foram batizados no Espírito Santo conforme o relato de
Lucas em Atos dos Apóstolos, destacamos o falar em línguas.

Em Atos todos os casos de batismo foram acompanhados pela evidência das línguas. Todos os casos
expostos em Atos dos Apóstolos onde cristãos foram batizados com o Espírito Santo ocorre à
evidência física das línguas, seja explicitamente falado no texto (At 2.4; 10.42-47; 19.1-7), ou ainda

5
TORREY, 1975, p. 6
6
ARRINGTON; STRONSTAD, 2009, pp. 625
implicitamente (At 8.12ss). Em todos estes eventos o Espírito repetiu o sinal das línguas
apresentadas no Pentecostes. Até mesmo entre os apóstolos este sinal já era entendido como o
recebimento do batismo com o Espírito Santo, por isso Pedro declara ao ver Cornélio falar em
línguas que este era o mesmo sinal que eles haviam recebido no dia de Pentecoste, assim nos diz a
Palavra: “E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós ao
princípio” (At 11.15). E como Pedro sabia que “caiu” o Espírito sobre Cornélio e sua casa? A resposta
o próprio texto nos dá, através da evidência física de falar em línguas, vejamos: “[...] maravilharam-
se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios”. “Porque os ouviam
falar línguas, e magnificar a Deus” (At 10.45b,46). O falar em línguas para Pedro definia que eles
haviam recebido o Espírito Santo!

Poderíamos, sem dúvidas, citar ainda o ocorrido em Éfeso (At 19.1-7), onde discípulos foram
interpelados por Paulo se já haviam recebido o Espírito Santo (At 19.2) os gentios”. “Porque os
ouviam falar línguas, e magnificar a Deus” (At 10.45b,46). O falar em línguas para Pedro definia que
eles haviam recebido e responderam negativamente. Na oportunidade Paulo impôs as mãos sobre
eles e “[...] veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam” (At 19.6 b.). Mais
uma vez o fator distintivo do recebimento do Espírito consiste no falar em línguas. Neste caso
ainda houve o profetizar deixando ainda mais nítido o propósito deste dom em capacitar homens
para o trabalho cristão.

Finalizamos este ponto com a opinião sensata dos teólogos pentecostais Menzies e Horton:
Se todas as referências à concessão pentecostal, no livro de Atos, forem reunidas em um único
bloco, não haverá mais dúvidas de que as línguas são a evidência inicial e física do batismo no
Espírito Santo. Visto que reconhecemos nas descrições históricas do livro de Atos um propósito
teológico e a intenção de ser exemplo para a Igreja hoje, temos nele um forte fundamento para
acreditar que os crentes que eram cheios do Espírito Santo esperavam a evidência do falar em
línguas.7

III. O PROPOSITO DO ESPÍRITO SANTO

a) Regeneração e Santificação
O Espírito Santo enquanto uma pessoa divina tem um papel essencial para a vida da Igreja, pois é
ele que convence o homem de sua condição miserável e pecadora (Jo 16. 8) e nos ajuda a prosseguir
através da verdade do Pai (Jo 16.13), a fim de que tenhamos uma vida de santidade e intimidade
com o Senhor. Conforme já destacamos no tópico anterior, nós, pentecostais clássicos, em hipótese
alguma defendemos que exista uma casta superior de crentes em razão do batismo no Espírito
Santo. Na verdade, cremos piamente e assim deixamos claro, que todo salvo TEM O ESPÍRITO SANTO
EM SUA VIDA!

Apesar disso é preciso definir que além do aspecto regenerador, auxiliador e santificador, cremos
que o Espírito Santo também é capacitador do crente para cumprir com as missões da Igreja

7
MENZIES; HORTON, 1999, P.144
ordenadas por Cristo (Mt 28.18-20). Desta forma destacaremos mais uma vez o papel do batismo
no Espírito Santo para a Vida cristã, conforme destacamos na lição passada. Vejamos a seguir:

b) Testemunho vibrante
Acredito que para o propósito apresentado por Lucas, que seria o testemunho vibrante da Igreja a
ideia que melhor se encaixa é “energia e força” sobrenatural dada pelo Espírito Santo, que
impulsionaria os cristãos a levarem a mensagem por toda a terra. Assim, um dos primeiros e grandes
propósitos desta promessa é sem dúvidas o testemunho de Cristo, mostrando que agora somos
autorizados por Ele a fazer as obras dEle e que, portanto, Jesus está vivo e o seu Espírito ativo em
sua Igreja.

c) A potencialização dos milagres na vida da Igreja


Este propósito expus primeiramente em meu livro Escudo Pentecostal (2017, Reflexão) e pretendo
reproduzi-lo a seguir, pois como a própria revista da EBD sugere, Atos dos Apóstolos apresenta uma
comunidade marcada pelo “poder, cura e salvação”, neste caso, os milagres estão diretamente
incluídos. Assim,
[...] devemos destacar o papel do batismo com o Espírito Santo [a promessa] na potencialização
dos milagres através dos dons espirituais. Sem dúvidas, a igreja apostólica era uma Igreja
carismática, isto com base no próprio ensino de Jesus [...] Após o Pentecostes contemplamos
milagres surpreendentes como a cura do coxo na porta do templo (At 3.1-19), ou ainda a forma
como as pessoas esperavam que até a sombra de Pedro as curasse (At 5.15). É válido observar
o comentário de Lucas a respeito da intensidade de milagres que se seguiram após o
Pentecostes: “E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E
estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão”. (At 5.12). Assim, podemos ver que
antes do batismo com o Espírito os apóstolos eram tímidos na realização de milagres, porém,
agora há “muitos sinais e prodígios”. Então, podemos entender que o batismo com o Espírito
Santo inaugura uma nova atmosfera de poder espiritual [...] milagres eram realizados através de
não apóstolos como Estevão (At 6.8) e Filipe (8.7), bem como pelos apóstolos. Tanto Pedro
quanto Paulo foram instrumentos em casos sem esperança de cura e em situações de
ressurreição de mortos. Pedro certamente experimentou o dom da fé quando disse ao coxo para
caminhar (3.6), bem como o dom da palavra da ciência ao expor o pecado de Ananias e Safira
(5.1 -10)23. Assim, o batismo com o Espírito Santo é o aprofundamento na dimensão do poder
espiritual.8

A “virtude” do Espírito Santo (At 1.8) é uma maravilhosa forma de imergirmos na dimensão do
sobrenatural e mostrar que nossa fé não é baseada em um discurso vazio, pelo contrário, ela é
baseada no poder de Deus disponível para todos os que creem. Que o Espírito Santo nos ajude a
continuar confiando e esperando nesta promessa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

8
RODRIGUES, 2017, p. 99
A Promessa é para que os crentes fossem “cheios do Espírito Santo”. De fato, esta promessa foi
cumprida (At 2.1-4; 4.31) na vida dos discípulos e ainda o é em nossas vidas. Não podemos esquecer
que o mesmo Espírito Santo que ajudou a Igreja no passado continua operando na Igreja do
presente e está pronto para nos ajudar em nossas fraquezas e necessidades diárias. Estejamos
prontos para receber a promessa de Jesus e sermos continuamente “cheios do Espírito Santo”.

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Revisão e adaptação do subsídio feitas por Tiago Rosas, administrador de @EBDinteligente
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SOBRE O AUTOR DESTE SUBSÍDIO


Jefferson Rodrigues é evangelista da Igreja Assembleia de Deus no estado do Piauí. É professor
de História e de Teologia, e também escritor de vários livros publicados, entre eles: Escudo
pentecostal: uma visão panorâmica das principais doutrinas pentecostais, publicado pela
editora Reflexão. Agora, também colaborador da página EBD Inteligente.

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REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (org.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo
Testamento. 4. ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2009, Vol. 1 e 2.

LLOYD- JONES, Martyn. O batismo e os dons do Espírito Santo: poder e renovação segundo as
Escrituras. 1 ª Ed. Natal, RN: Carisma. 2018.

MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas. 3ª ed. - Rio de Janeiro: Casa
Publicadora das Assembleias de Deus, 1999.
RODRIGUES, Jefferson. Escudo Pentecostal: uma visão panorâmica das principais doutrinas
pentecostais. 1ª Ed. São Paulo: Editora Reflexão. 2017.

STRONSTAD, Roger. A Teologia Carismática de Lucas: trajetórias do Antigo Testamento a Lucas-


Atos. 1ª Ed. Rio de Janeiro, RJ: CPAD. 2018

TORREY, R.A. O Batismo com o Espírito Santo. 4ª Ed. Venda Nova, MG: Editora Betânia. 1975.

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