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O COBRIDOR INTERNO
Para fins deste estudo, dividiremos a análise do significado e atribuições
do Cobridor, resumidamente, em dois planos:
Atribuições legais e aspectos práticos:
Simbolismo do cargo:
Atribuições Legais e Aspectos Práticos:
ESPIRITUALIDADE
Já no triângulo de ápice inferior, o ângulo inferior é representado pelo
Cobridor, ou Telhador, enquanto os dois outros ângulos são
representados, respectivamente, pelo Orador e pelo Secretário, pois,
competindo-lhe a orientação material da Loja (o Orador, selando pelo
cumprimento das leis, o Secretário, como responsável pelas atas e
expediente da Loja, e o Cobridor, zelando pela segurança do Templo),
eles formam o Triângulo da Materialidade.
MATERIALIDADE
Por essa representação de Dignidades e de um Oficial da Loja, a
Estrela Hexagonal gerou a mais correta maneira de circulação, nos ritos
que os possuem, do Tronco de Beneficência e do Saco de Propostas e
Informações, quando o oficial circulante atende, inicialmente, ao
Venerável Mestre e aos Vigilantes, formando o triângulo da
espiritualidade, e, depois, ao Orador, ao Secretário e ao Cobridor,
formando o triângulo da materialidade e completando a estrela, para,
finalmente, atender às demais autoridades do Or.:, aos Mestres da
Coluna do 2º Vigilante, aos Mestres da Coluna do 1º Vigilante, aos
Companheiros e aos Aprendizes, nessa ordem. A circulação, feita
dessa forma, satisfaz ao simbolismo dos cargos e respeita a hierarquia
do quadro de obreiros.
Nota:
A palavra Cobridor pode também ser encontrada na literatura maçônica
como sinônimo de manual ou rito. Exemplo: Manual Maçônico ou
Cobridor do Rito Escocês Antigo e Aceito.
CONCLUSÕES
Este estudo me trouxe a reflexão do meu crescimento interior como
homem, onde tomo consciência dos valores intrínsecos da alma, revejo
os meus padrões morais, tornando-me mais sutil, e promovendo maior
exigência de mim mesmo em meu comportamento moral, cívico, ético e
familiar.
Ao realizar uma analogia neste estudo, defino a consciência como o
Cobridor Interno, o guardião permanente de nossa conduta. A todo
momento, em nosso dia-a-dia, nos relacionamentos profissionais ou
familiares, a nossa consciência é abordada no sentido de responder às
questões que surgem. É ela quem nos diz: isso é bom ou isso é mau.
Por isso, é preciso reflexão antes de tomarmos decisões, na base do
sim ou do não. Uma conduta impensada, uma frase inoportuna e mal
colocada, poderão trazer-nos dissabores o resto da vida, porque agimos
contra a consciência, que não teria sido ouvida devidamente.
Em nosso Templo, e fora dele, temos um campo imenso para exercitar
a consciência e expandi-la. No silêncio de nosso Templo Interior,
abriga-se a alma, com os atributos que lhe foram dados pelo Grande
Arquiteto do Universo.
Concluindo, o estudo também me trouxe a reflexão sobre a consciência
de todo o potencial espiritual necessário para ocupar esse cargo, o qual
no meu entender, o maçom responsável deve estar em sua plenitude,
assim como o cobridor interno, que deve ser sempre, nobre, corajoso,
justo e perfeito.
REFERÊNCIAS
Regulamento Geral do Grande Oriente do Brasil.
Ritual do 1º Grau do REAA.
Revista Colunas Voz do Dia, Ano XIII – 1982/2003 – nº 64.
CASTELLANI, José. “Origens Históricas e Místicas do Templo
Maçônico”. São Paulo, Editora Gazeta Maçônica – 1991.
CASTELLANI, José .“Consultório Maçônico”, vol VII. São Paulo,
Editora A Trolha – 2000.