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Índice

Introdução........................................................................................................................................2

A primeira guerra mundial (1914 – 1918)......................................................................................3

O começo da guerra.........................................................................................................................4

As fases do conflito.........................................................................................................................5

Causas da Primeira Guerra Mundial................................................................................................5

Entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial...............................................................................6

Saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial..................................................................................8

Impactos para África........................................................................................................................9

Campo de batalha da Guerra Fria..................................................................................................10

Triunfo do socialismo em Angola.................................................................................................11

A criação do homem novo.............................................................................................................11

A paz de Wilson.............................................................................................................................12

Criação da sociedade das nações (SN)..........................................................................................13

Origem e funcionamento...............................................................................................................14

A Revolta de 1905: o ensaio para a revolução..............................................................................14

Revolução de 1917........................................................................................................................15

Conclusão......................................................................................................................................21

Referencia Bibliográfica................................................................................................................22
Introdução
Neste presente trabalho abordaremos a tema primeira guerra mundial A I Guerra Mundial é o
acontecimento que realmente dá início ao século XX, pondo fim ao quase convencionou chamar
de Belle É porque – 1871-1914: período em que as grandes potências europeias não entraram em
guerra entre si e a burguesia viveu sua época de maior fastígio, graças à expansão do capitalismo
imperialista e à exploração imposta ao proletariado.

Foi uma guerra que ninguém queria, mas que todo mundo sabia que iria acontecer. Foi uma
guerra que se dizia para pôr fim a todas as guerras. A Grande Guerra, como ficou conhecida
popularmente, durou de junho de 1914 a novembro de 1918. O motivo essencial poderia ser
resumido em uma palavra: Imperialismos = conflitos Entre imperialistas. Desde a segunda
metade do século XIX, com o processo de industrialização se fazendo notar em vários países,
começou a se estruturar uma nova fase do capitalismo chamada de monopolista. Essas nações
industrializadas disputavam entre si mercados, rotas de comércio, pontos estratégicos e regiões
fornecedoras de matérias-primas. Destacavam-se principalmente a Inglaterra, a potência
imperialista hegemónica; a França que após estabilizar-se politicamente se tornou a segunda
maior potência; e Itália
A primeira guerra mundial (1914 – 1918)
A I Guerra Mundial é o acontecimento que realmente dá início ao século XX, pondo fim ao
quase convencionou chamar de Belle É porque – 1871-1914: período em que as grandes
potências europeias não entraram em guerra entre si e a burguesia viveu sua época de maior
fastígio, graças à expansão do capitalismo imperialista e à exploração imposta ao proletariado.

Foi uma guerra que ninguém queria, mas que todo mundo sabia que iria acontecer. Foi uma
guerra que se dizia para pôr fim a todas as guerras. A Grande Guerra, como ficou conhecida
popularmente, durou de junho de 1914 a novembro de 1918. O motivo essencial poderia ser
resumido em uma palavra: Imperialismos = conflitos Entre imperialistas. Desde a segunda
metade do século XIX, com o processo de industrialização se fazendo notar em vários países,
começou a se estruturar uma nova fase do capitalismo chamada de monopolista. Essas nações
industrializadas disputavam entre si mercados, rotas de comércio, pontos estratégicos e regiões
fornecedoras de matérias-primas. Destacavam-se principalmente a Inglaterra, a potência
imperialista hegemónica; a França que após estabilizar-se politicamente se tornou a segunda
maior potência; e Itália

Alemanha que unificaram seus territórios em 1871 e partiram tardiamente para a “partilha do
mundo”. Na América os EUA após a Guerra da Secessão, estruturavam seu Estado Nacional sob
o comando do norte industrializado e partia para o controle imperialista da América Central e do
Pacífico. No oriente o Japão emergia como potência regional após a Era Meiji - um processo de
modernização capitalista acelerado -começando a controlar regiões na Coréia e China.

Em fins do século XIX e começo do século XX teve início uma série de conflitos localizados
principalmente na periferia. As nações imperialistas se uniram em interesses comuns através de
alianças político-militares. De um lado: a Tríplice Aliança, formada em 1879 pela Alemanha,
cuja economia havia crescido tanto que sua produção em alguns setores já havia ultrapassado a
Inglaterra; o Império Austro-húngaro, um verdadeiro “mosaico de nacionalidades”, atrasado
político e economicamente, e a Itália que entrou em 1882 e acabou se unindo posteriormente ao
bloco adversário. De outro lado: a Tríplice Entente, formada inicialmente entre a França e o
autocrático Império Russo em 1890 e concretizada com a entrada da Inglaterra em 1904.

Aluno(a): Professor: Nilo André Piana de Castro Componente curricular: História


A rivalidade entre os dois blocos era alimentada pelo nacionalismo exacerbado que, de certa
forma, encobriu as ambições da burguesia e tornou as classes subalternas cúmplices de suas
vontades. Inexistência de um órgão internacional que mediasse conflitos, aliado ao que se
convencionou chamar de “paz armada”- na realidade, um grande esforço das potências europeias
de voltar parte de sua produção industrial para a fabricação de armamentos- fizeram da Europa
um verdadeiro barril de pólvora. Ocorrência de um conflito em qualquer ponto, envolvendo uma
das potências, certamente iria detonar uma guerra que arrastaria um a um dos países de cada
bloco.

O começo da guerra

Em 28 de junho de 1914, em Sarajevo na Bósnia, o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro


do trono do Império Austro-Húngaro, foi assassinado por um estudante sérvio. Gravilo Príncipe,
um jovem de 19 anos, militante de uma organização chamada Mão Negra, não imaginava que os
tiros disparados contra o arquiduque e sua esposa, desencadearia uma guerra que culminaria com
a morte de 8 milhões de pessoas.

A disputa pelo controle da região balcânica, assim como o sentimento nacionalista de pan-
eslavismo, foram ingredientes isolados que logo se tornaram um pretexto para que o Império
Austro-húngaro desse um ultimato à Sérvia. A Rússia, em nome da união eslava, saiu em defesa
da Sérvia. A lógica das alianças começou a prevalecer: a França em apoio à Rússia acabou sendo
atacada pela Alemanha; a Inglaterra entrou em guerra contra a Alemanha em apoio à França.
Estava iniciando um conflito que todos esperavam que durasse até o Natal, e que se transformou,
entretanto, na maior hecatombe até então jamais presenciada. Sofisticadas tecnologias vindas da
segunda revolução industrial se fizeram notar – tanques, submarinos, aviões, canhões de longo
alcance, gases venenosos – tornando oque seria uma guerra comum uma verdadeira indústria da
morte. Isso porque os estrategistas e generais não haviam ainda assimilado o alto poder de
destruição que estava sendo posto em prática. Além disso, a busca por honrarias a todo custo e o
desprezo à vida humana, sacrificaram milhares de soldados.

As fases do conflito

Os alemães tomaram a iniciativa numa fulminante operação designada de Plano Schlieffen,


invadindo a Bélgica e chegando até 22 km de Paris, tendo sido contidos na famosa Batalha do
Marne. Era estratégia alemã primeiramente submeter a França e depois atacar a Rússia, porém,
tanto o flanco oriental quanto o ocidental mostraram-se difíceis de conquistar. Essa primeira fase
da guerra, chamada de movimento, durou alguns meses, sendo que a partir do início de 1915 foi
sendo substituída por uma guerra de posições. A guerra ficou estacionada em trincheiras na
fronte ocidental. O avanço contra o inimigo causava centenas de mortes, quase sempre sem um
resultado mais eficaz. No Leste, a Alemanha fazia grandes baixas no exército russo ocasionando
um agravamento na situação do regime czarista. No extremo oriente, o Japão na condição de
aliado da Tríplice Entente, apoderou-se de colônias alemãs. Novos países foram se somando aos
dois blocos. Do lado da Entente, a Itália acabou aderindo com a promessa de receber territórios
pertencentes à Áustria, bem como colônias na África. Do lado da Tríplice Aliança a entrada mais
significativa foi a do Império Turco, cuja construção da ferrovia Berlin-Bagadá seria
fundamental para abastecer de petróleo a Alemanha.

O ano de 1917 foi decisivo para alterar a situação do conflito. A Revolução Bolchevique
ocorrida em outubro daquele ano, fez com que o novo governo, empenhado em construir o
socialismo, tratasse apas em separado com a Alemanha. Os EUA com negócios principalmente
com a Inglaterra e França, temiam que uma possível vitória alemã pusesse em risco os lucros dos
grandes conglomerados. Alegando a indiscriminada atuação dos submarinos alemães no
Atlântico, o governo norte-americano deixou de lado a sua neutralidade e enviou batalhões para
somar-se aos já desgastados soldados franceses e ingleses.

Diante de uma derrota iminente, a Alemanha acabou capitulando. O povo alemão cansado com o
prolongamento da guerra começou a demonstrar sua insatisfação com uma série de levantes
inspirados na onda revolucionária russa. O kaiser Guilherme II renunciou, um governo
republicano foi então instalado e o armistício foi assinado às pressas com a Entente.

Causas da Primeira Guerra Mundial

Em meados do século XIX, a Europa atravessava a segunda fase da Revolução Industrial,


quando outros países passavam pelo processo de industrialização. As unificações alemãs e
italiana, ocorridas no mesmo período, acirraram a concorrência dessas potências para expandir o
domínio econômico em outras regiões, como a Ásia e a África. Essas unificações se deram por
meio de guerras entre as nações europeias.

O neoimperialismo foi o domínio europeu sobre o continente asiático e africano. Além das
questões econômicas, a cultura foi outro fator importante para o domínio europeu nesses
continentes. A Europa representava o desenvolvimento e o progresso, enquanto a África e a Ásia
era consideradas “inferiores” e necessitavam desse domínio externo para aderir à civilização.

O lucro obtido nessa exploração possibilitou às potências europeias grande investimento na


produção de armas de guerra, tendo em vista que o neoimperialismo acirrou as disputas entre
elas. Outra área que recebeu investimentos foi a cultura, por isso o período anterior à Primeira
Guerra Mundial é denominado Belle É porque, ou seja, “bela época”, quando a Europa era a
maior referência na produção cultural.

Com o êxito econômico e o surgimento de outros países, como Alemanha e Itália, os


nacionalismos ganharam força na Europa. Por conta disso, cada nação se via como soberana,
enquanto as demais eram ameaças ao seu desenvolvimento.

O estopim da Primeira Guerra Mundial aconteceu em 28 de junho de 1914, quando o arquiduque


do Império Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando, e sua esposa, Sophie, foram assassinados
enquanto desfilavam pelas ruas da cidade de Sarajevo, na Bósnia. Naquela época, o território era
dominado pelos austríacos e vários grupos clandestinos surgiram para lutar em favor da
independência. Um desses grupos era o “Mão Negra”, do qual Gravilo Príncipe, autor dos
disparos que mataram Ferdinando e Sophie, fazia parte. Esse grupo tinha ligação com a Sérvia.
Logo após o atentado, o Império Austro-Húngaro declarou guerra à Sérvia, e o que era para ser
uma guerra punitiva se tornou uma guerra mundial. A Alemanha, aliada dos austríacos, ofereceu
apoiou militar. Por sua vez, a Sérvia era aliada da Rússia e da França, que ficaram do lado dos
sérvios.

Entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial

O ataque kamikaze japonês à base de Pearl Harbor foi um dos principais motivos da entrada dos
EUA na Segunda Guerra Mundial

O ataque kamikaze japonês à base de Pearl Harbor foi um dos principais motivos da entrada dos
EUA na Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) iniciou após Adolf Hitler, líder do nazismo alemão, ter
decretado a invasão da Polônia pelas tropas alemãs em 1939. Os Estados Unidos da América até
então não haviam entrado na guerra, porém no ano de 1941 o presidente norte-americano
Franklin Roosevelt enviou tropas do exército estadunidense para a Europa. Mas, quais foram os
motivos da entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial? Nosso principal objetivo será
esclarecer essa questão.

O Japão, pertencente ao bloco do Eixo, composto pela Alemanha e Itália, iniciou uma política de
expansão territorial, suas pretensões voltaram-se para o sudeste asiático (onde se encontravam
possessões coloniais europeias). Além da expansão territorial, os japoneses visavam dominar a
exploração de recursos minerais e vegetais da região, ou seja, das matérias-primas, como o
petróleo, o estanho, a borracha e o arroz.

Seguindo o plano de expansão territorial, os japoneses somente teriam que derrotar a marinha
norte-americana no oceano Pacífico. Com esse intuito, em dezembro de 1941, a base de Pearl
Harbor, no Havaí, pertencente aos EUA, foi atacada de surpresa pela Força Aérea do Japão, este
fato ficou marcado na história como o ataque suicida dos kamikazes japoneses, um heterodoxo
ataque, onde os pilotos japoneses jogaram seus aviões contra a base norte-americana. Ao final do
ataque, o empreendimento realizado pela esquadra japonesa surtiu efeito, Pearl Harbor foi
totalmente destruída e o Japão teve 29 aviões abatidos.

A partir de então, o presidente Roosevelt, dos EUA, enviou tropas norte-americanas para
combater na Segunda Guerra Mundial, porém este fato não foi o único motivo da entrada dos
EUA na guerra. Durante algum tempo, Roosevelt realizava acordos diplomáticos com o
Primeiro-Ministro inglês Winston Churchill; juntos, assinaram o documento denominado Carta
do Atlântico, cujo teor era contrário à ideologia e à política totalitária nazifascista.

A entrada dos EUA foi fator primordial para a vitória dos Aliados (Inglaterra, França, Rússia), os
norte-americanos possuíam um forte e organizado exército e uma enorme capacidade bélica. A
primeira vitória estadunidense durante a Segunda Guerra Mundial aconteceu na Batalha de
Midway em 1942, derrotando a marinha japonesa.

No ano de 1943, Roosevelt enviou um grande contingente de soldados norte-americanos para a


África, mas especificamente para o Egito, onde venceram as tropas alemãs na Batalha de El
Alamein. Outra importante participação dos EUA na Segunda Guerra foi o desembarque na
Normandia (França), juntamente com os aliados venceram o exército alemão e a cidade de Paris
voltou para o controle da França, antes dominada pelos alemães.
Em 1945 as tropas norte-americanas finalizaram a guerra utilizando pela primeira vez na história
uma arma nuclear, a bomba atômica. Os EUA bombardearam as cidades de Hiroxima e
Nagasáqui, deixando uma vasta destruição humana e natural com a radioatividade nuclear,
selando uma nova fase na história da humanidade.

Saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial

As crises sociais e a Revolução Socialista na Rússia em 1917 se constituíram como principais


fatores que motivaram a saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial.

Com a ascensão da Revolução de outubro de 1917, a Rússia foi retirada da Primeira Guerra
Mundial pelos líderes socialistas

Com a ascensão da Revolução de outubro de 1917, a Rússia foi retirada da Primeira Guerra
Mundial pelos líderes socialistas

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Intensas crises sociais marcaram as sociedades europeias no ano de 1917, em decorrência dos
três primeiros anos de conflitos que marcaram a Primeira Guerra Mundial. Faltavam alimentos
em várias localidades e o número de pessoas que morriam no front de batalha aumentou,
juntamente com o número de feridos e mutilados. As crescentes mortes entre a população civil
foram outro fator que acentuou as crises.

Decorridos três anos de guerra, algumas nações envolvidas no conflito tiveram que recompor
seus contingentes de soldados e armamentos. Para isso, o alistamento militar passou a ser
obrigatório e os reservistas camponeses foram convocados para ingressar na guerra. Esse fato
causou graves problemas na Rússia, que, em 1917, enviava milhares de camponeses
despreparados para a guerra.

Ainda no ano de 1917, a Rússia se encontrava em meio a uma desordem social, governada pelo
poder absolutista do Czar Nicolau II, que impunha à sociedade russa altas taxas de impostos. A
população reivindicava melhorias na qualidade de vida, redução das taxas de impostos e a saída
do país da guerra, pois a manutenção da Rússia na guerra trazia ônus para a população.

Em fevereiro de 1917, o partido liberal-conservador russo, Menchevique, destituiu o Czar


Nicolau II do poder e implantou um governo provisório com o apoio da burguesia. No mês de
outubro de 1917, ocorreu a Revolução Socialista na Rússia. Liderado por Lênin e Trotsky, o
partido revolucionário bolchevique conseguiu ingressar no poder após a vitória sobre os
Mencheviques, implantando o socialismo e a nacionalização da economia.

Uma das primeiras medidas estipuladas pelos líderes bolcheviques foi anistiar os exilados e
retirar os contingentes de soldados russos da Primeira Guerra. Dessa maneira, a Rússia retirou-se
da guerra em razão dos enormes problemas políticos internos. Logo após a retirada da Rússia
socialista da guerra, seu principal líder, Lênin, assinou junto à Alemanha um Tratado de Paz
entre as nações. O Tratado foi denominado Brest-Litovsk (1918). Com ele, a Rússia perdeu
vários territórios para a Alemanha, como a Estônia, a Lituânia, a Ucrânia e a Finlândia.

A retirada da Rússia da Primeira Guerra Mundial ancorou a Alemanha de forças. Diversos


territórios ficaram livres para o deslocamento das tropas alemãs, possibilitando aos alemães um
clima otimista, ou seja, a Alemanha reascendeu a crença na vitória durante a Primeira Guerra
Mundial.

Impactos para África

A revolução que implementou um regime socialista soviético influenciou tanto os movimentos


de libertação africanos como o tipo de regime pós-independência.

Soldado angolano frente a mísseis terra-ar soviéticos em Cuíto Cuanavale Foto: picture-
alliance/dpa

A 25 de outubro de 1917 (7 de novembro, segundo o calendário ocidental) teve início a


revolução. Os bolcheviques invadiram o Parlamento e assumiram o poder. Proclamaram a
República socialista soviética, liderada por Vladimir Lenine.

A notícia da vitória do proletariado na Rússia trouxe consequências em África. O Egito levou a


cabo uma revolta nacional, em 1919, que pôs fim ao domínio colonial britânico. A Revolução de
Outubro de 1917 serviu também como fonte de inspiração para muitos ativistas sul-africanos,
oprimidos pelo regime colonialista europeu, segundo Aboubacar Maiga, professor na
Universidade de Bamako, no Mali.

Na maioria dos países da África Negra, o espírito da revolução socialista soviética sofreu algum
atraso. "Principalmente nos países francófonos e lusófonos, a informação não chegou como se
podia esperar. Foram noticiados principalmente factos relacionados com as frentes de combate
da Primeira Guerra Mundial, na Europa, onde atiradores senegaleses, por exemplo, combateram
pela França. Foram eles que depois manifestam esperança na aquisição da sua própria
independência quando regressam ao país", explica Abouba Car Maiga.

Campo de batalha da Guerra Fria

Depois da vitória na Segunda Guerra Mundial, o regime de Estaline estava no auge do poder.
Seguiu-se o período da Guerra Fria, que opôs as duas superpotências: de um lado a União
Soviética com o Pacto de Varsóvia; do outro os Estados Unidos com o domínio da NATO. O
continente africano tornou-se palco de batalha da Guerra fria.

Revolução Russa - Que impactos para África

Na altura, a maioria dos movimentos independentistas africanos não se preocupava com


ideologias, mas antes em garantir ajuda financeira e militar, sublinha o especialista na União
Soviética Abouba Car Maiga.

A maioria das antigas colónias francesas e portuguesas tornaram-se independentes graças à ajuda
diplomática, financeira e militar do bloco de leste. "Angola, Moçambique, Mali ou na Guiné-
Conacri, e muitos outros países africanos, estavam em contacto com a União Soviética", sublinha
Abouba Car Maiga.

Triunfo do socialismo em Angola

Nos países africanos de língua portuguesa, partidos marxistas-leninistas assumiram o poder,


depois das independências em 1975. O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA),
por exemplo, recebeu apoio da União Soviética, Cuba e de outros países socialistas como a
extinta República Democrática Alemã (RDA).

Angola Kuba Soldagem Cuito Cuanavale Schlacht 1988Angola Kuba Soldagem Cuíto
Cuanavale Schlacht 1988
Grupo de soldados cubanos em Cuíto Cuanavale. No total, cerca de 40 mil cubanos apoiaram o
regime angolano durante a guerra civil Foto: picture-alliance/dpa

Na época da independência, José Fragoso era um comunista convicto. Foi membro do MPLA e
estudou na extinta RDA, numa escola de quadros da ideologia marxista-leninista.

Para os comunistas angolanos, os outros movimentos de libertação não comunistas eram vistos
como inimigos, que precisavam de ser combatidos. "Estávamos convencidos disso naquela época
e, por isso, desencadeamos uma sangrenta guerra civil contra os outros movimentos rebeldes
angolanos", lembra o angolano José Fragoso, ex-membro do MPLA. Angola mergulhou numa
guerra civil de 27 anos, que só terminou em 2002.

A criação do homem novo

Mesmo dentro do MPLA sempre houve batalhas internas ideológicas. Um desses confrontos
resultou num massacre em que morreram, estima-se, 80 mil pessoas. "Tratou-se do caminho
ideológico para a ditadura do proletariado, também para a implementação de uma ideologia que
não tinha nada a ver com a nossa vida real na África", afirma José Fragoso, que sobreviveu ao
massacre. "As culturas e religiões nacionais foram reprimidas. Pretendia-se criar o homem novo,
que correspondia à ideologia comunista".

Hoje, José Fragoso vê a revolução russa de 1917 com outros olhos. "A revolução de Outubro não
foi boa para Angola, porque foi a revolução que implementou no mundo o sistema comunista. Só
na década de 90, os países africanos implementaram um sistema multipartidário."

Em Angola, tal como em muitos países africanos, só depois do colapso da União Soviética, em
1991, começaram a surgir regimes multipartidários

A paz de Wilson

Com o fim da Primeira Guerra Mundial, o mundo observou uma devastação sem precedentes em
toda a História. Visando atender suas intenções imperialistas, as mais poderosas nações da
Europa se envolveram em um conflito causador de centenas de milhares de mortes. Com a
observação desse quadro de grande destruição, muito se questionava se aquele derramamento de
sangue teria valido a pena.

Em 1918, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson, realizou uma proposta que
pretendia resolver a questão de forma definitiva. Para ele, era mais importante selar a paz e evitar
outra guerra do que apontar as punições destinadas aos perdedores e as compensações dos
vencedores. Em outros termos, o presidente norte-americano abraçava uma espécie de “paz sem
vencedores”.

No meio tempo em que os tratados de paz que selariam a Primeira Guerra eram discutidos,
Woodrow Wilson redigiu os catorze pontos que pretendiam selar um equilíbrio pacífico entre os
europeus. Conhecido como “14 pontos de Wilson” ou “14 pontos para a Paz”, esse documento
seria de grande importância para que a Liga das Nações, uma espécie de embrião da atual ONU,
fosse criada.

Segundo o tratado, as nações não deveriam mais firmar acordos diplomáticos que não fossem
reconhecidos publicamente. Além disso, acreditava que a livre navegação e o comércio
deliberado entre as nações reforçassem o elo e a cooperação internacional. No que tange ao
militarismo, acreditava que os aparatos militares deveriam se restringir somente àquilo que fosse
necessário para a manutenção da segurança nacional.

No tocante ao imperialismo, acreditava que as nações colonizadas deveriam ter acesso a algum
meio representativo que expusesse os seus interesses. Paralelamente, o mesmo acordo indicava
que as nações invadidas ou vitimadas por alguma perda territorial deveriam ser desocupadas ou
terem as suas terras devolvidas. Dessa forma, se buscava apagar todas as rivalidades que, durante
o século XIX, alimentaram a deflagração da Primeira Guerra Mundial.

O último e mais importante conteúdo do tratado norte-americano sugeria a formação de uma


“associação geral” (ou seja, internacional) que tivesse a missão de resguardar a autonomia
política e territorial das grandes e pequenas nações. Através desses princípios, eram lançadas as
bases para a construção da Liga das Nações. Apesar de a ideia ser norte-americana, a
participação dos Estados Unidos acabou sendo vetada pelos congressistas daquele país.

Por fim, apesar de buscar o equilíbrio e o fim das revanches, os elementos fundamentais do
projeto de Woodrow Wilson foram refutados pelas nações envolvidas na guerra. No lugar dos
“14 pontos para a Paz”, prevaleceram as pesadas sanções estipuladas pelo Tratado de Versalhes.
Em 1919, Woodrow Wilson ganhou o Nobel da Paz pelos seus esforços. Duas décadas mais
tarde, uma nova guerra mundial trouxe mais horror e destruição ao mundo.
Criação da sociedade das nações (SN)
A Liga das Nações, ou Sociedade das Nações, criada ao término da Primeira Guerra

Mundial (1914-1918), com sede em Genebra, na Suíça, foi a primeira organização internacional
de escopo universal em bases permanentes, voluntariamente integrada prestados soberanos com
o objetivo principal de instituir um sistema de segurança coletiva, promover a cooperação e
assegurar a paz futura. Os 26 artigos do Pacto da Liga foram incorporados à primeira parte do
Tratado de Versalhes, tratado de paz entre as potências aliadas e associadas, de um lado, e a
Alemanha derrotada, de outro, assinado em Versalhes em 28 de junho de 1919.

A organização praticamente deixou de funcionar com a eclosão da Segunda Guerra

Mundial em 1939, e foi oficialmente desativada em abril de 1946.

Origem e funcionamento

Durante a Primeira Guerra, houve grande clamor da opinião pública por medidas que pudessem
impedir a repetição de tragédia semelhante. Segundo a perspetiva idealista corrente na época,
aquela deveria ter sido “a guerra para acabar com todas as guerras”. Aforação de uma
“associação geral de nações” foi incluída pelo presidente Woodrow

Wilson na proposta de paz dos Estados Unidos (Quatorze Pontos), com o propósito de fornecer
garantias mútuas de independência política e integridade territorial tanto aos grandes quanto aos
pequenos Estados. Organismos especializados preexistentes, tais como-a União Telegráfica
Internacional (UTI) e a União Postal Universal (UPU), serviram de exemplo de formas bem-
sucedidas de funcionamento de instituições internacionais.

A estrutura da Liga das Nações foi organizada em torno de três órgãos principais: um

Conselho Executivo, de composição restrita, com membros permanentes e não permanentes;


uma Assembleia aberta a todos os Estados-membros para o exercício do debate público e da
diplomacia parlamentar sobre todas as questões que afetassem a paz; em Secretariado com
funções basicamente administrativas, chefiado por um secretário-geral. Além disso, foi criado
um sistema de mandatos para territórios não autônomos tomada a decisão de estabelecer a Corte
Permanente de Justiça Internacional (CPJI) para solucionar por meios pacíficos controvérsias
entre os Estados. Outros organismos, agências comissões também ficaram associados à Liga,
como foi o caso da Organização
A Revolta de 1905: o ensaio para a revolução

Ver artigo principal: Revolta de 1905

Em 1904, a Rússia, que desejava expandir-se para o oriente, entrou em guerra contra o Japão
devido à posse da Manchúria, mas foi derrotada. A situação socioeconômica do país agravou-se
e o regime político do czar Nicolau II foi abalado por uma série de revoltas em 1905, envolvendo
operários, camponeses, marinheiros (como a revolta no navio couraçado Kniaz Potemkin
Tavricheskiy[11]) e soldados do exército. Greves e protestos contra o regime absolutista do czar
explodiram em diversas regiões da Rússia. Em São Petersburgo, foi criado um soviete (conselho
operário) para auxiliar na coordenação das várias greves e servir de palco de debate político.

Diante do crescente clima de revolta, o czar Nicolau II prometeu realizar, pelo Manifesto de
Outubro, grandes reformas no país: estabeleceria um governo constitucional, dando fim ao
absolutismo, e convocaria eleições gerais para o parlamento (a Duma), que elaboraria uma
constituição para a Rússia. Os partidos de orientação liberal burguesa (como o Partido
Constitucional Democrata ou Partido dos Cadetes) deram-se por satisfeitos com as promessas do
czar, deixando os operários isolados.

Terminada a guerra contra o Japão, o governo russo mobilizou suas tropas especiais (cossacos)
para reprimir os principais focos de revolta dos trabalhadores. Diversos líderes revolucionários
foram presos, desmantelando-se o Soviete de São Petersburgo. Assumindo o comando da
situação, Nicolau II deixou de lado as promessas liberais que tinha feito no Manifesto de
Outubro. Apenas a Duma continuou funcionando, mas com poderes limitados e sob intimidação
policial das forças do governo.

A Revolução Russa de 1905, mais conhecida como "Domingo Sangrento", tinha sido derrotada
por Nicolau II, mas serviu de lição para que os líderes revolucionários avaliassem seus erros e
suas fraquezas e aprendessem a superá-los. Segundo Lenin, foi um ensaio geral para a Revolução
Russa de 1917.

Revolução de 1917

A queda do Czar e o processo revolucionário

Mesmo abatida pelos reflexos da derrota militar frente ao Japão, a Rússia envolveu-se em outro
grande conflito, a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), em que também sofreu pesadas
derrotas nos combates contra os alemães.A longa duração da guerra provocou uma crise de
abastecimento alimentar nas cidades, desencadeando uma série de greves e revoltas populares.
Incapaz de conter a onda de insatisfações, o regime czarista mostrava-se intensamente debilitado.

Palácio Tau ride, sede da Duma e posteriormente do Governo Provisório e do Soviete de


Petrogrado.

Numa das greves em Petrogrado (atualmente São Petersburgo, então capital do país), Nicolau II
toma a última das suas muitas decisões desastrosas: ordena aos militares que disparem sobre a
multidão e contenham a revolta. Partes do exército, sobretudo os soldados, apoiaram a revolta. A
violência e a confusão nas ruas tornam-se incontroláveis. Segundo o jornalista francês Claude
Anet, em São Petersburgo, cerca de 1,5 mil pessoas foram mortas e cerca de 6 mil ficaram
feridas.

Em 15 de março de 1917, o conjunto de forças políticas de oposição (liberais, burguesas e


socialistas) depuseram o czar Nicolau II, dando início à Revolução Russa. Czar, esposa e filhos
foram executados simultaneamente.

Revolução de Fevereiro ou Revolução Branca

Ver artigo principal: Revolução de Fevereiro

A primeira fase, conhecida como Revolução de Fevereiro, ocorreu de março a novembro de 1917
e durou 1 semana.

Em 23 de Fevereiro (C.J.) (8 de Março, C.G.), uma série de reuniões e passeatas aconteceram em


Petrogrado, por ocasião do Dia Internacional das Mulheres. Nos dias que se seguiram, a agitação
continuou a aumentar, recebendo adesão das tropas encarregadas de manter a ordem pública, que
se recusavam a atacar os manifestantes.

No dia 27 de Fevereiro (C.J.), um mar de soldados e trabalhadores com trapos vermelhos em


suas roupas invadiu o Palácio Tauride, onde a Duma se reunia. Durante a tarde, formaram-se
dois comitês provisórios em salões diferentes do palácio. Um, formado por deputados moderados
da Duma, se tornaria o Governo Provisório. O outro era o Soviete de Petrogrado, formado por
trabalhadores, soldados e militantes socialistas de várias correntes.
Temendo uma repetição do Domingo Sangrento, o Grão-Duque Mikhail ordenou que as tropas
leais baseadas no Palácio de Inverno não se opusessem à insurreição e se retirassem. Em 2 de
Março, cercado por amotinados, Nicolau II assinou sua abdicação.

Após a derrubada do czar, instalou-se o Governo Provisório, comandado pelo príncipe Georgy
Lvov, um latifundiário, e tendo Alexander Kerenski como Ministro da Guerra. Era um governo
de caráter liberal burguês, comprometido com a manutenção da propriedade privada e
interessado em manter a participação russa na Primeira Guerra Mundial. Enquanto isso, o
Soviete de Petrogrado reivindicava para si a legitimidade para governar. Já em 1 de Março, o
Soviete ordenava ao exército que lhe obedecesse, em vez de obedecer ao Governo Provisório. O
Soviete queria dar terra aos camponeses, um exército com disciplina voluntária e oficiais eleitos
democraticamente, e o fim da guerra, objetivos muito mais populares do que os almejados pelo
Governo Provisório.

Com ajuda alemã, Lenin regressa à Rússia em abril (C.J.), pregando a formação de uma
república dos sovietes, bem como a nacionalização dos bancos e da propriedade privada. Seu
principal lema era: todo o poder aos sovietes.

Entretanto, o processo de desintegração do Estado russo continuava: a comida era escassa, a


inflação alcançava a casa dos 1 000%, as tropas desertavam do fronte matando seus oficiais,
propriedades da nobreza latifundiária eram saqueadas e queimadas. Nas cidades, conselhos
operários foram criados na maioria das empresas e fábricas. A Rússia ainda continuava na
guerra.

O Pacto da Liga exortava os Estados a observar rigorosamente as normas do direito internacional


e não recorrer à guerra para resolver suas diferenças. Caso surgisse uma controvérsia suscetível
de produzir uma rutura, o caso deveria ser submetido a um processo de arbitragem ou solução
judiciária. Se não houvesse acordo, o Conselho da Liga seria acionado e prepararia um relatório,
que poderia ser aceito ou não pelas partes litigantes. Em qualquer situação, segundo o artigo 15,
os membros da Liga se reservavam direito de proceder como julgassem necessário “para a
manutenção do direito e da justiça”.
Deficiências inerentes ao Pacto logo se fizeram evidentes. Em 1921, resolução da Assembleia
declarou que seria da competência de cada Estado-membro decidir por sim esmo se uma
violação do Pacto havia sido ou não cometida. Confirmava-se assim que aplicação das sanções
previstas no artigo 16 (rompimento de relações comerciais financeiras ou medidas que
envolvessem o uso de efetivos militares, navais ou aéreos) dependia essencialmente da
disposição dos países interessados em tomar os passos necessários para fazer valer a autoridade
da Liga.

O primeiro sério golpe à credibilidade da Liga foi a recusa do Senado norte-americano em


ratificar o Tratado de Versalhes, em 1920, o que afastou os Estados Unidos da organização.

Apesar disso, em seu primeiro período de existência, a Liga obteve alguns pequenos sucessos
políticos: resolução da questão territorial das ilhas Aa Land entre a Suécia e a

Finlândia (1920); defesa da soberania da Albânia, ameaçada por forças gregas e iugoslavas

(1921); acordo sobre a Alta Silésia, reivindicada pela Alemanha e pela Polônia (1922);cessão à
Lituânia da cidade portuária de Meme (1924); retirada de tropas gregas da Bulgária (1925); e
resolução da disputa sobre a província de Mossul entre o Iraque e a

Turquia (1926).

O ingresso da Alemanha em 1926, como resultado da reconciliação promovida pelos acordos de


Locarno, fez crescer a expectativa de que a Liga finalmente ocuparia o lugar que seus
idealizadores imaginaram na prevenção e encaminhamento pacífico dos conflitos. De modo
geral, embora pouco progresso fosse alcançado em questões de desarmamento ou na solução de
conflitos mais graves, a Liga desenvolveu intensa atividade em áreas desinteresse mais técnico
do que político: comunicações e trânsito, tráfico de mulheres crianças, refugiados, proteção de
minorias, combate ao ópio, higiene, cooperação intelectual, direito internacional privado, entre
outras.

A relação entre a América Latina e a Liga das Nações foi importante desde os primeiros anos,
quando muitos países latino-americanos aderiram à organização e declararam apoiar seus ideais
pacifistas. No entanto, com o tempo houve uma perda gradual de interesse. A

Costa Rica foi o primeiro Estado-membro a retirar-se da Liga, em 1925, alegando dificuldades
orçamentárias. O Brasil foi o segundo, após ver frustrada sua pretensão de estornar membro
permanente do Conselho em 1926. A desilusão aumentou na década de1930, período em que oito
países latino-americanos deixaram a Liga, frequentemente criticada por dedicar pouca atenção
aos problemas da região. Não obstante, em esforço de mediação entre a Colômbia e o Peru, a
Liga patrocinou um plano de paz para a questão de Letícia, e uma comissão internacional foi
enviada à zona do conflito para supervisionar cumprimento do acordo em 1934. A Liga, em
contraste, pouco pôde fazer para evitar desastrosa Guerra do Chaco (1932-1935) entre a Bolívia
e o Paraguai.

As crises provocadas pelas seguidas agressões dos regimes nazifascistas se revelaram um


problema além da capacidade de intervenção da Liga, que não conseguiu reagir com o Vigor
esperado diante da invasão japonesa do território chinês da Manchúria em 1931.

Quando a Itália invadiu a Abissínia (Etiópia) em 1935, o Conselho chegou a adotar sanções
económicas que, no entanto, foram largamente desrespeitadas e tiveram pouca eficácia.

Também causou má impressão a impotência da Liga durante a Guerra Civil Espanhola

(1936-1939), Quando foi incapaz de ter qualquer papel de relevo para conter a violência.

Sem a presença dos Estados Unidos e de outras potências, a organização genebrina se esvaziou
rapidamente. A Alemanha e o Japão se retiraram em 1933. Em 1937, foi a vez deã Itália
abandonar a organização. A União Soviética foi admitida em 1934, mas expulsa no final de 1939
em virtude da invasão da Finlândia por suas tropas. O poder do Conselho ficou severamente
limitado, dependente sobretudo da liderança da Grã-Bretanha e da França, que sozinhas não
tinham como impor o cumprimento das disposições do Pacto.

Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a Liga das Nações foi condenada ao
descrédito por haver falhado em sua missão mais importante: manter a paz. Após ser desativada
em abril de 1946, seus arquivos, instalações e acervos foram transferidos para a entidade que a
substituiu, a Organização das Nações Unidas.

Sociedade das Nações (do Francês, Socie é dês Natios), também conhecida como Liga das
Nações (do Inglês, Legue off Natios), foi uma organização internacional, idealizada em 28 de
abril de 1919, em Versalhes, nos subúrbios de Paris, onde as potências vencedoras da Primeira
Guerra Mundial se reuniram para negociar um acordo de paz. Sua última reunião ocorreu em
abril de 1946.
Um dos pontos do amplo tratado referiu-se à criação de uma organização internacional, cujo
papel seria o de assegurar a paz. Em 28 de junho de 1919, foi assinado o Tratado de Versalhes,
que na sua I Parte estabelecia a Sociedade das Nações, cuja Carta foi nessa data assinada por 44
Estados. O Conselho da Sociedade das Nações reuniu-se pela primeira vez em Paris no dia 16 de
janeiro de 1920, seis dias depois da entrada em vigor do Tratado de Versalhes. A sede da
organização passou em novembro de 1920 para a cidade de Genebra, na Suíça. Em setembro de
1939, Adolf Hitler, o ditador nazista da Alemanha, desencadeou a Segunda Guerra Mundial. A
Liga das Nações, tendo fracassado em manter a paz no mundo, foi dissolvida. Estava extinta por
volta de 1942. Porém, em 18 de abril de 1946, o organismo passou as responsabilidades à recém-
criada Organização das Nações Unidas, a ONU.

Sua criação foi baseada na proposta de paz conhecida como Quatorzeno Pontos, feita pelo
presidente estadunidense Woodrow Wilson, em mensagem enviada ao Congresso dos Estados
Unidos em 8 de janeiro de 1918. Os Quatorzeno Pontos propunham as bases para a paz e a
reorganização das relações internacionais ao fim da Primeira Guerra Mundial, e o pacto para a
criação da Sociedade das Nações constituíram os 30 primeiros artigos do Tratado de Versalhes.

Curiosamente, com a recusa do Congresso estadunidense em ratificar o Tratado de Versalhes, os


Estados Unidos não se tornaram membro do novo organismo. Eram cinco membros permanentes
e seis rotativos, tendo estes o mandato vencido em três anos, com a possibilidade de reeleição.
Conclusão

Com finalidade do trabalho podemos concluir que a entrada dos EUA na segunda guerra mundial
O ataque kamikaze japonês à base de Pearl Harbor foi um dos principais motivos da entrada dos
EUA na Segunda Guerra Mundial O ataque kamikaze japonês à base de Pearl Harbor foi um dos
principais motivos da entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial A Segunda Guerra Mundial
(1939-1945) iniciou após Adolf Hitler, líder do nazismo alemão, ter decretado a invasão da
Polônia pelas tropas alemãs em 1939. Os Estados Unidos da América até então não haviam
entrado na guerra, porém no ano de 1941 o presidente norte-americano Franklin Roosevelt
enviou tropas do exército estadunidense para a Europa. Mas, quais foram os motivos da entrada
dos EUA na Segunda Guerra Mundial? Nosso principal objetivo será esclarecer essa questão.
Referencia Bibliográfica

Uso de Internet

https://pt.wikipedia.org/wiki

Leitura adicional

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