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REVISTA MAÇÔNICA
Meus amados IIr ACÁCIA 13

Rogo que estejam (Publicação pela 13ª Região


gozando de plena saúde. Maçônica da GLESP)
Mais um ano que
segue, mas esse de forma
Publicação Mensal
diferente, quase não nos
ANO 2 – Nº 24 – DEZEMBRO 2020
reunimos, quase não
conseguimos trabalhar, tivemos
Administração
perdas irreparáveis de tantos que
seguiram para o Oriente Eterno, Wagner Tomás Barba (L376)
mas nós que conseguimos ainda Joaquim Domingues Filho (L547)
nos manter somente cabe a
continuidade.
Conselho
Com espanto que vejo a imensa evasão de irmãos, Omar Téllez (L329)
talvez pela pandemia, ou pelo afastamento dos irmãos, ou mesmo Alessandro Zahotei (L605)
buscando novos rumos. Que sigam sua viagem de vida.
Paulo da Costa Caseiro (L512)
A nós que ficamos nas Lojas apenas devemos
entender a necessidade de manter o interesse daqueles que ficaram. Cláudio Sérgio Foltran (L184)
Devemos incentivar os estudos nas Lojas. Chega de apenas bater Paulo Fernando de Souza (L547)
malhete. Precisamos inovar. E talvez a inovação seja regredir aos Francisco Assis Javarini (L595)
antigos estudos, o que de fato sempre foi um chamariz para bons
candidatos.
Um bom candidato é o estudioso que busca a Editor, Criador, Jornalista Responsável
verdade, mas esse, ao entrar em uma Loja, logo percebe que os e iniciativa.
próprios mestres nada sabem ensinar e quando ensinam, ensinam Wagner Tomás Barba (L376)
de forma errada, assim, nós mestres, precisamos de uma reeducação MTB 67.820/SP
sobre nossos verdadeiros costumes, ritualísticas e liturgias. O
estudioso que ingressa, quer se abastecer de novos estudos, novos ATENÇÃO:
conhecimentos, conhecimentos herméticos, não apenas solucionar Os Artigos assinados são de
problemas quanto ao denominado Copo D’Água, que na verdade responsabilidade de seu autor e não
deveria ser um verdadeiro ágape de reunião, mas em muitas Lojas refletem, necessariamente, o
não o é. pensamento do Editor, Administração
ou conselho.
Enquanto nós, Mestres Maçons, não nos
esforçarmos para aprender o correto para então passar a ensinar, a Esta Revista está sendo enviada para
evasão só tende a aumentar. mais de 2.000 (dois mil) Irmãos e as
Precisamos estancar essa vazão de membros, propagandas são totalmente gratuitas.
precisamos nos policiar da forma correta. O Mestre é Mestre para
ensinar, mas na verdade muitos ainda nem aprenderam, como então O objetivo desta Revista é integrar os
poderiam ensinar!!! Irmãos e levar mais conhecimento
maçônico.
Afora isso, peço ainda ao GADU que todos
possamos ter prazerosos momentos no seio de nossas famílias REVISTA GRATUITA
durante esse fim de ano conturbado. PROPAGANDAS GRATUITAS
Ir Wagner Tomás Barba
Editor da Revista Acácia13 E-Mail:
Obreiro da ARLS 25 de Agosto, 376 - Or Carapicuiba revista.acacia13@gmail.com

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Editorial 02
A Letra “G” no Rito de York 04
Ir Adriano Viégas Medeiros
ARLS Labor e Concórdia, 146 GOSC- Grande Oriente de Santa Catarina
Or Lages – SC

A Filosofia da Teologia Negativa (Capa) 13


Ir Omar Téllez
Loja Estrela de Vargem Grande Paulista, 329 – GLESP
Or Vargem Grande Paulista/SP

Apreciações sobre Potências Maçônicas 20


Ir Osvaldo Novaes
ARLS Aquibadan 52-A
Or Salvador/BA
Membro Academia Maçônica Sergipana de Artes, Ciências e Letras

Divulgação 27
Poema e Poesia 29
Relação de Lojas da 13ª Região 30
Mural de Negócios 31
Divulgação Literária 34

ACÁCIA13

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A LETRA “G” NO
RITO DE YORK
Ir Adriano Viégas Medeiros
ARLS Labor e Concórdia, 146
GOSC- Grande Oriente de Santa Catarina
Or Lages - SC

1. INTRODUÇÃO
Muito se discute sobre o uso e a concepção da letra G na maçonaria,
atualmente somos uma ordem que prega o entendimento e trabalha com simbologia, mas
devemos nos deter na questão que nossos primeiros irmãos vieram de um sistema de
trabalho, sim os antigos maçons eram artífices da pedra.

Por este fato quando investigamos e nos debruçamos na


identificação de significados importantes e tentamos propor relações ou designações para
elementos antigos, podemos e devemos parar e olhar para a história, assim estamos
respeitando o trabalhos dos primeiros maçons operativos e também resgatando tudo o que já
foi feito na arte real.

Uma loja no Rito de York recebe como alfaia a legra G logo acima
da cadeira do VM, no Leste, em outros ritos ali encontramos o dossel a estrela flamejante
ou o delta luminoso, mas como nossa loja é constituída com uma simbologia mais comum,

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tendo em vista a história dos locais de reuniões, ainda hoje temos por base uma organização
mais usual.

Isto não torna nossa simbologia menor ou mais pobre, temos em


loja uma série de elementos que nos ensinam e que guardam em si importante preceitos, para
isto devemos ficar atentos aos trabalhos e as instruções que são de excelência para o bom
andamento do aprendizado maçônico.

Ao longo desta redação vamos evidenciar o uso da letra G e como


ela surge em vários trabalhos, a relação histórica, o simbolismo e particularidades ligadas ao
simbolismo de York, ao local de atuação, também ao estudo e a formação intelectual que diz
respeito ao fortalecimento da maçonaria operativa desde a Idade Média quando esta era uma
grande corporação de ofício.

Ainda vamos elencar o trabalho e a importante atuação de uma


pessoa que advinda da região de York acabou por ser determinante para avançar com o saber
primordial ofertados aos primeiros maçons das guildas e que depois, e ainda hoje, são
aproveitados por nós.

No encerramento deste trabalho quero indicar alguns enganos


comuns que ainda são debatidos, mas que já foram mostrados por qual motivo não deve ser
empregados como resposta para o emprego da letra G no trabalho maçônico em geral.

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2. ORIGINALMENTE.

GIMEL ALFABETO HEBRAICO

A letra G é a sétima letra do alfabeto latino básico, fenícios e demais


povos semitas usavam a forma gráfica simples para o G, chamando este de gimel, depois foi
empregado pelos gregos e recebeu o nome de gama, adotado pelos etruscos e pelos romanos
que foram os responsáveis pela divulgação da letra.

O responsável por manter e divulgar a letra no alfabeto foi Carvílio


Máximo Ruga, o primeiro romano a abrir uma escola, por volta de 230 A.C. um pequeno
traço foi acrescentado à letra gama para que pudesse designar o som gutural da letra g.

Na maçonaria a letra aparece em destaque em vários momentos,


em alguns desenhos mais antigos ela está representada na tábua de delinear, em um
frontispício ou associada a estrela flamejante, mas sabemos que o modo mais comum é junto
ao esquadro e do compasso dando a indicação de simbologia da ordem maçônica.

Segundo DYER (2010) antes de 1775 Willian Hutchinson


apresenta em um trabalho a letra “G” dentro de um pentágono e destaca que poderia
representar um símbolo sagrado para todos os maçons.

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Indicando ainda que tal elemento deveria ser entendido como uma
base da antiga geometria sagrada adotada pelos maçons que eram trabalhadores da pedra por
ofício e que depois se tornou parte de toda a ritualística adotada pela ordem.

Dentro da maçonaria inglesa , em se tratando da loja dos chamados


modernos, na tábua de delinear no terceiro grau a letra em questão era empregada e era
debatida e explicada em trabalhos escrito por maçons como Preston e John Browne que por
volta de 1800 trabalham textos com indicações do ritual dos modernos com exegese
detalhadas.

Para tais autores a geometria é a ciência ou a quinta essência, sobre


a qual está alicerçada a maçonaria, na antiga geometria nos é ensinado a encontrar as
dimensões de corpos não mensurados, comparando com medidas já conhecidas e ainda na
geometria temos quatro princípios que são a grandeza e a extensão, ou seja, uma progressão
científica de um ponto a uma linha a uma superfície e de uma superfície a um sólido.

Então para destacar, na geometria se trabalha o ponto, linha,


superfície e o sólido, dando a dimensão destes e culminando com a formação de elementos,
por exemplo, o cubo perfeito e desbastado pelo maçom operativo que executa suas funções
na pedra, determinando cumprimento, largura e espessura na ação.

Em uma tábua de delinear do segundo grau de 1845 feita por John


Harris a letra G aparece dentro de um triângulo e o texto de W. H. Rylands com título Notes
on Some Masonic Symbols, explica que o triângulo é a simbologia de Deus, mas o G é a
representação da geometria, ainda deixa subentendido que seria uma representação da
geometria sagrada ou de geômetra, a construção ou representação da construção do mundo
pelo Grande Arquiteto Do Universo.

Um trabalho escrito pelo irmão maçom inglês J. S. M. Ward com


o título An Interpretation Of Our Masonic Symbols destaca que a letra G aparece em tratados
antigos como uma alegoria ligada ao mestre maçom e aos trabalhos mais importantes da
matemática e arquitetura na construção dos templos desde o século XVI na Europa.

Segundo Ward em DYER (2010) o gama está relacionado a


ferramenta de trabalho do mestre maçom que sabia fazer a faina de arquitetura, o esquadro
era uma forma rústica de representar tal letra, sendo que o mestre maçom sabia executar as
atividades e ele poderia então ensinar as obras mais complexas de arquitetura para seus
alunos.

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Ward defende sua afirmação ao se
deparar com textos de Sir John Cockburn que explicava que o
esquadro era o símbolo e o instrumento de trabalho do mestre
maçom, aquele que detinha o maior poder na oficina, detendo o
poder da moral, a arte e ao fim a geometria para aplicar os
contornos mais importantes nos templos.

Desta forma a loja ou local de reunião aos


poucos passou a ter designação com mobílias para colocação de
cargos ou ocupação de lugares por pessoas e decorrência de sua
função no trabalho, normalmente o mestre ali estava disposto
observando o trabalho dos demais membros na sua oficina podendo auxiliar em alguma
necessidade.

Outra referência importante é de Preston no


seu livro Illustration Of Masonry onde ele descreve a sagração de um
irmão em 1741 e ali indica a formação com giz da letra G no chão onde
no catecismo era observado a questão da geometria, indicando que um
dos graus na maçonaria especulativa inglesa já se trabalhava com tal
explicação.

Maçonicamente falando a geometria é colocada dentro da ordem


não somente como um mero instrumento, mas ela vem desde o período operativo onde o
mestre era o responsável por operar o trabalho diante de seus comandados, sendo que seu
instrumento era um elemento de representatividade de tal letra.

Quando a maçonaria passa a ser estudada pelos homens que não


são operativos a letra G continua ali aplicada como um padrão importante, mas agora a ciência
se volta para a filosofia interior, a geometria permite que o homem iniciado entenda suas
ações, “conhece-te a ti mesmo, e conhecerás o Universo de Deus”, uma das frases importantes
que pode ser entendida como a base do estudo para a progressão do ser humano.

A geometria não perde sua característica, apenas ganha uma força


motriz maior, sim podemos entender que ainda está ligada ao poder de descobertas, fazendo
com que o maçom possa dimensionar suas atitudes, calcular suas fraquezas e também marcar
novos rumos, linhas de pensamentos e ações para o bem de suas atividades.

Desde o momento que é iniciado na loja e deixa de ser um profano


deve se deter nos estudos, combater vícios, elevar suas virtudes e sempre buscar melhorar seu
conhecimento, olhando para os primeiros trabalhadores não é tão diferente, já que a
geometria tradicional e antiga obrigava estes antigos irmãos a desenvolver uma observação
profunda sobre diferentes perspectivas e aos poucos ir mudando suas ações, elevando o
pensamento e colocando em prática o uso de novos instrumentos para poder trabalhar com
mais qualidade.

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2.1. A escola de York.
Durante o Império Carolíngio o Rei Carlos Magno
reuniu em sua corte os mais diversos sábios, artistas e intelectuais, que
promoveram uma renovação cultural conhecida como Renascimento
Carolíngio, responsável por consolidar no mundo ocidental o cristianismo,
integrado e apoiado pela filosofia grega.

Dentre estes o mais destacado foi Alcuíno de Yorque,


reconhecido como um dos homens mais cultos do ocidente cristão do século VIII. Alcuíno,
Alcuin ou Albinus Flaccus, como assinava suas obras (todas escritas em latim), nasceu entre
os anos 730 e 735 d.C., na Bretanha, hoje território da Inglaterra, foi monge em York, capital
do reino da Nortúmbria, onde recebeu instrução do mestre e abade Alberto, que foi discípulo
de Egberto e este por sua vez de Beda, o Venerável.

Em 781, Alcuíno foi convidado


por Carlos Magno para ser diretor da Escola Palatina (o
mesmo que escola do palácio), em Aquisgrán, e chega à
corte no ano de 782 com uns 50 anos de idade. A escola
palatina funcionava desde os tempos do rei Carlos Martel,
avô de Carlos Magno, mas foi com Alcuíno que a conduziu
a seu pleno desenvolvimento, quando este serviu de ponte
entre o conhecimento guardado nos mosteiros beneditinos
e o reinado de Carlos Magno.

Como diretor da Escola Palatina implementou o Trivium e o


Quadrivium, organizando a ciência e artes da antiguidade no que veio a ser os alicerces da
instrução medieval e da renascença posterior. As disciplinas do Trivium e Quadrivium já
existiam desde a antiguidade, presentes principalmente nas obras de Platão, Aristóteles e dos
filósofos e matemáticos pitagóricos. Porém foram difundidas na cultura latina por autores
como Quintiliano, Agostinho, Boécio, Cassiodoro, Isidoro e Beda. A partir de Alcuíno as
Sete Artes Liberais são difundidas no Reino Franco e deste para todo o mundo ocidental.

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Importante entender que Alcuíno não inovou e sim, selecionou,
organizou e transmitiu fielmente o que de melhor encontrou na cultura antiga e “pagã” (não
cristã). Alcuíno considerava tudo que era bom e verdadeiro inspirado por Deus, e sendo, as
artes liberais inspiradas por Deus elas deviam ser estudadas pelos cristãos, mesmo sendo um
conhecimento considerado pagão.

Alcuíno viveu até 19 de março de 804 e foi sepultado em San


Martin de Tours como abade. Não ocupou altos cargos na igreja e permaneceu como diácono
por toda vida. Porém aconselhou patriarcas, reis, arcebispos, abades e monges durante sua
vida, teve muitos discípulos, os quais foram os mais renomados professores e escritores da
geração seguinte. Foi religioso, erudito, poeta, pedagogo, político e conselheiro. Foi amigo e
braço direito de Carlos Magno na área cultural, religiosa e educacional. Junto com o rei
construíram a identidade do reino franco que veio a ser as bases da própria identidade
europeia e ocidental.

2.2. Os erros da letra.


Séculos atrás, a Geometria era tida quase como uma ciência
sagrada, mãe da arquitetura e da construção, sem a qual as Catedrais não podiam ser
planejadas e concluídas. Em resumo, a Geometria era a ciência do maçom operativo, uma
ciência que os distinguia dos demais, que tornava possível a execução da Arte Real, que
levanta templos às virtudes.

O problema é que junto com as transformações vieram outras


interpretações dentro da maçonaria especulativa, ainda hoje é fácil encontrar alguns textos
destacando o uso da letra G como referência para significados outros, por isto é tão
importante entender que desde os primórdios o trabalho na geometria era importante para o
maçom.

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O irmão Kennyo Ismail faz uma explanação perfeita sobre a
questão da letra G na maçonaria, destacando o problema apresentado em alguns trabalhos
que não são aprofundados na perspectiva histórica, ele ainda indica que isto é fruto de
invencionice ou de busca de propostas sem nenhum sentido maçônico.

Segundo ISMAIL a letra “G” definitivamente não é “God” ou


qualquer outro nome relacionado ao Grande Arquiteto do Universo. Apenas nas línguas
anglo-saxãs, a palavra referente a Deus começa com “G”, enquanto o uso do “G” também
sempre constou nos países de línguas latinas. Se “G” fosse God (inglês e holandês) ou Gott
(alemão), então nos países como França, Espanha, Itália e Portugal utilizariam um “D”: Dieu
(francês), Dios (espanhol), Dio (italiano) e Deus (português). E isso não aconteceu e não
acontece, nem nesses países e nem nos que adotam as línguas latinas. Já a palavra “Geometria”
mantém sua letra inicial tanto nas línguas anglo-saxãs como nas latinas: Geometry (inglês),
Geometrie (holandês e alemão), Géométrie (francês), Geometría (espanhol), Geometria
(italiano e português).

É fácil concordar com a observação do irmão Ismail, tendo em vista


que ao aprofundar o estudo sobre o trabalho original da maçonaria na Idade Média e sobre
o estudo do quadrívium notamos que a geometria era um dos elementos importantes e que
era dominada pelo mestre maçom.

3. CONCLUSÃO

A maçonaria emprega a letra G em suas ações e principalmente o


Rito de York em sua loja coloca a letra G acima da cadeira do V M no Leste da sala, se
tornando uma peça importante da loja, indicando ali o local do comandante de loja e também
uma referência de simbologia para os obreiros deste rito.

Mas não e só isto que devemos nos deter nesta questão, ao longo
do texto notamos o possível motivo que nos leva ao uso da letra G na loja, originalmente os
maçons operativos tinham a geometria como um dos pontos mais importantes no trabalho, e
somente o mestre dominava os conhecimentos necessários da arquitetura e da matemática
ampla para aplicar em atividades durante a Idade Média quando a maçonaria ainda era uma
grande corporação de ofício.

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Os que eram iniciados na ordem deveriam passar por estudos e
aprendizados para aos poucos entender o uso das ferramentas, sendo o esquadro um dos
símbolos mais antigos da geometria, quando a maçonaria passa a ser especulativa e de caráter
filosófico a letra G fica associada ao trabalho do venerável, também aparece nas apresentações
de diferentes graus com suas explicações, mas sempre empregada no contexto do
aprendizado em relação a geometria sagrada.

A própria arte liberal empregada era importante e os que


estudavam deveriam ter conhecimento profundo das áreas para seguir nos ramos de estudo,
é deste ponto que surge na maçonaria as pranchas e as peças de arquitetura, todas são objetos
de apresentação de perquirição, sendo que foi empregado ao longo deste estudo peças de
arquitetura de antigos grupos maçônicos para indicar os destaques sobre o uso da letra G nos
trabalhos em lojas na Inglaterra, berço da maçonaria moderna.

Também a questão da escola de York mostra que o estudo na


Inglaterra é destaque desde a formação dos primeiros Impérios ao final do período romano
e que o conhecimento que chegou aos maçons operativos vinha sendo mantido em uma base
forte na região de York na Inglaterra, não cabendo é claro ligação com o Rito de York, mas
indicando que a maçonaria inglesa pode e deve ser referência sobre fontes históricas desde
sua origem na construção das antigas catedrais até a organização da maçonaria especulativa
com a formação das grandes lojas que deram forma a Arte Real como conhecemos hoje.

Para finalizar a explicação do irmão Ismail, que hoje é um dos mais


importantes estudiosos sobre maçonaria, encerra o embate sobre o uso da letra G, trazendo
assim a confirmação da questão geometria em se tratando de maçonaria operativa, dentro
deste quesito respeitamos todos os pontos de vista, mas cabe ressaltar que um trabalho com
fundamento material sempre é um importante elemento para o bem da ordem.

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A Filosofia da Teologia
Negativa
Ir Omar Téllez (L 329)
Or Vargem Grande Paulista

“A teologia negativa, é aceitação que o Divino é inefável,


baseando-se na ideia de que os seres humanos não podem
descrever em palavras a essência do indivíduo, nem podem definir
o Divino, na sua imensa complexidade, relacionadas com todo o
domínio da realidade e, portanto, todas as descrições tentadas, em
última instância, serão falsas e as conceituações devem ser evitadas.
A teologia negativa percebe que todo esforço da racionalidade em
definir Deus e seus atributos acaba limitando Deus, porque este,
ultrapassa todo e qualquer esforço racional.”

A Idade Média não conheceu nenhuma escola iniciática pública


como aquelas que haviam florescido na Antiguidade. As irmandades pitagóricas e órficas, a
Academia Platônica, os cultos mistéricos Herméticos e o Mitráico – todos haviam
desaparecido de Europa junto com o Império Romano. Sua visão do homem como um
microcosmos, refletindo em miniatura todo o universo e sua origem, e sua proposta de um
caminho por meio do qual ele podia fazer-se divino, estavam quase perdidas. A nova religião

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oficial da Cristandade apenas podia tolerar semelhantes ideias, ainda entre sua própria elite
intelectual. O poder da Igreja repousava na divindade de um só homem, Jesus Cristo, e em
um caminho de salvação para o resto: o da obediência.

Apesar disso, às vezes ainda podemos vislumbrar, como uma


corrente de ouro meio enterrada, o legado de uma tradição teosófica cristã muito diferente
da corrente principal. Sua energia parece ter-se derivado da experiência mística, considerada
e interpretada à luz da filosofia neoplatônica. O que caracteriza essa tradição é que não afirmar
nada sobre Deus, e, inclusive, nega a possibilidade da afirmação. É a antítese do tipo de
asserção que começa com: “Assim diz o Senhor”. Resultou muito naturalmente do
neoplatonismo, quando um escritor grego, conhecido como Dionísio, o Areopagita,
reinterpretou os voos mais altos do misticismo pagão à luz da nova religião.

Dionísio
estava bem consciente dos perigos
do monoteísmo exotérico.
Deplorava aqueles “que
descreviam a Causa Primeira
transcendental de tudo pelas
características derivadas da mais
baixa ordem de seres.” Seus
melhores esforços para descrevê-la
adequadamente tomam a forma de
paradoxos, ou de enunciados do
que não é (“a teologia negativa”).
Fala disso como aquilo que eclipsa
todo brilhantismo com a
intensidade de sua Escuridão; como aquilo que inclui todos os atributos do universo, pois é
a Causa Universal de tudo, mas não possui nenhum, já que transcende a todos.

As palavras dos teólogos tendem a ser secas, mas aqui brotam de


uma experiência direta que é, paradoxalmente, a não-experiência, porque não há um si
mesmo separado que o possa experimentar. Dionísio diz em outro paradoxo, expressando-
se igual a Plotino: “Através da inatividade de todos seus poderes de raciocínio, o místico se
une, mediante sua mais alta faculdade, àquilo que é totalmente incognoscível; assim,
conhecendo nada, ele conhece Aquilo que está além de seu conhecimento.”

Estas coisas, diz Dionísio, não devem ser reveladas os não iniciados.
De fato, foram divulgadas e serviram de inspiração para toda a tradição mística cristã.

Além de sua Teologia


Mística, de onde foram tiradas estas citações,
Dionísio escreveu um tratado “Sobre as Hierarquias
Celestes” que é o fundamento de toda a ciência
angelical cristã.

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Sua conquista foi fazer com que os princípios da teologia
neoplatônica fossem aceitáveis para o monoteísmo. Reclassificou as hierarquias dos deuses e
daimones, como as nove ordens Angelicais, e as fez concordar com a tradição judaica e com
a Bíblia. Assim, a hierarquia dos poderes secundários que governam o cosmos foi salva de
extinguir-se no imaginário da Idade Média.

O duplo sucesso de Dionísio o faz pai do esoterismo cristão.


Primeiro, ele ensina que o Absoluto é indescritível e totalmente transcendente, mas de alguma
maneira acessível e presente no homem. Essa é a justificativa máxima para todo esforço
espiritual. Logo completa o resto da hierarquia cósmica, povoando os céus e as esferas com
seres invisíveis. Estes se tornam a base da magia cerimonial, da filosofia astrológica, de uma
reavivada cosmologia Hermética e, portanto, das ciências ocultas na Europa.

Dionísio era
desconhecido no mundo ocidental até o século
nove quando o monge irlandês, João Escoto
Erígena traduziu suas obras para o latim. Erígena
desenvolveu logo os princípios do teósofo
anônimo em uma concepção grandiosa do
universo e do destino humano. Platônico por
natureza, não viu nenhuma diferença entre a
verdadeira religião e a verdadeira filosofia, já que Erígena
a totalidade concebível do universo – objeto da
especulação filosófica – é inseparável de Deus. O
que se poderia chamar “teologia positiva” de Erígena concerne à Natureza, vista como Deus
em processo de revelação. Graças a isso, os humanos também são capazes de se converter
em Deus ou Filhos de Deus. Mais ainda: ao final, todos eles serão redimidos, em conjunto
com todos os animais e mesmo os diabos. Esta doutrina bondosa de Erígena estava em total
contraste com o eterno Inferno, preferido, ou temido, por crentes ortodoxos.

O outro aspecto de Deus é o negativo ou indescritível, mas, para


Erígena, ele também é, paradoxalmente, acessível, pelo simples fato de que todos somos
divinos em nossa natureza íntima. Em sua Homilia ao prólogo do Evangelho de São João, ele
diz: “João, portanto, não era um ser humano; era mais que um ser humano quando voou por
cima de si mesmo e de todas as coisas que são. Transportado pelo poder inefável da
Sabedoria e da mais pura bondade, entrou naquilo que está além de todas as coisas… ele não
tivesse sido capaz de ascender a Deus se primeiro não houvesse se convertido em Deus”.

O terceiro grande expositor


da teologia negativa é Meister Eckhart, outro voraz
leitor de Dionísio. Eckhart não era um ermitão, mas
sim um capaz administrador monástico na Boêmia
e na Alemanha. Longe de reservar seus
ensinamentos a poucos esoteristas, as proclamou ao
mundo. Não pregava seus sermões em latim culto,
Eckhart mas nos poderosos e terrestres monossílabos de sua
nativa Terra do Reno.

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O tema principal de Eckhart era a potencialidade do homem para
conhecer, e de alguma maneira ser Deus. Disse a seus ouvintes que quando um homem
permanece em Deus, “não há diferença entre ele e Deus; são um só.” Eis aqui uma de suas
explicações de por que isto é assim: “Quando Deus criou o homem, o guardou contra todo
mal; a corrente dourada do destino, vindo da Trindade para o poderes mais altos da alma e
também continuando através de seus poderes mais baixos, os submete aos mais altos para
que nenhuma desordem possa atacar nem o corpo nem a alma, a menos que transgrida esta
lei.” (Meister Eckhart, ed. Inglesa 1924, I, 291).

Aqui, Meister Eckhart sugere uma análise tripla do ser humano,


constituído por espírito, alma e corpo, com o Espírito à cabeça da hierarquia. Tal disposição
estava presente no platonismo, mas não era parte da doutrina regular cristã, que concede ao
homem só uma alma e um corpo. O termo spiritus, em latim, é utilizado para denominar o
Espírito Santo, mas também é aplicável a uma ordem muito mais inferior de seres e
substâncias invisíveis (novamente, comparar os usos da palavra “espírito”). Quando lemos
teorias esotéricas sobre a constituição do homem, é importante saber como é que o autor está
usando a palavra “espírito”: como algo mais divino que a alma, ou simplesmente como o
vínculo sutil entre alma e corpo.

O conceito de Eckhart do homem composto de maneira tripla é


também o fundamento da alquimia espiritual, no qual o enxofre e o mercúrio simbolizam,
respectivamente, o espírito, no sentido mais alto, e a alma. Sua conjunção ou “casamento
químico”, então, representa a união da alma inteira com seu mais alto princípio espiritual, ou
seja, com a divindade no interior de si, que é indistinguível do Deus que só pode ser descrito
por negações.

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Destes três teólogos, Dionísio estava a salvo da censura oficial
porque se acreditava que era companheiro de São Paulo, assim como santo padroeiro da
França. Os escritos de Erígena foram condenados por vários concílios da igreja,
principalmente devido ao panteísmo (fazer um Deus do universo). Meister Eckhart foi
excomungado em 1329, pouco depois de sua morte, quando já não podia responder às
acusações feitas contra si: elas incluíam a divulgação dos segredos da igreja ao público. E, na
realidade, ele o havia feito, sabiamente ou não, compartilhando as certezas internas de alguém
“a quem Deus não ocultava nada.”

O cristianismo sempre teve problemas com seus místicos e


teósofos, porque estes não podem evitar desviar-se da senda disposta para a grande massa dos
fiéis. Com muito raras exceções, das quais Sócrates é a mais famosa, este problema não surgiu
nas culturas politeístas. É um sintoma da contradição que jaz no coração das religiões
monoteístas. Pode-se argumentar que o monoteísmo, frequentemente louvado como um
grande avanço na história das ideias religiosas, foi realmente um passo para atrás em quase
todos os aspectos. Isso ilustra como uma verdade, quando é transposta para um nível
equivocado, pode gerar um sem-número de falsos conceitos na mente exotérica.

A inteligência sutil dos filósofos hindus, egípcios e gregos facilmente


captou a verdade do monoteísmo: que só pode haver uma origem única para todas as coisas.
Mas o devoto comum, em qualquer religião, não se conforta com a metafísica, mas sim com
a fé, e tira seu sustento espiritual de uma relação pessoal com um deus ou deusa. Uma cultura
politeísta como a da antiga Roma ou da Índia moderna reconhece que em tal devoção há
muitas coisas respeitáveis e permite que cada um, escolha sua divindade. Seus filósofos
guardam sua compreensão para si próprios, e não interferem nos costumes religiosos das
pessoas dizendo: “Vocês deveriam derrubar os ídolos de Júpiter (Shiva, Ísis etc.) e adorar o
Uno inefável.”

Agora chegamos à linha divisória da história europeia. O panorama


até agora foi pagão e daqui em diante é cristão. Daí para a frente se estende um milênio e

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meio de caça a hereges, cismas, perseguições, inquisições e guerras civis combatidas em nome
de Cristo. Não se pode culpá-lo ou culpar à escola esotérica que deu origem à mitologia cristã.
Só poder-se-ia culpar à mentalidade “unidirecional”, que resulta na rigidez, no dogmatismo,
e na convicção de que se tem um monopólio da verdade.

Tal vez seja este zelo exclusivista, respaldado por uma antologia de
escritos hebreus e gregos ainda considerados por muitas pessoas como a Palavra de Deus.
Quando a causa destes terrores não tinha uma razão política ou econômica, provinha de
alguém que estava convencido de possuir alguma verdade sobre Deus, a qual era disputada
ou negada por seus opositores. Poucas coisas são mais perigosas nos assuntos humanos, ou
têm consequências tão dolorosas, como a convicção de um homem religioso sobre a sua
própria convicção.

A convicção de Dionísio, Erígena, Eckhart e outros como eles era


de uma ordem inteiramente diferente. Mas, uma vez que desceram das alturas da
contemplação metafísica, eles também não puderam evitar o uso das imagens, e
eventualmente dos dogmas, que a Igreja e a Bíblia lhes haviam inculcado. Dionísio, por
exemplo, escreveu um volume que acompanhou sua Hierarquia Celestial, onde defendia a
hierarquia eclesiástica dos bispos, sacerdotes e diáconos dizendo que refletia a ordem dos
anjos. Erígena, apesar de sua visão unitária de Deus e da Natureza, se sentiu obrigado a atacar
a heresia ariana que sustenta que o Filho não é igual ao Pai, assim como as teologias dos
judeus e pagãos. Eckhart procurou extrair significados ocultos de cada frase da Bíblia, com
comovedora confiança de que seus autores estavam mais divinamente inspirados que ele.

A mesma relação com os escritos revelados existiu em outros


monoteísmos. No mundo medieval islâmico houve místicos de não menos distinção que os
cristãos, para os quais tudo, aparte do Deus incognoscível, aparecia nas categorias teológicas
do Corão, que tem horror a que se diga que Deus procriaria um Filho. E os mestres
iluminados da Kaballah, que se sentiam autorizados para falar de Ain – a plenitude
indescritível da Nada – não acreditavam que houvessem chegado a isso através da graça de
Jesus Cristo.

18
Como podemos abordar estas chamativas diferenças no nível mais
fundamental da fé, que tocam a pura essência da teologia e que dividem estas três religiões
abraâmicas entre si? Só em uma era pós-religiosa pode-se começar a contemplar uma
resposta, e a resposta não vai ser aceitável para muitos. A ideia seria que, as experiências
indescritíveis destes místicos sejam tomadas como a melhor evidência que temos da verdade
central do monoteísmo: que há uma realidade e além de todas as coisas, à qual o ser humano
está misteriosamente conectado.

Mas os livros sagrados e revelados, as teologias contenciosas, as leis,


o clero, e as imagens idôneas de Deus parecem evidência positiva da verdade central do
politeísmo: que há muitos seres superiores a nós no universo, alguns dos quais entram em
contato com a humanidade. Deuses ou deusas, anjos e demônios, espíritos, egrégoras, ou
extraterrestres – classifiquemo-los como vocês quiserem. O assunto é provavelmente muito
complexo e além de nossas categorias de pensamento. Mas são estes seres, os responsáveis
por dar à humanidade suas religiões e pelo mútuo intercâmbio de energia que as mantêm
vivas.

Somos seres relacionais, e estamos sempre a relacionar-nos com os


outros. Este ato relacional sempre foi motivo de preocupação da teologia, a filosofia e a
religião. Nós como Maçons, homes libres de preconceitos e fanatismos, buscadores
permanentes da verdade e investigadores, procurarmos por Conhecimento que nos leve à
Sabedoria. E nós, meus Irmãos, sabemos muito bem que para a construção duma sociedade
cada vez melhor, contamos com a aplicação da Ética e a Moral, estabelecendo a harmonia e
o equilíbrio, sendo esse o caminho que escolhemos para esta construção social.

Bibliografia. –
Fonte de Consulta – Revista Freemason digital
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia#Em
v%C3%A1rias_religi%C3%B5es_e_tradi%C3%A7%C3%B5es-
https://pt.wikipedia.org/wiki/Positivismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_natural#Mudan%C3%A7as_da_natureza_segundo_Ar
ist%C3%B3teles

19
APRECIAÇÕES SOBRE
POTÊNCIAS MAÇÔNICAS
Ir Osvaldo Novaes
ARLS Aquibadan 52-A
Or Salvador/BA
Membro Academia Maçônica Sergipana de Artes, Ciências e Letras

POTÊNCIA: poderio, poder, vigor, autoridade,


domínio, nação soberana. (Mini Dic. RIDEEL).

Alto Corpo Regular: Grande Oriente, Grande Loja ou


Supremo Conselho (Dic. de Maçonaria, Joaquim G. de
Figueiredo)

A MAÇONARIA conhece, no Brasil, diversas potências


maçônicas, destacando-se duas delas como mais conhecidas. São instituições maçônicas com
seus poderes, autoridade, ritualística e administração bem definidos em Constituições,
Regulamentos e Atos administrativos. As potências maçônicas são organizadas e atuam com
soberania, autodeterminação, patrimônio e recursos próprios, estrutura funcional aprovada
por seus organismos superiores, como assembleias, e contam com registro de sua existência
averbado nas repartições públicas competentes. Não são, como alguns alegam, instituições
secretas ou ilegais.

20
A primeira Potência Maçônica brasileira, regularmente constituída,
nasceu no Rio de Janeiro, cerca de 1822, com a denominação de GRANDE ORIENTE DO
BRASIL, intimamente ligada à maçonaria francesa, sediando suas reuniões no local hoje
famoso e conhecido como Rua do Lavradio, e cuja edificação é denominada de Palácio do
Lavradio. Deste endereço, espraiam-se pelo Brasil Império os raios das ações da Maçonaria,
da constituição de Lojas Maçônicas no Rio de Janeiro e adjacências, com repercussão em
Minas Gerais e São Paulo, alcançando Pernambuco e Bahia, então duas importantes
províncias do Império, a segunda havendo sediado a primeira capital do Brasil até 1763, e
através da difusão de “luzes” filosóficas e políticas, daí resultando acontecimentos relevantes
na vida brasileira, a Maçonaria fincou pé em terras no Brasil.

Saiu do Grande Oriente do Brasil o facho orientador de


movimentos sócio-politicos, culturais, emancipadores, cujos exemplos notáveis são a
Inconfidência Mineira, a Proclamação da República, a Libertação dos Escravos e a Abolição
da Escravatura no Brasil; também surgem jornais, revistas, trabalhos filosóficos em livros e
em pregações de Maçons formados principalmente em Coimbra e Lisboa, principais cidades
do Reino de Portugal, onde estudavam e militavam brasileiros que ali buscavam uma
formação humanística transformadora. Lá, face à proximidade com a França bem como com
outras potências europeias, os ideais de LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE
já ecoavam visando derrubar tiranos, reis opressores, políticos e senhores com ranço de
feudalismo, e formando a opinião pública que daria mais tarde a condição para movimentos
de independência política em diversos países, inclusive o Brasil.

Foi a potência maçônica Grande Oriente do Brasil que nos deu


Evaristo da Veiga, Gonçalves Ledo, os irmãos Andrada – José Bonifácio, Antônio Carlos,
Martim Francisco - além de outros próceres que muito serviram à Pátria, valendo lembrar
apenas para ilustração Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, Frei Caneca, Padre
Miguelinho, Padre Roma.

21
Como Potência Maçônica, o Grande Oriente do Brasil foi
reconhecido e aceito no âmbito internacional pela Maçonaria Regular de diversos países.

No início do século XX, cerca de 1927, ocorre uma dissidência no


seio do Grande Oriente do Brasil, com profunda repercussão entre os Maçons brasileiros.
Logo, em pouco tempo, nascem as Grandes Lojas com independência e afastamento em
relação ao Grande Oriente do Brasil, consolidando a vitória de numerosa facção então
descontente com os rumos e a administração da primeira potência maçônica brasileira.

Todavia, a Maçonaria brasileira, como de resto a Maçonaria


Universal, é unida e solidária, mantendo as chamadas “Potências Regulares” estreitos laços
de fraternidade, que tendem a tornar os Maçons verdadeiros Irmãos, em todos os rincões do
Brasil, sem distinção quanto a pertencer a esta ou aquela Potência, e sempre atuante, presente
nos principais momentos de nossa História. Não são os Maçons do Grande Oriente e da
Grande Loja desafetos ou adversários (salvo no campo pessoal, e por outras razões que não
de ordem maçônica), mas Irmãos buscando conciliação, serviço e dedicação às melhores
causas.

As duas potências – Grande Oriente e Grande Loja -, durante


algum tempo estiveram com suas relações estremecidas; houve rompimento aqui e acolá.
Entretanto, aos poucos, voltaram a entreter relações cordiais, com Inter visitação, participação
em cursos e seminários, ações sociais conjuntas, comemorações de datas cívicas em franca
harmonia, e tudo por conta de uma certeza: OS MAÇONS SÃO IGUAIS
MAÇONICAMENTE, não devendo separa-los aspectos administrativos, até mesmo
ritualísticos, ou legais. O “Tratado de Mútuo Reconhecimento e Fraternal Amizade”,
celebrado entre a Grande Loja Maçônica do Estado de Sergipe e o Grande Oriente do Estado
de Sergipe, ambas potências maçônicas regulares deste Estado, comprova o que afirmamos

22
quanto à união, harmonia e ação conjunta visando edificar templos à virtude e cavar
masmorras ao vício.

A consciência maçônica é UNA e INDIVISÍVEL, apesar dos


percalços, das dificuldades encontradas e conflitos pessoais vivenciados pelos Maçons, que
são, há séculos, em todos os quadrantes da Terra, constituídos em APRENDIZES,
COMPANHEIROS E MESTRES, trabalhando na Pedra Bruta e na Pedra Polida, ou na
Câmara do Meio, e como tal sendo reconhecidos e reverenciados entre os Irmãos.

Como bem lembrou o Ir Álvaro Andrade, Maçom estudioso


pertencente à Loja Atalaia n° 16, de Aracaju, Sergipe, da qual é fundador, existem hoje, no
Brasil, outras Potências Maçônicas fortes, cujas origens estão no Grande Oriente do Brasil,
constituindo-se em fortes aglomerações congregando milhares de Maçons, a exemplo do
Grande Oriente Independente de Pernambuco, com 46 Lojas, Grande Oriente Paulista, com
229 Lojas, Grande Oriente de Minas Gerais, com 185 Lojas, obedecendo ritos e ritualísticas
diversas, mas todos sempre visando o crescimento e aperfeiçoamento universal da Maçonaria.

Mas, perguntamos: por que tantas potências maçônicas, e não


apenas uma neste imenso País? E mais complexo ainda, por que ainda se digladiam, aqui e
acolá, algumas dessas Potências, em lugar da perfeita união? É frequente duas ou mais
potências na mesma região disputando a supremacia maçônica, invocando ora a tradição
maçônica, ora o número de adeptos, ou até “ritos incontestes” fundados nos primórdios (?)
da Maçonaria, estando estes, em verdade, tão perdidos no tempo e no espaço que nenhum
grupo maçônico pode se intitular “principal”, “original”, “autêntico” , ou qualquer coisa
parecida com “a legítima maçonaria”.

Sabemos que alguns Maçons, afirmando uma autenticidade


duvidosa, proclamam que “sua” Maçonaria vem desde Moisés, Noé e até Adão! Alguns
alardeiam suas origens no Egito, na Pérsia, na Índia ou Grécia, ou Babilônia; uns poucos,
mais discretos, remontam sua “autenticidade” ao século XVIII e ao movimento filosófico e
cultural conhecido como Iluminismo, considerando a luz que clareou os caminhos para o
dístico “LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE, palavras que ocultam
princípios antes filosóficos do que revolucionários, apesar de sua adoção pelos líderes da
Revolução Francesa, como ponto de partida da “verdadeira” Maçonaria.

23
Exageros e vaidades à parte, não importa, aqui, as origens ou a
autenticidade, mas refletir sobre o porquê de tantas Potências Maçônicas, quer no
simbolismo, quer nos graus filosóficos, quando se afirma que a Maçonaria é uma só , bem
como repensar a Maçonaria como instituição que, quanto mais unida, coesa, uníssona, mais
fortalecida estará para enfrentar embates de qualquer natureza, em qualquer época.
Deveremos nos lembrar que o lema “dividir para reinar” é somente aplicável no âmbito
profano, não devendo prevalecer dentro da Maçonaria, o que seria ótimo para os adversários
da Venerável Ordem. Tal conduta é perigosa e visa fragilizar a instituição, como aconteceu
no passado, e sempre com muito prejuízo para a Maçonaria com perdas irreparáveis e
dolorosas de integrantes do quadro, além de agressões às práticas ritualísticas que, perseguidos
os Maçons, passaram para a clandestinidade, dificultando Iniciações, estudos e difusão de
princípios.

Hoje, ao falarmos em potência, lembramos das potências


econômicas, militares, políticas, e nem sempre as lembranças são dignas. Bastaria recordar as
potências militares nas duas guerras mundiais, os estragos por elas perpetrados, ceifando
vidas, destruindo fábricas, escolas, templos religiosos; quantas potências econômicas utilizam
seu poderio para destruir instituições bancárias e financeiras, desvalorizando moedas em
diversos países, impondo sua ótica capitalista especulativa para gerar lucros desmedidos em
detrimento do bem estar dos nacionais; sobretudo, as potências políticas semeiam a discórdia
entre países visando o domínio deste ou daquele, objetivando a supremacia em diretrizes e
programas de seus interesses.

No sentido comum, potência, como vocábulo português, pode ser


aplicado à vida maçônica, e dizemos “Potência Maçônica Grande Oriente do Brasil” ou
“Potência Maçônica Grande Loja do Estado de Sergipe”. Aí, nos referimos à organização e
administração de Lojas Maçônicas jurisdicionadas, bem como a fixação e divulgação de

24
diretrizes, normas constitucionais e/ou regulamentares comuns à obediência. Mas, no fundo,
a potência, o vigor, o poderio não residem no Grande Oriente ou na Grande Loja, MAS, na
poderosa cadeia de união constituída pelos Irmãos de todos os graus, em todo o mundo. Em
Sergipe, p. ex., fala-se em menos de dois mil Maçons, os quais, reunidos, fortemente
estimulados e sob a poderosa Egrégora que protege nossos trabalhos, serão capazes de
grandes feitos, das realizações que transformam a sociedade, como já muitas vezes aconteceu,
em diversos lugares e ocasiões.

A união de Maçons assegurou a unificação da Itália, com Mazzini,


Garibaldi, Cavour; a independência de países como Peru, Chile, Venezuela, Colômbia,
México, em relação ao domínio espanhol, foi conseguida pela ação de Simon Bolívar,
Bernardo O’Higgins, San Martin, Madero e Morelos, Francisco Miranda, este Irmão que
morreu miserável, em uma prisão, abandonado por seus conterrâneos. Nesses tempos, não
havia preocupação com “potências maçônicas”, mas com uma instituição lutadora,
progressista, com amplo sentido de LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE.

Não é proibido pensar em uma única potência, aglutinando Lojas


Maçônicas e Maçons de todo o planeta Terra, transformando a Maçonaria Universal em uma
grande loja, onde as potências maçônicas existentes, harmonizando procedimentos, adotando
legislação básica idêntica, apenas com as diferenças pertinentes à vida de cada país, poderiam
proclamar: “NÓS SOMOS O POVO MAÇÔNICO”, nós é que fazemos esta grande
instituição. Não haverá distinções de raças, credos, ideologias políticas, cor, restando apenas
a certeza de que assim “SEREMOS E TEREMOS A FORÇA”.

Na verdade, a potência maçônica são os Obreiros espalhados em


todos os cantos da Terra, cujas presenças nas reuniões, nos trabalhos filantrópicos, nas
confabulações e entendimentos políticos, determinam o nível de força e o poder de
influenciar pessoas, instituições, de liderar movimentos em favor da igualdade; da aplicação
correta das leis; da honestidade e da ética na política, no exercício de profissões; da
distribuição de bens resultantes do progresso técnico-científico, enfim, promovendo a criação
de uma sociedade mais justa e perfeita.

Não sabemos como surgiu a expressão “potência maçônica”,


quando foi vista pela primeira vez como reunião de Lojas, Maçons, dentro de uma mesma
jurisdição. Surgiu, firmou-se, alastrou-se, tornando cada “potência maçônica” uma Maçonaria
dentro da Maçonaria, o que de certa forma incentivou o surgimento de dissidências, crises

25
internas, conflitos que degeneraram em criação de novas “potências”, buscando cada qual o
reconhecimento universal para se considerarem regulares. Mas, para obter tal desideratum,
não se preocupavam com a situação deixada para trás, os estragos feitos em nome de seus
personalíssimos objetivos, a repercussão social das desavenças, construindo oportunidades de
crítica e para os inimigos da Maçonaria, oferecendo-lhes armas para combater a franco-
maçonaria.

Dirão, alguns, que é utópico o pensamento de unificação da


Maçonaria, apenas existindo uma Potência Soberana para fins de registro, regulamentação
geral, adaptação de procedimentos, supervisão dos desentendimentos e conciliações, coisas
que tais. Mas, desejamos lembrar que com o fracasso da Liga das Nações, criada após a
primeira guerra mundial para promover, manter a paz e auxiliar as nações no caminho
nacional de progresso para cada uma, não afastou a possibilidade de uma união duradoura, e
logo vem a Organização das Nações Unidas – ONU, congregando centenas de países,
buscando a paz, condenando as agressões, socorrendo países com calamidades, constituindo
forças militares de pacificação. Era, então, utopia pensar-se em tal reunião de países, com
línguas, costumes, leis diferentes, mas, aos trancos e barrancos, subsiste até nossos dias. Da
mesma forma, a União Europeia era impensável até os últimos anos do século XX, e agora é
uma realidade para a qual se voltam países como a Turquia, a Grécia, Yugoslávia, e outros
da antiga URSS, todos em busca de uma proteção comum, de uma moeda comum, de um
sentido de progresso ideal para todos os povos.

Reconhecemos que é difícil vencer vaidades, preconceitos,


conveniências pessoais e outras vãs características que levam indivíduos a preferirem o “seu”
e o “meu”, em detrimento de o “nosso”. A predominância ainda forte do EU sobre o NÓS,
alimentando anseios do EGO, e o desejo de aparecer como importantes, sereníssimos e
eminentes, sapientes, fazem com que uns poucos Maçons encarem com desdém uma união
mais íntima das agora denominadas potências maçônicas. Na realidade, nem sabem como se
constituíram, quais são os seus princípios básicos, muitas vezes não conhecem suas
constituições, regulamentos e leis gerais. O simples fato de se organizarem como instituições
profanas (poder executivo, poder legislativo, poder judiciário, p.ex.), adotando denominações
de deputados, juízes, etc., não é devidamente estudado, e tudo se aceita passivamente. Mas,
quando falamos em transformações para aperfeiçoar a instituição, dizem: “Sempre foi assim”,
e afastam-se das inovações.

Desta forma, ficam aqui algumas considerações sobre “Potências


Maçônicas”, abrindo-se as oportunidades para reflexão e sugestões, críticas, e até
condenações, se for o caso. Certo é que à medida que , por exemplo, unem-se o Grande
Oriente e a Grande Loja para congressos comuns, cursos, atividades cívicas e culturais,
trabalhos filantrópicos, extensão da ação maçônica à sociedade em cujo contexto a Maçonaria
está inserida, as razões de separação, de divisão em potência esta, potência aquela, vão
desaparecendo como da mesma forma sumiram as restrições que impediam a formação da
ONU ou da União Europeia. O futuro, que pode ser antevisto, requer adaptações, renúncias,
inovações que farão a Maçonaria muito mais atuante (não digo operativa para evitar
confusões), pois a Maçonaria precisa ser mais pragmática diante dos dias atuais. Aguardemos,
pois, novos tempos.

26
“É um enorme prazer estar entre irmãos.”

Para baixar o aplicativo

27
PROJETO IRMÃOS DE BEM
Meus queridos e amados IIr:

Reunimos inúmeras vezes este ano como integrantes do grupo


irmão do bem, arrecadamos, elaboramos e distribuímos um número próximo de 9.000
marmitas para a comunidade Santa Rita em Osasco. Pretendemos encerrar o ano com chave
de ouro, e estamos arrecadando um kit de Natal para 70 crianças carentes, que foram
previamente selecionadas. Ainda temos 14 crianças que não conseguimos padrinhos para
doações, se puderem nos ajudar, ficaremos gratos e espero que participem conosco da
entrega é algo muito emocionante.

Contato do Irmão Francisco Javarini (11) 98554-2001

Obs:

- Composição do Kit: 1 brinquedo, 1 calçado e 1 roupinha.

- Os Kit´s deverão ser entregues até o dia 18/12, na nossa loja em Osasco (Av.
Hildebrando de Lima, 338 – Km 18 - Osasco).

- Os padrinhos deverão identificar na embalagem do kit, o nome e número do


apadrinhado.

28
Maçonaria Universal: Unidade na Diversidade

Ir Cláudio Lúcio Fernandes Amaral


ARLS Cavaleiros da Arte Real, N° 4.309 GOB-BA
Oriente de Jequié - BA

.:. .:.
Ritos são sete, Se três a governam,
Rituais são vinte e um, Pelo amor fraternal.
Maçonaria é só uma. Tem-se que cinco a compõem,
Para o amparo geral.
.:. E que sete a completam,
Se somos muitos, Pela verdade real.
Juntos; todos por um.
Se somos poucos, .:.
Separados; um por todos. Iguais são diferentes por dentro,
Confuso? Não.
.:. Maçons são unidade.
O segredo é o aprendizado, Diferentes são iguais, por fora,
No toque de somar; Difuso? Talvez.
Harmonizado. O ideal maçônico é a felicidade.
No sinal de multiplicar, Iguais e diferentes juntos e misturados,
Equilibrado. Profuso? Sim.
Na palavra de dividir, Maçonaria é diversidade.
Integrado.
.:. .:.

29
LOJAS DA 13ª REGIÃO MAÇÔNICA – GLESP
DIA VENERÁVEL
LOJA RITO ENDEREÇO
HORA 2019/2020
2ª Rua Antônio Biscuola, 16
Marques do Herval, 114 REAA André Grizotto
20h00 – Osasco
2ª Rua Armênia, 540 –
Raposo Tavares, 184 REAA Marivaldo Vieira da Costa
20h00 Osasco
2ª Rua Agnaldo José dos
Acácia de Itapevi, 188 REAA André Luís Almeida Nascimento
20h00 Santos, 65 – Itapevi
3ª Rua Antônio Biscuola, 16
Acácia de Alphaville, 288 REAA Luiz Paulo Ianois Petrovitch
20h00 – Osasco
6ª Rua Antônio Biscuola, 16
Atlântida Paulista, 300 REAA Nivaldo Martanetto
20h00 – Osasco
5ª Rua Sandra Maria,504, Jd
Vinte e Cinco de Agosto, 376 REAA César Francisco Lopes Martin
20h00 das Belezas Carapicuíba
3ª Avenida Marte, 151 –
Fraternidade Alphaville, 396 REAA Aroldo Dutra Garcia
20h00 Santana de Parnaíba
4ª Rua Antônio Biscuola, 16
Vinha de Luz, 488 REAA Marco Polo Puttini
20h00 – Osasco
4ª Avenida Marte, 151 –
Pátria, Educação e Cultura, 512 REAA Eduardo Fridman
20h00 Santana de Parnaíba
2ª Avenida Hildebrando de
União e Lealdade, 547 Emulação José Nazareno de Santana
09h00 Lima, 338 – Osasco
3ª Rua Padre Arnaldo, 185 -
Saint Germain, 575 Emulação Gerson Neris Pinheiro
20h00 1º andar – Carapicuíba
5ª Avenida Hildebrando de
São João de Jerusalém, 595 Emulação Foad Achkar Blati
20h00 Lima, 338 – Osasco
2ª Rua da Maçonaria, 31 –
Ad Veritas de Osasco, 605 REAA Alessandro Zahotei
20h00 Osasco
4ª Rua Anselmo Perini, 133
Vigilantes da Luz, 639 REAA Arnaldo da Rocha Garcia
20h30 – Carapicuíba
3ª Rua Armênia, 540 –
Razão Dourada, 660 REAA Fábio Chalier Madeira
20h00 Osasco
2ª Avenida Marte, 151 –
Berço dos Bandeirantes, 692 REAA Fabian Alonso Garcia Fernandez
20h00 Santana de Parnaíba
4ª Avenida Hildebrando de
Lewis, 716 Emulação João Galvão de França Filho
20h00 Lima, 338 – Osasco
6ª Avenida Hildebrando de
Rudyard Kipling, 741 Emulação Alisson Silva Cardoso
20h00 Lima, 338 – Osasco
6ª Rua Armênia, 540 –
Francisco Ribeiro Lima, 749 REAA Adelson Moreira Persec
20h00 Osasco
5ª Rua Padre Arnaldo, 185 -
Miosótis, 796 Emulação Cristiano Henrique Kamalakian
20h00 1º andar – Carapicuíba
2ª Av. Antônio Carlos
Fraternidade Osasquense, 823 REAA Eduardo Akira Hioki
20h00 Costa, 1063 - S2 – Osasco
Sábado
Cavaleiros de Heredon, 865 REAA Rua Festival, 96 – Barueri Carlos Alberto Ferreira
15h00

A VISITAÇÃO É UM DIREITO DE TODO MAÇOM


EXERÇA SEU DIREITO – VISITE

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33
Autor - Or IrMario Cristino Bandim Vasconcelos - OrSão José dos Campos/SP
Artigos Maçônicos Selecionados: Esta obra reúne 12 trabalhos do autor,
Resumo publicados na Revista A Verdade (GLESP), e ilustra o desbaste da sua
Pedra Bruta ao longo de uma década de caminhada maçônica.
Contato (12) 99151-3554
Onde Comprar E-Book pela Amazon
Valor R$ 9,99

Autor - Or IrMario Cristino Bandim Vasconcelos - OrSão José dos Campos/SP
Elos Partidos: Esta obra é fruto de pesquisa de campo junto aos Irmãos
ativos e adormecidos e de levantamento estatístico e aponta para um sério
Resumo problema de esvaziamento de nossos quadros. Também apresenta
sugestões e boas práticas visando a reversão desse quadro que, na
verdade, é um problema de ordem mundial na Maçonaria.
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Autor - Or IrMauro Ferreira de Souza - Or de São Paulo/SP


Maçonaria e Estado Laico: Trata-se do envolvimento histórico da Ordem
para consolidar o modelo de Estado Laico a partir da Revolução
Resumo
Francesa. Como foi o processo de separação da Igreja e Estado no Brasil.
Perspectivas para manutenção do Laicismo sem Ateísmo.
Contato (11) 969122389
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Autor - Or IrMauro Ferreira de Souza - Or de São Paulo/SP


Maçonaria e Religião: Trata-se de como a Ordem se organizou sem
assumir essencialmente uma característica de Religião, sem perder o
Resumo caráter da transcendência. Os conceitos são trabalhados de forma que o
leitor entenderá o fundamento da Ordem. A crença num princípio
criador, a vida após a morte e o respeito e prática da Lei Moral.
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34
Autor - Or IrJonas de Medeiros - Or de Joinvile/SC
O Rito Moderno (Francês) - Ensaios Filosóficos - Volume 1 Grau de Aprendiz: Um
Ensaio filosófico trata, assim como o nome sugere, de uma narrativa inicial sob a qual
se discorre sobre um tema, gerando assim novos olhares advindos do diálogo entre leitor
Resumo e autor. Essa forma de se tratar uma discussão de caráter interpretativo mais profundo
permite ao maçom trilhar novos caminhos em seus estudos, o que torna este trabalho
um incentivador de um debate simples, porém jamais simplório, para com as questões
que dão brio ao maçom do Rito Moderno.
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Autor - Or IrJonas de Medeiros - Or de Joinvile/SC


O Rito Moderno (Francês) - Ensaios Filosóficos - Volume 2 Grau de Companheiro:
Não há como negar, a tristeza e as provações da vida são um caldeirão fervente de
inspirações para aqueles que buscam traduzir em palavras transcritas seus sentimentos,
Resumo emoções e anseios mais profundos. A conversão daquilo que desejamos em crônicas é
uma das possíveis formas de traduzir nossa mente através da Arte do Trivium com a
justa retórica, a imprescindível lógica ou dialética e a necessária gramática com a qual
traduzimos tudo àquilo que desejaríamos expressar.
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Autor - Or IrJonas de Medeiros - Or de Joinvile/SC


O Rito Moderno (Francês) - Ensaios Filosóficos - Volume 3 Grau de Mestre: Certa vez
encontrei-me mergulhado em meus pensamentos recordando-me dos sonhos e
ambições que tinha quando era mais jovem e percebi que esses sonhos e ambições não
Resumo se perderam, na verdade amadureceram com o tempo da mesma forma que um vinho
ganha corpo, sabor e aroma na medida em que o tempo passa, tornando-se mais acurado
e requintado ao paladar.
Contato (47) 99152-0442
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Autor - Or IrJonas de Medeiros - Or de Joinvile/SC


O Rito Moderno (Francês) - Ensaios Filosóficos - Volume 4 O Mestre Instalado: A
maior prova de que realmente estás pronto a dirigir os trabalhos de uma oficina é a
capacidade de abdicar deste posto e deixar o fluxo natural dos acontecimentos seguir
Resumo seu próprio destino. Afinal, o maior desafio daqueles que assumem o Trono de Salomão
é deixá-lo e mais importante do que não interferir nos atos sucessórios, é aconselhar nos
caminhos futuros sem segundas ou terceiras intenções senão aquelas em prol da
coletividade, da harmonia e da concórdia.
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Autor - Or IrMarcelo Feliz Artilheiro - Or de Joinvile/SC
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Autor - Or Ir Marcelo Feliz Artilheiro - Or de Joinvile/SC


INTRODUÇÃO À SEMIÓTICA E À HERMENÊUTICA MAÇÔNICA. A obra
aborda a semiótica, que é em apertada síntese o estudo da construção do significado, é
o estudo dos signos (semiose), como gênero (símbolos, sinais e etc.), e do significado de
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Ir Omar Téllez Jiménez - Or Vargem Grande Paulista/SP


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