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ARLM Fraternidade Iguabense n° 134

Sob os auspícios da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro
Fundada em 24/04/1998 - Rua Chile, Lote n° 18, Quadra 39,
Canellas City – Iguaba Grande – RJ - CEP 28.960-000
Caixa Postal n° 110.954 CNPJ: 03.550.683/0001-49
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TRABALHO DA 4ª INSTRUÇÃO DE APRENDIZ MAÇOM

Meus Respeitáveis e Amados irmãos, é com muita alegria que apresento o trabalho
sobre a quarta instrução de Apr... M..., do R... E... A... A..., nesta augusta Oficina.
Nesta instrução, o V... Mestre solicitou aos IIr... ajuda para a ministração. Pela
primeira vez, além do próprio V... Mestre, participaram dos ensinamentos as Luzes, os Oficiais e
algumas Dignidades.
Nos foi ensinado que existe entre nós um culto, que é a Maçonaria. Esta é “uma
associação íntima, de homens escolhidos, que tem por base o G. ..A...D...U..., que é Deus”, como
nos ensina o nosso Rito.
A instrução também reafirma a estrutura moral e o conteúdo ético da Maçonaria,
cujas regras são os parâmetros inconscientes de Verdade e Justiça, que são chamados de Lei
Natural e Lei Moral.
Em seguida, descreveram os deveres do Maçom, dos quais destaca-se o de honrar e
venerar o G...A...D...U.... Cabe ao Maçom cumpri-los com fé, coragem e perseverança, que o leva
a fazer o bem sem esperar outra recompensa que não seja a tranquilidade de consciência.
Passa-se à instrução das “senhas” pelas quais o Maçom reconhece um Ir..., que são os
S..., T... e P.... Repara-se que o ensinamento é reprisado da primeira instrução, demonstrando que
o método pedagógico utilizado, se bem que antigo, é o mais eficaz de que se tem notícia: a
observação e a repetição. Traduz também a importância que se dá para a correção dos símbolos,
como forma de perpetuar uma tradição eminentemente oral, cujo comportamento deve ser
imitado fiel e constantemente de forma a incuti-lo em nossos corações.
O S..., que corresponde ao juramento feito na cerimônia de iniciação, foi
demonstrado dessa vez pelo Ir... M... CCer..., quando ficou de p... e a o..., sendo corriqueiro nas
vezes que as Oficinas são abertas no Grau de Apr. .. M.... Coube ao Ir... 2º Diácono dar T...
corresponde à idade maçônica do Grau, que no caso do Apr. .. M... é de três anos. A P. .. do Grau
de Apr... M... está simbolizada na Col... do lado do Norte da porta do Templo de Salomão e

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significa Força, Moral e Apoio. Porém, “como Apr... M..., não sei l... n... e... Ven... Mestre, s... a...
s..., p... i... n... v... p... d..., s... s..., d... a p... l... e v... d... a s...”.
]á a vontade de ingressar na Maçonaria se deu entender que sou livre e de bons
costumes, sendo trazido à esta Loja, que é justa e perfeita por um grande amigo, que depois
reconheci como um Ir....
Foi-nos ensinado que, para que uma Loja seja regular, é preciso que três IIr. .. a
governem, cinco a componham e sete a contemplem, sendo justa e perfeita por obedecer a uma
Potência Maçônica regular, e praticar rigorosamente todos os princípios básicos da Maçonaria.
Cabe ainda relembrar o ensinado na primeira instrução, sobre a Carta Constitutiva que funciona
como uma espécie de certificação de nascimento da Loja e, sem ela, o funcionamento da mesma
fica impedido.
Para entrar no Templo foram dadas três pancadas, “Batei e sereis atendido”; “Pedi e
recebereis”; “Procurai e encontrareis”. Vendado, fui colocado entre colunas aguardando para ser
conduzido às três viagens. Três são as viagens simbólicas; três são os centros onde
primitivamente foram cultivadas as ciências (Pérsia, Fenícia e Egito); a própria idade do Apr. .. é
de três anos, pois na Antiguidade esse era o tempo previsto para sua preparação. Três também
são os passos da marcha do grau, formando cada um e a cada junção dos calcanhares um ângulo
reto, que significa a retidão para um real aprendizado na ciência e na virtude. Três ainda são as
joias fixas e móveis, as Grandes Luzes Emblemáticas e mesmo os graus maçônicos principais.
As viagens simbólicas, que já estudadas na Terceira Instrução, têm fundamento
bíblico, especialmente no Livro de Isaías (capítulos 42 e 43), que fala da necessidade de
passarmos por veredas tortuosas, pela água sem nos afogarmos e pelo fogo sem nos queimarmos.
Quando a luz é revelada, aparecem para a nossa visão o Pavimento Mosaico, que
compõe o piso alegórico do Painel com sua Orla Dentada e o Livro da Lei, que representa o
Código Moral que cada um de nós respeita e segue, a filosofia que cada qual adota.
Percebe-se que em todas as instruções até agora ministradas, nos é ensinado que
devemos viver em harmonia, procurando-a com todas as nossas forças, pois isso irá fortalecer
nossas colunas.

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BIBLIOGRAFIA
BARIANI, Walter de Oliveira. Rito Escocês Antigo e Aceito: Prática Ritualística, Litúrgica e
outras Questões. São Paulo: A Gazeta Maçônica, 2008.
Livro da Lei. São Paulo. 2010.
PESSOA, Fernando; PIKE, Albet. A Origem e os Ensinamentos da Maçonaria: Uma Explicação
Clara dos Princípios Básicos das Regras Maçônicas. São Paulo: Madras, 2015.
JUNIOR, Raymundo D’Elia. Maçonaria: 100 Instruções de Aprendiz. São Paulo: Madras, 2012.
Rito Escocês Antigo e Aceito. Rio de Janeiro: GLMERJ, 2018.

CLEIVERTON THOMAZ DE ALMEIDA MENDONÇA

Cadastro n° 023654-9
Apr... M...