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GLUP
Fundada em 27 de dezembro de 2017
“...oh quão bom e quão suave é que os irmãos vivam
em união...”
RITUAL
2° GRAU
- COMPANHEIRO MAçOM -
CERIMÔNIAS APROVADAS DO
RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
REAA
2022
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CARÁTER DE AUTENTICIDADE
O exemplar deste Ritual de Grau Simbólico do 1° Grau do REAA(Rito Escocês
Antigo e Aceito, praticado na GRANDE LOJA UNIDA PAULISTA – GLUP) só será
considerado autêntico quando, além do número de ordem e do timbre da GRANDE LOJA
UNIDA PAULISTA – GLUP, levar as rubricas do Grande Secretário de Orientação
Ritualística.
N°_______
__________________________
Cristiano de Almeida 33º Sereníssimo Grão Mestre Geral
2
Este exemplar de Ritual de Companheiro Maçom do RITO ESCOCÊS
membro efetivo da A R L S
N° , situada à
nº Or
, da E V
Venerável Mestre
Secretário
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CERIMÔNIAS APROVADAS DO
2° GRAU
O COMPANHEIRO MAçOM
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RITUAL DE COMPANHEIRO MAÇOM
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ORNAMENTAÇÃO DO TEMPLO
DA ENTRADA E SAÍDA
Ninguém terá ingresso no Templo, qualquer que seja o pretexto,
antes da hora fixada para o inicio dos trabalhos, exceto os
OObr.∙. que tiverem de prepará-lo para as cerimônias,o G.∙.T.∙. e
o M.∙. de Harmonia. Nenhum motivo exime a observância deste
dispositivo.
À hora fixada, o M.∙.CC.∙., depois de verificar se todos os
presentes se acham devidamente revestidos de suas insígnias e
trajados conforme o Ritual, formará uma fila dupla, na seguinte
ordem: dois a dois os CComp.∙.; estes do lado Sul e aqueles do
lado Norte, indo à frente os mais recentes. Depois os MM.∙. e
OOf.∙., cada um do lado de sua respectiva Col.∙.. Em seguida, os
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MM.∙.II.∙., os VVig.∙. e finalmente as Autoridades Maçônicas, se
desejarem entrar nesse momento.
Pondo-se à frente da fila dupla, também chamada cortejo, o
M.∙.CC.∙. baterá na porta do T.∙. uma única pancada.
O G.∙.T.∙., então, abrirá a porta, postando-se (com a Espada
cruzada sobre o peito ) junto à Col.∙. J.∙. e de frente para a
entrada, enquanto o M.∙.CC.∙. posta-se junto à Col.∙. B.∙.,
aguardando a passagem do V.∙.M.∙., para conduzi-lo ao Trono.
Todos romperão a marcha com o pé esquerdo (adentrando ao
T.∙. com passos naturais) e à medida que forem entrando, cad
um vai ocupar seu lugar, conservando-se de pé, sem estar à
ordem, voltados para o Eixo da Loj.∙.. Depois da entrada do
V.∙.M.∙., o G.∙.T.∙. fecha as portas e toma lugar defronte à sua
cadeira. Depois de levar o V.∙.M.∙. até o Trono, o M.∙.CC.∙.
verificará se todos estão perfeitamente colocados, e irá para
entre CCol.∙., onde anunciará ao V.∙.M.∙. que a Loj.∙. está
composta e aguardando ordens para a Abertura dos Trabalhos.
Durante a entrada, o M.∙. de Harmonia executará música
apropriada, preferencialmente de autor maçom, a fim de
propiciar a criação de um clima tranqüilo e envolvente.
A saída será feita na ordem inversa à entrada. Deste modo, os
paramentos serão retirados somente fora do T.∙..
Nenhum Obreiro poderá retirar-se do T.∙. sem a devidapermissão
do V.∙.M.∙., solicitada através dos IIr.∙. VVig.∙., e antes de colocar
seu óbolo na Bolsa de Beneficência para o Tronco de
Solidariedade, e fazer o Juramento de Sigilo, quando a saída for
definitiva.
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A ORDEM DOS TRABALHOS
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09) Saudação aos Visitantes, pelo Orad.
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(Terminada a entrada, todos, em seus lugares, ficam em pé sem estar à ordem. O M de CCer verifica se
todos os lugares estão preenchidos e comunica ao Ven M - “Os lugares estão preenchidos Ven Mestre”)
(O G do T entreabre a porta, verifica se o Cobr está a postos. Fecha a porta e nela dá a B do Gr que é
repetida pelo Cobr- Em face da inexistência do Cobridor Externo deverá o GT, no momento de fechar a
porta, quando da entrada, verificar a existência ou não de irmãos retardatários, tendo feito isto, apenas - diz)
(Terminada a verificação)
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Loja, dirigi-la em seus trabalhos e esclarecer os Obreiros com as
luzes de sua sabedoria.
VM ⎯ Para que nos reunimos aqui, Ir 1º Vig?
1º VIG ⎯ Para promover o bem estar da Humanidade
levantando templos à Virtude e cavando masmorras ao vício.
VEN ⎯ Ir 1º Vig, sois Companheiro Maçom?
1º VIG ⎯ E V a E F. Podeis assegurar-vos disso,
examinando-me.
VM ⎯ Com que instrumento de arquitetura deve ser feito o
exame, Ir 2º Vig?
2º VIG ⎯ Com o E, Ven Mestre.
VM ⎯ Que é um E, Ir 1º Vig?
1º VIG ⎯ Um ângulo de 90º ou a Quarta parte do círculo.
VM ⎯ Quais as horas destinadas aos trabalhos de
Companheiro Maçom?
1º VIG ⎯ Do meio-dia à meia-noite.
VM ⎯ Que horas são, Ir 2º Vig?
2º VIG ⎯ O Sol está no zênite, é meio-dia; podemos dar começo
aos nossos trabalhos.
VM ⎯ (***-**). 1º
VIG ⎯ (***-**).
2º VIG⎯ (***-**).
VM ⎯ (*) ⎯ (Descobre-se)
2.1 - Prece
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⎯ (*) ⎯ À G D G A D U e em honra a São João,
nosso Padroeiro, e em virtude dos poderes de que estou investido,
declaro aberta, no grau de Companheiro Maçom, a Aug e Resp
Loja Simb (...................................................) e os seus trabalhos em
plena força e vigor, dentro das leis que nos regem.
LEITURA DO BALAÚSTRE E DO
EXPEDIENTE
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2º VIG ⎯ Ir 1º Vig, reina silêncio na Col do Sul.
1º VIG ⎯ Ven M, reina silêncio em ambas as CCol.
(Segue-se a leitura do expediente, a que o Ven, sem submeter à apreciação da Loja, dará o destino
conveniente. Havendo decretos ou atos do Grão-Mestre, estes serão lidos pelo Orad, estando todos os
presentes em pé e à ordem. Finda a leitura, circula a Bolsa de PProp e IInf, a cuja coleta, depois de
decifrada, o Ven dará o destino devido)
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BOLSA DE PROPOSTAS E INFORMAÇÕES
ORDEM DO DIA
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(Não havendo outros assuntos a serem tratados na Ordem do Dia, esta
deve ser encerrada)
TRONCO DE SOLIDARIEDADE
VM ⎯ (*) ⎯ IIr 1º e 2º Vig, anunciai em vossas Colunas, como
anuncio no Oriente, que vai circular o Tronco de Solidariedade.
1º VIG ⎯ (*) ⎯ IIr que decorais a Coluna do Norte, de parte do Ven
M, eu vos anuncio que vai circular o Tronco de Solidariedade.
2º VIG ⎯ (*) ⎯ IIr que abrilhantais a Coluna do Sul, de parte do
Ven M, eu vos anuncio que vai circular o Tronco de Solidariedade.
VM ⎯ Ir Hosp, dirigi-vos à mesa do Ir Orador para com ele
conferir o conteúdo do Tronco de Solidariedade.
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VM ⎯ Meus IIr, eu vos anuncio que o Tronco de Solidariedade rendeu,
.... medalhas cunhadas e ... sestércios, que será creditado à Hospitalariae
debitado à Tesouraria.
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(Feito o anúncio, a palavra passa pelas CCol e pelo Or, por anúncio
do V M, precedido por um golpe de malhete, cujo anúncio de
silêncio será feito pelos VVig após golpe de malhete)
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2º VIG ⎯ Meia-noite em ponto, Ven Mestre.
VM ⎯ (***-**). 1º
VIG ⎯ (***-**).
2º VIG ⎯ (***-**).
VM ⎯ (*) ⎯ Em pé e à ordem, meus IIr..
(O Ven M se descobre e com a mesma formalidade da abertura transmite a P S)
(Os IIr que foram abrir o L da L vão, com as mesmas formalidades da abertura, postar-se junto ao Altar
dos Juramentos)
VM ⎯ (*) ⎯ Pois que tudo está justo e perfeito, Ir 1º Vig, tendes
minha permissão para fechar a Loja.
1º VIG ⎯ (*) ⎯ Em nome do G A D U e de São João, nosso
padroeiro, está fechada esta Loja de Companheiro Maçom. ⎯ (*) ⎯
(Neste momento é fechado o L da L).
VM ⎯ (*) ⎯ A mim, meus IIr, pelo sinal, pela bateria e aclamação.
TODOS ⎯ (Depois de refeito o sinal) ⎯ HUZZÉ! HUZZÉ! HUZZÉ!
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TODOS ⎯ (Estendendo o braço direito para a frente) ⎯ Eu o juro!
VM ⎯ Retirai-vos em Paz meus Irmãos.
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(O M de CCer faz os Aprendizes cobrirem o Templo com as
formalidades ritualísticas e volta a ocupar seu lugar)
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1º VIG ⎯ Tudo está justo e perfeito em ambas as CCol, Ven
Mestre.
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VOLTA DOS TRABALHOS DE LOJA DE
COMPANHEIRO PARA OS DE APRENDIZ
MAÇOM
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(O L da L é fechado de acordo com o cerimonial descrito para
o grau de Aprendiz e apaga-se a Estrela Flamígera)
(Todos executam)
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VM ⎯ (*) ⎯ Sentai-vos, meus IIr. (O Ven Mestre cobre-se)
(O Exp sai, prepara o candidato, despindo-o de todos os metais e do paletó, abrindo-lhe a camisa para que o
peito fique descoberto. O candidato, segurando com a mão esquerda uma régua de 24 polegadas, que
descansará sobre o ombro esquerdo, e cingindo o avental de Aprendiz, é levado à porta do Templo, onde o
Exp bate como no primeiro grau)
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G DO T ⎯ Ven Mestre, como Aprendiz-Maçom, batem à porta
do Templo.
VEN ⎯ Verificai quem assim bate.
G DO T ⎯ (Depois de feita a verificação) ⎯ É o Ir Exp
conduzindo o Apr F ............... , que deseja passar do nível ao prumo.
VM ⎯ Meus IIr, em regozijo ao Ir que, solícito em seus
trabalhos, aspira progredir nos conhecimentos de nossa Ordem,
empunhai vossas espadas e levantai-vos.
⎯ Ir G do T, dai ingresso ao Ir Aprendiz.
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mistérios se levante aos vossos olhos, ferindo a percepção de vosso
espírito. Digno deste aumento de salário, ides conhecer novos e mais
elevados símbolos de nossa Instituição.
1º VIG ⎯ Quando fostes recebido Maçom, submetemo-vos a provas
físicas que tinham por fim julgar o vosso caráter, a firmeza de vossa
resolução e, através de perguntas e de provas morais, procuramos
conhecer vossas qualidades de espírito e de caráter, a elevação de
vossos sentimentos e o grau de vossa instrução. Agora, ao passardes a
Companheiro, não sofrereis provas físicas. Tereis de viajar a fim de
compreender o sentido moral e simbólico do grau a que ides ser
elevado. As provas a que sereis submetido são apropriadas ao
desenvolvimento de vossas idéias e vos levarão ao estudo das coisas e
dos seres, para que possais chegar ao conhecimento dos homens e, o
que é mais importante, ao vosso próprio conhecimento.
Para que, das relações de interdependência de tudo que vos cerca,
chegueis ao domínio de vossos defeitos e de vossas paixões, é que
tendes de praticar viagens simbólicas que vos ensinarão a conduzir-vos
sabiamente e a instruir vossos IIr. Para poder, com segurança,
penetrar o espírito de nossa Instituição ides deixar o estudo dos
materiais de construção, próprio do Aprendiz, para procurar, na ciência
a sua interpretação moral e, principalmente, a espiritual. Daí o
procurarmos dar a todos os Companheiros uma idéia das ciências que
levam o homem a se dedicar à felicidade de seus semelhantes.
2º VIG ⎯ Vosso espírito está, hoje, mais esclarecido, mais apto à
compreensão de assuntos mais elevados.
A vida é a faculdade de resistir à morte; a inteligência é a função
ativa da alma, tanto quanto o sentimento e a vontade. Desta
engrenagem orgânico-espiritual nascem as faculdades de pensar, de
compreender, de agir; brotam as idéias, a memória e o raciocínio que
nos conduzem à perfectibilidade, isto é, ao engrandecimento daalma
pelos pensamentos e pela dedicação útil ao progresso e ao bem-estar
da Humanidade. Por essas faculdades o homem se torna superior aos
animais porque, da extensão de suas concepções, ele deduz que
maior e mais produtiva será a sua atividade quando aplicada ao bem-
estar geral.
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Ides passar do número três ao número cinco; isto é, ides progredir
no caminho que vindes percorrendo. Cinco é um número misterioso
porque se compõe do binário, símbolo do que é falso e duplo, e do
ternário, cujo segredo conheceis. Cinco dá-nos a idéia da perfeição e
da imperfeição, da ordem e da desordem, da felicidade e da
infelicidade, da vida e da morte. Aos antigos, dava a idéia dos maus
princípios, lançando a perturbação no mundo, isto é, o binário
agindo sobre o ternário. Cinco lembra, também, os anos de
aprendizagem dos iniciados. Cinco, portanto, são as viagens exigidas
em vossa elevação a fim de que possais haurir uma sólida instrução
moral, capaz de vos convencer de que é preciso um trabalho duplo
para se conseguir a instrução e o saber necessários ao grau de
Companheiro, grau que vos conduzirá a mais vastos conhecimentos
dos mistérios de nossa Ordem.
VEN ⎯ Está, ainda, em vossas mãos a régua de 24 polegadas;
jamais vos esqueçais de sua significação simbólica! A desordem é a
lei da insânia. A régua é o símbolo da lei, da ordem e da inteligência,
a determinar a direção e a regular a aplicação de vossos estudos.
As viagens vos recordarão que o movimento é a vida e que, na Terra
e no espaço, tudo se move, tudo caminha. Os pratos de uma balança
perfeita devem oscilar, porque a imobilidade é a estagnação, é a
morte. (Pausa)
⎯ (*) ⎯ Ir M de CCer, substitui, nas mãos de nosso Ir, a régua
pelo Maço e pelo Cinzel.
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VM ⎯ (Ao Aprendiz) ⎯ Meu Ir, esta primeira viagem simboliza o
primeiro ano de estudos que o iniciado deve aproveitar no
aperfeiçoamento e na prática de desbastar e polir a Pedra Bruta. Eis
porque estáveis armado do Maço e do Cinzel.
O Maço, emblema do trabalho e da força material, serve para
suprimir os obstáculos e as dificuldades. O Cinzel, símbolo da
escultura e da arquitetura, não poderia ter ação sem o concurso do
Maço.
Moralmente eles concorrem para o mesmo fim. O Maço é o emblema da
lógica, sem a qual não pode haver raciocínio e pela qual se pode conhecer
qualquer ciência, mas não pode dispensar o Cinzel que é a imagem frisante
dos argumentos da palavra, com os quais se destroem os sofismas do erro.
Assim, meu Ir, deveis, com o Maço da Vontade e com o Cinzel
da Moral, desbastar as asperezas que encontrardes em vosso caráter
para, uma vez polidas, apurar as qualidades de vossa alma na prática
das virtudes maçônicas. (Pausa)
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EXP ⎯ Ven Mestre, o Ir Apr fez a sua Segunda viagem.
VM ⎯ Esta Segunda viagem representa o segundo ano de estudos
do iniciado. Vós a fizestes com o Compasso e a Régua porque esses
instrumentos são o símbolo do aperfeiçoamento adquirido nas
ciências, nas artes e nas profissões liberais. Com eles, realmente,
suprimem-se todas as imperfeições nas artes e nas produções literárias.
O Compasso vos mostra o paralelismo das linhas traçadas com o auxílio
da Régua e vos descreve, com centros determinados e com vários raios,
círculos sem conta. Sob o ponto de vista intelectual, o Compasso simboliza
o pensamento nos diversos círculos que percorre. O maior ou menor
afastamento de suas pernas mostra-nos as diversas modalidades do
raciocínio, que, conforme as circunstâncias, podem ser absolutamente
precisas ou estreitas, sempre, porém, claras e positivas.
A Régua é mais precisamente o símbolo da perfeição. Sem ela a
indústria seria aventureira; as artes seriam defeituosas; as ciências
seriam sistemas incoerentes; a lógica e a retórica seriam caprichosas
e superficiais; as leis seriam arbitrárias e opressivas; a música seria
discordante; a filosofia, obscura metafísica; e as ciências perderiam
a clareza.
Da retidão da Moral e da Sabedoria, de onde emanam o Amor e a
Fé, ressaltam a perfeição individual e o conhecimento dos homens
pelos ensinamentos superiores, como da Justiça e da Sabedoria,
promanam os bons governos das nações. (Pausa)
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⎯ Ir Exp, fazei o Apr praticar a sua terceira viagem.
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a retidão de suas ações e a eqüidade com que devem tratar os seus
semelhantes, por isso que o Esquadro, representando o cruzamento
de duas linhas que formam quatro ângulos iguais, traduz aigualdade
social que o G A D U estabeleceu entre os homens. Tem,
como a Alavanca, o seu sentido simbólico, pois, se sob o ponto de
vista científico, a sua igualdade e a sua retidão são aplicadas ao plano
e à execução de todos os trabalhos, sob o ponto de vista moral, ele
serve para corrigir as falhas e as desigualdades que se notam, muitas
vezes, no caráter humano. A Régua acompanha o Esquadro para dar,
a todos os trabalhos, a direção necessária, pois todo esforço mal
conduzido é esforço perdido. (Pausa)
⎯ (*) ⎯ Ir M de CCer, recebei do Ir Apr o Esquadro e a
Régua.
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VM ⎯ Pedi ao postulante a P S de Apr, Ir 2º Diác.
2º DIÁC ⎯ (Indo até o postulante) ⎯ Dai-me a P S.
POSTULANTE ⎯ Como Apr, não sei ler nem escrever, sei apenas
soletrar, por isso, N V-la PD S S ⎯ D-me A PL e V
D a S.
2º DIÁC ⎯ (Depois de recebida a Palavra) ⎯ A Pal está certa,
Ven Mestre.
VM ⎯ Esta P, significando estabilidade, firmeza, nos mostrao
dever que temos de manter a harmonia entre todos os membros da
Grande Família Maçônica.
⎯ (*) ⎯ Ir M de CCer, fazei o nosso Ir praticar o seu
último trabalho de Apr.
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VM ⎯ (Descobrindo-se) ⎯ (*) ⎯ Em pé e à ordem, meus IIr, para
recebermos o juramento do novo Companheiro. (Ao candidato) ⎯
Meu Ir, repeti comigo o vosso juramento:
“EU, F .........., JURO E PROMETO NUNCA REVELAR AOS AAPR OS
SEGREDOS DE COMPANHEIRO M AÇOM QUE ME VÃO SER CONFIADOS. SE EU
FALTAR À MINHA PALAVRA, CONSINTO QUE ME SEJA A O C PARA SERVIR
DE PASTO AOS ABUTRES, POR TER SIDO INCAPAZ DE GUARDAR UMA
PROMESSA FEITA, SEM O MENOR CONSTRANGIMENTO, PERANTE ESTA
ASSEMBLÉIA DE HOMENS DIGNOS E DA QUAL ME HONRO EM FAZER PARTE .
ASSIM DEUS ME AJUDE.”
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sendo tolerante com as faltas de seus IIr, mas corrigindo-os e dando-
lhes bons conselhos e melhores exemplos.
Agora, vou revelar-vos os mistérios do segundo grau, isto é, o S,
o T e as PP, de Companheiro Maçom.
Recebei, meu Ir, o abraço fraternal que, por todos os Obreiros desta
Loja, cordialmente vos dou (abraça-o).
⎯ Ir M de CCer, conduzi o novo Companheiro ao Ir 2º Vig
para que, depois de reconhecê-lo pelo S, pelo T e pelas PP, lhe
ensine a trabalhar na pedra cúbica.
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(Depois de cumprida a ordem)
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faz tremer o mau, a Maçonaria quis simbolizar a expressão da força
divina, da força moral, dessa força que resiste a tudo que é impuro
e corrupto, a tudo que é arbitrário ou tirânico, à superstição, aos vis
impostores, que se aproveitam da ignorância dos povos para torná-
los impotentes escravos de seus caprichos.
Assim, em pleno oceano da vida, em meio das vagas tempestuosas
das paixões, lembrai-vos que, ao serdes consagrado Comp, tivestes
em vossas mãos a Alavanca, talismã contra as tentações da inércia.
Revendo, então, vosso passado, tereis, ante vossos olhos, os
juramentos sagrados, que ligaram, aos nossos, vosso destino e que
farão com que os germens das virtudes, que a Maçonaria vos
inspirou, revivam em vosso coração, para que, retomando a Régua
Simbólica de vossa consciência, traceis o mais curto e o mais belo
caminho da vida útil e proveitosa e vos torneis digno filho de vossas
obras.
VM ⎯ Esta sucinta explicação da terceira viagem e do
simbolismo de suas provas, dar-vos-á a certeza de que o
Companheiro não pode encontrar, fora da Maçonaria, outra Moral
mais pura, nem ensinamentos mais proveitosos. Quando,
desgraçadamente, vemos um infeliz Ir abandonar nossos Templos
para ir queimar incenso no altar da fortuna ou correr atrás da fumaça
enganadora da vaidade, devemos deplorar tais fraquezas que,
desonrando o homem, degradam a Humanidade.
Perseverante como é, e sua obra de regeneração e de salvação
social, em sua sábia previsão, a Maçonaria nada esqueceu para
assinalar os perigos da vida e, à beira de todos eles, coloca a flâmula
de aviso, para livrar seus adeptos.
A Maçonaria deu-nos os conhecimentos necessários ao
aperfeiçoamento de vossas obras, mas é, ainda, preciso o critério
para regular vossas ações pelo espírito da Justiça e da Verdade. O
saber sem critério é uma luz mortiça e, sem sacrifício, os atos
virtuosos são, muitas vezes, estéreis. Se tendes caráter caprichoso,
se agis por preferências ou ao contrário do que deveis fazer, se vosso
coração calcula seus desejos e afeições, vossos atos não terão,
jamais, eqüidade e retidão. O Bem não deve ser premeditado, mas
espontâneo; deve atuar, sempre proveitosamente, mas com
consciência de que se age sem ostentação nem preferências. Eis a
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razão da máxima cristã: “Que a mão direita não saiba o que a
esquerda faz”.
1º VIG ⎯ A Maçonaria sintetizou o pensamento simbólico da
quarta viagem na Régua e no Esquadro, instrumentos que,
respectivamente, servem para verificar as dimensões das pedras e
medir-lhes as superfícies e os ângulos retos.
Então, os horizontes do vale começam a refletir os raios de luz; a
Estrela Flamejante vai aparecendo e, logo, a luz invadirá o Templo.
No percurso dessa viagem éreis a criança a quem o amor materno
acaba de ensinar os primeiros passos e que, jamais, afastará da
lembrança a imagem desse anjo tutelar.
Bem compreendido que o G A D U exige de vós novas
provas de zelo e sob os golpes fulminantes dos raios da maldade é
preciso avançar, avançar sempre, com denodo e coragem, para
alcançar o porto. Assim, como digno filho da Maçonaria, vos
entregareis ao estudo e ao trabalho, empregando vossas horas de
ócio em nutrir vosso coração com o espírito da solidariedade, que
Deus inspirou ao homem virtuoso. Dessa forma, chegareis à
perfeição moral e cumprireis a missão que vos compete, como
construtor social.
2º VIG ⎯ O simbolismo da quinta viagem vos mostra a nobre
aspiração que alenta vosso espírito. Subi, com passo firme, a escada
misteriosa de Jacó, no topo da qual divisareis a Estrela Flamejante, foco da
Verdadeira Luz.
De vós depende tornar-vos homem útil à Humanidade. A Liberdade,
tesouro social, alma da vida, princípio de nossa natureza, ou, melhor, da
natureza de todos os seres que possuem um instinto; a Liberdade que,
infelizmente, tanto é confundida com a licenciosidade, impõe ao homem
social deveres tão pesados que se os fracos e os ambiciosos pudessem
compreendê-los, jamais desejariam possui-la. E, no entanto, a liberdade é
necessária ao homem, como o Sol à Terra. A sabedoria humana esbarra
ante as dificuldades de usar a liberdade, sem negá-la a seus semelhantes. O
grande segredo de gozá-la, sem desordem, consiste na arte de vencer essas
dificuldades, e é isso que a Maçonaria vos ensina pelo simbolismo de vossa
passagem a Companheiro.
VM ⎯ (Depois de pequena pausa) ⎯ Ir Orador, tendes a palavra.
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ORADOR ⎯ (Se houver visitantes, saúda-os e, depois, lerá para o
Comp) ⎯ Meu Ir, em vossa iniciação de Apr fizestes três viagens,
por entre ruídos e tinir inquietante de espadas; depois, com auxílio de
vossos IIr, recebestes a Luz. Éreis a criança a aprender o catecismo, o
colegial a se embeber nos primeiros elementos da ciência sagrada.
Embora possuindo as primeiras noções do verdadeiro, do belo e do
sublime, não podíeis pôr em obra os materiais que víeis, porque suas
aplicações, suas relações íntimas, não vos eram conhecidas. Encontrastes,
em vossa Oficina, materiais diversos, esparsos e separados e, por isso, sem
relações de unidade ou de analogia. Ordenaram-vos que estudásseis sua
natureza e o emprego a que eram destinados. Depois de alguns estudos,
vossa aptidão ao trabalho desenvolveu-se e fostes julgado digno de
prosseguir o curso da hierarquia maçônica. Foi nessa disposição que viestes
passar a Companheiro.
Hoje, confiamo-vos a chave da ciência geométrica e as condições
necessárias ao trabalho do espírito, que, simbolicamente, vos permitirão
estabelecer um código de moral para o aperfeiçoamento de vossa alma, a
fim de que vossas ações, na vida, sejam consagradas à manutenção da
ordem social e à felicidade de vossos semelhantes.
A educação maçônica consubstancia-se no aperfeiçoamento da
Humanidade, pela liberdade de consciência, igualdade de direitos e
fraternidade universal.
Incentivando-vos a seguir os passos de vossos predecessores, a Maçonaria
não vos abandona nem vos deixa entregue às vossas próprias aspirações.
Pelo simbolismo das cinco viagens misteriosas ela colocou, diante de
vossos olhos, tudo que é necessário para empreender a grande jornada, que
encetastes, sob os raios da V L. Ela regulou a ordem dos trabalhos e
mostrou-vos a imensa distância em que nos achamos da perfeição, a fim de
que possais chegar, pela ciência e pela moral, ao grau de sabedoria com que
o gênio do Mestre começa a distender as asas para o vôo às regiões do
sublime.
Elevai-vos, meu Ir, à altura do pensamento que preside nossa
Instituição; servi à Humanidade, afastando-vos dos turbilhões das paixões
que agitam o mundo profano; ficai alheio às lutas das ambições, aos
tumultos e às querelas dos partidos; fugi do espírito acanhado de seita;
deixai que a obra do mal se esboroe e se extinga por sua própria nulidade;
pautai vossas ações pela virtude que todo maçom deve possuir; fazei-vos
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amar pelo trabalho em prol da paz e da felicidade dos povos, e lembrai-vos
que os verdadeiros heróis não foram os que, à custa do sangue fraterno,
conquistaram palmos de terra, mas os que se dedicaram, de alma e coração,
ao bem-estar da Humanidade. Assim procedendo, tereis correspondido às
esperanças que a Maçonaria deposita em vós e cumprindo o dever que
nossa Sublime Instituição impõe àqueles que admite em seu seio.
PRIMEIRA INSTRUÇÃO
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eles, coloca a flâmula de aviso para livrar seus adeptos.
A Maçonaria deu-vos os conhecimentos necessários ao
aperfeiçoamento de vossas obras, mas é, ainda, preciso o critério
para regular vossas ações pelo espírito da Justiça e da Verdade.
O saber sem critério é uma luz mortiça e, sem sacrifício, os atos
virtuosos são, muitas vezes, estéreis. Se tendes caráter
caprichoso; se agis por preferência ou ao contrário do que deveis
fazer; se vosso coração calcula seus desejos e afeições, vossos
atos não terão, jamais, eqüidade e retidão. O Bem não deve ser
premeditado, mas espontâneo; deve atuar, sempre
proveitosamente, mas com consciência de que se age sem
ostentação nem preferências. Eis a razão da máxima cristã: "Que
a mão direita não saiba o que a esquerda faz".
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alcançar o porto. Assim, como digno filho da Maçonaria vos
entregareis ao estudo e ao trabalho, empregando vossas horas
de ócio em nutrir vosso coração com o espírito de solidariedade,
que Deus inspirou ao homem virtuoso. Dessa forma, chegareis à
perfeição moral e cumprireis a missão que vos compete como
construtor social.
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ORAD - Meu Ir: em vossa Iniciação de Aprfizeste três
Viagens, por entre ruídos e tinir Inquietante de espadas depois,
com auxílio de vossos Irmãos, recebestes a Luz. Éreis a criança a
aprender o catecismo, os colegiais a se embeber nos primeiros
elementos da ciência sagrada.
Embora possuindo as primeiras noções do verdadeiro, do belo e
do sublime, não podíeis por em obra os materiais que víeis,
porque suas aplicações, suas relações intimas, não vos eram
conhecidas. Encontrastes, em vossa Loja, materiais diversos,
esparsos e separados e, por isso, sem relações de unidade ou de
analogia. Ordenaram vos que estudásseis sua natureza e o
emprego a quem eram destinados. Depois de alguns estudos,
vossa aptidão ao trabalho desenvolveu-se e fostes julgado digno
de prosseguir no curso da hierarquia maçônica. Foi nessa
disposição que viestes passar a Companheiro.
Hoje, confiamo-vos a chave da ciência geométrica e as condições
necessárias ao trabalho do espírito, que, simbolicamente, vos
permitirão estabelecer um código de moral para o
aperfeiçoamento de vossa alma, a fim de que vossas ações, na
vida, sejam consagradas à manutenção da ordem social e à
felicidade de vossos semelhantes.
A educação maçônica consubstancia-se no aperfeiçoamento da
Humanidade, pela liberdade de consciência, igualdade dedireitos
e fraternidade universal.
Incentivando-vos a seguir os passos de vossos predecessores, a
Maçonaria não vos abandona nem vos deixa entregue às vossas
próprias aspirações. Pelo simbolismo das cinco viagens
misteriosas, ela colocou diante de vossos olhos, tudo que é
54
necessário para empreender a grande jornada, que encetastes,
sob os raios da Verdadeira Luz. Ela regulou a ordem dos trabalhos
e mostrou-vos a imensa distancia em que nos achamos da
perfeição, a fim de que possais chegar, pela ciência e pela moral,
ao grau de sabedoria com que o gênio do M começa a
distender as asas para o vôo às regiões do sublime.
Elevai-vos, meu Ir, à altura do pensamento sublime que preside
nossa Instituição; servi à Humanidade, afastando-vos dos
turbilhões das paixões que agitam o mundo profano; ficai alheio
a lutas das ambições, aos tumultos e às querelas dos partidos;
fugi ao espírito acanhado de seita; deixai que a obrado mal se
esboroe e venha a se extinguir por sua própria nulidade; pautai
vossas ações pela virtude que todo Maçom deve possuir; fazei-
vos amar pelo trabalho em prol da paz e da felicidade dos povos
e lembrai-vos que os verdadeiros heróis não foram os que, à
custa do sangue fraterno, conquistaram palmos de terra, mas os
que se dedicaram, de alma e coração, ao bem-estar da
Humanidade. Assim procedendo, tereis correspondido às
esperanças que a Maçonaria deposita em vós e cumprido o dever
que nossa Sublime Instituição impõe àqueles que admite em seu
seio.
55
SEGUNDA INSTRUÇÃO
62
TERCEIRA INSTRUÇÃO
1º VIG - E. V. A. E. F..
63
VM - Que significa a letra G?
64
VM - Em que consiste o Gênio?
65
conduzido para junto da Coluna J, sem se afastar de seus
hábitos de disciplina racional, deverá, para se tornar perfeito
pensador, exercitar sua imaginação e desenvolver sua
sensibilidade. Depois de ter aprendido a raciocinarcorretamente,
pode, pela educação judiciosa de sua intuição, elevar seus
pensamentos às causas dos fenômenos.
66
1º VIG - A Rég: permitindo traçar linhas retas que podem
prolongar-se ao infinito, simboliza o direito inflexível e a leimoral,
no que ela tem de mais rigoroso e imutável. A esseabsoluto se
opõe o círculo da relatividade, cujo raio se mede pelo
afastamento das pernas do Comp. Ora, como nossosmeios de
realização são limitados, devemos traçar nosso programa de
trabalho tendo em conta não só a idéia do abstrato que nos
incumbe seguir (Rég), bem como a realidade concreta
(Comp) que nos circunda.
67
coloca na sociedade.
VM - Por que a última Viagem do Comp deve ser feita sem
instrumento de trabalho?
68
para conter no c, ONDE ELAS SE DEVEM ACUMULAR. Prestes
a arr o c, o Iniciado, além disso, proclama que soube dominar
seus sentimentos e que não cederá jamais a um movimento
irrefletido.
69
VM - Por que o soletrar dessa P. difere da de Apr?
70
VM - Que representa o tesouro oculto nas Colunas ?
71
Dentada limita e decora as extremidades.
73
VM - Que lugar ocupa a Estrela Flamígera em relação ao Sol e
à Lua?
74
VM - Sob o ponto de vista moral, essas Jóias significam alguma
coisa, Ir 1º VIG?
75
no talento, de que dão provas e no exemplo que devem dar.
76
VM - A que se refere esse número?
77
QUARTA INSTRUÇÃO
79
muito menos, de conduzi-las ao único caminho, preferem deixá-
las a suas grosseiras fantasmagorias.
O Iniciado, porém, tem o estrito dever de correr em auxílio dos
que julgar INICIÁVEIS; dos que, independentes, se revoltam
contra a tirania e a arbitrariedade dos sistemas em uso, Estes
merecem que se lhes ensine a procurar o VERDADEIRO, sem
preocupação nem esperança de triunfo, só alcançado pelo
repouso da inteligência satisfeita.
80
1º VIG - Devemos ensinar-lhe, primeiro, a olvidar tudo aquilo
que não lhe é próprio e, em seguida, a concentrar-se, descendo
ao âmago dos próprios pensamentos, a fim de aproximar-se da
fonte pura da VERDADE, instruindo-se, não só pelas sábias lições
dos MM, como, principalmente, pelo exercício da MEDITAÇÃO.
Assim procedendo, não conseguirá, naturalmente, aprender
tudo quanto encerram os livros e ensinam as escolas e, por isso,
não devemos sobrecarregar-lhe a memória, pois bem
poderemos enganar-nos com o caráter ilusório do que nos
parece verdadeiro. O simples ignorante está mais próximo da
Verdade que o presunçoso, que se jacta de uma ciência
enciclopédica, apoiada unicamente em falsas noções.
81
Filósofos célebres e grandes sábios têm permanecido PROFANOS
por não terem compreendido o que obscuros pensadores
conseguiram por si próprios, à força de refletiremno silêncio e
no recolhimento. Para vos torrardes verdadeiro Iniciado, podeis
ler pouco, mas pensai muito; meditai sempre e, sobretudo, não
tenhais receio de sonhar ! (pausa)
82
QUINTA INSTRUÇÃO
Simbologia Numérica
84
Um, o ponto sem dimensões, é, porém, o gerador abstrato de
todas as formas imagináveis. E o Nada contendo o Todo em
potência, o Criador, Princípio anterior a toda manifestação, o
Arqueu, o Obreiro por excelência.
Dois, a linha, nada mais é que Um, o ponto, em movimento;
portanto, a ação, a irradiação, a expansão ou a emanação
criadora, o Verbo ou o Trabalho.
Três, a superfície, apresenta-se como o plano em que se
precisam as intenções, em que o Ideal se determina e se fixa. E
o domínio da lei necessária, que governa toda a ação, impondo
a todas as artes suas regras inevitáveis,
Quatro, o sólido ou, mais especialmente, o cubo, mostra a Obra
realizada, através da qual se nos revela a Arte, o Trabalho e o
Obreiro. .
Em todas as coisas é preciso descobrir um Quaternário, uma vez
que nos coloquemos sob o ponto de vista objetivo, porqueo
Ternário nos basta, se ficarmos no domínio do abstrato ou do
subjetivo.
O Companheiro porém, não pode e nem deve satisfazer-se com
a concepção teórica; sua função é realizar, é lutar,
constantemente, contra as dificuldades encontradas nocaminho
e vencê-las. Como realizador, tem o Quatro por ponto de partida,
enquanto que o Aprendiz tem no número Três o número
característico de seu Grau.
O Círculo, a Cruz, o Triângulo e o Quadrado, que se referem
respectivamente à Unidade, ao Binário, ao Ternário e ao
Quaternário, produzem uma série de ideogramas, cujo sentido
se revela pela análise de seus elementos componentes. Este,
porém, é um estudo que não cabe nesta instrução. Entretanto,
seria de toda vantagem que os Companheiros seaprofundassem
no Simbolismo Hermético, para verificarem suas íntimas
relações com o Simbolismo Maçônico.
85
VM - Ir 2º Vig; explicai o Tetragrama hebráico aos Irmãos
Companheiros.
HE VAU HE IOD
86
ativo e não poderia exercer o ato de pensar, querer e mandar,
porque Hé é a expressão do trabalho, a operação ou o Verbo,
tomado no sentido gramatical.
Vau, em Hebraico, tem a mesma função de nossa consoante V.
É o símbolo do que liga o abstrato ao concreto, o indivíduo ao
coletivo geral ou universal. Ora, àquilo que liga, que estabelece
a união, nós denominamos meio, ambiente, atmosfera anímica;
enfim, a relação entre a causa e o efeito. Vau, portanto, refere-
se à lei, segundo a qual se exerce a atividade, isto é, a Arte e as
regras ou condições do trabalho.
Hé, no final do Tetragrama, repete-se para exprimir o resultado
final da atividade: Trabalho executado, Obra em via de
execução, Criação em via de realização.
Em relação ao principio pensante, que quer e que manda (Iod)
Hé, o segundo, é o pensamento, a idéia concebida, a
determinação dada ou a ordem formulada.
Os espíritos superficiais só se interessam pela obra realizada, pois
são incapazes de cogitação do efeito e da causa que,
naturalmente, implica na manifestação do quaternário,
resultante de toda e qualquer ação:
87
ORAD - O Ser manifesta-se, unicamente, pela ação; não agir
equivale a não existir, porque aquele que existe está em
perpétuo trabalho. Nada é inerte, nada é morte, tudo vive: os
minerais e os corpos celestes, os vegetais e os animais.
A vida, entretanto, difere de um a outro no Reino da Natureza;
ela hierarquiza-se em toda parte, segundo as espécies e, mesmo,
segundo os indivíduos.
Assim é que, entre os homens, uns vivem uma vida mais elevada
e mais completa que outros. Essa vida, de uma ordem superior à
comum, é proporcional ao desenvolvimento do princípio da
personalidade, porque o ser inferior é um autômato que reage
mecanicamente, sob a ação de forças queo tornam verdadeiro
joguete. Sua vida permanece material ou elementar, porque
resulta, unicamente, da luta dos Elementos que se opõem dois a
dois, como indica o seguinte esquema:
88
simples, como na antiga teoria, devem ser tidos como agentes
coordenadores do mundo material. Foi por sua aplicação que se
explicou o caos; por isso, eles dominam tudo quanto é material.
Por mais poderosas que sejam, as forças exteriores devem ser
dominadas pela energia, que tem sua sede na própria
personalidade. E por este motivo que o Homem deve criar e
desenvolver, em si próprio, um princípio mais forte que os
Elementos, com os quais entra em luta, nas Provas Iniciáticas.
Enquanto combate, conserva-se Aprendiz, uma vez vencedor,
torna-se Companheiro. O que triunfa, nesse momento, é o
princípio da hominalidade; o homem, propriamente dito, domina
o animal; cinco impôs-se ao quatro; a quintessênciaprevaleceu
sobre o quaternário dos Elementos.
Chegado à perfeição, o homem-tipo será exaltado sobre a cruz,
para realizar o mistério da redenção. A Razão (Logos ou Verbo)
resplandece nele, remediando o obscurecimento do Instinto,
causado pela queda. O estado de espiritual idade, de iluminação,
é atingido; as trevas. interiores são dissipadas e é, então, que o
Astro Humano, a Estrela Flamejante brilha em todo seu
esplendor.
A Estrela Flamejante, este astro central da Loja de Companheiro,
não é, ainda, poder iluminativo igual ao do Sol; sua luz é suave,
não tem irradiações resplandecentes e é facilmente suportada.
Ela condensa-se numa espécie de nimbo que foi comparado a
uma flor desabrochada, representada por uma rosa de cinco
pétalas.
Símbolo da quintessência, portanto, daquilo que o Homem tem
de mais puro e elevado, a Roda é unida à Cruz, num emblema de
pura espiritual idade, a respeito do qual é muito cedo, ainda, para
explanar-se aqui.
90
2º VIG - Sete é o número da harmonia, resultante do equilíbrio,
estabelecido por elementos dessemelhantes. Esse equilíbrio e
essa harmonia são representados pela figura seguinte:
1+6=7
2+5=7
3+4=7
91
Nada mais se poderá dizer sobre o número sete, mais do domínio
do Mestre que do Companheiro. Já por certo, compreendeste
que a Quintessência, elevada ao Hexagrama e ao Heptagrama,
representa a essência de ser, isto é, a alma humana purificada,
fortificada, temperada pelas provas de existência e tendo
atingido um estado que lhe permite realizar o que o vulgo
profano denomina milagre.
O Companheiro não deve ignorar que a realização integral da
Grande Obra está reservada ao Iniciado Perfeito, ao Mestre.
92
APÊNDICE
O TEMPLO MAÇÔNICO
94
(oposta à da entrada). Todos os nós serão eqüidistantes.
Caso o Pavimento Mosaico esteja apenas representado no
centro do Templo e não se disponha da Corda de 81 Nós, ela
estará representada pela Orla Dentada (triângulos eqüiláteros
alternadamente pretos e brancos) que circunda a representação
do Pavimento, em cujos cantos estarão desenhadas as quatro
borlas.
No centro do Templo, fica o Altar dos Juramentos sem impedir
a passagem de uma para outra parte. Este Altar tem a forma de
um prisma triangular, com cerca de 1 metro de altura. Cada
face tem 0,66 cm de largura, tendo como tampo uma chapa
dourada; em cada ângulo do tampo haverá chamas ou chifres
feitos de bronze ou latão. Nos lados do Oriente, Sul e Norte deste
Altar (junto às arestas) ficam acesas 3 lâmpadas ou velas,
colocadas em castiçais de altura tal que sua altura total seja de
1,12m, denominadas Luzes Místicas.
Próximo ao Altar do 1º Vig.∙., entre a entrada do Templo e o
Norte, estará situado o Altar das abluções, onde descansa o Mar
de Bronze. Ao Sul, estará a Pira para o Fogo Sagrado e as
incinerações ritualísticas.
Sobre o Trono do V.∙. estarão: a Espada Flamígera, um Malhete,
um Candelabro de Três Luzes, uma Coluneta de Ordem Jônica e
uma Tábua de Delinear.
Sobre os Altares dos VVig.∙. haverá, além de um Candelabro de
Três Luzes, um Malhete; no do 1º Vig.∙., uma Coluneta de Ordem
Dórica e no do 2º Vig.∙., uma Coluneta de Ordem Coríntia. No
piso, ao lado do Altar do 1º Vig.∙., estará umaPedra Bruta. Ao
lado do Altar do 2º Vig.∙., uma Pedra Cúbica (ou polida).
Sobre as mesas dos Oficiais haverá um Candelabro de uma Luz.
Na do Tesoureiro, além do necessário à escrita, nas Sessões de
Iniciação, os metais dos candidatos. Na do Secretário ficam os
95
Livros de Atas. Na do Chanceler, o Livro de Registro de
Visitantes, o Livro de Presença e a Caixa de escrutínios. Sobre a
mesa do Orador estarão os Códigos das Legislações Maçônicas.
Sobre o Altar dos Juramentos estarão as Três Grandes Luzes
Emblemáticas da Maçonaria, ou seja: O Livro da Lei, o Esquadro,
com as pontas voltadas para o Oriente e o Compasso aberto a
60°, dispostos segundo o Ritual. O Livro da Lei é o LivroSagrado
de cada Religião. Assim, os juramentos devem ser prestados
sobre o Livro Sagrado da crença do Iniciado, poispelos princípios
básicos da Maçonaria, deve haver o máximo respeito à crença de
cada um.
Na parede do fundo do Oriente, desenhado num quadro ou
bordado num tapete ou, ainda, pintado na própria parede, ver-
se-á um Painel Simbólico com as figuras do Sol, ao Norte da
Lua em Quarto Crescente ao Sul, havendo no meio dos dois
um Triângulo Eqüilátero com o Olho da Providência. Este painel
ficará sob o dossel.
Diante do Altar do V.∙. e à sua direita, estará colocado o Painel da
Loja; à esquerda, obrigatoriamente, a Carta Constitutiva.
Na parede do Sul, atrás do Altar do 2° Vigilante, ou acima dele,
pendendo do teto fica a Estrela Flamígera. (sempre acesa)
96
97
Os IIr.∙. eleitos como adjuntos terão assento ao lado dos seus
respectivos titulares. Os Companheiros tomam assento no topo
da Coluna do Sul.
VISITAÇÃO
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V.∙. – Sois Maçom ?
Vis.∙. – MM.∙.II.∙.C.∙.M.∙.RR.∙.
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V.∙. – Que desejais ?
Vis.∙. U.∙.L.∙.E.∙.V.∙.
V.∙. – (*) – Ir.∙. M.∙.CC.∙.: conduzi nosso Ir.∙. ao lugar que lhe
compete.
100
própria imaginação e arriscando-se aos perigos do desconhecido.
Esse passo toma, por isso, o nome de IMAGINAÇÃO.
Ao dar o Primeiro Passo (com o pé direito), o pé esquerdo o segue
como a Razão, protetora da Inteligência – dá o Segundo Passo da
Marcha para o Eixo da Loja, no que é acompanhado pelo pé
direito. Isto demonstra obediência e amor ao trabalho,
sentimentos que predispõem o Companheiro à pratica e à analise
dos conhecimentos a ele concedidos na Coluna da Beleza.
Assim, a direção, ou linha traçada na execução do SegundoPasso,
tem o nome de AFETIVIDADE: e o ponto de união dos pés, ao
final da Marcha, denomina-se RAZÃO.
Marcha do Companheiro
101
O Sinal de Ordem, bem como a Saudação Ritualística têm, como
princípio básico, o corpo ereto, altivo, respeitando-se
rigorosamente ESQUADRO, NIVEL E PRUMO. Dessa forma só são
realizados quando o Obreiro estiver de pé e parado oupraticando
a Marcha Ritualística.
Portanto, os Sinais e Saudações jamais podem ser feitos por
quem esteja sentado, andando, ou portando Instrumentos de
Trabalho (Malhete, Bastões, Espadas, Livros, etc.).
102
Palavra Sagrada – Jackin (Na abertura e encerramento dos
trabalhos, a Palavra Sagrada é transmitida, unilateralmente, por
sílabas, nos dois ouvidos do receptor, começando pelo esquerdo.
No trolhamento, é pronunciada, alternadamente, por sílabas, nos
ouvidos dos interlocutores.)
A LETRA “G”
CIRCULAÇÃO EM LOJA
104
um a um, com os pés alternando-se em passos simples. Assim,
não há paradas nem junção dos pés nos degraus.
O Obreiro que se retirar do Templo, temporariamente, deverá
fazê-lo em passos naturais, pelo Sul e Ocidente sem quaisquer
Saudações. Ao retornar entrará sem formalidades, irá até “entre
Colunas” em passos simples e quando parado fará aSaudação do
Grau apenas ao V.∙.M.∙.e, então, seguirá até seu lugar.
Já o Obreiro que se retirar definitivamente, deve ficar “entre
Colunas”, fazer a Saudação do Grau às Luzes, depositar seuóbolo
na Bolsa de Beneficência, prestar o Juramento de Silêncio tendo
o braço para frente, formando um ângulo de 90° em relação ao
corpo, tendo a palma da mão voltada para baixo – “Juro guardar
o mais absoluto silêncio sobre tudo que aqui se passou” – e
aguardar a permissão para deixar o Templo.
Os Obreiros retardatários deverão adentrar ao Templo,
obrigatoriamente com formalidades, ou seja: executarão a
Marcha Ritualística do Grau, devendo aguardar “entre Colunas”
a autorização para ocupar seu lugar. Os Irmãos visitantes
retardatários serão examinados fora do Templo pelo Cobridor.
Após adentrarem ao Templo com formalidades, permanecerão
“entre Colunas” para o trolhamento, que á critério exclusivo do
V.∙.M.∙. poderá ser dispensado.
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CADEIA DE UNIÃO
ABÓBADA DE AÇO
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