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Andradina – SP
Março / 2024
INTRODUÇÃO
Uma relação de consumo ocorre quando uma pessoa física ou jurídica (o consumidor)
adquire produtos ou utiliza serviços fornecidos por outra parte, que pode ser um indivíduo, uma
empresa ou uma instituição (o fornecedor), para satisfazer suas necessidades pessoais ou
profissionais. Essa relação é caracterizada pela aquisição de bens ou serviços que são
disponibilizados no mercado de consumo.
Existem três elementos essenciais que caracterizam uma relação de consumo:
Consumidor: É a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produtos ou serviços
como destinatário final. Em outras palavras, o consumidor é aquele que não revende os produtos
ou serviços adquiridos, mas sim os utiliza para seu próprio consumo ou benefício.
Fornecedor: É a pessoa física ou jurídica que oferece produtos ou serviços no mercado
de consumo. O fornecedor pode ser o fabricante, o produtor, o construtor, o importador, o
comerciante ou qualquer outra entidade que coloque produtos ou serviços à disposição dos
consumidores.
Produto ou serviço: Refere-se ao objeto da transação comercial, ou seja, o bem
fornecido ou o serviço prestado pelo fornecedor ao consumidor. Um produto pode ser tangível,
como um produto físico, ou intangível, como um software. Um serviço, por sua vez, é uma
atividade realizada em benefício do consumidor, como reparos, consultas médicas, transporte,
entre outros.
O Código de Defesa do Consumidor, define e regulamenta as relações de consumo,
estabelecendo direitos e responsabilidades para ambas as partes envolvidas. O Direito do
Consumidor busca garantir a equidade, a transparência e a segurança nas transações comerciais,
protegendo os consumidores de práticas abusivas ou danosas por parte dos fornecedores.
O Legislador Consumerista definiu consumidor como toda pessoa física ou jurídica que
adquire ou utiliza produtos ou serviços como destinatário final. Para pessoa física, isso significa
usar o produto sem a intenção de revender, enquanto para pessoa jurídica implica usar os
produtos para suas próprias necessidades, sem a intenção de revendê-los ou usá-los na produção
de outros bens.
Segundo o Professor Rizzatto Nunes, essa definição se aplica a qualquer pessoa jurídica,
incluindo entidades de direito público.
Exemplo: uma empresa contrata um fornecedor de serviços para realizar uma obra e o serviço
prestado é de má qualidade. A empresa pode não possuir os mesmos direitos de um consumidor
comum para exigir reparação pelo prejuízo causado, mas mesmo assim será considerada
consumidora e poderá pedi-la.
Resta claro que ao mesmo passo que a legislação de proteção ao consumidor dita os
requisitos da relação de consumo, os tribunais têm usado dessa precisão tanto quanto da
doutrina que expõe o conceito dessa relação jurídica para prolatar sentenças e acórdãos em total
acordo com as normas jurídicas do ordenamento brasileiro.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NUNES, Rizzatto. Curso de Direito do Consumidor. 7. Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
MELO, Nehemias Domingos de. Dano Moral nas Relações de Consumo. São Paulo:
Saraiva, 2008.