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Cadeira:
DIREITO DO CONSUMIDOR
Trabalho Individual
Discente:
Licenciatura em Direito
Discente:
Docente:
Objectivos
Objectivo geral
Saber conceituar o direito do consumidor e a responsabilidade.
Objectivos específicos
Falar Direito do Consumidor;
Identificar os Princípios do direito do consumidor;
Descrever a natureza do direito do consumidor.
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Direito do consumidor
Tem por objectivo assegurar que os consumidores obtenham acesso a informações quanto a
origem e qualidade dos produtos e serviços; assegurar protecção contra fraudes no mercado de
consumo; garantir transparência a segurança para os usuários dos bens e serviços e harmonizar as
relações consumo por meio da intervenção jurisdicional.
Natureza
A natureza jurídica das normas consumistas é de ordem pública, cogentes e de carácter social.
São de ordem pública, pois admitem derrogação por vontade dos interessados em determinada
relação de consumo, sofrendo para tanto a intervenção do Estado na sua regulamentação, sendo
regra a inderrogabilidade das partes, admitindo, no entanto, algumas excepções expressamente
autorizadas no texto legal.
Autonomia
O direito do consumidor é autónomo porque tem princípios e normas próprias. Não abastante o
direito do subsumido é um ramo científico porque recorre a outras ciências na prossecução dos
seus conteúdos.
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Esta súmula é um contra-senso para este direito primordial ao consumidor por vedar o
conhecimento de ofício do juiz as abusividades das cláusulas dos contratos bancários, sendo
necessário o requerimento da parte lesada.
Microsistema jurídico
Essa lei ordinária é considerada um microssistema jurídico, o que significa dizer que o Código
nasce para tutelar o elo mais fraco na relação de consumo, que é o vulnerável. A vulnerabilidade
é a principal característica do consumidor. Portanto, é um microssistema jurídico porque nasce
pra tutelar o desigual.
Acesso à justiça
O acesso à justiça é um princípio básico do Estado de Direito que descreve como os cidadãos
têm igual acesso aos sistemas jurídicos em seu contexto. A maioria dos Estados tem iniciativas e
programas concebidos para prestar serviços jurídicos a populações que, de outra forma, podem
ter dificuldade em obter aconselhamento e representação jurídica. Sem acesso à justiça, as
pessoas não são capazes de exercer plenamente seus direitos, desafiar a discriminação ou
responsabilizar os tomadores de decisão por suas acções.
Boa-fé
Boa-fé é um conceito que denota boa intenção, honestidade, sinceridade ou crença correta,
independentemente dos resultados práticos que as acções desse tipo podem produzir. É também
um importante princípio no direito e nos negócios, segundo o qual se presume que as pessoas
agem com boas O artigo ou secção Bona fide deverá ser fundido aqui. Se discorda, discuta sobre
esta fusão na página de discussão deste artigo. Saiba mais intenções na realização dos negócios
jurídicos.
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Defesa do Consumidor
A defesa do consumidor é a actividade de protecção do consumidor através da divulgação de
informação sobre a qualidade dos bens e serviços e através do exercício de pressão sobre as
entidades públicas com o objectivo de defender os direitos dos consumidores.
A defesa do consumidor não se baseia apenas na punição dos que praticam ilícitos e violam os
direitos do consumidor, como também na conscientização dos consumidores de seus direitos e
deveres e conscientizar os fabricantes, fornecedores e prestadores de serviços sobre suas
obrigações demonstrando que agindo correctamente eles respeitam o consumidor e ampliam seu
mercado de consumo contribuindo para o desenvolvimento do país.
Caso a publicidade seja enganosa o consumidor tem direito à justa reparação, da mesma forma
que terá direito à venda conforme o anunciado. A respeito do tema publicidade enganosa, esta se
trata de assunto de interesse público, pertencendo ao ramo dos direitos difusos de carácter meta-
individual.
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Direito do Consumidor na Constituição
Nos termos do artigo 92 da CRM. Afere que, Os consumidores têm direito a qualidade dos bens
e serviços consumidos, a formação e a informação, a protecção da saúde, da segurança dos seus
interesses económicos, bem como a reparação de danos.
A publicidade e disciplinada por lei, sendo proibidas as formas de publicidade oculta, indirecta
ou enganosa.
Princípios da publicidade
Considera-se publicidade, para efeitos do presente diploma, qualquer forma de comunicação
feita por entidades de natureza pública ou privada, no âmbito de uma actividade comercial,
industrial, artesanal ou liberal, com o objectivo directo ou indirecto de:
Princípio da licitude
É proibida a publicidade que, pela sua forma, objecto ou fim, ofenda os valores, princípios e
instituições fundamentais constitucionalmente consagrados.
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Utilize, sem autorização da própria, a imagem ou as palavras de alguma pessoa;
Utilize linguagem obscena;
Encorage comportamentos prejudiciais a protecção do ambiente.
Tenha como objecto ideias de conteúdo sindical, político ou religioso.
Princípio da identificabilidade
A publicidade tem de ser inequivocamente identificada como tal, qualquer que seja o meio de
difusão utilizado. A publicidade efectuada na rádio e na televisão deve ser claramente separada
da restante programação, através da introdução de um separador no início e no fim do espaço
publicitário. O separador a que se refere o número anterior é constituído na rádio, por sinais
acústicos, e, na televisão, por sinais ópticos ou acústicos, devendo, no caso da televisão, conter,
de forma perceptível para os destinatários, a palavra 'Publicidade' no separador que precede o
espaço publicitário.
Princípio da veracidade
Venda agressiva
Segundo o glossário do código do consumidor, venda a grossista é todo aquele que vende
produtos em grandes quantidades, quer empresas e epresarios.
Cobrança absurda
O credor-fornecedor tem o direito de exigir o cumprimento do contrato por parte do devedor-
consumidor, especialmente no que toca ao pagamento dos valores devidos nas datas fixadas. Isso
não significa que o consumidor pode ser exposto a ridículo, nem ser submetido a qualquer tipo
de constrangimento ou ameaça. O consumidor cobrado indevidamente terá direito a repetição do
indébito por valor igual ao dobro do que pagou em excesso.
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Conclusão
O estudo conclui que a natureza jurídica das normas consumistas é de ordem pública, cogentes e
de carácter social. São de ordem pública, pois admitem derrogação por vontade dos interessados
em determinada relação de consumo, sofrendo para tanto a intervenção do Estado na sua
regulamentação, sendo regra a inderrogabilidade das partes, admitindo, no entanto, algumas
excepções expressamente autorizadas no texto legal. O direito do consumidor é autónomo
porque tem princípios e normas próprias. Não abastante o direito do subsumido é um ramo
científico porque recorre a outras ciências na prossecução dos seus conteúdos
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Referencia Bibliográfica
MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor, 3ª edição, revista,
atualizada e ampliada, São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1998.
MEDEIROS, Fábio Mauro de. As relações do Poder Público com o Código de Defesa do
Consumidor. In: SPARAPANI, Priscilia; ADRI, Renata Porto (coord.). Intervenção do Estado no
Domínio Econômico e no Domínio Social: em Homenagem a Celso Antônio Bandeira de Mello.
Belo Horizonte: Ed. Fórum, 2010, pp. 73–88.
FILOMENO, José Geraldo Brito. Curso Fundamental de Direito do Consumidor, São Paulo: Ed.
Atlas, 2007.
Uso de legislação
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