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Cargos em Loja Maçônica

(Ilustrado com as Jóias respectivas


adotadas pelo Rito Brasileiro)

PREFÁCIO:
A Fraternidade constitui a relação existente entre irmãos, sendo que, da mesma forma, a Maçonaria constitui a grande
relação entre todos os maçons.

Uma vez que relações fraternais pressupõem a inexistência de barreiras discriminatórias, é necessário que exista
Igualdade para que os maçons possam ser denominados Irmãos.

Portanto, sendo a fraternidade um predicado fundamental da Maçonaria, também o é a Igualdade.

Igualdade significa não diferenciação, sendo que, sob o aspecto maçônico, significa a não-diferenciação entre os Irmãos.

Considera-se, pois, que os maçons podem ser considerados iguais quando, entre eles, inexiste qualquer diferenciação
em termos de condições de tratamento e oportunidades.

A igualdade predisposta não é a "igualdade matemática", mas sim a "igualdade democrática"; ou seja, como em qualquer
sociedade livre, o maçom, na Maçonaria, vive em razão das oportunidades e das conveniências.

Na Maçonaria, as oportunidades apresentam-se das mais variadas formas, sendo que uma delas é a de exercer papéis
ritualísticos dentro da oficina, maçonicamente denominados "Cargos em Loja".

Aproveitando o ensejo da iminente troca do mais iluminado cargo de nossa Loja, denota-se aí a importância da
rotatividade dos cargos em uma Loja Maçônica, de forma a oferecer oportunidades para o exercício de todas as funções
ritualísticas da oficina.

Isso contribui tanto para a formação do maçom, ao oportunizar a participação efetiva nas atividades da Loja, renovando-a
e favorecendo os sensos de igualdade e harmonia.

É impossível ser livre sem ser igual, pois a desigualdade cria barreiras intransponíveis entre os seres humanos, gerando
cadeias de dependência entre eles e, conseqüentemente, cerceando-lhes a liberdade.

Assim, sabiamente, criou-se o termo "Jóias Móveis", que faz referência ao aspecto rotativo dos cargos que governam
uma Loja Maçônica.

Assim, ninguém na Maçonaria, pode ser governo, mas sim estar no governo, sendo que, aquele que despontou no
Oriente como o Sol da Sabedoria, deve retornar ao Ocidente para, humildemente, guardar a porta do templo.

Evidentemente, não é possível que tais cargos sejam exercidos por todos os Irmãos da Loja, tanto pelo número de
Irmãos existentes, quanto pelas qualificações exigidas pelo cargo.

A despeito das considerações formuladas, há de se reconhecer que o bjetivo deste prefácio é demonstrar a sobeja
importância dos Títulos dos Cargos e suas respectivas Jóias no universo maçônico.
Em primeiro plano, as jóias em loja gozam de relevante papel na administração de uma Loja Maçônica, porquanto
distinguem os cargos e elevam os seus ocupantes à honorificência, o que certamente contribui para a seriedade e
disciplina dos trabalhos desenvolvidos no dia-a-dia.

As JÓIAS MÓVEIS:

Estudaremos as jóias "móveis”, porquanto as "fixas”: a Pedra Bruta, a Pedra Polida (ou Cúbica) e a Prancheta da Loja
deverão ser alvos de novo estudo.

O Título II, Capítulo X do Regulamento Geral da Federação legisla sobre a Administração de uma Loja Maçônica,
constituída de acordo com a Constituição do Grande Oriente do Brasil.

Assim, o Venerável, o 1° Vigilante e o 2° Vigilante são as Luzes da Loja.

As Luzes e os demais membros detentores de cargos eletivos constituem as Dignidades da Loja.

As dignidades da Loja constituem seu Poder Executivo, com exceção do Orador, que é membro do Ministério Público.

À exceção das Luzes das Lojas, os cargos da Administração poderão ter adjuntos que auxiliarão os titulares em suas
tarefas, bem como os substituirão quando necessário, sendo indicados pelos respectivos titulares e nomeados pelo
Venerável.

A competência do Venerável, dos Vigilantes, do Orador, do Secretário, do Tesoureiro e do Chanceler estão descritas no
RGF em vigor.

No Rito Brasileiro, as demais competências constam às págs. 69/75 do Ritual do 1º Grau – Aprendiz-Maçom –
G∴O∴B∴ – Editado em 2009):

VENERÁVEL MESTRE - ESQUADRO

O Esquadro, com ramos desiguais (triângulo pitagórico), é uma das Jóias da Loja.

Ele figura em todos os graus da maçonaria como um dos emblemas mais expressivos.

Sendo o Esquadro o Símbolo da Retidão, como Jóia Distintiva do cargo de Venerável, indica que ele deve ser o Maçom
mais reto e mais justo da Loja que preside.

Como símbolo da Retidão, todo maçom deve subordinar suas ações. Como símbolo da virtude, devemos retificar nossos
corações.
O Esquadro é, materialmente, o instrumento empregado nas construções. No plano intelectual e espiritual seu
simbolismo é abrangente, rico, belíssimo.

Sozinho, isoladamente, é a Jóia do Venerável, a simbolizar a grandeza, a sabedoria de seus julgamentos e


ensinamentos aos membros da Oficina. É dessa sabedoria e discernimento da Justiça que devem brotar seus
julgamentos e suas sentenças.

O Esquadro é formado pela junção da Horizontal com a Vertical formando um ângulo de 90 graus. Esse ângulo
representa a Quarta parte do círculo.

O centro do Circulo é o lugar do maçom; a circunferência marca e delimita o campo onde impera a Lei e a Virtude.

O Esquadro é, também, a representação do Nível (Primeiro Vigilante) e do Prumo (Segundo Vigilante) e, do equilíbrio
resultante dessa união de linhas, temos o pluralismo universal o do movimento da dinâmica e o da inércia, da estática.

Na marcha do Aprendiz é o Esquadro que determina a posição dos pés e os respectivos movimentos a indicar como o
maçom anda em loja e, sua direção para o Oriente exprime o respeito àquele do qual recebemos a luz espiritual da
instrução maçônica.

Enfim, deve o Esquadro ser confiado àquele que tem a missão de criar Maçons perfeitos - o Venerável-Mestre, que, de
conformidade com o Art. 116, do RGF, tem as seguintes competências.

I – presidir os trabalhos da Loja, encaminhando o expediente, mantendo a ordem e não influindo nas discussões;

II – nomear os oficiais da Loja;

III – nomear os membros das comissões da Loja;

IV – representar a Loja ativa e passivamente, em Juízo e fora dele, podendo, para tanto, contratar procuradores;

V – convocar reuniões da Loja e das comissões instituídas;

VI – exercer fiscalização e supervisão sobre todas as atividades da Loja, podendo avocar e examinar quaisquer livros e
documentos para consulta, em qualquer ocasião;

VII – conferir os graus simbólicos, depois de deliberação da Loja e satisfeito o seu tesouro;

VIII – proceder à apuração dos votos, proclamando os resultados das deliberações;

IX – ler todas as peças recolhidas pelo saco de propostas e informações, ou pelo modo que o rito determinar, dando-lhes
o destino devido;

X – deixar sob malhete, quando julgar conveniente, pelo prazo de até um mês, os expedientes recebidos pela Loja,
exceto os originários do Grande Oriente do Brasil, Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal;

XI – conceder a palavra aos Maçons ou retirá-la, segundo o Rito adotado;

XII – decidir questões de ordem, devidamente embasadas e citados os artigos da Constituição e deste Regulamento e/ou
do Estatuto ou Regimento Interno da Loja, ouvindo o representante do Ministério Público, quando julgar necessário;

XIII – suspender ou encerrar os trabalhos sem as formalidades do Ritual quando não lhe seja possível manter a ordem;

XIV – distribuir, sigilosamente, as sindicâncias a Mestres Maçons de sua Loja;

XV – exercer autoridade disciplinar sobre todos os Maçons presentes às sessões;

XVI – encerrar o livro de presença da Loja;


XVII – assinar, juntamente com o Tesoureiro, os documentos e papéis relacionados com a administração financeira,
contábil, econômica e patrimonial da Loja e os demais documentos com o Secretário;

XVIII – autorizar despesas de caráter urgente, não consignadas no orçamento, ad referendum da Loja, até o limite
estabelecido em seu Estatuto ou Regimento Interno;

XIX – admitir, dispensar e aplicar penalidades aos empregados da Loja;

XX – encaminhar para a Secretaria-Geral da Guarda dos Selos até 31 de março de cada ano, o Quadro de Obreiros,
assinado por ele, pelo Secretário e pelo Tesoureiro;

XXI – encaminhar, até 31 de março de cada ano, o relatório-geral das atividades do ano anterior, assinado por ele, pelo
Secretário e pelo Tesoureiro, para a Secretaria-Geral do Gabinete;

XXII – recolher, na forma estabelecida na Lei orçamentária, as contribuições ordinárias e extraordinárias, bem como as
taxas de atividade dos Maçons da Loja que dirige;

XXIII – fiscalizar e supervisionar a movimentação financeira, zelando para que os emolumentos e taxas devidos aos
Grandes Orientes sejam arrecadados e repassados dentro dos prazos legais.

PRIMEIRO VIGILANTE - NÍVEL

É a jóia usada pelo Primeiro Vigilante das lojas Maçônicas simbólicas.

O 1º Vigilante é o assessor direto do Venerável-Mestre, a quem solicita a palavra diretamente por um golpe de malhete e
a recebe de igual modo.

Tem – na maior parte dos Ritos - o dever de dirigir e orientar a Coluna dos Companheiros.

Essa ordem, porém, por razões ainda, segundo os autores, não plenamente compreendida e que talvez mereçam um
estudo apartado, não é seguida por todas as lojas, sendo que muitas delas a invertem.

Essa ferramenta é formada por um esquadro justo, com ângulo no ápice de 90°, utilizada tanto para traçar linhas
paralelas na horizontal, como para se verificar a horizontalidade de um plano.

É um instrumento menos completo que o Esquadro, porém mais que o Prumo, e, por tal razão, é conferido ao 1°
Vigilante, aquele que naturalmente pode assumir o lugar do Venerável-Mestre, em caso de sua ausência.

Objetivamente o Nível é o instrumento destinado a determinar a horizontalidade de um plano.

Ao inseri-lo na ordem simbólica provoca a reflexão acerca da igualdade, base do direito natural.

Não permite aos Maçons deixar esquecer que todos somos irmãos - filhos da mesma Natureza e que devemos nos
interagir com igualdade fraterna.
Todos são dignos de igual respeito e carinho, seja aquele que ocupa o mais elevado grau da Ordem, seja o que se acha
iniciando sua vida maçônica.

O Nível lembra que ninguém deve dominar os outros.

A exemplo da morte, que é a maior e inevitável niveladora de todas as efêmeras grandezas humanas, reduzindo todos
ao mesmo estado, o Nível nos faz lembrar que a fraternidade deve ser praticada entre os irmãos com igualdade, sem
distinções, ainda que estas existam dentro da organização hierárquica da Ordem.

De conformidade com o Art. 120, do RGF, tem o 1º Vigilante as seguintes competências.

I – substituir o Venerável Mestre de acordo com o Estatuto ou o Ritual;

II – instruir os Maçons sob sua responsabilidade de acordo com o Ritual.

Compete-lhe, ainda ( v. pág. 69 do Ritual do 1º Grau – Aprendiz-Maçom – G∴O∴B∴ – Editado em 2009):

• anunciar as ordens do Venerável;

• autorizar os Obreiros de sua Coluna a falarem nos devidos momentos;

• comunicar ao Venerável que reina silêncio em ambas as Colunas;

• manter a ordem e o silêncio em sua Coluna;

• instruir os Obreiros de sua Coluna (Companheiros), propondo o aumento de seus salários;

• impedir que os Obreiros saiam de sua Coluna ou transitem pelo Templo, sem autorização e sem observar as
prescrições legais, auxiliar o Venerável no acendimento e amortização das Luzes;

• pedir o retorno da Palavra diretamente ao Venerável quando solicitado por Obreiros de ambas Colunas.

SEGUNDO VIGILANTE - PRUMO

O 2º Vigilante é a Dignidade responsável pela direção e orientação da Coluna de Aprendizes, assim como é encarregado
de substituir o 1º Vigilante em sua ausência e de transmitir as ordens do Venerável-Mestre em sua Coluna por
intermediação do 1° Vigilante

Este instrumento é composto de um peso, geralmente de chumbo, suspenso por um barbante que forma a perpendicular.
Serve para se verificar a verticalidade de objetos.

Na Maçonaria é fixado no centro de um arco de abóbada.


Este artefato simboliza a profundidade do Conhecimento e da retidão da conduta humana, segundo o critério da moral e
da verdade. Incita o espírito a subir e a descer, já que leva à introspecção que nos permite descobrir nossos próprios
defeitos, e nos eleva acima do caráter ordinário. Com isso, ensina-nos a marchar com firmeza, sem desviar da estrada
da virtude, condenando e não deixando se dominar pela avareza, injustiça, inveja e perversidade e valorizando a retidão
do julgamento e a tolerância.

É considerado como o emblema da estabilidade da Ordem.

De conformidade com o Art. 121, do RGF, tem o 2º Vigilante as seguintes competências.

I – substituir o Primeiro Vigilante de acordo com o Estatuto ou o Ritual;

II – instruir os Maçons sob sua responsabilidade de acordo com o Ritual.

Compete-lhe, ainda ( v. pág. 70 do Ritual do 1º Grau – Aprendiz-Maçom – G∴O∴B∴ – Editado em 2009):

• anunciar as ordens do Venerável;

• autorizar os Obreiros de sua Coluna a falarem nos devidos momentos;

• comunicar ao 1º Vigilante que reina silêncio em sua Coluna;

• manter a ordem e o silêncio em sua Coluna;

• instruir os Obreiros de sua Coluna (Aprendizes), propondo o aumento de seus salários;

• impedir que os Obreiros saiam de sua Coluna ou transitem pelo Templo, sem autorização e sem observar as
prescrições legais,

• auxiliar o Venerável no acendimento e amortização das Luzes.

• pedir o retorno da Palavra ao 1º Vigilante quando solicitado por Obreiros de sua Coluna.

ORADOR - LIVRO ABERTO

O Orador ou Guarda da Lei é investido no dever de zelar e fiscalizar o cumprimento rigoroso das Leis Maçônicas e dos
Rituais. Daí ser a única Dignidade que, na ordem administrativa da Loja Maçônica, não compõe o Poder Executivo,
sendo, na dicção do Artigo 114, § 2º, do RGF, um Membro do Ministério Público.

A atribuição desse Título implica no conhecimento profundo das leis, regulamentos e dos particulares do ofício, e, como
assessor do Venerável-Mestre, pode a este solicitar diretamente a palavra.

Como Guarda da Lei e tendo como uma de suas atribuições

"trazer luzes" para uma dúvida de ordem legal, não é sem razão que o Sol, simbolicamente, está do lado do Orador.

O Livro Aberto é a sua Jóia, que nos faz lembrar de que nada estará escondido ou em dúvida.
Simboliza o conhecedor da tradição do espírito maçônico, o guardião da Lei Magna Maçônica, dos Regulamentos e dos
Ritos.

De conformidade com o Art. 122, do RGF, compete ao Orador.

I – observar, promover e fiscalizar o rigoroso cumprimento das Leis Maçônicas e dos Rituais;

II – cumprir e fazer cumprir os deveres e obrigações a que se comprometeram os Membros da Loja, à qual comunicará
qualquer infração e promoverá a denúncia do infrator;

III – ler os textos de leis e decretos, permanecendo todos sentados;

IV – verificar a regularidade dos documentos maçônicos que lhe forem apresentados;

V – apresentar suas conclusões no encerramento das discussões, sob o ponto de vista legal, qualquer que seja a
matéria;

VI – opor-se, de ofício, a qualquer deliberação contrária à lei e, em caso de insistência na matéria, formalizar denúncia ao
Poder competente;

VII – manter arquivo atualizado de toda a legislação maçônica;

VIII – assinar as atas da Loja, tão logo sejam aprovadas;

IX – acatar ou rejeitar denúncias formuladas à Loja, representando aos Poderes constituídos. Em caso de rejeição,
recorrer de ofício ao Tribunal competente.

SECRETÁRIO - DUAS PENAS CRUZADAS

O Secretário, auxiliar direto do Venerável Mestre, é o responsável pelos registros dos trabalhos em loja, para assegurar
que serão passadas à posteridade todas as ocorrências; por essa razão lhe ser confiado o dever de lavrar as atas das
sessões da Loja nos respectivos livros, manter atualizados os arquivos, além de outras atribuições próprias do cargo,
que são em grande número. (Art. 123 et Art. 124 do atual RGF) .

Assim como a lua, um símbolo desse cargo, deverá refletir o que ocorre em loja. A Jóia do Secretário é representada por
Duas Penas Cruzadas, sabendo todos da utilidade antiga da pena como instrumento de escrita e, sendo duas penas
cruzadas, asseguram que haja a ligação do passado com o presente, a tradição que registrará a "memória" da loja para
a posteridade.

O Secretário registra a HISTÓRIA DA MAÇONARIA. Acontecimentos e decisões que ocorrem em Loja ficam
consignados com objetividade e clareza em seus balaústres, todas as ocorrências dos trabalhos de sua Loja, para a sua
Memória e da Maçonaria. Ele é o espelho de uma Loja; reflete o passado e o presente. E o futuro?

O futuro é o topo da Coluna do Norte, onde tomam assento os IIr∴ AApr∴. Por meio deles podemos adivinhar o futuro de
uma Loja Maçônica e profetizar sobre seus destinos. E observando-os podemos pressentir, ver e profetizar para a Loja,
um futuro risonho e feliz, alegre e fraterno.

É um cargo de confiança do Venerável Mestre, de sua livre escolha, eminentemente administrativa e com ele deve
manter estrita sintonia.
O Secretário pede a palavra ao Ven∴ do seu próprio local. Suas atribuições são catalogadas no Regulamento Geral da
Ordem.

É o irmão autorizado a receber, abrir e responder toda a correspondência da Oficina. Toda vez que não possa
comparecer aos Trabalhos, deverá enviar o Livro das Atas e Expediente a fim de que, evitados os atrasos, não sejam
por sua causa embaraçadas as soluções de problemas.

Planejamento das atividades – Numa Loja com administração planejada, coordenada e controlada, nenhum Obr∴ terá
mais nem menos trabalho físico ou intelectual que outro, assim como não haverá trabalho mais nem menos importante
que outro, que enalteça ou desmereça mais ou menos seus executores. Cada setor é tão importante quanto o conjunto
deles todos e a falha em qualquer dos setores compromete este conjunto.

É o redator dos balaústres pranchas e colunas gravadas da Loja. Deve saber sintetizar tudo em bom vernáculo. Dele
depende o bom e rápido andamento de todos os expedientes acerca de correspondência e dos trabalhos litúrgicos. Deve
possuir qualidades imprescindíveis como: assiduidade, competência, responsabilidade, discrição e organização.

Ata ou Balaústre – designa a narração, por escrito, de tudo aquilo que ocorreu em uma sessão, em uma assembléia, em
uma reunião, em uma cerimônia. Todas as Sessões Maçônicas são registradas em ata, que, em Maçonaria, é chamada
de balaústre. Citando o caríssimo e iluminado Irmão Sérgio Quirino Guimarães: “Os registros do Secretário são “frios”
não cabem sentimentos, é simplesmente a realidade do que ocorreu. O outro aspecto é o tal do

“Por unanimidade”, este, talvez, seja o único pleonasmo maçônico. A Subl∴Ordem é uma Inst∴ onde todos estão
impregnados do mesmo espírito e trabalham juntos como um todo indiferenciado. Não há na Maçonaria o MAIS ou
MENOS. A concordância dos Irmãos em permanecer juntos é a aprovação, não há “mais que aprovado” ou “menos que
aprovado”. Finalizando, peço a atenção dos Irmãos sobre a frase: “assinado por quem de direito”; os documentos oficiais
devem ter a assinatura e rubrica, de quem teve a obrigação de presidir a sessão, ou seja, documentos devem ser
assinados “por quem tem o dever”.

Ordem do Dia – Compete-lhe juntamente com o Venerável Mestre, prepará-la de tal forma que a Sessão transcorra
dentro do tempo previsto.

Símbolo – Seu símbolo dentre os existentes em Loja é a Lua, haja a vista não possuir luz própria, dependendo da luz
dos outros Irmãos para brilhar.

Todos os maçons, em geral, devem acatar e prestigiar aqueles que ocupam cargos, por que de tais procedimentos é que
resulta o esplendor e aprazimento dos trabalhos. O desempenho de qualquer cargo constitui um relevante serviço
prestado à Loja ou à Ordem.

De conformidade com o Art. 123, do RGF, compete ao Secretário.

I – lavrar as atas das sessões da Loja e assiná-las tão logo sejam aprovadas;

II – manter atualizados os arquivos de:

a) atos administrativos e notícias de interesse da Loja;

b) correspondência recebida e expedida;

c) membros do quadro da Loja, com os dados necessários à sua perfeita e exata qualificação e identificação;

III – receber, distribuir e expedir a correspondência da Loja;

IV – manter atualizados os Livros Negro e Amarelo da Loja;

V – preparar, organizar, assinar junto com o Venerável Mestre e remeter, até trinta e um de março de cada ano, ao
Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente Estadual, do Distrito Federal ou Delegacia Regional, o Quadro de Maçons
da Loja;

VI – comunicar ao Grande Oriente ou à Delegacia Regional, conforme a subordinação, no prazo de sete dias, as
informações sobre:

a) iniciações, filiações, regularizações e colações de graus;

b) expedição de quite placet ou placet ex officio;


c) suspensão de direitos maçônicos;

d) rejeições e inscrições nos Livros Negro e Amarelo;

e) outras alterações cadastrais.

TESOUREIRO - DUAS CHAVES CRUZADAS

A sua Jóia é representada por duas Chaves Cruzadas, símbolo maior da sua atribuição de zelar pelo numerário da Loja.

De conformidade com o Art. 125, do RGF, compete ao Tesoureiro:

I – arrecadar a receita e pagar as despesas;

II – assinar os papéis e documentos relacionados com a administração financeira, contábil, econômica e patrimonial da
Loja;

III – manter a escrituração contábil da Loja sempre atualizada;

IV – apresentar à Loja os balancetes trimestrais conforme normas e padrões oficiais;

V – apresentar à Loja, até a última sessão do mês de março, o balanço geral do ano financeiro anterior, conforme
normas e padrões oficiais;

VI – apresentar, no mês de outubro, o orçamento da Loja para o ano seguinte;

VII – depositar, em banco determinado pela Loja, o numerário a ela pertencente;

VIII – cobrar dos Maçons suas contribuições em atraso e remeter prancha com aviso de recebimento, ao obreiro
inadimplente há mais de três meses, comunicar a sua irregularidade e cientificar a Loja;

IX – receber e encaminhar à Secretaria-Geral de Finanças do Grande Oriente do Brasil e à Secretaria de Finanças do


Grande Oriente, a que estiver jurisdicionada a Loja, as taxas, emolumentos e contribuições ordinárias e extraordinárias
legalmente estabelecidos;

X – responsabilizar-se pela conferência, guarda e liberação dos valores arrecadados pela Loja.
CHANCELER - TIMBRE

Ao Chanceler é confiada à condição de depositário do Timbre e do Selo da Loja, motivo pejo qual assume a obrigação
principal de timbrar e selar os papéis e documentos expedidos pela Loja.

A Jóia fixada em sua fita é o Timbre da loja ou Chancela, a representar seu papel de Guarda-Selo da loja.

Este artefato não possui nenhum significado esotérico, representando apenas o símbolo alusivo ao título.

De conformidade com o Art. 126, do RGF, compete ao Chanceler:

I – ter a seu cargo o controle de presenças, mantendo sempre atualizado o índice de freqüência;

II – comunicar à Loja:

a) a quantidade de Irmãos presentes à sessão;

b) os Irmãos aptos a votarem e serem votados;

c) os Irmãos cujas faltas excedam o limite permitido por lei.

III – expedir certificados de presença dos Irmãos visitantes;

IV – anunciar os aniversariantes;

V – manter atualizado os registros de controle da identificação e qualificação dos Irmãos do quadro, cônjuges e
dependentes;

VI – remeter prancha ao Maçom cujas faltas excedam o limite permitido por lei e solicitando justificativa por escrito.

HOSPITALEIRO - BOLSA

O Hospitaleiro recebe atribuições diretamente relacionadas à organização dos atos de beneficência e solidariedade
maçônicas em defesa dos menos favorecidos, passando desde a obrigação de fazer circular o Tronco de Beneficência
durante as sessões até presidir a Comissão de Beneficência.

Concretiza o verdadeiro símbolo do mensageiro do amor fraterno, sendo-lhe confiada a Jóia


representada por uma Bolsa, artefato que bem representa o ato de coleta dos óbolos da beneficência.

Ao Hospitaleiro compete ( v. pág. 71 do Ritual do 1º Grau – Aprendiz-Maçom – G∴O∴B∴ – Editado em 2009):

I - fazer circular o Tronco de Beneficência;

II - exercer pleno controle sobre o produto arrecadado pelo Tronco de Beneficência, o qual se destina, exclusivamente,
às obras beneficentes da Loja;

III - visitar os Obreiros e seus dependentes que estejam enfermos, dando conhecimento à Loja, de seu estado e propor,
se for o caso, os auxílios que se fizerem necessários.
IV - propor a manutenção, alteração ou exclusão de qualquer auxílio beneficente que estiver sendo fornecido pela Loja;

V - manter sempre atualizados os registros de controle da movimentação dos recursos do Tronco de Beneficência;

VI - apresentar à Loja, até a última sessão dos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro, as prestações de contas
alusivas aos trimestres civis imediatamente anteriores, conforme normas próprias.

VII - prestar esclarecimentos relacionados com as suas atividades;

VIII - presidir a Comissão de Beneficência.

MESTRE DE CERIMÔNIAS - TRIÂNGULO

O Mestre de Cerimônias deve ser o encarregado por todo cerimonial da loja, devendo, portanto, ser um profundo
conhecedor da ritualística.

A perfeição dos trabalhos em loja, tendo como conseqüência a Paz e a Harmonia depende muito de uma boa atuação do
Mestre de Cerimônias.

Ao Mestre de Cerimônias, como encarregado da execução de todo o cerimonial da Loja, compete (v. pág. 71 do Ritual do
1º Grau – Aprendiz-Maçom – G∴O∴B∴ – Editado em 2009):

I - realizar e fazer realizar de acordo com a liturgia do Rito Brasileiro, todo o cerimonial das sessões da Loja;

II - Fazer o S∴ do Rito;

III - apresentar aos Obreiros a urna com esferas brancas e pretas nas votações secretas, e, nas nominais, contar os
votos, anunciando o resultado;

IV - recolher as sobras no Escrutínio Secreto conforme disposto no RGF;

V - acompanhar os Obreiros que circulem no Templo, exceto os que fizerem por dever de ofício;

VI - dar entrada ao Templo aos Obreiros do Quadro ou visitantes (estes após averiguada sua regularidade e dignidade
pelo 1º Exp∴) quando forem dar entrada após iniciado os trabalhos conforme contido neste Ritual.
PRIMEIRO E SEGUNDO DIÁCONOS - POMBA

A palavra Diácono deriva do grego e significa servidor.

Os Diáconos, em número de dois no Rito Escocês Antigo e Aceito, exercem a função de verdadeiros mensageiros.

O 1º Diácono é encarregado de transmitir as ordens do Venerável-Mestre ao 1º Vigilante e a todas as Dignidades e


Oficiais, de sorte que os trabalhos se executem com ordem e perfeição; já o 2°. Diácono deve executar a mesma tarefa,
sendo que as ordens partirão do 1º Vigilante e serão transmitidas ao 2°. Vigilante, zelando para que os Irmãos se
conservem nas Colunas com respeito, disciplina e ordem.

A Jóia confiada aos Diáconos é a Pomba, uma alusão à simbologia de mensageira inerente a essa ave.

No Rito Adonhiramita não há diáconos.

EXPERTOS - PUNHAL

Os Expertos são os Oficiais encarregados, dentre outras funções, de proceder ao Telhamento dos visitantes antes de
ingressarem no Templo, e, como "Irmão Terrível", de acompanhar e preparar os candidatos à Iniciação, inclusive durante
as provas às quais são submetidos.

São também responsáveis pelo recolhimento dos escrutínios secretos.

O Punhal é a sua respectiva Jóia, e simboliza o castigo e o arrependimento reservados aos perjuros.

Também representa uma arma a ser usada na defesa da liberdade de expressão, tendo, ao invés do tradicional
significado de traição, uma simbologia ligada à fortaleza.

Os Ritos Emolution (York) e Schröeder não têm a figura do Experto.

Compete ao 1º Experto ( v. pág. 74 do Ritual do 1º Grau – Aprendiz-Maçom – G∴O∴B∴ – Editado em 2009):

I - Verificar se os Obreiros visitantes conhecidos ou não, que desejarem entrar no Templo, após o início dos trabalhos,
estão trajados regularmente;

II - fazer o devido telhamento conforme contido neste ritual;

III - fazer o devido Exame à Irmãos Conhecidos ou Desconhecidos, conforme contido neste Ritual, antes ou após o início
dos trabalhos;

IV - encaminhar os documentos para a devida averiguação pelo Orador;

V - apresentar o Livro de Presença de Visitantes para ser assinado antes da entrada no Templo pelos Irmãos visitantes,
encaminhar para averiguação da regularidade, os documentos ao Orador, no caso de visitantes não conhecidos. As
autoridades também assinarão o Livro de Presença antes de entrarem no Templo, com exceção do Grão-Mestre Geral e
Grão-Mestre Estadual/Distrital que assinarão após o Venerável no Livro de Presença de Obreiros do Quadro;

I - Informar aos visitantes que a chamada para ingresso no Templo será feita pelo Mestr∴ de CCer∴.

Ao 2º Experto:
I - auxiliar o 1º Exp∴ nas tarefas inerentes ao cargo;

II - substituir o 1º Exp∴ em suas faltas ou impedimentos.

Obs.: No Rito Brasileiro o 1º e 2º Expertos são os substitutos eventuais dos Vigilantes.

PORTA BANDEIRA - BANDEIRA

O Porta-Bandeira abraça o dever de portar o Pavilhão

Nacional segundo o protocolo de recepção da Loja, com o propósito precípuo de representar a Pátria, zelando pelo mais
alto sentimento patriótico. Assim, como não poderia ser diferente, lhe é confiada a Jóia representada por uma Bandeira,
que reproduz em forma diminuta o Pavilhão Nacional.

Essencialmente, a bandeira é um símbolo sócio-cultural a que a coletividade respectiva confere alto valor, servindo para
polarizar as energias de um grupo humano determinado.

A Bandeira Nacional foi adotada pelo Decreto nº 1.674, de 19 de novembro de 1889, regulamentada pela Lei nº 5.700, de
1° de setembro de 1971, alterada pela Lei nº 8.421, de 11 de maio de 1992.

O Artigo 221 do RGF aborda o Cerimonial à Bandeira Nacional, sendo sua presença, obrigatória, em todas as Sessões
maçônicas.

PORTA-ESTANDARTE - ESTANDARTE

Compete ao Porta-Estandarte guardar e transportar o Estandarte da Loja e suas condecorações, fazendo-os presentes
em eventos como convenções, solenidades, congressos, encontros e reuniões maçônicas.

A Jóia a ele confiada é o Estandarte.

O Estandarte trata-se de um símbolo dos mais poderosos, porque nele há o nosso nome.

O nome e a glória de nossa Loja.

A terrível tomada de Iwo Jima (Segunda Guerra Mundial) só se completou quando um pequeno grupo de soldados fincou
seu estandarte em terra inimiga.

Em Roma, os generais engajavam "águias".


Brigava-se muito mais a recuperar uma águia em poder do inimigo do que para ganhar uma batalha. Vezes houve em
que a vitória veio da retomada das águias.

COBRIDOR INTERNO - DUAS ESPADAS CRUZADAS

Os Cobridores, tanto o Interno como o Externo, possuem obrigações bem específicas.

O Cobridor Interno deve guardar e vigiar a entrada do Templo, zelando pela plena segurança dos trabalhos da Loja e
controlando a entrada e a saída de Obreiros.

É o responsável, portanto, direto pela proteção contra o mundo externo e pela regularidade ritualística no acesso ao
Templo.

Ele carrega em seu colar Duas Espadas Cruzadas, que é o símbolo do combate franco e leal e da vigilância. Em guarda
para o combate, as duas espadas cruzadas nos ensinam a nos pormos em defesa contra os maus pensamentos e a
ordenarmos moralmente nossas ações.

São as armas da vigilância e de proteção contra o mundo profano.

Em certas Obediências francesas, este cargo é confiado ao ExVenerável que passa do Oriente ao Ocidente, o exemplo
da modéstia e da dedicação.

Contudo, é preciso que fique bem claro que, em Maçonaria, não existem cargos brilhantes ou humildes; todos têm igual
importância uma vez que a Loja não funcionará se eles não forem preenchidos.

COBRIDOR EXTERNO - ALFANGE

A seu turno, o Cobridor Externo é o contato entre o mundo externo e o interior da Loja, garantindo o rigoroso silêncio nas
cercanias do Templo e zelando para que não haja evasão sonora durante a realização dos trabalhos em Loja.

Assim, esse Oficial deve permanecer no vestíbulo do Templo, como seu Guardião, cobrindo-o, telhando-o (ou fazendo o
Telhamento) para que não haja "goteira".

A sua Jóia é a Alfanje (foice), que consiste em um sabre de folha curta e larga. A literatura não oferece maiores
explicações sobre esta Jóia, mas como o sabre é uma espécie de espada, permite-se deduzir que o seu sentido
simbólico é semelhante ao da Jóia do Cobridor Interno, isto é, de defesa, no caso externa, contra qualquer violação
contra o templo.

Cumpre ainda ao Cobridor Externo a missão de telhar os visitantes que se apresentem após o horário de início dos
trabalhos e verificar se estão devidamente trajados e revestidos com as suas insígnias.

Compete aos Cobridores Interno e Externo (v. págs. 73-74 do Ritual do 1º Grau – Aprendiz-Maçom – G∴O∴B∴ –
Editado em 2009):
I - guardar a entrada do Templo, zelando pela plena segurança dos trabalhos da Loja;

II - não consentir a entrada ou saída de Obreiros sem a devida autorização;

III - verificar se os Obreiros do Quadro que desejarem entrar no Templo, após o início dos trabalhos, estão trajados
regularmente.

Ao Cobridor Externo:

I - fazer observar o mais rigoroso silêncio nas cercanias do Templo;

II - não permitir que sejam ouvidos, externamente, por quem quer que seja, os trabalhos realizados em Loja.

ARQUITETO - TROLHA

Ao Arquiteto são conferidas as tarefas de garantir tudo quanto pertencer às decorações, ornatos e cerimoniais do
Templo, além de assumir a guarda e a responsabilidade dos materiais usados e inventariá-los.

A verificação das condições de uso dos utensílios e móveis, providenciando eventuais reparos e substituições, também é
inerente à sua função do Arquiteto.

Este Oficial carrega, como Jóia, uma Trolha (que alguns conhecem como a pá de pedreiro), que simboliza a indulgência,
o perdão, a tolerância, a equidade e a união.

Trata-se de um artefato usual dos pedreiros, aqueles que manipulam a argamassa da União Fraterna, cimentando as
pedras do Edifício na busca da Unidade.

A Trolha tem a função de reunir, misturar e unificar, constituindo-se no símbolo do amor fraterno que deve unir todos os
Maçons.

"Passar a Trolha" significa esquecer as injúrias e as injustiças.

Ao Arquiteto, como encarregado de tudo quanto pertence às decorações, ornatos e cerimoniais do Templo, compete ( v.
pág. 72 do Ritual do 1º Grau – Aprendiz-Maçom – G∴O∴B∴ – Editado em 2009):

I - ornamentar e preparar o Templo para todas as sessões da Loja e, ao final, guardar o material usado, que ficará sob
sua guarda e responsabilidade;

II - manter, sempre atualizados, livros para registro dos móveis e utensílios necessários às cerimônias da Loja;

III - apresentar à Loja, até a última sessão do mês de março, o inventário dos bens a seu cargo, anotando o estado de
conservação de cada um deles ou, sempre que solicitado, suas contas e documentos;

IV - providenciar a reposição do material consumido nas sessões;

V - verificar, constantemente, as condições de uso dos móveis e utensílios e providenciar, se for o caso, os necessários
reparos ou substituição.
MESTRE DE HARMONIA - LIRA

É conferido ao Mestre de Harmonia o dever de selecionar e executar belas peças musicais, pertinentes a cada sessão,
em seqüência apropriada à luz do Ritual, bem como fazer soar, nos momentos oportunos, o Hino Maçônico, o Hino
Nacional Brasileiro e o Hino à Bandeira Nacional.

A Jóia que lhe é confiada é a lira instrumento musical dos mais antigos de que se tem notícia, considerado símbolo da
música universal.

Segundo a mitologia greco-romana, a Lira foi idealizada por Mercúrio (Hermes), filho de Júpiter e Maia, deus do comércio
e de tudo que requer destreza e habilidade, trazia asas no chapéu e nas sandálias, o qual, colocando nove cordas em
um casco de tartaruga perfez o instrumento em epígrafe, cujo som era, possível encantar as próprias sereias.

Compete ao Mestre de Harmonia ( v. pág. 73 do Ritual do 1º Grau – Aprendiz-Maçom – G∴O∴B∴ – Editado em 2009):

I - acompanhar as sessões, desde o seu início, com música orquestrada propícia, e fazer soar, nos momentos oportunos,
os Hinos de Abertura e de Encerramento do Rito, o Hino Maçônico, o Hino Nacional Brasileiro e o Hino à Bandeira, que
serão cantados pelos presentes;

II - organizar e executar a seleção musical para os trabalhos no Templo e em festividades.

MESTRE DE BANQUETES - TAÇA

A Taça representa a jóia do Mestre de Banquete, que está incumbido de organizar os Banquetes, Coquetéis e Ágapes
fraternais de sua Loja.

Ao Mestre de Banquete, compete (v. pág. 73 do Ritual do 1º Grau – Aprendiz-Maçom – G∴O∴B∴ – Editado em 2009):

I - planejar, coordenar e organizar todas as ações relacionadas com a realização de coquetéis e banquetes a serem
oferecidos pelas Lojas;

II - coordenar e organizar as ações relacionadas com a logística da realização das sessões de Loja de Mesa (Banquete
Ritualístico/Jantar Solsticial).
BIBLIOTECÁRIO - LIVRO CRUZADO POR UMA CANETA

O Bibliotecário é o responsável pela Biblioteca da Loja. Cabe a ele organizar e coordenar a utilização dos livros
pertencentes à Loja. A Jóia confiada a este Oficial é o Livro cruzado por uma caneta, símbolo auto-explicativo para as
atribuições desse cargo.

Ao Bibliotecário, compete ( v. pág. 75 do Ritual do 1º Grau – Aprendiz-Maçom – G∴O∴B∴ – Editado em 2009):

I - zelar pelo acervo da biblioteca da Loja;

II - divulgar o seu conteúdo entre os Irmãos da Loja

III - auxiliar os Irmãos em suas pesquisas.

BIBLIOGRAFIA:

Regulamento Geral da Federação – GOB – Edição 2008.

Rituais (vários Ritos) – GOB – Edições 2009.

ASLAN, Nicola. Comentários ao Ritual de Aprendiz: Vade-Mecum Iniciático. Londrina/PR, Ed. A Trolha, 1995, v.2.

ASLAN, Nicola. Grande Dicionário de Maçonaria e Simbologia. Londrina/PR, Ed. A Trolha, 1996, 4v.

BELTRÃO, Carlos Alberto Baleeiro. As Abreviaturas na Maçonaria. São Paulo/SP, Ed. Madras, 1999, 166p.

CARVALHO, Assis. Cargos em Loja. 7ª ed., Londrina/PR, Ed. A Trolha, 1998, 201p.

Trabalho produzido pelo Ser∴ Irmão JOSÉ ROBSON GOUVEIA


FREIRE, M∴ I∴, Gr∴ 33∴, Gr∴ Secret∴ da Magna Reitoria do Supremo Conclave do Brasil para o
Rito Brasileiro. O Autor é Dep∴ Federal pela A∴R∴L∴S∴ Obreiros da Justiça nº 32

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