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PRÁTICAS DO REAA
2002
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Seminário Virtual Práticas do REAA
APRESENTAÇÃO
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ÍNDICE
II - LANDMARKS
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IV - REGRAS FUNDAMENTAIS
1-O que se refere a Deus e a Religião
2-Da autoridade civil, superior e inferior
3-Das Lojas
4-Dos Veneráveis, Vigilantes, Mestres. Companheiros e Aprendizes
5-Da Conduta
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Nas antigas leis e costumes não havia obrigatoriedade de traje uniforme, nem
referência ao tema existia. As primeiras citações sobre vestimenta referem-se ao avental,
que possui simbologia tão bem ensinada por doutos irmãos.
Apesar de me incluir dentre aqueles que defendem um trajar circunspeto e
uniforme, o faço por zelo ao trato social e a beleza ritualística, porquanto sabemos
que as virtudes do iniciado não são determinadas exclusivamente pela vestimenta. Já
freqüentei lojas onde todos usavam gravata borboleta preta, outras em que a praxe era a
gravata branca, ou a de manta, ou sem uniformidade, com balandrau, com paletó ou sem
ele.
No início do século o costume era usar branco ou uniforme militar e, antes da
questão religiosa, registrava-se a presença de clérigo com hábito secular. E já ouvi até
alguém, mais místico, fazer referência a balandrau de luz (?), vestimenta peri-espiritual
que seria (?) identificada pelo 1° Vigilante ao verificar se a Loja esta a coberto.
Entendo que a vestimenta do maçom é o avental e que o traje em Loja deve ser,
como é, definido por cada Grande Loja em virtude dos costumes de seu povo.
Por que essa indumentária ajuda a identificá-lo, mostrando, desde logo, que ele
pertence a uma categoria especial de pessoas. A qualquer outro Irmão que o veja
convenientemente trajado, será fácil identificá-lo não só como Maçom mas, também, a
que grau pertence, talvez, até, o seu Rito.
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Aqui no RJ, no âmbito das Lojas filiadas à Grande Loja, as quais visito com
freqüência, é comum encontramos aquilo que se chama de “samba do crioulo doido”.
Cada Ir. usa o modelito de avental que lhe convém, balandraus de comprimentos
variados sobre calça jeans e sapatos marrons.
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1. Deve ser padronizado, sim, em Loja Maçônica desse Rito, não só a indumentária
(roupa, avental, cor, alfaias, jóias etc.), mas todos os instrumentos de trabalho e
ornamentação do Templo, pondo fim a esse "samba do crioulo doido" que se vê, nas
visitas efetuadas a Lojas da mesma jurisdição e de outras Obediências, uma verdadeira
"babilônia" ritualística e comportamental;
2. Nesse sentir, sou contrário, embora respeite, às opiniões que visem abolir o uso do
terno preto, com gravata preta, sob o julgo de que o clima é quente, ou a adoção de um
outro traje maçônico, porque o clima é frio e/ou temperado. Entretanto, como alternativa
viável, realmente o balandrau é a melhor opção, desde que padronizado e apresentável,
com capuz, sem capuz, ou sobrepeliz. Esse é o cerne da questão;
3. Nesse mesmo sentir, ainda, sob o manto dessa pseudo-acomodação climática, vê-se
muito alguns irmãos comparecerem às cerimônias de iniciação, elevação e exaltação,
bem como a outras sessões magnas, trajando Balandraus de todo o gênero, inclusive
pouco apresentáveis, além de sujos e com cheiro acre. Desnecessária, portanto, a
afirmação, aqui, de que esse costume não é regra geral, porque exceções existem. O
complemento do traje (sic), aí a situação, então, fica semelhante a um quadro surrealista,
talvez macabro, pela sua diversidade, uns com ternos escuros (azul e preto), outros com
ternos de cores claras, enquanto que os portadores de balandraus, alguns nas
condições descritas acima, são vistos calçados de sapatos brancos, marrons e de
outras cores exóticas, sem esquecer o tênis e afins. Afinal, o que queremos, realmente,
são facilidades e acomodações, ou organização e trabalho?
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fechada, com mangas até o punho e comprimento até os tornozelos, estando o usuário
vestindo calça preta, meias e sapatos pretos.
Em Sessões de Gala a indumentária é a mesma acima descrita, sendo também
admitido o "smoking" preto, camisa branca, com gravata borboleta preta, meias e
sapatos pretos.
O Venerável, em todas as Sessões Econômicas, Brancas e Magnas de Iniciação,
trará obrigatoriamente à cabeça chapéu preto (solidéu), de feltro, com abas moles,
exceto quando estiver presente o Grão Mestre.
Entendemos que o Maçom possui uma indumentária própria tendo em vista a
necessidade de que as suas reuniões sejam revestidas da circunspeção e distinção
próprias à relevância dos assuntos ali tratados.
Mesmo formada por homens livres, a Maçonaria impõe aos seus adeptos o
respeito absoluto às normas e regras estabelecidas, razão pela qual não concordamos
com a pretensa rebeldia de Irmãos que comparecem às sessões trajados
inconvenientemente aos padrões pré-estabelecidos os quais são levados ao seu
conhecimento, ainda na fase das entrevistas preliminares à Iniciação, obtendo a sua
aprovação tácita.
Em nossa jurisdição é muito grande o respeito a esta norma e algumas lojas
chegam a ir mais longe. Em nome do resgate das mais autenticas tradições, determinam
em seus regimentos internos o uso exclusivo do terno preto aos obreiros do seu
quadro, permitindo o uso do balandrau talar apenas aos Irmãos visitantes.
De uma certa maneira estes irmãos sentem orgulho em trajar a indumentária
maçônica, que os diferencia sobremaneira dos profanos e lhes propicia uma sensação
muito forte de unidade.
DA INDUMENTÁRIA
(Ritual do Simbolismo - Aprendiz Maçom - GLESP, 1995, pg.10 e Manual de Práticas
Ritualísticas - GLESP, 1995, pg.10).
Nas sessões os Obreiros deverão usar seus aventais e paramentos dos Graus
Simbólicos. As Luzes e Oficiais usarão colares de fita de seda chamalotada ou cetim, de
cor azul-celeste, com 10cm de largura, de forma anatômica, terminando em ponta sobre
o peito, da qual pende a Jóia, atributo do respectivo cargo.
As Luzes usarão ainda os punhos (do mesmo material dos colares) tendo
bordado a Jóia de seu cargo na face externa dos mesmos.
O VM usará chapéu de feltro preto, de abas largas e moles.
Nas sessões magnas é exigido traje a rigor, ou social completo - de cor escura -
com gravata preta e luvas brancas. Para as demais sessões é permitido o uso de traje
social comum, de cor escura [preto, cinza-chumbo, azul-marinho ou marrom],
obrigatoriamente com paletó e gravata. O uso de Balandrau poderá ser tolerado, todavia
somente nas sessões econômicas. Deve ser de cor preta, com comprimento abaixo dos
joelhos, mangas largas e compridas, o colarinho deverá estar sempre fechado, não deve
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Sou de opinião que em reuniões econômicas os Irmãos possam usar suas insígnias e
paramentos sobre um traje confortável para o nosso clima como "esporte social" (calça
e camisa). Porque isso? Porque entendo que o traje brasileiro é esse, da mesma forma
que os Escoceses usam "Kilt" (saia).
Já pensaram em copiar os escoceses?
Copiam-se os outros porque não copiá-los?
Em visita a Cidade de Bodoquena (MS), notei que lá os Irmãos usam como vestimenta
calça preta e jaleco sem camisa (jaleco igual aos dos feirantes de São Paulo) azul
celeste.
O clima, além de ser muito quente, é muito úmido. Isto em sessão econômica,
mas em sessão magna é traje é a rigor mesmo.
Creio que todas estas formas não habituais de vestimenta (inclusive algumas até mesmo
exóticas e em alguns casos hilários) deveriam ser totalmente banidas das nossas
práticas em Loja.
O extremo conservadorismo de se exigir traje rigor ou passeio escuro (quem por estas
bandas passeia de terno escuro e gravata preta? - talvez apenas alguns rabinos
tradicionais ou padres católicos conservadores...).
No caso do traje que devemos usar em Loja, creio que o bom senso deveria prevalecer
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Acredito que toda Sessão Maçônica é um ato Solene, e como tal deve ser tratada.
Na época do meu ingresso na Ordem, o dia da reunião era aguardado com ansiedade, e
havia os preparativos que incluíam: banho, barbear-se, camisa branca, gravata e
costume escuro, alem do sapato e meias pretas.
Balandrau não se conhecia...
Com o advento da "Modernidade" passou-se a "tolerar" que Irmãos que voltavam do
trabalho sem passar pela residência, se apresentassem como se encontravam, i.é.
sapatos sujos e desgastados, roupas de trabalho (calça jeans no estado, camisas
de cores berrantes, etc.) acobertados por um balandrau retirado do porta-luvas do carro
que se apresenta todo "socado” e amassado.
A postura solene foi negligenciada, e em conseqüência, a Liturgia e a Ritualística
seguiram o mesmo caminho da displicência.
Na minha visão particular, deveria ser mantida o uso de costume escuro e tolerado o
uso de balandrau nas sessões econômicas (desde que complementado por calça escura,
sapatos e meias pretas), sendo o mesmo proibido nas sessões magnas.
O argumento da nossa condição de país tropical, não me parece empecilho para uso de
uma vestimenta (às vezes incomoda e desconfortável) pelo espaço de duas horas.
Devem ser observadas algumas regras básicas que, inclusive, encontram-se escritas em
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nossos rituais e em vários títulos não oficiais, ou seja, costume escuro e balandrau para
sessões econômicas ou administrativas e social maçônico (terno preto, camisa branca,
gravata preta, sapatos e meias pretas) para sessões magnas em geral.
Quando me refiro a costume escuro, quero em verdade dizer, costume sóbrio, que
poderia ser do preto ou azul marinho, ao cinza chumbo e marrom ou cáqui escuro.
Por óbvio, sempre acompanhados de adornos igualmente sóbrios.
Nada de gravata do Frajola, ou sapatos bicolores, tolerados apenas nas sessões
administrativas.
Quanto ao balandrau, já é de conhecimento geral que essa vestimenta é adjetivada como
indumentária TALAR, ou seja, deve se prolongar até a altura dos tornozelos. Isso é
básico e nem deveria ser mencionado. Mas por incrível que pareça mais de 50% dos IIr.'.
que o usam, o fazem com peças que mal lhes passam dos joelhos!
Agora quanto ao capuz ou sobrepeliz, entendo que os mestres já possuem sua
cobertura apropriada, e que deveriam usá-la nas ocasiões indicadas tornando
desnecessário serem anexados à peça em si do balandrau.
Tenho me esforçado em ressaltar essa idéia aos irmãos em geral, pois sou daqueles que
acreditam que o Maçom, em dia de Loja, começa a se preparar para ela desde a hora em
que acorda e vai se vestir.
Ora, se o Ir.'. usa terno e gravata na sua atividade profana, porque não se vestir já
intencionado a comparecer em sua Loja depois do expediente?
Se não usa roupa social para o trabalho, basta não esquecer os paramentos adequados
à sessão que se dará naquele dia, simples!
Mas tem gente q vai à Loja sem sequer saber em que grau ela trabalhará naquele dia!
Alguém acha que eu estou brincando?
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Ensinam nossos rituais que o profano será introduzido no Templo com o peito esquerdo
nu, a perna direita da calça arregaçada até o joelho e o pé direito em uma alpargata.
Assim, despojado de tudo que representa valor monetário, está simbolicamente despido
das vaidades e do luxo da sociedade profana.
Os nossos Rituais tentam mostrar no psicodrama da Iniciação a importância do traje,
naquilo que ele representa ou é socialmente convencionado.
Numa academia iniciática, cujos preceitos são de ordem filosófica e espiritual, não seria
exclusivamente o trajar a escala de valores que nortearia seus conceitos.
Entretanto, a escola filosófica não pode ficar dissociada da confraria, grupo de pessoas
de todas as classes sociais, idades, raças, culturas e conceitos que necessita de regras
de convivência bem definidas para a mantença da ordem e do progresso. O formal da
maçonaria é determinado pela ritualística que normatiza, ordena e embeleza os trabalhos
em Loja.
in Aslan, ensina:
Mackey1[1]
“Uma identidade de forma na abertura e no encerramento e ao conferir os Graus
constitui o que é tecnicamente chamada Uniformidade de Trabalho. A expressão não se
refere, em seu sentido restrito, ao modo de trabalhar de Graus iguais em diferentes Ritos
e diferentes países, mas somente para uma similaridade nas cerimônias praticadas por
Lojas do mesmo Rito e muito particularmente na mesma jurisdição.”.
Na busca da uniformidade dos trabalhos é que se insere o traje ritualístico, qualquer que
seja, desde que definido pela Potência a qual a Loja está jurisdicionada.
Ainda Mackey:
“No ato de união de 1813, das duas grandes lojas da Inglaterra, em cujos sistemas de
trabalhos havia várias diferenças, ficou resolvido que uma comissão deveria ser
nomeada para visitar as várias Lojas a fim de promulgar e prescrever um sistema para a
Conto do homem de terno preto – Certa vez, num bairro da cidade um homem se sentava
à porta de sua casa, todos os dias, para apreciar a fresca da boca da noite. Num mesmo
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Pesquisa recente em nossa região comprovou, com exceções, que o Irmão que não
gosta de terno, é menos assíduo aos trabalhos da loja, revolta-se com mais com
facilidade à aplicação da disciplina em toda a sua extensão, gosta de sair da Loja, depois
dos trabalhos e estar preparado para afazeres profanos às vezes não muito moralistas
(como as rodadas de cervejas e, nelas, porque não, os assunto da Ordem, discutidos em
voz alta), não gostam que a Loja termine tarde e até mais, não acham graça em nada que
se faz ali. Enfim, a nossa pesquisa mostrou que via de regra, perdido por um, perdido
por mil (não gosta do terno e de nada mais).
A pesquisa mostrou que tais irmãos são aqueles que chegam na Loja com a formação
do cortejo para entrada no Templo em andamento, puxam de uma pequena pasta um
balandrau (curto e com uma enorme caveira no peito) que mais parece ter saído de uma
garrafa, um avental, sujo e mais amassado ainda; enquanto ele se prepara para compor
o Cortejo de entrada, que o espera com paciência, os demais Irmãos, não lhe tiram os
olhos, comparando-o a um ser de outro mundo. Prepare-se, dentro da Loja, dificilmente
se pode esperar boa coisa dele. A pesquisa mostrou que um desses Irmãos, ao ser
questionado sobre o pedido da terceira licença, consecutiva (contrária à Constituição),
reclamou: a culpa é da Grande Loja que não me informou a mudança da Constituição. É
mole?
Sou favorável ao uso padronizado do terno preto e em nossa região se usa assim, com a
tolerância do Balandrau para Mestres, em Sessões Econômicas (já disse).
Fomos mais longe nesta oportunidade, para fornecer a nossa colaboração; perguntamos
a dez cunhadas, como elas gostariam que seus esposos se vestissem para irem à Loja:
Sete disseram que de terno preto e dessas sete, três, que se sentiam orgulhosas de os
verem saindo assim; uma disse tanto faz e duas acharam que o balandrau, apesar de
feio parece mais confortável e da menos trabalho para se cuidar.
Apesar do hábito generalizado que nossa sociedade tem de tentar uniformizar tudo creio
que a única coisa que deve ser uniforme em um trabalho maçônico é o avental. Ele é a
única roupa que o Maçom deve trazer igual à de seus Irmãos.
Usar roupas formais de qualquer tipo, ternos ou balandraus dará uniformidade visual a
Loja, mas não garantirá a uniformidade de propósitos ou de afinidades vibratórias.
Penso que devemos cultivar a Liberdade em todas as suas formas, inclusive a Liberdade
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de trajar de forma diferente dos demais Irmãos, salvo pelo Avental, que deve ser a única
coisa imutável na indumentária de um Maçom. Por exemplo, quem teria coragem de
impedir a entrada de um Irmão, de terras orientais, que viesse visitar nossa Loja trajando
uma roupa típica de sua terra, uma roupa árabe, por exemplo, ou hindu, ou qualquer
outra roupa diferente de nossos hábitos ocidentais?
Embora comparecesse a Loja trajando a roupa com que está acostumado, seria visto,
por sobre sua indumentária, um orgulhoso avental Maçom que o torna IGUAL, por
aquele detalhe, a todos os irmãos presentes.
Essa é a razão por que entendo essa discussão sobre a uniformidade da roupa uma
questão irrelevante, diante dos princípios de mais alta ordem que regem a Fraternidade
Universal Maçônica.
Nosso grande escritor contemporâneo José Castellani, por diversas vezes em listas
virtuais, manifestou que "Traje maçônico é o avental".
Cita ele que, historicamente, o traje utilizado em sessões acompanha a moda profana, o
que podemos realmente vislumbrar através de desenhos de maçons do Séc XVII, XIX,
etc...
Vi, na Internet, fotos de lojas em que militares mantinham, sobre sua farda, o
avental do grau e recentemente circulou pelas listas, fotos de uma Loja em que todos os
obreiros ostentavam um uniforme escoteiro.
Pois bem, partamos do princípio que a veste do maçom é o avental.
Mas a adoção de um "uniforme", no sentido literal, ou seja, de uniformização dos
costumes e dos trajes, dentro da ritualística adotada, acredito que seja salutar e
adequada.
Na GLMERGS há a previsão de "traje maçônico", qual seja, terno e sapatos
pretos, camisa branca e a gravata de acordo com o rito, sendo tolerado o balandrau.
Estamos criando uma novel Loja Maçônica, e todos os iniciados em nosso Triângulo
recebem um balandrau talar, e teremos para uso de visitantes umas quatro ou cinco
peças, para que possamos uniformizar as sessões econômicas.
Nas sessões magnas, adotaremos o "traje" previsto nos regulamentos da GL.
O balandrau, além de prático, torna a apresentação visual dos obreiros mais "uniforme"
e impede que alguém fique constrangido em ir à Loja quando saindo diretamente do
trabalho profano, quando não tenha tido tempo de ir a casa vestir o terno.
Historicamente, concordo com o querido mano Castellani.
Não consigo conceber maçons operativos reunindo-se nas tabernas com roupas "de
domingo".
Mas que podemos fazer um pequeno esforço para que possamos dar um ar solene à
ritualística, disso não tenho dúvidas.
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ingressar na Sublime Ordem fui informado preliminarmente dos hábitos praticados por
minha Loja e a eles me submeti sem reservas. Por que motivo irei, depois de iniciado,
indignar-me com isso?
É inegável que uma sessão onde todos estejam trajados de maneira uniforme
transcorre de forma bem mais fluente e agradável do que outra onde os Irmãos
imponham suas presenças trajados de forma destoante da maioria, com o único
propósito de se tornarem " diferentes".
O principio do equilíbrio determinado pelo uso de indumentária uniforme só pode
ser realmente avaliado pelos Irmãos que a praticam em Igualdade em suas Lojas.
Quando nos propomos a lapidar a pedra bruta que habita em cada um de nós, é de
fundamental importância que saibamos dominar a bionergia dos nossos corpos.
Ora, se somos um campo energético em busca de polaridades que nos ajudem a viver
em equilíbrio, nada mais recomendável de que se busque uniformizar procedimentos
com nossos pares.
Isso em família, no trabalho e, principalmente, dentro de uma Loja maçônica em Sessão,
onde a egrégora é de fundamental importância para que a lapidação se faça em bases
equilibradas e harmoniosas.
A uniformidade de indumentária é tão importante quanto o rigor de uma ritualística
uniforme, respeitando-se, claro, as limitações territoriais das Potências.
Até porque, desconheço Ordem maçônica que divida seu poder e se sujeite à
ingerência de outra Obediência. Mesmo que isso fosse permitido, imaginem um time de
futebol entrando em campo, onde cada jogador veste uma cor de camisa!
Será que eles conquistariam algo?
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Por fim, oferecer a síntese do meu pensamento: não uniforme, a indumentária maçônica,
como se fosse uma farda militar, colegial e semelhantes, mas sim uniformidade na
vestimenta apresentada em Loja, seja balandrau ou terno, com foro de urbanidade, para
que se possa cogitar em organização, disciplina e respeito, tão carente em nossa Ordem,
nos dias atuais.
Não vejo nenhuma necessidade de que a indumentária Maçônica seja uniforme, afinal
não estamos em nenhuma "escola, colégio", nem mesmo num quartel militar.
No meu ponto de vista temos que nos preocupar com o conteúdo e não com a
aparência. Já imaginaram que chato seria participar dos trabalhos de uma Loja se todos
fossem exatamente iguais, não teria sequer condições de se conversar, pois não
haveriam divergências.
A medida que analisamos os Irmãos pela aparência estaremos sendo
preconceituosos e eu já vi grandes Irmãos serem destratados por outros por não estar
usando costume enquanto que outros eram privilegiados por usar esse traje.
Pode isso?
É o que pregamos em nossos TT:.
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Não é a indumentária que fará com que sejamos mais, ou menos maçons, e sim o que
carregamos dentro de nós e deixamos que se espalhe para a comunidade em que
vivemos, tal como sabedoria, fraternidade, tolerância, indulgência, amor ao próximo, e
assim por diante.
É a nossa vontade de vencer nossas paixões, é a nossa disposição para construirmos
nosso TEMPLO INTERIOR, que nos fará realmente sermos bons maçons.
Mas em maçonaria, ouço muito falar e leio em muitos livros, algo chamado de
"antiguidade" de uso, e o traje do maçom em loja, sempre foi um traje diferenciado do
mundo profano, e este traje é uns dos fatores que nos faz “iguais" quando em loja, por
isso, acho que a indumentária tal como se usa atualmente deverá continuar sendo usada
(balandrau em sessões econômica e Terno para as sessões magnas).
O que deve ser revisto principalmente pelos MM.´.MM.´. é a maneira de como esta sendo
usado esta indumentária.
Acho até um desrespeito para com a ordem, IIr.´. que usam um balandrau mais
parecendo uma mini-saia, ou então vão a uma sessão econômica com terno claro,
gravata vermelha ou toda colorida.
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isto.)
Se por acaso nossa intenção for tentarmos construir algo que seja bom para todos, até
concordo com uma simples capa preta, tipo balandrau até o chão, ou mesmo tipo batina,
que sirva para todas as ocasiões; assim, o irmão chegaria a sua loja, como uma pessoa
normal, com vestimenta comum, sem chamar atenção, colocaria sua capa, que cobriria
toda a sua particularidade, inclusive seus tênis sujos, e entraríamos para uma sessão
maçônica, vibrando o nosso ser a tal ponto, que realmente construiríamos um ser grupal
majestoso que teria a admiração de estar frente ao G\A\D\U\
Há dois grandes motivos para que procuremos estar vestidos igualmente em Loja:
1º -porque os maçons em Loja são irmãos sem distinção de qualquer natureza e, por
isso mesmo, a indumentária única evidencia e reforça esse conceito. Se um costume
preto é de gabardine inglesa e outro é de microfibra chinesa, não importa! Se um
balandrau tem botões em ônix e outro no mais puro osso tingido, também não importa!
Ninguém está lá para sonhar ser o que não é, e ter o que não tem.
2º - porque Maçonaria é disciplina. Nossos conceitos e liturgias não conseguiriam ser
tão bem ministrados e assimilados não fosse pelo rigor disciplinar próprio dos Maçons.
Disciplina consigo próprios no que se refere à tenacidade de suas ações, ao incansável
espírito de colaboração e presteza, próprio dos Maçons. Uma Loja composta de
membros cuja vestimenta seja similar, fixa esse conceito como uma marca registrada.
Tal qual um logotipo ou coisa parecida. Basta deitar os olhos nas colunas e ver todos
os IIr. vestidos igualmente que o senso de disciplina logo se faz presente na mente
daquele que observa. E isso mexe com nossos brios, quer queira, quer não!
Concordo com aqueles IIr que sustentam que para se atingir os objetivos
maiores da Maçonaria não se necessitam tais regras, ou que o importante é o interesse
coletivo pelo bem comum. Mas, certamente, o uso de expedientes como esse,
(indumentária uniforme) elevam o moral da tropa e criam o clima ideal para o trabalho
dirigido e coletivo.
É como aquela estória de que "não basta ser pai, tem que participar...” Assim é com os
maçons, "não basta ser Maçom, tem que se engajar".
Como já havia dito o traje, gravata, terno, em meu entendimento é acessório e cada
Potência ou cada Oriente podem adotar o seu de acordo com o clima etc., etc...
Já pensou estarmos no Oriente Médio e o Maçom de lá, para estar em Loja, tenha de
usar o terno e a gravata?
Quanto ao uniforme "avental” , seja lá qual for a Potência ou Oriente, ele existe e cada
um destes Orientes pode adotar ornamentos a este avental de conformidade com as
assembléias constituídas para este fim e de acordo com a Potência e o Oriente, também
não dá para uniformiza-lo ou seja uniforme já o é o Avental.
Embora consigamos orientar as GGLL a ter um avental padrão e o façamos porem em
cada avental aparecerá a insígnia ou brasão da potência, pronto já está ai a
diferenciação.
E é nestes aventais que podemos, às vezes, diferenciar a qual Oriente ou Potência o
Irmão está filiado.
Essa história de uniformidade não acontece inclusive nas Policias Militares estaduais
que estão subordinadas as forças armadas, embora deva existir um padrão que é
evidente, alguns detalhes tornam claro a que Estado pertencem.
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Os Irmãos do Quadro da Loja são sabedores, antecipadamente, em que grau vai ocorrer
à sessão (Grau, Magna, Branca ou Pública e Especial), e não poderá inventar traje que
não seja adequado com o evento e paramentado de acordo com o ritual.
Existe, em nossa Loja, uma quantidade de aventais e balandraus, caso os convidados e
visitantes, necessitem, mas a preferência do traje é sempre na cor preta.
Nem tanto ao mar nem tanto à terra. Se algum Ir. eventualmente, sem recidiva, por um
motivo especial, estiver trajando uma roupa que possa discretamente ser encoberta pelo
balandrau, que não esteja usando um tênis ou chinelo, cuja aparência do vestuário não
constitua uma agressão visual ou desrespeito ao Regulamento Geral da Grande Loja, e
que possa usar o avental do seu Grau com dignidade deve, por decisão do Venerável e
do Irmão Orador participar dos trabalhos.
Defino a resposta como está determinado pela GLMERJ que segue a definição padrão de
algumas potencias que conheço fora e dentro do nosso pais.
O Irmão tem que comparecer à sessão com a indumentária que deveria comparecer se
estivesse indo a mesma sessão (grau, magna, branca, especial, etc.) na sua Potencia de
origem.
Para ilustrar lembro do fato ocorrido em 1994 quando nosso Irmão Nelson Carneiro,
concorrendo novamente ao cargo de Senador foi fazer pronunciamento em reunião
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plenária da GLMERJ.
Não estando com a indumentária correta, cedi meus paramentos e o meu terno para que
ele pudesse entrar na sessão.
Além de aceitar sem a menor restrição o nosso Irmão Nelson Carneiro submeteu-se a
uma vestimenta 2 a 3 números acima da sua e eu fiquei com o que sobrou aguardando
seu retorno, no banheiro.
"Ela é regional? Não, VM, ela é universal, e suas oficinas espalham-se por todos os
recantos da terra, sem distinção...".
Acredito que todas as Lojas espalhadas pelo Universo são a extensão de nossa própria
Loja, e como tal, tenho o direito de me sentir em casa numa Loja visitada.
Resta-me ter o discernimento e o bom senso em procurar apresentar-me, sempre, com
respeito e veneração aos trabalhos desenvolvidos, incluindo-se aí minha forma de
apresentação pessoal.
Claro que nem sempre estaremos preparados para isso.
Em férias, numa viagem, nem sempre estaremos com o traje apropriado.
Resta-nos procurar um irmão da Loja a ser visitada e declarar, sinceramente, que teria
muito prazer em conhecer a Loja, mas que estamos despreparado quanto ao traje, e que
entendemos se a oficina deliberar que devido a isso, não poderemos participar.
Ou seja, sem "pele fina", sem melindres, entender que a oficina pode ter regras próprias
para tais casos.
E quanto à oficina, nada que a reserva de um ou dois balandraus a serem oferecidos aos
visitantes não resolva.
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O Maçom, para freqüentar os trabalhos, deve estar adequadamente vestido: com terno
preto, gravata e seu avental (traje maçônico).
Aos Mestres Maçons tolera-se o uso do Balandrau em Sessões Econômicas e apenas
aos Espertos nas Sessões Magnas.
Acreditamos que o Balandrau deva ser a vestimenta dos Mestres Maçons.
Excepcionalmente visitantes em trânsito podem utilizar o Balandrau sobre a roupa
profana.
Nossa Loja possui vários Balandraus de reserva para estes visitantes.
Os aventais ficam na Loja e podem ser emprestados, assim todos podem participar das
sessões.
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Fui secretário de minha Loja nos dois últimos mandatos e, apesar de ler os
Regulamentos e a Constituição da GLESP constantemente, não me recordo de haver lido
ali qualquer referência quanto ao tema, específico para visitantes.
Assim, minha resposta se baseará exclusivamente em minhas observações e opinião
própria.
O manual de Paramentos e Jóias da GLESP, ilustrado com foto, define a indumentária
do Mestre Maçom com Costume Preto, camisa branca, gravata preta, sapatos e meias
pretas, e o avental do mestre. Adicionalmente informa que, quando em Loja de Mestre,
deve ser usado o Chapéu de Mestre, de feltro preto, de abas moles, caído sobre os
olhos. E só.
Por outro lado, no Ritual do Mestre Maçom, fala-se sobre a espada, que deve estar
cingida, e relata os seus momentos de uso (principalmente no ritual de exaltação).
Se no ritual está escrito que o mestre deve levar a espada cingida, porque o Manual de
Paramentos e Jóias não faz qualquer alusão a ela? Por favor! Não precisam responder!
É apenas uma observação. Mas vai daí que nunca vi ninguém em Loja de Mestre usando
sua respectiva espada.
O que devemos obedecer? O Ritual ou o Manual de Paramentos e Jóias?
A indumentária do Maçom, que já foi discutida nas semanas anteriores, é o "uniforme
preto/escuro maçônico". Tolerado em casos específicos o Balandrau talar.
Quanto a visitantes, minha opinião é de que, seja como for, ao menos o Ir.'. deve estar
com uma das duas indumentárias correntemente aceitas. e ponto. Qualquer outro tipo
de indumentária está fora de cogitação.
Agora, com relação aos paramentos... Aí sim, a coisa pega! No caso de visitantes isso
não será problema, pois 99% das Lojas têm aventais dos três graus para uso geral.
Inclusive e principalmente para visitantes.
Mas já pude presenciar um Ir.'. que, vindo direto do trabalho, não pode pegar seus
paramentos em casa. Ao chegar à Loja, que trabalhava em sessão econômica,
procurando no "balaio" dos aventais, por alguma razão não encontrou nenhum de
mestre (ele é M.’. I.'.). Não teve dúvida, colocou um de aprendiz e bateu maçonicamente
à porta do Templo. O Ir.'. G.T. anunciou a presença do Ir. com o detalhe do avental do
grau.
O VM deu entrada ao obreiro que, desculpando-se e dizendo-se um eterno aprendiz,
pediu licença e ocupou um lugar na Col.'. do N. '.. Obviamente isso não seria possível se
a sessão estivesse ocorrendo no grau 2 ou 3, vez que Apr. não tem assento nessas lojas.
Essa estória contei-a para ilustrar que, muito embora o Ir. devesse estar portando no
mínimo um avental de M.M. simplesmente, é fato que, quando somos MM, em verdade
somos também AApr.'. e CComp.'.. Portanto em nada compromete, na eventualidade, o
uso de um avental de grau "inferior". Principalmente se considerarmos o
aspecto esotérico do uso do avental que é a cobertura do chakra base. E isso qualquer
um dos três aventais faz.
Fechando a costura... no caso do Ir.'. visitante devemos considerar a possível
involuntariedade da falta dos paramentos e indumentária específica. Mas também
devemos estar prontos a paramentá-lo devidamente e por nossa iniciativa. Quanto a IIr.
do quadro não há qualquer dúvida. Indumentária e paramentos do grau. Sem maiores
desculpas.
O visitante pode ser admitido desde que seja devidamente trolhado, não tenha sido
expulso da Potencia a que pertence e se apresente com o traje mínimo obrigatório, terno
escuro se sessão magna e com o paramento (avental) do grau simbólico (vale aqui da
sua potencia desde de que reconhecida).
Se em sessão econômica, terno escuro ou balandrau e o paramento (avental) do grau
simbólico.
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(não padroniza modelo ou se talar ou não, e nem qual o padrão de vestimenta que se
deve estar trajando sob ele - isto é, se jeans, camisetas, tênis, etc...).
A utilização de avental é obrigatória, devendo o irmão estar revestido ainda com os
paramentos correspondentes ao cargo que possui na Loja ou na GL:.
O uso de luvas brancas tem sido cada vez menor.
Prática vigente:
Existe uma certa tolerância com relação a esta exigência, por parte de alguns
VVMM.
Tal postura não tem limites definidos e por isto podemos encontrar muitas
discrepâncias. Além disto, muitos VVMM, para não se desgastarem com os membros da
Loja fazem "vista grossa" a exageros eventuais.
Comentário pessoal:
As Lojas devem buscar seguir os regulamentos e evitar tolerâncias indesejáveis
ou prescindíveis (ou seja, não havendo um motivo extraordinário, prevalece o
regulamento e aquele que não está conforme, não deve participar da reunião).
Entretanto, a falta de capacidade de liderança de muitos VVMM:. e seus Oof:.
acaba por gerar desvios inaceitáveis a diversos regulamentos, dentre os quais este
relacionado com a vestimenta.
Em minha opinião, o uso de balandrau deveria ser suprimido e revista
exigência do traje na sessão econômica para traje esporte, ou seja, sem obrigatoriedade
do traje passeio. Não faz sentido a obrigação de traje passeio (às vezes incompleto ou
"adaptado") ou balandrau (traje que nada tem a ver com a nossa cultura - talvez seja
alguma tentativa de se copiar os trajes judaicos, ou católicos romanos ou ainda dos
cruzados).
No regulamento da Glesp o tratamento dispensado aos visitantes no que
concerne a indumentária e paramento deve ser, exatamente, o mesmo que aos membros
da Loja.
Prática vigente:
Existe uma tolerância maior com os visitantes e as Lojas quase sempre possuem
uma quantidade de aventais e balandraus para emergências.
Mesmo assim, o bom senso deve presidir as decisões do VM diante de
circunstâncias excepcionais por exemplo, os convites expedidos exigiam traje a rigor e
algum visitante vem sem o referido traje, usando, por exemplo, um terno escuro marrom.
Normalmente não são impedidos de ingresso.
Minha opinião:
Reforço a tese que nas sessões econômicas não deveria ser exigido traje social
completo e sim utilizado traje esporte (que aliás é muito usado até mesmo em atividade
de negócios).
Creio que a Maçonaria proporcionaria um relacionamento mais fraterno se a
"pompa e circunstância" fossem reduzida a sua devida dimensão.
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Alguns telefonemas e tudo certo: haviam falado com o Venerável que o autorizou a ir
vestindo balandrau. Ao chegar na Loja, todos os Irmãos, a pedido do Venerável, estavam
vestindo balandrau, para não constranger o Irmão visitante.
Mais do que uma justificativa, a estória acima revela, a meu ver, que é preferível
manter-se a uniformidade a abrir uma exceção individual.
Já não portar o paramento do Grau, pode ser mais simples de resolver, desde que a Loja
mantenha alguns sobressalentes para essa eventualidade, porém a admissão sem o
avental adequado, jamais.
Sendo Irmão do quadro, e sabendo com antecipação o tipo de sessão que será
realizado naquele dia, não se permitirá seu ingresso, se não estiver trajado e
paramentado de acordo.
Sendo irmão visitante, e surpreendido com uma sessão Magna, não
estando trajado apropiadamente, a conduta sensata seria de desculpar-se e voltar numa
outra oportunidade.
Porem, se por insistência daquele que o convidou e de comum acordo com o
Venerável Mestre, poder-se-á permitir seu ingresso, sem convidá-lo para exercer
qualquer cargo nessa sessão.
Essa prática é adotada em minha Loja (GLESP) desde ha muito tempo, e não tem
gerado maiores problemas.
O maçom é um cidadão do mundo, e assim deve ser tratado. Se está em sua Loja ou em
qualquer Loja do Mundo, seu traje e paramento devem ser o mesmo.
Infelizmente, querem individualizar, mas um dia espero que os “donos de loja”
desapareçam da face da terra.
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contrário.
Definitivamente, não.
Em nossa região não são permitidos os paramentos do filosofismo nos trabalhos
simbólicos.
Não devemos misturar as coisas, embora a finalidade seja a mesma.
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alma de nossa Ordem. Questionar isto é quebrar o juramento feito em nome da honra e
da verdade. Considero os graus Filosóficos como que uma especialização, algo
semelhante a uma pós-graduação acadêmica, um aprofundamento ou um detalhamento
do Simbolismo Maçônico. Tanto assim é que tem sua administração, hierarquia, leis,
normas e cobranças totalmente independente.
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no Brasil, procuram sempre, excetuada essa exceção anterior citada participar das
sessões de corpos simbólicos com os paramentos dos graus simbólicos.
Concluímos dizendo que membros de corpos filosóficos, ai incluídas as autoridades
desses corpos, não podem comparecer a sessões de corpos simbólicos com
paramentos de graus superior. A exceção ocorre quando o Corpo Filosófico se faz
representar, nessa qualidade, em reunião de Grande Loja, onde são recebidos como
autoridades do rito.
Este é o procedimento que consideramos correto, salvo melhor juízo.
Embora seja uma prática adotada em nossas Lojas, não entendo que esse hábito seja
adequado.
Loja Simbólica não deve se envolver com aspectos dos corpos da Ordem nos graus
superiores, mesmo porque, esse tipo de prática, até onde sei, restringe-se ao REAA
basicamente, o mais popular dentre os Ritos adotados por nossas GGLL.
Em uma sessão de grau filosófico existem regras próprias, da mesma forma que no
simbolismo.
Permitir que membros desses corpos adentrem as sessões do simbolismo trajados a
caráter, como se estivessem em sessão dos graus superiores, teria então de ter, como
contrapartida, a possibilidade de Irmãos que são autoridades nos graus simbólicos
visitarem sessões daqueles graus trajados com os seus paramentos próprios.
Como se pode depreender, essa reciprocidade também não seria adequada, razão pela
qual entendo que cada um deve permanecer em sua esfera de influencia, sem haver
misturas quer de paramentos, quer de rituais ou procedimentos quaisquer.
Os Graus de 4 a 33 se originaram na Maçonaria Simbólica (Graus 1 a 3) e não o contrário,
como parecem pensar alguns de nossos Irmãos.
Nunca vi, nem me contaram, que alguma autoridade de Corpos Filosóficos do Supremo
Conselho do Grau 33 do REAA da Maçonaria para a República Federativa do Brasil, na
cidade do Rio de Janeiro, no qual fui investido no Grau 33, e onde exerci diversos
cargos, se fez presente a uma Loja Simbólica ostentando seus paramentos, tampouco,
como Mestre Instalado da Muito Respeitável Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de
Janeiro jamais compareci a uma reunião do Supremo Conselho com avental do
simbolismo.
Não chegaria nem à porta, seria ridicularizado.
São mundos diferentes.
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Conquanto seja apenas MM:. eu sempre soube que em Loja Simbólica não se admite IIr.
com paramentos dos graus Filosóficos. Ainda que sejam do grau 33º.
Aliás, em duas oportunidades, em que estive com IIr. conhecidos e que se iniciaram nos
filosóficos, ao perguntar sobre seus paramentos e ornamentação da Loja, obtive uma
negativa como resposta sob alegação de que seriam segredos dos graus e que somente
os iniciados lá poderiam ter acesso a tais informações.
Sempre estranhei esses comportamentos, pois é só abrir algumas revistas e periódicos
maçônicos, onde se reporte a uma cerimônia em que o Supremo Conselho esteja
presente, e lá poderemos observar inúmeros IIr. de todos os graus portando seus
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paramentos e comendas dos graus filosóficos. Muito embora, é fato, quem não conheça
os graus não saberá a qual eles se referem nem terão acesso ao simbolismo que eles
representam.
Ainda assim, mesmo não sabendo o que significam tais paramentos, entendo que se a
simbologia e as práticas ritualísticas são diferentes, e, se dois corpos não ocupam o
mesmo lugar no espaço, filosofismo e simbolismo devem ter vidas distintas e
representatividade idem.
Ainda que para ser iniciado no filosofismo seja preciso ser MM no simbolismo, vale
lembrar que suas constituições de origem são diferentes e seus governos são exercidos
por organismos independentes.
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Não.
Está muito clara a separação entre a Obediência simbólica e o Supremo Conselho, no
caso do REAA, sendo exatamente esta questão a principal causa da cisão de 1927 e o
surgimento das Grandes Lojas no Brasil.
Já assisti a sessões em outra Obediência em que Irmãos estavam paramentados com as
insígnias de graus superiores e a alegação era de que numa sessão "de festa" eles
permitiam.
Vanitas vanitatum omnia vanitas como disse Eclesiastes, pois que poderia significar um
paramento de alto grau numa sessão simbólica ou vice-versa?
Na minha modesta opinião, o Ir. assim paramentado deve ser tratado como seria aquele
que tentasse entrar na Loja sem avental, ou seja, não estaria trajado corretamente e não
poderia participar da sessão.
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Em meus 06 anos de Maçonaria nunca soube, no âmbito das Grandes Lojas desse
acontecimento. O Maçom em Loja simbólica deve trajar o que está previsto pela
Constituição/Regulamento Geral e Manual de Paramentos e Jóias em vigor de sua
Grande Loja. O que existe é a separação dos Graus denominados Simbólicos, sob
administração das Grande Lojas e dos Altos Graus (Perfeição, Capítulo, Kadosh,
Consistório e Inspetores Gerais da Ordem) sob administração do Supremo Conselho.
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Desde que ingressei na Grande Loja do Pará (1954), já encontrei a resposta no Ritual
onde está que o M. de CC. informa que “a Loja está composta e todos os presentes
revestidos, conforme os nossos usos”.
Essa verificação já era feita na S.dos PP., antes do ingresso, quando o M.de CC.
chamava a atenção de algum descuidado porventura fora da linha.
Claro que, após a abertura dos trabalhos, essa verificação era feita pelo Cobridor em
relação aos Irmãos retardatários.
Mas, ainda assim, quando esse retardatário era visitante de outra Potência, o M. de CC.
saia não só para trolhá-lo, mas, também, para verificar se estava convenientemente
vestido.
O M.`.CC.`. detém um cargo muito importante dentro de uma Loja Maçônica, pois, além
das atribuições regulamentares, o mesmo tem que ser um excelente executor da
ritualística dos graus em que estiverem ocorrendo as Sessões, além de possuir um
completo domínio do Cerimonial.
Portanto, ao iniciar os Trabalhos de uma Loja, cabe ao mesmo a distribuição dos
cargos, formando a entrada ritualística.
É também de sua responsabilidade, tudo quanto se relacione com a fiscalização
do uso correto das indumentárias e paramentos.
Ao notar alguma irregularidade, o seu procedimento deve ser, através do uso de bom
senso, tentar corrigir o equívoco e, se por algum motivo não conseguir, levar ao
conhecimento do V.`.M.`., para que tome uma decisão sobre o caso.
Em Goiás, o M.'. de C.'. informa ao V.'. Mestre que todos os que se acham presentes
estão revestidos de acordo com os usos da Ordem.
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A meu ver deve ser o Guarda do Templo, aquele que guarda a entrada do Templo,
quem deve verificar o uso correto dos paramentos, impedindo o ingresso de pessoas
que não satisfaçam as condições exigidas para tal.
Penso que deveria haver mais cuidado com os paramentos e uma exigência mais
firme quanto à sua apresentação de acordo com o indicado pela Grande Loja (Normas e
Procedimentos Ritualísticos). Ou seja, o terno completo, aventais que não estejam
“caindo aos pedaços”, balandrau no tamanho correto e limpo, o uso de chapéu e luvas,
etc.. Alguns irmãos usam balandrau de comprimento menores do que o seu, com o
colarinho aberto por falta de botões, sobre calças que não são na cor preta, meias
coloridas e até tênis. Preciosismo à parte, existe razão para se cobrir totalmente de
negro pois isto protege a integridade dos corpos sutis, bem como limita a emissão de
energias negativas pessoais que possam vir a atrapalhar a reunião.
Não se justifica o irmão Mestre usar um avental de Aprendiz porque os de mestre
acabaram. Cada um deve ter o seu e levá-lo à reunião (até porque em sua exaltação deve
ter recebido um, com o custo embutido nas taxas pagas, além das luvas, chapéu e
espada).
Na GLMERJ é o Mestre de Cerimônias quem tem esse papel, mas eu entendo que ele é
uma responsabilidade de todos os Obreiros. Isto é, se o MC, por alguma razão, deixar de
verificar a qualidade da indumentária de um Irmão, qualquer outro Irmão poderá alertar o
faltoso.
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Ainda na Sala dos PP.: PP.:, o M.: de CCer.: entrega a cada Oficial a sua Jóia e verifica
previamente se todos estão devidamente paramentados. Após esse exame prévio,
convida a todos para a formação do cortejo.
Pela ritualística cabe ao M.: de CCer.: atestar ao Ven.: M.: que os cargos estão
preenchidos e que todos se acham revestidos de acordo com o uso da Loja.
Depois de iniciados os trabalhos, cabe ao Cobridor verificar se o Ir.: retardatário está
devidamente paramentado para ingressar no Templo.
Essa é a prática em minha Loja, prática que tem dado bons resultados.
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Muito embora em Santa Catarina essa atribuição não esteja prevista em nosso Manual de
Cargos e Funções, ritualisticamente cabe ao Ir:. Mestre de Cer:. a verificação quanto ao
correto uso da indumentária e dos paramentos, uma vez que ao início de nossas
sessões ele declara ao Venerável Mestre:
- “Ven:. Mestre, os cargos estão preenchidos e todos os presentes acham-se
revestidos conforme nossos usos e costumes".
Por uma questão de zelo ao perfeito desempenho da sua função, compete ao M:.
de Cer:., ainda na Sala dos PP:.PP:. averiguar detalhadamente se todos se acham em
condições de participar da Sessão, no que diz respeito à regularidade da indumentária e
dos paramentos.
Notando alguma irregularidade ela deve ser comunicada, imediatamente e antes
do início dos trabalhos, ao VM a quem cabe a responsabilidade final de aceitar ou não a
presença em Loja do Irmão destoante, tomando as providencias necessárias à solução
do caso.
Embora de forma não oficial, cabe ainda ao Cobridor Interno colaborar com o
Mestre de Cerimônias, pois durante a entrada ritualística ele está em posição privilegiada
quanto à observância do exato cumprimento do que determinam os nossos usos e
costumes, devendo alertar algum irmão mais "esquecido" ou “desligado" antes de o
mesmo adentrar a Oficina.
Pessoalmente eu já passei pelo vexame de adentrar à Loja sem o avental. Acabei
esquecendo de paramentar-me e ninguém me alertou para a irregularidade.
Quando percebi meu erro, já tendo-se iniciado os trabalhos, senti-me "nem nu,
nem vestido" numa indescritível sensação de mal-estar que não desejaria dividir com
ninguém. Restou-me desculpar-me com meu VM e pedir sua permissão para dirigir-me à
Sala dos PP:. PP:. a fim de paramentar-me convenientemente.
Se o Mestre de Cer:. ou o Cobridor Interno tivessem cumprido com zelo o seu
dever eu não seria submetido a uma situação tão constrangedora.
Já presenciei inúmeras situações onde, por falta de uma fiscalização mais
rigorosa do oficial responsável, outros Irmãos passarem pelo mesmo vexame.
Não têm sido incomuns casos de percebermos, ainda na organização do cortejo,
Vigilantes de punho e sem avental, ou de avental e punhos, porém sem o colar, assim
como oficiais com os colares trocados (o caso mais freqüente ocorre entre os
Diáconos).
Também ocorre com relativa freqüência o VM esquecer de seu chapéu
ao adentrar a Loja.
Portanto, embora pareça, a princípio, uma questão irrelevante, o cumprimento
das obrigações do Mestre de Cerimônias no que tange à rigorosa observação do correto
uso da indumentária e dos paramentos pode contribuir decisivamente para que uma
sessão transcorra justa e perfeita desde o seu início.
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Entendo que, cada um a seu tempo, Mestre de Cerimônias e Cobridor Interno é quem
devem ter sobre si a responsabilidade dessa averiguação e providências se for o caso. O
primeiro quando da distribuição dos cargos e formação do cortejo e o segundo quando
recepciona os IIr. à porta da Oficina durante a entrada do cortejo.
Cabe, ainda a responsabilidade ao Cobridor Externo, no átrio, quando atender ao
chamado à porta de algum Ir. retardatário.
Entendo também que o Orador, quando no momento da liturgia de abertura da Loja
responde a pergunta feita pelo Venerável tendo como obrigação tão somente informar ao
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O Art. 162 do nosso Regimento Interno estabelece que, além de outras atribuições, que o
VM exerça as seguintes:
"...
X- fazer cobrir o Templo a qualquer membro que perturbe a ordem dos trabalhos;
XI- decidir sobre questões de ordem que forem suscitadas;
...
XIX- exercer autoridade disciplinar sobre todos os Maçons presentes, ainda que
visitante;
..."
Deste modo, do ponto de vista legal é ele, VM, que tem responsabilidade e atribuição
sobre o assunto. O M. de Cerimônia não tem competência legal sendo apenas um
auxiliar do VM em casos como este.
Prática vigente:
Normalmente, o VM instrui sobre os trajes a serem adotados em cada reunião, fiscaliza a
sua aplicação e decide em flexibilizar ou não. Os demais Oficiais são auxiliares nesta
função, mas não tem poder de decisão.
Embora todos tenhamos essa responsabilidade de ajudar a Loja a vigiar o uso correto da
indumentária, na minha opinião, cabe ao Mestre de Cerimônias, em especial, essa tarefa.
Além disso, ele é único Oficial que pode circular livremente na Loja após a abertura dos
trabalhos, o que facilitará sua ação se tiver que pedir para que algum Ir.´. componha sua
indumentária.
Ao dar posse ao Mestre de Cer:., o Ven:. Mestre diz: “...Revisto-vos com a jóia do vosso
cargo, a R:., Devo lembrar-vos que a ordem interna desta Loja corre sob vossa
responsabilidade. Antes da abertura dos trabalhos deveis examinar e providenciar para
que TUDO esteja preparado para a cerimônia que se realizará, cabendo-vos também, a
recepção dos IIr:. visitantes...." (do Ritual de Instalação e Posse da GLESP)
Portanto cabe ao M:. Cer:. verificar, também, a questão da indumentária e se notar
qualquer irregularidade informar incontinenti ao Venerável Mestre, que tomará a decisão
cabível.
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Todos os presentes em uma Ses:. têm uma pequena parcela de responsabilidade pela
fiscalização de nossa indumentária.
O M:. de CCerim:., o mais cotado para a função, segundo muitos irmãos, já fica
perdoado por antecedência, se falhar nas suas observações. Este massacrado oficial
distribui jóias e funções, responde perguntas, confere a decoração, dá instruções, ouve
o VM; só sossega após o encerramento.
Analisemos os demais: o Cobridor, o Guarda do Templo e os Expertos já são
"fiscais" por natureza. O Orador é o Guardião da Lei e deseja ardentemente o seu
cumprimento. Os Diáconos querem "o devido respeito, disciplina e ordem". O M:. de
Harmonia não cuida apenas do som, mas da harmonia como um todo. Os Vigilantes
devem ter os olhos bem abertos, em "vigília" constante. O Padrinho costuma
acompanhar o afilhado, verificando o seu comportamento. E finalmente, o VM sempre é
o crucificado se algo não sai bem.
Porém, se temos que nomear um fiscal de muita eficiência, super responsável,
então, que tal indicarmos o próprio infrator e ou distraído? É isso mesmo!
Todos nós, quando iniciados, somos avisados do uso correto de nossa
indumentária. Daí, se não estivermos revestidos corretamente, o fato só pode ser
tomado como pura distração.
Assim, com tantos "responsáveis", dificilmente se concretiza o erro ao se
iniciarem os trabalhos.
Essa distração pode ocorrer também após o encerramento da Ses:. Acreditem se
quiserem: esta estória se passou há 28 anos.
Numa Loja de uma cidadezinha do interior, o Ir:. Marcelo era o nosso piadista e
contador de "causos". Descendente de italianos, falava tanto com as mãos e braços
quanto com a boca. Certa noite, depois do fechamento dos trabalhos, Marcelo tinha
tanta coisa para contar, tanto que as suas mãos não tiveram tempo para desabotoar o
balandrau e tirar o avental e o fitão. Os irmãos se divertiram muito e, passado um bom
tempo, foram saindo.
A meia-noite simbólica já fora há muito e a do relógio também. Marcelo se deu
conta de que estava só e havia "sobrado" para ele fechar as janelas e portas, desligar as
luzes e trancar a porta principal. E ainda teve um trabalhão para procurar e encontrar a
sua bolsa.
Atravessou a rua deserta e já iria ganhar a praça, quando levou um grande susto. O
guarda-noturno o interceptou:
- "Oi, seo Marcelo, prá onde o senhor está indo?"
- "Pô! Que susto, Zé! Estou indo prá casa!"
- "E prá quê essa fantasia?"
Só então Marcelo percebeu que permanecia todo paramentado. Ficou
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desconcertado e ao mesmo tempo muito bravo porque ninguém lhe chamara a atenção
para retirar a indumentária.
Ainda que o Venerável Mestre seja, em última análise, o responsável por tudo que ocorra
em Loja serve-se de seus Oficiais para que, há seu tempo, cada um cumpra seu papel.
Quando da abertura dos trabalhos o Venerável recorre ao Orador para que este informe
quais os requisitos para que os trabalhos se estabeleçam. Este responde que é preciso
um certo número de Irmãos e que estes estejam revestidos de suas insígnias.
O Venerável recorre ao Chanceler para saber se o número legal foi atingido e ao Mestre
de Cerimônias para saber se os cargos estão preenchidos e se todos estão revestidos
conforme o uso da Ordem.
Portanto, cabe ao Mestre de Cerimônias verificar se os Irmãos encontram-se com a
indumentária e paramentos exigidos para a sessão e, após o início desta, quem deve
desempenhar esse papel é o Cobridor (ou Guarda do Templo), a quem cabe verificar a
qualidade maçônica dos visitantes ou retardatários.
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Eu não li nada a respeito nos rituais, mas na minha modesta opinião, eu penso que após
o Irmão visitante se identificar, ainda na sala dos pp.'. pp.'. e for constatado que o
mesmo é um Maçom Regular, nada o impedirá de participar dos trabalhos.
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Salvo exceções de algumas Lojas, a Grande Loja do Estado de Goiás não se preocupa
com os paramentos de outras Obediências nem mesmo com os ritos que elas praticam,
tipo Adonhiramita, Brasileiro, York etc.
O fato é que eles mesmos se preocupam em se portarem de acordo com os nosso
costumes, nessas visitas.
Na minha opinião deveríamos nos preocupar, "exigindo" o cumprimento de nossos
regulamentos, orientando e auxiliando no momento da dificuldade do visitante.
Por uma questão de justiça, o mesmo rigor aplicado aos obreiros do quadro da
oficina deve ser utilizado com os visitantes. Para tanto, o irmão Guarda do Templo
deverá se incumbir de conhecer a correta indumentária e paramentos das Obediências
reconhecidas e aceitas para visita. É certo que a abordagem, quando da observação da
discrepância entre o que deve ser vestido com o que está apresentado, deverá ser o
máximo possível fraterno e simpático. Possivelmente aludindo quanto à exigência
interna da Loja com o objetivo de unificação, disciplina e respeito às determinações
superiores.
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GOIERJ, usam sempre nas sessões magnas no REAA, no York e Schroeder; terno,
gravata, meias e sapatos pretos com camisa branca. No Schroeder associa-se o uso do
chapéu preto (todos os graus). No REAA no 3°G associa-se uso de faixa de mestre e
chapéu e chapéu preto.
Só na GLMERJ;
Os aventais iguais apenas no grau de Aprendiz nos 3 Ritos.
No 2°G do REAA é o de aprendiz com abeta abaixada.
No 2°G do Schroeder orla azul chamalotado no avental e a abeta com a
orla branca
No 2°G do York orla azul chamalotado no avental e a abeta com a orla também
azul chamalotada e duas borlas com o mesmo azul.
No 3°G do REAA tem orla de azul chamalotado em todo o avental
inclusive na abeta, com 3 borlas também azul chamalotado.
No 3°G do Schroeder é o mesmo avental do REAA sem as borlas.
No 3°G do York é o mesmo do REAA com as 3 borlas e dois
conjuntos metais pendentes com sete cordões de prata em cada.
O V.M. no REAA é o mesmo do 3°G de York com 3 taus em prata no lugar
das borlas e uso de chapéu preto.
O V.M. no Schroeder é o mesmo de Mestre do Schroeder.(Pode ostentar
uma medalha com um esquadro pendente - não é alfaia é uma medalha na lapela ou no
balandrau)
O V.M. do York é idêntico ao do REAA
O M.I. no REAA troca-se os taus prateados por taus azul chamalotado.
O M.I. no Schroeder é o mesmo de Mestre do Schroeder (pode ostentar uma
medalha com um esquadro e o desenho do 47° T. de Pit.- não é alfaia é uma medalha na
lapela ou no balandrau).
O M.I. no York troca-se também os taus prateados do avental de V.M. por
azul chamalotado.
Há um ditado que aprendi com minha mãe: "As visitas dão sempre prazer: umas quando
chegam e outras quando vão embora.”
Uma das palavras mais pronunciadas por Maçons é tolerância, embora seja um
sentimento que quase ninguém professe. Quando recebemos visitantes em nossa
Oficina devemos ser antes de tudo dóceis e tolerantes; além da constatação da
regularidade maçônica de cada Ir. visitante, deve ele "após avaliação sumária pelo
Mestre de Cerimônias” , ser admitido e cordialmente convidado a tomar assento no
lugar que lhe permitir o regulamento. Afinal, há duas chances de prazer!
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Em primeiro lugar, por uma questão de prudência, além dos cuidados com a
indumentária e paramentos de irmãos visitantes de outras Obediências, a postura que
deve ser a adotada pela Loja visitada, naquela jurisdição, deverá ser aquela disciplinada
pela sua Obediência, independentemente de "achismos" e/ou opiniões pessoais
isoladas.
A Grande Loja Maçônica do Estado de Sergipe, nesse sentir, não proíbe, mas não
recomenda, ainda, a visitação de seus membros ativos a Lojas do Grande Oriente
Independente.
Proíbe expressamente àquelas outras pseudopotências que infestam as cidades, à cata
de soluções para os problemas sociais e econômicos de seus dirigentes. Exemplos são
muitos e, sobretudo, conhecidos de todos.
Assim, dentro dessa visão, desnecessária a afirmação de que a ausência de legislação
específica que discipline o procedimento, o bom senso tem aconselhado a que algumas
Lojas da jurisdição permitam a visitação de irmãos do GOI, porém somente os membros
ativos oriundos de Lojas jurisdicionadas a COMAB, exclusivamente.
Entretanto, dentro dessa mesma ótica, ainda, acrescente-se aqui, por oportuno, que os
irmãos visitantes aceitos em nossas Lojas, não são, nem poderiam ser, constrangidos a
usarem paramentos diferentes dos usados em suas Obediências Simbólicas, o mesmo
não sendo observado quanto às suas indumentárias, porque em nossas reuniões não é
permitido o uso de roupa inadequada, principalmente em sessões magnas, bem como o
uso da palavra para contrariar costumes e interesses domésticos. Precaução e
prudência, antes de tudo.
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Nossa Ordem, além de outros objetivos, prega a tolerância e respeito à crença de cada
um.
O simbolismo de uma indumentária ou paramento usado por determinada Potência, nada
mais é do que sua identidade simbólica.
Em momento algum pode despertar expectativa de rejeição ou correção, nem mesmo de
curiosidade, quando um Obreiro visita outra Obediência.
O comportamento dos anfitriões em relação aos visitantes, depois de confirmada a
condição de Irmão há de ser o mais discreto possível.
Portanto, a postura que devemos tomar é a discrição.
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Claro que o dito acima firma--se numa suposição. Mas é certo que devemos manter
tolerância com diferenças regionais e com usos e costumes.
Mas como se diz, o melhor caminho a ser seguido é o "caminho do meio". O bom senso
é que poderá mostrar aos irmãos encarregados tanto de convidar o visitante, como de
recepcioná-los à porta do Templo, em verificar as condições de apresentação do Ir.
visitante e orientá-lo com antecedência ou informar o VM da ocorrência e pedir
orientações.
Lembremos que mesmo entre Lojas que trabalham no REAA, mas de Obediências
diferentes, como é o caso da CMSB e GOB, podemos observar diferenças nos
paramentos e na ritualística.
Após a comprovação de que o visitante pertence realmente à nossa Ordem, devemos ter
uma postura a mais tolerante possível.
Não vejo na indumentária, motivo para inibir visitas de Irmãos de diferentes Potências ou
Orientes.
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A Intervisitação entre Obediências tem sido uma prática que, graças ao espírito de
fraternal tolerância existente entre os Maçons brasileiros, tem se sobreposto à lei.
Em meu Or.'. temos excelentes relacionamentos com as Lojas de outros Ritos que não o
Escocês Antigo e Aceito adotado por nossa Loja e de outras obediências (GOSP-GOB e
GOP-COMAB) recebemos estes IIr.'. com muita alegria e satisfação e conseqüentemente
eles nos recebem da mesma forma fraternal quando visitamos estas Lojas.
Lembrando aos IIr.'. que Rito é apenas a maneira de proceder às práticas litúrgicas.
Em Sessão Magna, todavia, se a loja visitante trouxer seu Estandarte ou for representada
por autoridade (Ex: Delegado) da obediência a qual pertencer estes serão devidamente
recebidos conforme prescreve o nosso Manual de Práticas Ritualísticas. Agora quando o
Ir.'. é desconhecido dos obreiros do quadro de nossa Loja o mesmo é devidamente
telhado e deve apresentar sua CIM que deverá ser obrigatoriamente de uma Loja do
GOB, COMAB ou de uma GL Estadual, e se for do exterior de uma Loja constante do List
of Lodges (reconhecida por nossa Grande Loja).
Somente são admitidos paramentos dos graus simbólicos.
Estreitar os laços de fraternidade não deve ser apenas nos Irmão pertencentes a nossa
obdiência.
Os Irmãos de potencias regularmente reconhecidas devem ser acolhidos com todo o
zelo possível e respeitando seus usos e costumes no aspecto paramentos e
indumentárias pois eles não estão obrigados a conhecerem ou fazerem uso de nossos
materiais.
Este procedimento daria o tom de falta de respeito.
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Acho que esse é um problema pacífico. O Irmão só deve colocar ali o grau que
possui.
E M.I. não é grau, mas condição.
Ele até pode acrescentar, em uma coluna que alguns livros de presença usam e
que pergunta sobre cargos, que é M.I. ou Past Master, ex-Venerável etc.
magnitude de um grau, uma vez que nos paramentos já indica que o Ir.`. é M`.`. M.`. ou
M.`.I.`., não há necessidade de que seja colocado no Livro dos Irmãos do Quadro ou no
Livro de Visitantes, uma vez que a maioria já os conhecem e que será chamado ocupar
assento no Oriente.
Mas e for por questão de foro íntimo quiser fazê-lo, que seja colocado ao lado da
coluna da indicação do grau.
Sim, não há dúvida que esta e uma prática em nossa região. No meu ponto de
vista está certo.
A condição de M.´. I.´. deve ser vista como tal, como aquele que passou pela
experiência de ser Venerável. Se deve estar paramentado de acordo com a condição de
M.´. I.´., assinar, nada mais justo.
No caso dos visitantes, as Lojas controlam as presenças pelo livro de assinaturas
e é de bom alvitre que se saiba, pela assinatura, quem é Mestre Instalado.
Sim, é prática comum nas Lojas em que visitei. A meu ver a condição de M\I\
assemelha-se a um grau, que não é grau reconhecido como tal. Eu particularmente
respeito demais esta condição porém não sendo reconhecido como grau, seja da
Maçonaria Simbólica, seja da Filosófica, não deveria ser indicado na coluna de Grau.
Da mesma forma que não devem constar se o irmão é deputado maçom, delegado do
Grão Mestre, Grão Mestre, 1o Grande Vigilante, etc. Acho isto uma falha e para tal
poderia existir uma outra coluna indicando que tipo de autoridade maçônica o irmão
representa. Isto se mostra importante até mesmo para registro histórico dos presentes
Sim! É prática normal na nossa jurisdição aquele Irmão que possuir a condição
de M.'.I.'. identificar se como tal por ocasião da assinatura no Livro de Presenças, em
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Esta sempre foi uma das minhas preocupações. Quando fui Grande Secretario da
GLMERJ, enviei para as lojas da jurisdição uma determinação, proibindo a colocação
de M.I ou graus superiores nos livros de presença, criando um documento que é enviado
mensalmente para a GLMERJ, pelas Lojas, fazendo uma estatística mensal da presença
nas Lojas.
Iniciei colocando 2 colunas substituindo a única do grau. Na primeira deveria
conter apenas o grau 1, 2 ou 3 e na segunda encabeçada pela palavra condição, vinha a
possibilidade do cargo por exemplo VM, Grande Secretário, Secretário, Chanceler,
Tesoureiro, sem cargo se M.I., poderia ser M.I ou E.V.(ex-Venerável), ou como no Rito
de York P.M. (past-master). Não podendo nunca numa reunião do simbolismo, serem
anotados graus superiores ao 3.
Meus queridos Irmãos no dia que conseguirmos vencer nossas paixões,
principalmente a vaidade, o grande fator, na minha modesta forma de apreciar a
questão, divisor de potências e maçons só estaremos anotando o grau existente no nosso
coração.
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Em Lojas simbólicas temos apenas três graus e, por conseguinte, não nos parece
cabível o preenchimento de graus superiores a estes, posto não estarem inseridos no
contexto do Simbolismo.
Especificamente quanto a questão dos MM.'.II.'., embora não seja grau e sim
condição, não vemos óbice quanto ao preenchimento da referida condição no livro
apropriado.
Longe de ser um motivo de vaidade, a referida condição espelha a
responsabilidade que o Irmão teve, e sempre terá para com a Ordem.
A experiência adquirida por um M.'.I.'. não deve ser esquecida, tampouco
deixada de lado, até porque, via de regra, a condição só é conquistada após muito
denodo, sacrifício pessoal e reconhecimento dos demais, que enxergam no Irmão a
capacidade de conduzir com serenidade os destinos de uma Loja.
No que tange a jurisdição da GLMERJ, temos visto com freqüência, ao lado do
respectivo "ne varietur" de cada Irmão, o uso da abreviatura do grau na forma numeral
ou na forma apocopada e, em ambos os casos, quase que invariavelmente, os Irmãos
que já empunharam o Malhete da Sabedoria afirmam a condição de MM.'.II.'..
Sim, em nossa Potencia o Mestre Instalado assina MI. Sabemos que não é um
grau simbolico. Apesar de ter STP que o reconhecem como tal! Mas, convenhamos, o
Mestre que teve o apoio, os votos dos irmãos, demonstrando sua liderança e teve a
honra de presidir uma Loja, deverá ser identificado e reconhecido de diferenciada.
O ritual da GLSC determina que “sobre a mesa, na Sala dos Passos Perdidos,
deverão estar presentes os Livros de Presença dos Irmãos do Quadro da Loja e o de
Visitantes”.
O Livro de Presença terá em cada página o cabeçalho como o nome completo da
Loja, em seguida e logo abaixo, a referência à natureza da Sessão Econômica, Magna de
Iniciação, etc.), e o dia, mês e ano da sua ocorrência.
Seguem-se as colunas dedicadas à numeração ordinal, nome do Irmão (profano
ou simbólico), grau (Apr:., C:., M:.M:. e M:.I:.) e assinatura.
O Chanceler, encerrada a Sessão e antes da saída da Oficina, apresentará esse
Livro e o de Visitantes ao Venerável para a sua assinatura de encerramento dos
presentes à Sessão. O Livro de Visitantes conterá os mesmos dados do Livro de
Presenças, modificando-se apenas as colunas para que estas, além das referentes à
numeração ordinal e ao nome profano do Visitante, também tenham uma coluna
exclusiva para o seu nome simbólico (se tiver), e outra para o nome da Loja a que
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Legislação:
O regulamento geral da Glesp não especifica o conteúdo (campos ou colunas)
que devem constar do livro de presenças, exigindo apenas que exista um livro a
finalidade de registrar presenças. Portanto, não fere legislação alguma a adoção e
preenchimento da informação distintiva de tal status, por parte de um M.I..
Prática:
Normalmente os campos constantes dos livros de presenças de nossas Lojas
incluem, entre outros, o grau a que pertence o Ir., referendo-se sempre aos graus
simbólicos.
A maioria dos irmãos MM. II. declaram esta condição - de M.I. - ao preencher e
assinar o livro de presenças. Tal informação, por si só, não cria nenhum grau adicional
aos três graus simbólicos. Apenas declara que trata-se de um M.M. que possui um status
adicional, por ter sido instalado.
Portanto não existe nenhum conflito na informação. Lembro que os MM.II., ao
menos na Glesp, possuem regalias especiais previstas em regulamento, das quais, uma
delas é utilizar o título distintivo de M.I..
Comentário:
Não devemos desmerecer, por definição e antecipadamente, os irmãos que
ostentam esta distinção. Se muitos são "pavões" e não honram a distinção recebida, que
inclui humildade por parte do seu detentor, a grande maioria dos irmãos que conheço
tratam destas distinções com muito respeito e consideração, não se enquadrando neste
protótipo de maçom às avessas que a todos preocupa e entristece.
Uma reflexão adicional que coloco em debate:
Se para o M.I. existe uma cerimônia iniciática própria (a cerimônia de instalação
- apesar que alguns irmãos estudiosos assegurarem que no REAA tal cerimônia não
existe, sendo esta pertencente apenas ao Rito de York ...), se o M.I. possui lenda
própria, se o M.I. possui SS., TT. e PP., não seria, então, por extensão de raciocínio e
comparação ritualística e litúrgica, possível de se considerar o M.I. como mais um grau
simbólico? Se fosse apenas status, não iria requerer todos os atributos acima
mencionados...
Tenho visto de tudo nas listas de presença nas Lojas da GLESP que tenho
visitado.
Uns colocam o grau outros o cargo em Loja e muitos colocam MI.
Eu, particularmente, não vejo problema pois qual a real finalidade de se colocar
o grau no livro de presença?
Se o objetivo for identificar o grau do Ir.´. ao colocar seu cargo ou a condição de
MI automaticamente saberemos o grau dele.
O que nunca vi e acho que não deve mesmo ser mencionado os graus superiores,
ou seja, do 4 ao 33.
Na GLESP não existe nenhum procedimento sobre este tema, mas vou dar
minha opinião acerca do mesmo.
Vejamos M.'. I.'. (Mestre Instalado) não é grau, mas, apenas, a condição de
Mestre Maçom empossado no veneralato de uma Oficina.
Instalação é, simplesmente, a tomada de posse do cargo de Venerável Mestre,
independentemente de qualquer cerimônia específica.
Esta cerimônia foi criada e é típica do Rito de Emulação (ou York) e foi copiada
por outros Ritos, como o Escocês, o Adoniramita e até o Moderno, isso entrou em
prática no Brasil à partir de 1928 introduzido pelas Grandes Lojas Estaduais importado
da Inglaterra onde surgiu em meados do Século XVII.
Mesmo sendo condição, para um Mestre ser Instalado (Venerável Mestre)
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também precisa preencher certos requisitos como, por exemplo, ter certo tempo de
Mestre Maçom e freqüencia. Então não vejo nenhum impedimento para que seja aposto
o M.'.I.'. na lista de presença.
Façamos uma simples comparação; se fizermos uma Faculdade de Direito ao nos
formarmos recebemos o título de Bacharel (Bel.). Nada mais justo pois foram 05 (cinco)
anos de dedicação aos estudos para conseguirmos o mesmo, e no caso do M.'. I.'. a
mesma coisa ocorre, ele foi eleito por uma assembléia de Mestres Maçons para presidir
esta mesma Assembléia e também aos Companheiros e Aprendizes da Loja.
O simbolismo se compõe de três graus. O mestre instalado, todos sabem que não
é grau; mas, no meu ponto de vista, deveria ser encarado como tal.
Hoje, já é costume o Mestre Instalado se identificar como tal, o que, em uma
visita, facilita muito a identificação do irmão.
Desconheço onde diz que o livro de presença tem que ter uma coluna para o grau
do irmão, e não uma coluna para a condição, ou cargo, do irmão.
Penso que se trata de questão de menor expressão, e que nada atrapalha o
andamento do trabalhos.
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Não, na GLMB (DF) são telhados, ( ainda é usado a palavra Trolhados, no nosso
Ritual, mas que será alterada pela nossa Comissão de Ritualística) e quem faz o
telhamento é o Ir.`. Mestre de Cerimônias aos visitantes que não são conhecidos e que
compareçam sozinhos à reunião; os visitantes que venham acompanhados geralmente
não são telhados.
Os visitantes retardatários, serão recebidos na sala dos Passos Perdidos pelo
cobridor externo (geralmente é, acumulada pelo G.`. do T.`.) que procederá a
verificação total da identificação maçônica e o anunciará ao V.`.M.`., através do 1º V.`.,
e o V.`. M.`. procede a entrada ritualística do visitante e realiza o telhamento.
Ao estar satisfeito, concede assento ao visitante. Caso não esteja de acordo,
poderá aplicar a investigação e até mesmo cobrir a Loja ao visitante.
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O telhamento deve ser realizado com todos os irmãos visitantes que não sejam
conhecidos do quadro de obreiros da Loja.
Quando um irmão é usual frequentador de uma Loja é dispensado seu
telhamento, também quando um visitante é reconhecido maçom pelas suas atividades
profanas e/ou maçonicas .
Quando o visitante é desconhecido devemos nos resguardar e tomar todos os
cuidados de praxe - solicitando sua identidade maçonica, os STP e telhamento
completo.
Em alguns casos é bom comunicar-se com a Loja de origem, pois já tivemos
irmãos expulsos da ordem frequentando nossos trabalhos, em especial aqui em
Rondonia e Acre, Estados distantes do eixo Sul/Sudeste.
visitante é o Ir.: Cobridor. Vale ressaltar que, em visitas a outras Lojas da Jurisdição,
nunca me foi solicitada a Palavra Semestral, que faz prova da regularidade do obreiro;
Os IIr.: que visitam nossa Oficina, fazem prova de sua regularidade exibindo sua
identidade maçônica, se desconhecidos dos IIr.: do Quadro.
Apesar de todo o relaxamento por parte das Grandes Lojas e Grande Oriente do
Brasil, nas suas respectivas jurisdições, aqui no Sergipe as Lojas Maçônicas dessas
Obediências, sem perder o clima fraterno que tem permeado a recepção de irmãos
visitantes, os desconhecidos têm sido telhados (ou trolhados) pelos Oficiais
responsáveis, no caso presente, pelo Cobridor externo, Experto e/ou o Mestre de
Cerimônias, no tocante ao pedido de identificação maçônica, palavra semestral, sinais,
toques e palavras, sem prejuizo de outras informações de irmãos presentes à sessão,
tudo em nome da segurança necessária ao bom andamento dos trabalhos, em Loja
aberta.
Exceções existem, mas os nossos irmãos, Veneráveis Mestres e Oficiais das
Lojas, não têm descurado desse cuidado e dessa preocupação, permanentemente.
Recentemente, só para ilustrar as nossas palavras, um Obreiro de minha Oficina,
Aprendiz Maçom, compareceu a uma sessão de elevação promovida por uma Loja do
GOB, Rito Moderno, em atendimento a convite formulado aos obreiros da Loja, sem
que ninguém se desse conta de sua condição, desde a Recepção, Sala dos Passos
Perdidos e interior do Templo, até a abertura dos trabalhos. O erro só foi corrigido,
muito tempo depois, porque um Obreiro de uma das Lojas co-irmãs, que o conhecia
bem, pediu pela Ordem e, incontinenti, denunciou a ocorrência ao Venerável Mestre
que, na oportunidade, suspendeu aos trabalhos iniciados e pediu a retirada do irmão,
com o pedido de desculpas, porque o Aprendiz Maçom não fora orientado, ou não lhe
fora dispensada a atenção necessária, além de tratar-se de uma das pessoas mais
conceituadas da sociedade aracajuana. Nesse caso, se fosse um "goteira" e/ou um
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através do 1o. V.. O VM (com base nas informações recebidas do Cobridor) procede a
entrada ritualística do visitante e realiza o trolhamento. Dando-se por satisfeito, concede
assento ao visitante. Caso contrário, pode amplioar a investigação e até mesmo cobrir a
Loja ao visitante.
É bom lembrar que, neste processo de identificação de visitantes, sempre é bom
que o trolhamento / telhamento inclua a passagem da P. Sem.. Por questões de
segurança, durante o ingresso de visitantes e até que o VM dê a eles assento na Loja, os
demais irmãos devem pernanecer sentados e calados, bem como nenhum sinal deve ser
realizado.
O telhamento (trolhamento) deve ser feito pelo Experto (6º Oficial de uma Loja
Maçônica) palavra derivada de "Expert", ou seja, cargo que por via de regra sempre
deve ser ocupado por um Maçom experimentado (com notável conhecimento dos SS.'.
TT.'. e PP.'.) e se possível conhecedor de outros Ritos no tocante também aos
paramentos.
Este telhamento deverá ser feito ainda na Sala dos Passos Perdidos inquirindo-se
o Visitante de conformidade com o questionário próprio, examinando o documento
(CIM) e assegurando que se trata de um Maçom regular.
Feito o telhamento o Ir.'. 1º Experto levará suas conclusões ao Venerável Mestre,
que autorizará o ingresso do visitante no Átrio para acompanhar os demais IIr.'. do
Quadro para que seja feita a entrada na Loja.
No caso de o visitante chegar e os trabalhos já terem iniciado tal telhamento
deve ser feito pelo Guarda do Templo ou cobridor interno.
Lembrando aos IIr.'. que a regularidade de um Maçom se verifica pela Palavra
Semestral.
Durante o telhamento os IIr.'. deverão ter o cuidado de não fazer sinais.
Não estará em erro o Ven.'. Mestre não dispensar que seja feito o telhamento,
mesmo quando o maçom for conhecido de algum membro da loja, tendo em vista a
enorme responsabilidade que assume o Ven.'. Mestre perante a Ordem, quando recebe
um visitante em sua Loja.
Logicamente se o Ir.'. visitante for bem conhecido dos membros da Loja lhe é
dispensado tal telhamento, mas via de regra não se deve aplicar tal prática de dispensar
a todos, pois é melhor prevenir que remediar.
Não o " trolhamento" não é feito com todo visitante, pois, em se tratando de
visitante conhecido ou acompanhado de Irmão que por ele se responsabilize o
trolhamento não é exercitado. Porém em se tratando de Irmão visitante desconhecido,
quem faz a devida verificação é o Irmão Cobridor Externo, se houver. Na falta deste o
Mestre de Cerimonias. Já fui trolhado algumas vezes por apresentar-me como visitante
não convidado.
Em uma sessão de Mestres como visitante e sendo Mestre recém Exaltado,
embora fosse Loja por mim visitada mais do que uma vez aconteceu o seguinte: Quando
o 1º Vigilante foi verificar se todos os presentes eram Mestres, parou em minha frente
fez um leve meneio de cabeça estendeu-me a mão me deu o toque e pediu-me a palavra
de passe a qual respondi. Lá fora, após termino, indaguei-lhe se responde-se errado o
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que faria, disse-me que ao responder ao Venerável lhe daria ciencia de que havia um
Irmão visitante sem conhecimento da palavra de passe e ele Venerável resolveria o que
fazer.
Nos casos em que os visitantes vêm acompanhados por Irmão do quadro, não
vejo necessidade de fazer o Trolhamento. Mesmo nestes casos entendo que os Irmãos
devem conversar com o visitante para ver se por um descuido o Irmão do quadro não foi
enganado pelo visitante, o que não é impossível de acontecer. Percebendo qualquer
dúvida acho que esse Irmão tem o dever de comunicar-se com o VM e solicitar o
Trolhamento.
Entendo ser salutar o Trolhamento de todos os visitantes como regra da Loja. Às
vezes o Trolhamento não é feito, porque os Irmãos da Loja, em especial o Mestre de
Cerimônias a quem caberia esse encargo, não sabem como fazer, essa é a grande
verdade, principalmente se o visitante for de alguma Potência do exterior, uma vez que
os sinais, toques são completamente diferentes. Mesmo no Brasil, com a diversidade de
Ritos é comum toques e sinais diferentes, sem contar que os paramentos também
diferem.
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Em primeiro lugar, o Arq. e seu auxiliar (se tiver), para colocarem o Templo em
condições de funcionamento. Em seguida, o M.de CC. para verificar se tudo está
realmente em ordem. E, finalmente, o G.do Templo para abrir a porta quando ouvir o
pedido de ingresso.
Ninguém terá ingresso à Oficina antes da hora fixada, salvo os Irmãos que
tiverem de prepará-la para a cerimônia. À hora fixada, o Irmão Mestre de Cerimônias
depois de verificar se o ambiente está ornamentado observará se todos os presentes
estão devidamente trajados e revestidos de suas insígnias.
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São três os oficiais que adentram o Templo antes do início dos trabalhos:
- O Arquiteto, que prepara-o convenientemente;
- O Mestre de Cerimônias que verifica se tudo está em ordem;
-O Mestre de Harmonia, que recebe os irmãos com a música apropriada.
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maçônica) é que, em primeiro lugar, a nenhum Irmão é permitido ter ingresso no Templo,
qualquer que seja o pretexto, antes da hora fixada para o início dos trabalhos, salvo os
Oficiais que têm o dever de prepará-lo para as sessões.
Os Oficiais que podem ter acesso ao Templo antes da entrada do cortejo para o
início dos trabalhos, e não antes do início dos trabalhos, são o Arquiteto, o Mestre de
Harmonia e o Guarda do Templo (Cobridor Interno).
O Arquiteto deve providenciar para que a iluminação ornamental e as luminárias
do Retábulo – Delta Sagrado, Sol e Lua – estejam acesas antes da entrada dos Irmãos
para o início dos trabalhos. Igual providência deve tomar o Arquiteto em relação às velas
em torno do Altar dos Juramentos, se houverem, e às luminárias dos Altares do
Venerável Mestre e dos Vigilantes, de acordo com o grau em que a Loja irá trabalhar.
O Mestre de Harmonia, para executar a marcha de entrada, e o Guarda do
Templo, para abrir a porta do Templo, devem, também, ocupar seus lugares no Templo
antes do início dos trabalhos.
Fernando Paiva da Rocha Filho(RJ)
Antes dos trabalhos serem iniciados, apenas poderão ter acesso ao interior da
Oficina o Arquiteto, para decorar e ornamentar o Templo, o Mestre de Harmonia,
para instalar o equipamento de som e, principalmente, selecionar o fundo musical
adequado à Ordem do dia, e o Mestre de Cerimônias, que verificará se a preparação do
Templo foi feita a contento.
Lamentavelmente este procedimento é desrespeitado com alguma frequência,
chegando-se ao ponto de vermos Irmãos, sob pretextos estapafúrdios, como cansaço
e/ou alta temperatura, permanecerem indevidamente nos Templos nos quais
trabalharemos, desde que chegam aos edifícios / condomínios maçônicos.
Somente podem ter acesso ao Templo aqueles IIr.: encarregados por sua
decoração e preparação para a Sessão, ou seja, o Ir.: Arquiteto e seu auxiliar, o Ir.:
Mestre de Cerimônias e os IIr.: Guarda do Templo e Mestre de Harmonia. Tenho
observado, nas Lojas que visito e freqüento, que essas regras são seguidas, com
algumas raras exceções.
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Econômica, que o Estandarte da Loja não está exposto, ou que o Pavilhão Nacional ficou
no Átrio ou na Sala dos Passos Perdidos? Ou quando o Irmão vai abrir o Livro da Lei e
não encontra o que deve ser lido? Torna-se patético e quebra toda a boa harmonia de
uma sessão.
Os únicos Oficiais que podem adentrar antes do inicio dos trabalhos são o M.·.
Arq.·. e seu Adj.·. para preparação da Oficina para os Trabalhos e que, após concluir,
convidarão o M.·. de CCer.·. para fazer a verificação se tudo está em seus lugares.
Arnaldo Portello(SP)
"Antes do início dos trabalhos, o Arquiteto providenciará a ornamentação do
Templo, distribuindo nos respectivos lugares, todos os instrumentos necessários para
as sessões de Instrução ou sessões Magnas. Após a ornamentação, o Arquiteto
solicitará ao Mestre de Cerimônias que verifique se tudo está correto para a cerimônia a
ser realizada...."(do Ritual de Aprendiz da GLESP)
Porém, existe um grande número de Lojas com falta de OObr:. até para preencher
os cargos eleitos. Nesses casos, a preparação da Loja para os trabalhos, via de regra, é
executada pelo Mestre de Cerimônias, auxiliado por irmãos Aprendizes, Companheiros,
e Mestres, conforme a sessão que se realizará.
O Mestre de Harmonia deve ter acesso ao seu local no interior da Oficina, para
preparar o aparelho de som e fazer os testes de funcionamento de praxe. Uma vez
verificado que tudo está em ordem pelo Mestre de Cerimônias, todos se retiram para o
átrio.
Wilson Paganotto Lagareiro(SP)
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aberta, portanto qualquer oficial pode adentrar ao interior da Oficina, desde que possua
o grau da Sessão a ser realizada naquele dia.
2 - Ritualisticamente, é o Ornamentador da Loja, ou seja, o Irm.'. Arquiteto responsável
pela estrutura da Loja, pelo seu mobiliário, da ornamentação, dos símbolos, dos
instrumentos, jóias, alfaias, enfim, de todo apetrecho volumoso para que uma Loja
possa funcionar. Ele inicialmente adentra ao Templo antes da abertura junto com o
Mestre de Cerimônias e o Cobridor Interno (Guarda do Templo) para examinar se tudo
está de conformidade com a necessidade dos trabalhos da Sessão a ser realizada
naquele dia.
3 - Outro fato importante e pessoal, eu como Arquiteto de minha Loja, procuro aplicar
meus conhecimentos e deixá-la a mais impecável possível (pois sempre podemos contar
com a presença de visitantes) para o início dos Trabalhos, inclusive quanto ao
acendimento de incenso no Altar dos Perfumes, conforme previsto na GLESP, antes do
início dos Trabalhos.
Na Sala dos Passos Perdidos, cujo mobiliário será adequado às posses da Loja,
devendo apresentar quadros alegóricos, estátuas, celotex de avisos, galeria de
fotos dos Veneráveis Mestres da Loja, retratos de personalidades maçônicas ou
históricas, poltronas, geladeira, garrafa com café e uma mesa com cadeira, sobre a qual
estejam os Livros de Presenças onde todos Obreiros, do Quadro ou visitantes, devem
lançar os seus “ne varietur”.
Quanto ao comportamento será o melhor possível, onde será paramentado de
acordo com o seu grau e cargo na Loja, falar baixo, evitar gargalhadas acima do normal,
gritos, local onde será feito os cumprimentos e saudações.
A Sala dos Passos Perdidos é o lugar onde os Irmãos se devem preparar para os
Trabalhos que vêm a seguir. Então, é ali que o Maçom deve ir-se desligando do Profano,
para ingressar no Sagrado; abandonando a certezas que o mantiveram em pé durante o
dia; esquecendo dúvidas e irritações e começando a banhar-se no espírito de Amor
Fraternal que deve reinar no seio da Loja.
Infelizmente, não é o que costuma ocorrer, mas o que devem aspirar todos
aqueles que foram Iniciados.
interior do Templo.
Há que se atentar para o fato de que esta Sala não é lugar para piadas
pornográficas, aliás, em lugar nenhum o Maçom deveria dar-se à tais disparates,
sabendo que o que pensamos, falamos e o que falamos estamos bem dispostos a fazê-lo
ou angariar amigos que fazem.
A Sala dos Passos Perdidos, tão confortável quanto possivel para recepçao
dos visitantes e permanencia dos obreiros. Seu mobiliário será adequado as
posses da Loja. Sobre uma mesinha desta sala ficam os livros de Registros de
Visitantes e de presenças dos obreiros, onde todos lançarão seu ne-varietur
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mencionadas. Eis o que consta em um dos rituais emitidos em 1959 pela entao "Grande
Loja do Rio de Janeiro".
"Na frente do Templo deve existir uma ante sala, a Sala dos Passos Perdidos, tao
confortável quanto possível, para a recepçao dos visitantes e permanencia dos Obreiros.
Seu mobiliário será adequado as posses da Loja. Sobre uma mesinha, ficam os Livros de
Visitantes e de Presença dos Obreiros, onde todos lançarao o Ne Varietur.
Na Sala dos Passos Perdidos ocorre a preparação dos Obreiros para adentrar ao
Templo Maçonico. Ali ocorre o vestir dos paramentos, as joias e colares, a assinatura
dos livros de presença, o reconhecimento de visitantes, o pagamento dos emolumentos
da Loja, o preparo espiritual e a concentração adequada. Os irmãos se cumprimentam e
conversam sobre assuntos diversos.
Ocorre também a concentração - introspecção - para os irmãos adentrarem ao
Templo. Ali realizamos a oração solicitando ao GADU iluminar nossos trabalhos.
A Sala dos PP.: PP.: é utilizada no período que antecede a entrada no Templo,
momento ideal para firmar o 'ne varietur' no Livro de Presenças, bem como para por-se a
prumo com a Tesouraria.
Na Sala dos PP.: PP.: é permitido um comportamento informal e o debate
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dos mais variados assuntos, estreitando, dessa forma, nossos laços de amizade e
fraternidade; é também o local utilizado para que o Maçom se paramente e se prepare
para os TTrab.:.
O Maçom se diferencia do profanos pela sua postura, pela sua introspecção, pela
seriedade de suas palavras, gestos e ações e isso deveria ser a tônica do
comportamento na Sala dos Passos Perdidos, quando se aguarda pelo importante
momento de início de nossas sessões.
Gosto muito de observar as Regras Fundamentais da nossa Ordem e nelas está
definida claramente a conduta que se deve observar enquanto a Loja esteja fechada,
porém reunidos os Irmãos, e que sinteticamente orientam que " os Irmãos podem
dedicar-se a prazeres inocentes e recrear-se, segundo os meios de cada um, porém
procurando evitar excessos de todo gênero. Também devem abster-se de dizer ou fazer
alguma coisa que possa ferir ou romper a boa harmonia que deve sempre reinar entre
todos.
Por esse motivo não deve levar ódios privados, nem motivo algum de discórdia
e devem ser evitadas discussões sobre religião, política e nacionalidades, porquanto os
Maçons não professam outra Religião que não a Universal pertencente a todos os povos
de todas as línguas, sendo inimigos de todo empreendimento contra o Governo, porque
isso sempre é funesto à prosperidade.
Devem saudar-se amistosamente e, conforme está disposto, darem-se o nome de
Irmãos, comunicarem-se reciprocamente as notícias que possam lhes ser úteis.
Devem evitar toda a pretensão de elevar-se sobre os demais, e darem a cada um
a manifestação de respeito que se devem outorgar, pelo bem da Confraria que deve
honrar aqueles que merecem e condenar os maus costumes."
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A indagação tema da semana 10, como se pode ver a olho nú, diz respeito apenas
ao espaço físico conhecido como Sala dos Passos Perdidos das Lojas Maçônicas
Brasileiras, na torcida para que o maçom esteja lembrado, ainda, que o seu
comportamento, postura e ética recomendados, não está restrito àquele diminuto
espaço, mas ao Universo, considerado uma extensão da sua Oficina de trabalho, com o
objetivo precípuo de tornar feliz a humanidade, pela humildade, pela tolerância, pelo
espírito filantrópico, pelo respeito às diferenças e limitações naturais de seus irmãos e
semelhantes, pela disposição ao trabalho fecundo, pela pura fraternidade e pelo amor
ágape.
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momento dedicado a instrospecção pessoal, tão necessária para o início dos trabalhos,
fica lamentavelmente prejudicada. Isso sem falar nas incontáveis vezes em que o M.C.,
fazendo sua preleção (algumas lojas ainda praticam), precisa levantar muito a voz, ou
pedir silêncio, porque alguns poucos ainda não terminaram de contar as últimas
novidades.
Eu vejo isso sempre e fico perplexo. O cortejo já formado e tem gente ainda
trocando figurinhas! Isso atrapalha o andamento dos trabalhos sem sombra de dúvida.
É também uma questão de educação.
Mas aí já estamos entrando nos propósitos e prioridades pessoais de cada um.
Sabe como é, tem IIr.'. que são Maçons. Outros..., estão.
A Sala dos Passos Perdidos deve ser o local de transição do maçom, do plano
físico para o espiritual. O Irmão, quando chega para uma sessão, após se trocar, deve
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refletir sobre esta transição, pois ele vai entrar num lugar sagrado, para algo que talvez
os homens ainda não compreendam... , sim, algo maior.
11- Por que a Sala dos Passos Perdidos tem esse nome e qual
é a sua diferença fundamental com relação ao Átrio?-
José Linhares de Vasconcelos Filho (CE)
A origem histórica do nome dado a Sala dos Passos Perdidos está na relação
com o Parlamento Britânico, relatam muitos autores. Nicola Aslan, citando Lenning,
ensina que este nome deriva do fato de que se considera todo passo feito antes do
ingresso na Fraternidade ou que não foi feito de acordo com os princípios da Ordem,
como um passo perdido.
Entre a Sala dos Passos Perdidos e o Templo, haverá um pequeno
compartimento -Átrio- com duas portas: uma para a Sala dos Passos Perdidos e a outra
para o Templo.
No Átrio ficarão as “estrelas” para a recepção dos visitantes e o assento para o
Cobridor, que aí permanece durante as sessões da Loja.
Até onde sei, a origem do nome Sala dos Passos Perdidos é uma espécie de
cópia de Sala assim cognominada existente em anexo do Parlamento Britânico. Mas
acho bastante oportuno supor que aqueles que deram o nome à Sala Parlamentar, já o
teriam copiado de algum lugar mais distante, talvez da Grécia, talvez do Oriente onde
filósofos, pensadores costumavam "perder-se" em profundas elucubrações. A
diferença entre ela e o Átrio é que se trata do Vestíbulo do Templo, onde o Maçom se
prepara para sair do Profano e ingressar no Sagrado.
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Na entrada do Templo tem uma sala que antecede o Átrio , a Sala dos Passos
Perdidos, que deve, se for possível, ser confortável para a recepção dos visitantes e
permanência dos Irmãos do Quadro.
É uma sala de espera, onde os Irmãos reúnem para colocar os paramentos, suas
insígnias, sob a égide do M.`. Cc.`.. troca de cumprimentos, assinar o Livro de Presença.
Uma preparação para o esperado momento em que se lhes sejam franqueada a
entrada no Templo.
Sua mobília poderá ser adequada com às posses da Loja. Há uma
pequena mesa, onde ficam os livros de presença e de registro dos visitantes, onde todos
os Irmãos tem o dever de gravar seu “ne varietur”, comprovação de seus graus com
as credenciais, e a regularidade maçônica dos irmãos visitantes, a cargo do Ir.`. Chanc.`.
Entre a Sala dos Passos Perdidos e o Templo haverá um compartimento, o
ÁTRIO, onde tem assento o cobridor, Oficial da Loja encarregado de zelar pela
segurança externa e interna durante os trabalhos dos Irmãos.
O Cobridor externo examina os visitantes que desejam penetrar, para
certificar-se se são Maçons, e na entrada o cobridor interno os recebe depois de
autorizado pelo V.`. M.`. e, mediante a troca dos toques, sinais convencionais e palavra
de passe.
O ÁTRIO possui três portas: uma para a Sala dos Passos Perdidos, outra a
Câmara de Reflexões e a terceira para o Templo.
No ÁTRIO, ficarão as espadas e as Estrelas. É um local onde os Irmãos se
desprendem das coisas profanas. Serve como alento de passagem do mundo material
para o espiritual, preparando a parte esotérica de cada Irmão, a introspecção, aplicação
e ascensão do espírito.
Há que se atentar para o fato de que nesta Sala não é lugar para piadas
pornográficas, aliás, em lugar nenhum o Maçom deveria dar-se à tais disparates,
sabendo que o que pensamos, falamos e o que falamos estamos bem dispostos a fazê-lo
ou angariar amigos que fazem.
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Um certo Irmão (não tenho agora o nome) escreveu um livro sobre o Templo
Maçônico e composição da Loja, exemplificando na Praça dos Três Poderes, de Brasília,
tendo como Trono o Palácio do Planalto e Sala dos Passos Perdidos a antiga estação
rodoviária, onde se espera tomar a condução, ou não; onde, enquanto se
espera, executa-se passos que não levam a nada; nem à forma ao embarque nem ao
retorno para casa; olha-se, analiza-se, prepara-se. O livro é, no mínimo, interessante.
Talvez algum Irmão de Brasília saiba informar sobre ele.
Finalmente, entendo que também com base no número 3, assim como em vários
outros nossos comportamentos de começo, meio e fim, a nossa entrada no Templo
esteja dividida em três partes, preparando-nos, progressivamente.
Não possuo recursos para pesquisa quanto à origem da nomenclatura "Sala dos
Passos Perdidos". Imagino que este nome lhe tenha sido assinalado em razão de
tratar-se de um local sem a ritualística da correta movimentação, assim como existe no
interior do Templo, ou mesmo da formação do cortejo no Átrio.
A diferença entre a Sala dos Passos Perdidos com o Átrio é que este último é o
local apropriado para a introspecção, a devida concentração na reunião que em breve
será realizada, a devida elevação vibracional e o início das formalidades litúrgicas
maçônicas.
Quando Aprendiz, fiz um trabalho sobre o assunto. Segue abaixo:
Na frente do Templo deve existir uma ante-sala, a Sala dos Passos Perdidos, tão
confortável quanto possível, para a recepção dos visitantes e permanência dos Obreiros.
É a sala de espera, onde costumam reunir-se todos os maçons para vestir suas
insígnias, darem-se a conhecer aos Expertos, assinar o Livro de Presenças enfim é o
lugar onde se preparam e esperam até o momento em que se lhes franquia a entrada no
Templo, precede imediatamente o Átrio.
Seu mobiliário será adequado às posses da Loja. Sobre uma mesa, nesta sala,
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ficam os livros de presença e de registro dos visitantes, onde todos deverão gravar seu
“ne varietur” (“Para que nada seja mudado”, denominação da assinatura que os IIr são
obrigados à apor em todos os diplomas e documentos comprobatórios de seus graus
que credenciam sua personalidade maçônica).
Átrio.
Passar pelo Átrio é como cruzar um círculo mágico, transpor dimensões, fazer
uma viagem e mudar de roupagem (aqui deve-se entender a roupagem espiritual – em
uma viagem iniciática usam-se distintos corpos para se visitar distintos lugares sutis e
transcendentais).
Pela condição passageira e altamente mutante, o Átrio exige introspecção,
concentração e elevação.
A Sala dos passos perdidos, tão confortável quanto possível para a recepção
dos visitantes e permanência de obreiros, onde lançam seu ne-varietur no
livro de presença.
Neste local as palavras que são ditas, os movimentos e
gestos, nem sempre são aproveitadas no interior do templo, motivo pelo qual
leva o nome de Passos Perdidos.
O Atrio, com três portas, uma para o templo, outra para a sala dos passos
perdidos e a terceira para a câmara de reflexões, é o local onde fica o
cobridor durante as sessões da loja. Local de preparação espiritual para a
reunião, deve se manter em silencio enquanto aguarda o ingresso no templo.
Acompanho aqueles que defendem o fato da Sala dos Passos Perdidos ter sido copiada
pela Maçonaria do Parlamento Britânico.
Em Maçonaria, a Sala dos Passos Perdidos, um dos anexos do Templo, ao lado
da Câmara de Reflexão, é o lugar destinado aos Irmãos antes de serem chamados para
os trabalhos e representa a vida exterior, profana.
Já o Átrio, que não é um anexo do Templo e sim parte do Templo, é a antecâmara
do Templo, onde os Irmãos se preparam convenientemente para ingresso no Templo
propriamente dito.
"No ano 480 após a saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no quarto ano do
reinado de Salomão, sobre Israel, no mês de Ziv,que é o segundo mês, ele construiu o
Templo de Javé" (I Reis 6:1).
O Templo de Jerusalém era dividido em Ulam, Hekal e Debir, segmentos que
correspondem, respectivamente, ao Átrio, Ocidente e Oriente do templo maçônico.
A evolução do homem atravessa diferentes estágios: da matéria à vida, desta ao
despertar da consciência e desta à consciência divina.
A Sala dos Passos Perdidos está situada "fora" do templo, é o território da
Humanidade como um todo e, simbolicamente, em termos evolucionistas, é um
daqueles estágios representando a fronteira entre o profano e o sagrado , entre o
intelectual e o espiritual.
A Sala dos Passos Perdidos apresenta esse nome, devido a relação com o
Parlamento Britânico. Por existir uma sala contígua, todos que aguardavam as decisões
ali caminhavam sem motivação.
As outras definições existentes evoluíram com a tentativa constante dos nossos
Irmãos em desenvolveram o tema.
Difere do Átrio em uma Loja, porque neste local fica o Cobridor(REAA) ou o
Guarda Externo(YORK), devendo haver uma porta separando os dois ambientes. No
Átrio o Cobridor e ou o Guarda Externo exercem seu trabalho maçônico, providenciando
os telhamentos necessários, para a admissão de obreiros.
Também neste local o Cobridor e ou Guarda Externo, respondem as baterias
específicas nos momentos devidos. É costume nas Lojas apresentar no átrio um banco
ou cadeira para descanso do Cobridor ou Guarda Externo, que através de pequena
janela, pode assistir os trabalhos desenvolvidos no templo, desde que mantida fechada
a porta que separa o átrio da sala dos passos perdidos.
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Há um consenso sobre o significado do termo "Sala dos Passos Perdidos" que
parece estar em todos os Rituais conhecidos. Embora os Rituais mencionados, e
destaco os da minha Grande Loja e os de outras que li, citem "O que" é a Sala dos
Passos Perdidos e o Átrio, colocando essas duas "entidades" como partes do espaço de
preparação para entrada no Templo, a primeira citada como um lugar onde se encontram
todos os que estavam com os "passos perdidos", onde se reúnem todos para o alegre
reencontro, e a segunda, o "Átrio" como a ante sala do próprio Templo (ou Loja como
preferem alguns de nossos Irmãos), nenhuma das fontes compulsadas explica o
"porque" dos termos, especialmente do primeiro.
Além disso, muitos mencionam esse termo como derivado de um semelhante,
empregado no Parlamento Inglês, para descrever uma sala onde se reuniriam os
parlamentares antes de suas sessões. Algumas pequenas variações são observadas
nessas descrições. Descontente com esse resultado, pesquisei um pouco mais na
própria Internet e descobri que o termo "Sala dos Passos Perdidos" é empregado em
outros lugares, inclusive no Parlamento Português, com o mesmo sentido. Vejam o texto
que descreve a "Sala dos Passos Perdidos" no parlamento da Republica de Portugal, e
observem as menções sobre as colunas e os textos alegóricos lá incluídos:
"No topo da Escadaria Nobre, a sala dos Passos Perdidos, adjacente à sala das
Sessões, funciona como o grande centro de encontros e desencontros entre
os deputados, membros do governo e jornalistas.A sala, da autoria de Ventura Terra, foi
erguida por cima do átrio,respeitando e seguindo o traçado e dimensões deste, já por si
adaptadas ao desenho original da igreja conventual beneditina. O tecto foi construído
em abóbada de berço - descarregando, nos extremos, em 4 colunas com fuste de
mármore rosa, capitéis compósitos e bases de bronzedourado -, e aligeirado e iluminado
artificialmente através de uma clarabóia de ferro e vidro amarelo e rosado, lembrando as
soluções adoptadas pelos arquitectos-engenheiros franceses e ingleses (muito
particularmente a parisiense Gare d'Orsay, aliás concebida pelo mestre de Ventura Terra,
Victor Laloux, que o viria novamente a influenciar no projecto do Pavilhão
das Colónias, na Exposição de Paris, em 1900).
O tecto está decorado com pinturas em dois grupos de três figuras alegóricas,
um em cada uma das duas lunetas situadas nos extremos da abóbada (a Lei, a Justiça e
a Sapiência; a Independência, a Soberania e a Pátria), respectivamente da autoria de
João Vaz e de Benvindo Ceia. As paredes, de mármore branco e rosa, são marcadas
por 18 pilares duplos adossados, e decoradas, entre eles, com 6 painéis, pintados a óleo
sobre tela por Columbano Bordalo Pinheiro. O pintor, que já se havia dedicado a
decorações em edifícios públicos, tais como as do Museu de Artilharia,
seguiu as exigências da encomenda de 1921 na representação das 22 figuras da História
portuguesa, desde o séc. XIII ao séc. XIX, ligadas à política, à oratória e à administração
pública."
Embora não seja hábito desse nosso seminário, acrescento, para deleite dos
Irmãos, as fotos que recolhi sobre a magnífica "Sala dos Passos Perdidos" do
Parlamento Português, esperando que um dia possamos ter algo parecido para nossas
próprias Lojas.
Para saber mais, visitem http://www.parlamento.pt/visita/passos_perdidos
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qual descansam os Livros de Presenças onde todo Obreiro, do Quadro ou visitante, deve
lançar o seu ne varietur.
A Sala dos Passos Perdidos, saguão ou hall de entrada tem relação e origem do
Parlamento Britânico é uma sala contígua, onde o interessado aguardava-se as decisões do
plenário, ficava andando de um lado para outro ansioso. Primeiro espaço privado que
antecede uma entrada de uma construção maior, quer seja de um Templo, uma Corte de
Justiça, um Parlamento, um Teatro/Cinema, destina-se ao visitante permanecer alguns
instantes fazendo os contatos preliminares, inteirando-se das ações que se seguirão.
Maçonicamente falando é o espaço que antecede o Átrio e o próprio Templo, isto é, a sala de
espera onde os maçons aguardam o momento de adentrarem o templo para suas reuniões
Sala dos Passos Perdidos é lugar Profano, sem ritualística, esta fora da sala "Templo"
que é Sagrado, onde funciona como sala de visitas, onde recebemos todos aqueles que
chegam, sejam Irmãos ou não, onde devemos recebe-los de maneira cordial e hospitaleira,
deveria ter nessa sala: cadeiras, poltronas, mesa de centro, lavabo, etc... A Sala dos passos
perdidos, tão confortável quanto possível para a recepção dos visitantes e permanência de
obreiros, onde lançam seu ne-varietur no livro de presença.
A sala dos Sala dos Passos Perdidos é o espaço usado para confraternização e para o
cumprimento e para o inicio da preparação do obreiro para o ingresso no templo.
Simbolicamente, a Sala dos Passos Perdidos pode representar o consciente humano,
enquanto que o Átrio representaria o subconsciente humano, enquanto o templo seria o
hiper-consciente.
O Átrio, é compartimento vestibular do Templo, é uma antecâmara que precede o
Pórtico e faz comunicação com a Sala dos Passos Perdidos e a Câmara de Reflexão, tidos,
então, como anexos do Templo. No Átrio é que devem ficar o assento do Cobridor Externo e
as estrelas para a recepção dos visitantes.
Átrio - ( do lat., atrium) - Vestíbulo que nos palácios e outros edifícios, vai da
entrada principal à escadaria. Na maioria dos templos Maçônicos não existe esse
compartimento. Geralmente entra-se diretamente no Templo da ante-sala que se utiliza
como Sala dos Passos Perdidos. O átrio difere-se da Sala dos Passos perdidos, porque
nesse local (átrio) já estamos recolhidos internamente, aguardando o instante de
adentrarmos ao Templo. Esse local deve ser de respeito, recolhimento, e absoluto
silêncio. Nos Templos que não possuem átrio, o Mestre de Cerimônias transforma a Sala
dos Passos Perdidos em átrio, quando solicita aos irmãos que façam silêncio e se
preparem condignamente para ingressar no Templo.
A Sala dos Passos Perdidos tem esse nome em razão de se considerar todo
passo feito antes do ingresso na Fraternidade ou que não foi feito de acordo com os
princípios da Ordem, como um passo perdido. A Sala dos Passos Perdidos é a
antecâmara em que são recebidos os visitantes antes de sua admissão no Templo; é
também a "sala de espera" do Templo, que precede imediatamente ao Átrio. O Átrio é o
espaço ou sala que se acha imediatamente à entrada, diante da porta do Templo; nele é
formado o Cortejo para entrada no Templo. No Átrio, ao contrário do que ocorre na Sala
dos PP.: PP.:, deve haver silêncio e concentração, com vistas ao início da Sessão.
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permanência dos obreiros. Seu mobiliário será adequado às posses da Loja. Sobre uma
mesinha, nessa sala, ficam os Livro de Registro de Visitantes e o de Presença dos
Obreiros, onde todos lançarão seus NE-VARIETUR. Entre a Sala dos Passos Perdidos e o
Templo haverá um pequeno compartimento — o Átrio —, com três portas: uma para a
Sala dos Passos Perdidos, outra para a Câmara das Reflexões e a terceira para o
Templo. No Átrio, além de algumas cadeiras e armários, ficarão as Estrelas para
recepção dos visitantes e o assento do Cobridor".
Segundo alguns estudiosos da matéria, a Sala dos Passos Perdidos tem esse
nome, pela sua relação com o Parlamento Britânico, local em que as decisões plenárias
eram aguardadas com ansiedade, a ponto de fazer as pessoas perderem os passos,
caminhando de um lado ao outro. A versão esotérica, outrossim, indica que os Passos
Perdidos, naquele local, significam a firme disposição em permanecer no campo do
aprendizado evolutivo, na busca incessante pela sublimação do espírito sobre a matéria
e em direção da verdade, para frente e para o alto.
O Átrio propriamente dito, do latim atrium, significa vestíbulo que nos palácios e
outros edifícios, ia da entrada principal da edificação à escadaria, local de
respeito, introspecção, cuidado e absoluto silêncio, providências sem as quais o
trabalho a ser desenvolvido em Loja aberta, ficaria prejudicado e sem propósito algum.
O sagrado e o profano, frise-se aqui, por oportuno, são forças reconhecidas
como antagônicas e completamente indissociáveis, sobre todos os aspectos.
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A Sala dos Passos Perdidos tem esse nome, segundo alguns autores, devido a
relação com o Parlamento Britânico, e a existência de uma sala contigua, onde
aguardava-se as decisões do plenário, e o interessado, ficava andando de um lado para
outro ansioso, aguardando, perdendo seus passos.
Prefiro a outra versão exotérica, na qual Passos Perdidos significam, a perda dos
passos de profano, quando aprende o passo de Aprendiz, em seguida, aprende o passo
de Comp:. e perde o passo de Aprendiz, e finalmente, aprende o passo de Mestre e perde
o passo de Comp:.. A perda desses passos, acontece nessa Sala, onde o Mestre de
Cerimônias ensina os novos passos, simbolizando uma avanço no caminhar em busca
da Verdade.
Átrio - ( do lat., atrium) - Vestíbulo que nos palácios e outros edifícios, vai da
entrada principal à escadaria.
Nos templos Maçônicos mais modestos (a maioria) não existe esse
compartimento. Geralmente entra-se diretamente no Templo da ante-sala que se utiliza
como Sala dos Passos Perdidos.
O átrio difere-se da Sala dos Passos perdidos, porque nesse local (átrio) já
estamos recolhidos internamente, aguardando o instante de adentrarmos ao Templo.
Esse local deve ser de respeito, recolhimento, e absoluto silêncio.
Nos Templos que não possuem átrio, o Mestre de Cerimônias transforma a Sala
dos Passos Perdidos em átrio, quando solicita aos irmãos que façam silêncio e se
preparem condignamente para ingressar no Templo.
Sala dos Passos Perdidos é lugar Profano, daí estar perdido o passo, sem
ritualística está fora da sala "Templo" que é Sagrado. É como a nossa sala de visitas,
onde recebemos todos aqueles que são nossos convidados ou que se fazem convidar ,
sejam Irmãos ou não, onde devemos recebe-los de maneira cordial e hospitaleira.
Deveria ter nessa sala cadeiras, poltronas, mesa de centro, lavabo, etc., onde
cada um porta-se como se estivesse na sala de visitas de um conhecido, vale para os
grupos de pessoas ai "qualquer coisa civilizada" cada um ao seu bel prazer, desde
piadas e conversas de assuntos triviais a verdadeiras reuniões de cunho cultural e
cívico.
Atrio é a ante Câmara que separa o Profano do Sagrado, entendo que é nesta
sala que deveria estar o escaninhos com os acessórios dos Irmãos, entendo que deveria
servir de vestíbulo ou seja aqui é que devemos nos paramentar fora das vistas do
visitantes que podem ser Profanos , já em atitudes de respeito profundo e meditação
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sacerdotes exerciam o seu ofício. Em linguagem maçônica, é a área livre que fica à
frente da porta de entrada do Templo (loja ou oficina), deve também dar acesso à
Câmara das Reflexões. Neste espaço livre os irmãos se preparam para a entrada
ritualística do Templo (loja ou oficina).
Diferença entre ambos: No primeiro estamos mais descontraídos, ligados mais
ao mundo profano, no segundo mais compenetrados, nos preparando para o nosso EU
INTERIOR.
Considerando que a Sala dos Passos Perdidos, deve ser o local de transição do
maçom, do plano físico para o espiritual, o átrio de uma Loja Maçônica é na realidade o
inicio do Templo, local onde deveriam estar as duas Colunas simbólicas uma Loja: (J
Jakin e B Boaz), parecidas com as que Hiran (ou Iran) colocou na entrada do templo de
Salomão (Jakin a direita e Boas a esquerda).
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Sessão.
Ter de esperar maçom retardatário é irritante, atrasa outros compromissos dos
irmãos e pode ser considerado insultante ou irresponsabilidade, aliado à falta de
compromisso maçônico, principalmente se o retardatário ocupar cargo em Loja o que se
agrava se o quadro for reduzido.
Para que na hora marcada por cada Loja, seus obreiros estejam prontos
para dar inicio aos trabalhos, com perfeita harmonia de pensamentos, e
fluidos positivos.
É muito importante que os Irmãos cheguem sempre um pouco mais cedo do
horário marcado, para a preparação do espírito.
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Diz-se que pontualidade é uma questão de respeito para com os outros. É fácil
observar numa sessão que a entrada de retardatários geralmente desagrada à maioria
dos presentes, principalmente se o retardatário fizer parte do quadro de Oficiais da Loja.
Essa insatisfação, ainda que velada, irá interferir negativamente na harmonia
daquela reunião. Regulamentos existem para serem cumpridos. Portanto, é importante
que os IIr. não cheguem atrasados à Oficina, por outro lado, é necessário que o
Venerável Mestre evite prorrogar a sessão até o limite do intolerável.
retraído que, repentinamente, se inspira e começa a falar como nunca tinha feito antes?
Esses são fenômenos comuns dentro de Loja, e não devemos interrompe-los,
exceto para evitar algum mal entendido ou agressão desnecessária (refiro me ao
comportamento do VM).
Apenas para "fechar" o tema, lembro me que uma vez um Irmão que ocupava o
cargo de Diácono pediu me para cobrir o templo antes do encerramento, porque tinha
um compromisso importante. Entusiasmado com o que aconteceu naquela sessão,
esqueceu se completamente. Acontece que, no momento de iniciar o trabalho de
fechamento, sendo ele o 2o Diácono, resolveu sair. Eu neguei a permissão, para
surpresa de alguns Irmãos. Disse lhe: o momento de sair passou, agora vc deve concluir
o trabalho de fechamento e depois então pode ir...O Irmão entendeu perfeitamente minha
posição como VM e o incidente não teve outros desdobramentos...mas o que quero
enfatizar é que, durante uma reunião Maçônica, o Tempo pode ser absolutamente
irrelevante, por isso não entendo como importante a preocupação quanto a horário.
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Entendo que o horário fixado para o início das Sessões deve ser observado com
o máximo rigor, até por respeito aos demais IIr.:
O problema da não observância do horário de início se agrava ainda mais quando
se trata de uma Loja pequena, com poucos Mestres, o que, fatalmente, fará com que
todos os IIr.: esperem a chegada do retardatário para o início dos TTrab.:
O ideal é que o obreiro chegue ao local das reuniões com antecedência mínima
de 30 minutos, para que possa, com alguma folga, cumprimentar a todos, se paramentar,
assinar o Livro de Presenças e se harmonizar para o início da Sessão.
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pensamentos.
Por isso é importante chegarmos antes, pelo menos 15 minutos para nos
desligarmos dos problemas do mundo profano, trocarmos informações com os demais
presentes na Sala dos Passos Perdidos.
Aos atrasados, estes após o início da Reunião devem entrar com as devidas
formalidades que jamais devem ser dispensadas pelo V.'.M.'..
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