A.·.R.·.L.·.S.·.

CAVALEIROS DA LUZ II N º 127

Fundada na data de 15/02/2005

Jurisdicionada ao Grande Oriente do Paraná – GOP

S.·.
F.·. U.·.

Oriente de Apucarana/PR, 18 de Julho de 2022.

Trabalho de Aprendiz Maçom

Tema: Joias Fixas e Joias Móveis

I – INTRODUÇÃO
 A intenção desse trabalho é demonstrar o entendimento e compreensão
sobre a Simbologia utilizada nas Joias Móveis e Joias Fixas. Compreendendo que a
definição inicial de Maçonaria se resume em: “um sistema de moral, velado por
alegorias e ilustrado por símbolos”. Os símbolos utilizados nas Lojas Maçônicas,
dentre as várias figuras alegóricas que as ornamentam , são nominadas com os
termos de Joias. As Joias da Loja são 6 (seis), podendo serem Móveis e Fixas,
possuem essa designação de acordo com a sua natureza. Representam, física e
espiritualmente os fundamentos Maçônicos.

II – AS JOIAS MÓVEIS

As Joias Móveis são três, e estão representadas pelo Esquadro, pelo Prumo
e pelo Nível, são chamadas de Móveis porquê são passadas, a cada período, aos
novos Veneráveis e Vigilantes, de acordo com a passagem da Administração da
Loja.

a) Esquadro, Joia suspensa, que decora o colar do Venerável Mestre,

demonstra que um chefe deve ter unicamente um proposito: o dos
Estatutos da Ordem Maçônica, e que deve agir de uma única forma: com
retidão.
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b) Nível, Joia que decora o colar do 1º Vigilante, retrata a igualdade social, a

base do direito Natural. De modo pratico, com a utilização de um Nível
torna possível examinar se uma superfície está livre de irregularidades,
demonstrando se a mesma encontra-se realmente plana. Na Ordem
Maçonica, os homens são considerados iguais, sendo através do Nível
que esta igualdade é verificada.
c) Prumo, joia apresentada no colar do 2º Vigilante, exprime que o Maçom
deve ser retilíneo no julgamento, sem consentimento de se sujeitar pelo
interesse ou pela afeição. A utilização do Prumo, em uma obra, nos
permite examinar a retidão de uma estrutura que está sendo edificada, de
modo a atestar seu devido equilíbrio. Simbolicamente, essa Joia nos
demonstra o perfeito respaldo do crescimento intelectual, transferindo o
conhecimento necessário da utilização da força através da razão.

A utilização do uso em conjunto do Esquadro, do Nível e do Prumo se

integram em qualquer tipo de edificação, demonstrando que o maçom possui o Culto
a Igualdade, proporcionando o nivelamento aos homens e cultuando a Retidão
estabelecendo com isso o direito a Justiça.

III – AS JOIAS FIXAS

As Joias Fixas, são outros três ornamentos os quais possuem essa definição
por estarem sempre presentes e imóveis em Loja, tal como um Código de Moral,
aberto para todos os irmãos. Simbolicamente tem a função de fundamentar a Loja,
tal como um alicerce, a estrutura e a base de um edifício.
São elas a Prancheta da Loja, a Pedra Bruta e a Pedra Cubica.

a) Prancheta da loja é utilizada pelo Venerável Mestre para

programação dos trabalhos, que deverão ser executados pelos aprendizes.
Ela serve, simbolicamente, para desenhar e traçar o caminho do
aperfeiçoamento e engrandecimento nos ensinamentos da Ordem Maçônica.
No Rito Adonhiramita no ritual do segundo grau nas instruções aparece com o
nome de Pedra de Riscar, fazendo-se alusões às três pedras, bruta, cúbica e
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a de riscar. Nesta simbologia interpretamos a Prancheta da Loja como sendo

a Sabedoria do Mestre, a qual será transmitida aos seus aprendizes. Seu
local de destaque, encostada na base a esquerda do Altar ocupado pelo
Venerável Mestre, de quem a vê do Ocidente para o Oriente. Este objeto tem
a fundamental importância na vida do aprendiz, pois sem o devido
planejamento, este não poderá ser instruído de forma clara e objetiva para
poderes usar os demais instrumentos que permitem o seu Grau.
b) Pedra Bruta é utilizada para os aprendizes iniciarem seus
trabalhos, marcando e desbastando suas imperfeições. De uma forma
simbólica a pedra bruta representa um material retirado de uma Jazida, em
seu estado natural, a qual deverá ser trabalhada pelo aprendiz, de forma
programada e projetada, com finalidade de conseguir estar na forma
devidamente perfeita para poder fazer parte da construção do edifício. A
Pedra Bruta representa a Força que o Aprendiz necessita para retirar de si
mesmo todas as arestas que o tornam bruto e disforme, seus vícios e suas
paixões. O processo de desbaste da pedra bruta exigira muita força de
vontade para conseguir o objetivo de se auto analisar encontrar seus pontos
de aparas os quais necessitaram ser removidos. A pedra Bruta se localiza na
coluna do sul, ao lado do Ir. 2º Vigilante.
c) A Pedra Cúbica exprime o material perfeitamente trabalhado,
com suas linhas e ângulos retos, os quais foram confirmados com o uso do
compasso e do esquadro, pois agora já estão de acordo com as exigências
da Arte. A Pedra Cúbica corresponde a Beleza, ao conhecimento do Homem
no final da sua vida, quando este já se corresponde a um objeto rigoroso,
justo e retilíneo demonstrando o como um símbolo de grande admiração,
onde seus atos o exprimem como tal. A pedra Cúbica, se localiza na coluna
do Norte, ao lado do Ir. 1º Vigilante .

IV – CONSIDERAÇÕES
Minhas considerações finais nos levam a observação que a
aprendizagem sobre o tema deste trabalho nos faz refletir que
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necessitamos sempre estar nos autoanalisando, encontrando nossas

imperfeições utilizando a Sabedoria, utilizando a Força de vontade para
mudar, como objetivo futuro de sermos exemplos de Beleza através de
nossos atos e comportamento.

Resumindo, conclui-se um raciocínio com respeito as Joias

apresentadas, elas possuem um caráter alegórico na constituição do
Aprendiz Maçom. Quando se adentra em Loja, apesar de ser Aprendiz,
porem já sendo um Irmão Maçônico, carrego ainda junto a min uma
formação moral, ética, e social Profanas, representando a Pedra Bruta a
qual necessita ser devidamente talhada a qual será transformada em
uma forma perfeita, justa e bela. Ao estudar a Arte Maçônica, em nossa
vida Profana, devemos nos espelhar nas Joias e usa-las em nossa
consciência com a finalidade de enriquecer nosso comportamento.

Referências:
1. Ritual do Aprendiz Maçom R E A A – Edição 2016
2. Rizardo da Camino Simbolismo do primeiro Grau 1998
3. Constituição do Grande Oriente do Estado de Mato Grosso
4. Regulamento Geral do Grande Oriente do Estado de Mato Grosso