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INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO, COMÉRCIO E FINANÇAS

LICENCIATURA EM CURSO DE DIREITO

Cadeira:

DIREITO DO CONSUMIDOR

Trabalho Individual

Tema: direito do consumidor, consumidor, natureza, características do código do


consumidor, autonomia, seus conteúdos., princípio da boa-fé, participação por via
representativa, utilidade e satisfação do consumidor, papel do estado na defesa do
consumidor, direito do consumidor segundo a CRM, princípios gerais da publicidade,
publicidade enganosa, venda agressiva, cobrança absurda.

Discente:

Bendito Manuel Manjiche

Lichinga, Setembro de 2023


INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO, CO MÉRCIO E FINANÇAS

Licenciatura em Direito

Discente:

Bendito Manuel Manjiche

Trabalho de cadeira de Direito, a ser


submetido ao Docente da cadeira, Dr.
Fernando Macanica, para efeitos de
avaliação.

Docente:

Dr. Fernando Macanica

Lichinga, Setembro de 2023


Índice
Introdução...................................................................................................................................................4
Objectivos...................................................................................................................................................4
Objectivo geral............................................................................................................................................4
Objectivos específicos.................................................................................................................................4
Direito do consumidor.................................................................................................................................5
Natureza......................................................................................................................................................5
Autonomia...................................................................................................................................................5
Características do código do consumidor....................................................................................................5
Norma de interesse social............................................................................................................................6
Microsistema jurídico..................................................................................................................................6
Acesso à justiça...........................................................................................................................................6
Boa-fé..........................................................................................................................................................6
Defesa do Consumidor................................................................................................................................7
Participação por via representativa..............................................................................................................7
Direito do Consumidor na Constituição......................................................................................................8
Princípios da publicidade.............................................................................................................................8
Venda agressiva...........................................................................................................................................9
Cobrança absurda........................................................................................................................................9
Conclusão..................................................................................................................................................10
Referencia Bibliográfica............................................................................................................................11
Introdução
O presente estudo irei falar do Direito do consumidor, direito do consumidor é o direito do
consumidor assegura que o consumidor possa recorrer ao judiciário para a prevenção e reparação
de danos patrimoniais decorrentes na falha no fornecimento de bens e prestação de serviços para
o consumidor final. Este direito é o ramo do direito que atende às relações de consumo, ou seja,
aquelas travadas entre fornecedores (quem disponibiliza produtos ou serviços ao mercado) e
consumidores (quem consome produtos ou serviços como destinatário final). Tem por objectivo
assegurar que os consumidores obtenham acesso a informações quanto a origem e qualidade dos
produtos e serviços; assegurar protecção contra fraudes no mercado de consumo.

Objectivos

Objectivo geral
Saber conceituar o direito do consumidor e a responsabilidade.

Objectivos específicos
 Falar Direito do Consumidor;
 Identificar os Princípios do direito do consumidor;
 Descrever a natureza do direito do consumidor.

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Direito do consumidor

O direito do consumidor assegura que o consumidor possa recorrer ao judiciário para a


prevenção e reparação de danos patrimoniais decorrentes na falha no fornecimento de bens e
prestação de serviços para o consumidor final. Direito do consumidor é o ramo do direito que
atende às relações de consumo, ou seja, aquelas travadas entre fornecedores (quem disponibiliza
produtos ou serviços ao mercado) e consumidores (quem consome produtos ou serviços como
destinatário final).

Tem por objectivo assegurar que os consumidores obtenham acesso a informações quanto a
origem e qualidade dos produtos e serviços; assegurar protecção contra fraudes no mercado de
consumo; garantir transparência a segurança para os usuários dos bens e serviços e harmonizar as
relações consumo por meio da intervenção jurisdicional.

Natureza
A natureza jurídica das normas consumistas é de ordem pública, cogentes e de carácter social.
São de ordem pública, pois admitem derrogação por vontade dos interessados em determinada
relação de consumo, sofrendo para tanto a intervenção do Estado na sua regulamentação, sendo
regra a inderrogabilidade das partes, admitindo, no entanto, algumas excepções expressamente
autorizadas no texto legal.

Autonomia
O direito do consumidor é autónomo porque tem princípios e normas próprias. Não abastante o
direito do subsumido é um ramo científico porque recorre a outras ciências na prossecução dos
seus conteúdos.

Características do código do consumidor


Ser norma de ordem pública significa ser de aplicação cogente, ou seja, é uma norma obrigatória
e não uma norma meramente programática. Esta característica repercute na prática, pois se é de
ordem pública, o juiz poderá de ofício conhecer uma abusividade no contrato de consumo.

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Esta súmula é um contra-senso para este direito primordial ao consumidor por vedar o
conhecimento de ofício do juiz as abusividades das cláusulas dos contratos bancários, sendo
necessário o requerimento da parte lesada.

Norma de interesse social


É ser uma lei de função social, ou seja, tem como função preocupar-se com os interesses
individuais e da colectividade ou meta individuais.

Microsistema jurídico
Essa lei ordinária é considerada um microssistema jurídico, o que significa dizer que o Código
nasce para tutelar o elo mais fraco na relação de consumo, que é o vulnerável. A vulnerabilidade
é a principal característica do consumidor. Portanto, é um microssistema jurídico porque nasce
pra tutelar o desigual.

Acesso à justiça
O acesso à justiça é um princípio básico do Estado de Direito que descreve como os cidadãos
têm igual acesso aos sistemas jurídicos em seu contexto. A maioria dos Estados tem iniciativas e
programas concebidos para prestar serviços jurídicos a populações que, de outra forma, podem
ter dificuldade em obter aconselhamento e representação jurídica. Sem acesso à justiça, as
pessoas não são capazes de exercer plenamente seus direitos, desafiar a discriminação ou
responsabilizar os tomadores de decisão por suas acções.

Boa-fé
Boa-fé é um conceito que denota boa intenção, honestidade, sinceridade ou crença correta,
independentemente dos resultados práticos que as acções desse tipo podem produzir. É também
um importante princípio no direito e nos negócios, segundo o qual se presume que as pessoas
agem com boas O artigo ou secção Bona fide deverá ser fundido aqui. Se discorda, discuta sobre
esta fusão na página de discussão deste artigo. Saiba mais intenções na realização dos negócios
jurídicos.

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Defesa do Consumidor
A defesa do consumidor é a actividade de protecção do consumidor através da divulgação de
informação sobre a qualidade dos bens e serviços e através do exercício de pressão sobre as
entidades públicas com o objectivo de defender os direitos dos consumidores.

O objectivando fortalecer ainda mais a defesa dos consumidores, reconhecer a imprescindível


actuação dos advogados que atuam na defesa dos Defesa do Consumidor direitos dos
consumidores e reforçou que o acesso à Justiça deve ser pleno para todos.

A defesa do consumidor não se baseia apenas na punição dos que praticam ilícitos e violam os
direitos do consumidor, como também na conscientização dos consumidores de seus direitos e
deveres e conscientizar os fabricantes, fornecedores e prestadores de serviços sobre suas
obrigações demonstrando que agindo correctamente eles respeitam o consumidor e ampliam seu
mercado de consumo contribuindo para o desenvolvimento do país.

Os princípios que regem a defesa do consumidor norteiam-se pela boa-fé do adquirente e do


comerciante, uma vez que a publicidade pode estabelecer os liames de seu exercício.

Caso a publicidade seja enganosa o consumidor tem direito à justa reparação, da mesma forma
que terá direito à venda conforme o anunciado. A respeito do tema publicidade enganosa, esta se
trata de assunto de interesse público, pertencendo ao ramo dos direitos difusos de carácter meta-
individual.

Participação por via representativa


Nos temos do artigo 19 da lei Lei nº 22/2009 de 28 de Setembro, o direito de participação
consiste, nomeadamente, na audição e consulta prévias, em prazo razoável, das associações de
consumidores no tocante às medidas que afectem os direitos ou interesses legalmente protegidos
dos consumidores. Tratando-se de entidades reguladoras, a participação por via representativa
inclui o direito de integrar, nos termos da lei, os respectivos órgãos consultivos.

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Direito do Consumidor na Constituição
Nos termos do artigo 92 da CRM. Afere que, Os consumidores têm direito a qualidade dos bens
e serviços consumidos, a formação e a informação, a protecção da saúde, da segurança dos seus
interesses económicos, bem como a reparação de danos.

A publicidade e disciplinada por lei, sendo proibidas as formas de publicidade oculta, indirecta
ou enganosa.

As associações de consumidores e as cooperativas tem direito, nos termos da lei, ao apoio do


Estado e a serem ouvidas sobre as questões que digam respeito a defesa dos consumidores, sendo
lhes reconhecida legitimidade processual para a defesa dos seus associados.

Princípios da publicidade
Considera-se publicidade, para efeitos do presente diploma, qualquer forma de comunicação
feita por entidades de natureza pública ou privada, no âmbito de uma actividade comercial,
industrial, artesanal ou liberal, com o objectivo directo ou indirecto de:

 Promover, com vista à sua comercialização ou alienação, quaisquer bens ou serviços;


 Promover ideias, princípios, iniciativas ou instituições.

A publicidade rege-se pelos princípios da licitude, identificabilidade, veracidade e respeito pelos


direitos do consumidor.

Princípio da licitude

É proibida a publicidade que, pela sua forma, objecto ou fim, ofenda os valores, princípios e
instituições fundamentais constitucionalmente consagrados.

É proibida, designadamente, a publicidade que:

 Se socorra, depreciativamente, de instituições, símbolos nacionais ou religiosos ou


personagens históricas;
 Estimule ou faça apelo a violência, bem como a qualquer actividade ilegal ou criminosa;
 Atente contra a dignidade da pessoa humana;
 Contenha qualquer discriminação em virtude da raça ou do sexo;

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 Utilize, sem autorização da própria, a imagem ou as palavras de alguma pessoa;
 Utilize linguagem obscena;
 Encorage comportamentos prejudiciais a protecção do ambiente.
 Tenha como objecto ideias de conteúdo sindical, político ou religioso.

Princípio da identificabilidade

A publicidade tem de ser inequivocamente identificada como tal, qualquer que seja o meio de
difusão utilizado. A publicidade efectuada na rádio e na televisão deve ser claramente separada
da restante programação, através da introdução de um separador no início e no fim do espaço
publicitário. O separador a que se refere o número anterior é constituído na rádio, por sinais
acústicos, e, na televisão, por sinais ópticos ou acústicos, devendo, no caso da televisão, conter,
de forma perceptível para os destinatários, a palavra 'Publicidade' no separador que precede o
espaço publicitário.

Princípio da veracidade

A publicidade deve respeitar a verdade, não deformando os factos. As afirmações relativas à


origem, natureza, composição, propriedades e condições de aquisição dos bens ou serviços
publicitados devem ser exactas e passíveis de prova, a todo o momento, perante as instâncias
competentes.

Venda agressiva
Segundo o glossário do código do consumidor, venda a grossista é todo aquele que vende
produtos em grandes quantidades, quer empresas e epresarios.

Cobrança absurda
O credor-fornecedor tem o direito de exigir o cumprimento do contrato por parte do devedor-
consumidor, especialmente no que toca ao pagamento dos valores devidos nas datas fixadas. Isso
não significa que o consumidor pode ser exposto a ridículo, nem ser submetido a qualquer tipo
de constrangimento ou ameaça. O consumidor cobrado indevidamente terá direito a repetição do
indébito por valor igual ao dobro do que pagou em excesso.

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Conclusão
O estudo conclui que a natureza jurídica das normas consumistas é de ordem pública, cogentes e
de carácter social. São de ordem pública, pois admitem derrogação por vontade dos interessados
em determinada relação de consumo, sofrendo para tanto a intervenção do Estado na sua
regulamentação, sendo regra a inderrogabilidade das partes, admitindo, no entanto, algumas
excepções expressamente autorizadas no texto legal. O direito do consumidor é autónomo
porque tem princípios e normas próprias. Não abastante o direito do subsumido é um ramo
científico porque recorre a outras ciências na prossecução dos seus conteúdos

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Referencia Bibliográfica
MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor, 3ª edição, revista,
atualizada e ampliada, São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1998.

MEDEIROS, Fábio Mauro de. As relações do Poder Público com o Código de Defesa do
Consumidor. In: SPARAPANI, Priscilia; ADRI, Renata Porto (coord.). Intervenção do Estado no
Domínio Econômico e no Domínio Social: em Homenagem a Celso Antônio Bandeira de Mello.
Belo Horizonte: Ed. Fórum, 2010, pp. 73–88.

FILOMENO, José Geraldo Brito. Curso Fundamental de Direito do Consumidor, São Paulo: Ed.
Atlas, 2007.

MARINELA, Fernanda, BOLZAN, Fabrício (ORGS.). Leituras Complementares de Direito


Administrativo: Advocacia Pública, 2ª edição, revista e atualizada, Salvador: Ed. Juspodium,
2010, p. 238.

Bolzan, Fabrício (2014). «1.1 Evolução Histórica do Direito do Consumidor». Direito do


Consumidor Esquematizado. São Paulo: Saraiva. pp. 1 página.

Uso de legislação

Decreto no 26/2016, de 16 de Julho.

PORTUGAL, Lei de Defesa do Consumidor. Lei 29 de 31 de Julho de 1996.

Lei n.º1/2018 de 12 de Junho.

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