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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS SENADOR HELVIDIO NUNES DE BARROS


CURSO: BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL
DOCENTE: DÉBORA BASÍLIO

DIREITO EMPRESARIAL E
OUTROS RAMOS DO DIREITO
DIREITO COMERCIAL
DIR. COMERCIAL

1 O QUE É O DIREITO COMERCIAL ?

2 SURGIMENTO

3 QUAL O RAMO DO DIREITO COMERCIAL ?


Os principais princípios do
direito comercial são:

Liberdade de empresa: a liberdade de empresa é o princípio que garante a


liberdade de qualquer pessoa física ou jurídica de exercer atividade empresarial.

Livre concorrência: a livre concorrência é o princípio que garante a igualdade de


condições entre as empresas no mercado.

Função social da empresa: a função social da empresa é o princípio que


estabelece que a empresa deve cumprir uma função social, além de seu objetivo
econômico.
DIREITO SOCIETÁRIO
O QUE É?
Ramo do direito que estuda normas que regulam
atividades das empresas e sociedades. Abrange desde a
constituição e gestão de sociedades, até a dissolução e
liquidação.

INTUITO
Visa garantir a legalidade, transparência e
sustentabilidade das atividades empresariais
Constituição de sociedade

Elaboração do Contrato Social


O contrato social é o principal documento para a
formalização da sociedade. Deve conter cláusulas
essenciais comoadenominação, sede, objeto social,
prazo de duração, administração, entre outros.

Inscrição nos Òrgãos Complementares


Após a elaboração do contrato social, é necessário
realizar a inscrição da empresa nos órgãos, como
junta comercial, receita federal e prefeitura
municipal.

Registro na Receita Federal


Obtenção do CNPJ
DEVERES FUNDAMENTAIS

Integralização do Lealdade e cooperação


capital social, recíproca, não
estabelecendo o externalizando
montante e a forma de divergências e, por
contribuição do sócio no exemplo, não utilizar
momento de recursos da empresas para
constituição da fins pessoais sem informar
sociedade. os demais sócios.
PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS

Direitos Fundamentais
Participação nos lucros e perdas sociais
na mesma proporção das cotas de cada
um.

ITEM 2FISCALIZAÇÃO

Os administradores devem prestar contas


por meio de inventário anual e os sócios
têm direito à fiscalização.
EM
ITEMCASO
3 DE LIQUIDAÇÃO

O responsável pela liquidação deve finalizar as


obrigações contraídas e compartilhar com os sócios
o restante dos bens de maneira proporcional.
RETIRADA
ITEM 4 DA SOCIEDADE

O sócio tem direito de sair da sociedade por meio de


dissolição parcial ou decisão posterior, a ser definida
em 30 dias subsequêntes à notificação de retirada.
CONCEITO GERAL DO
DIREITO INTERNACIONAL
Quando surge o Direito
Internacional?

considera que o início do Direito


Internacional se deu com a formalização
do Tratado de Vestfália, em 1648.
Divide-se em dois, sendo o de Munster e
OsnaBruck e marcam o fim da Guerra dos
Trinta Anos (1618-1648) declarando a
independência da Suíça e da Holanda.
Direito Internacional Público e Direito Internacional Privado.

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

É o ramo do direito internacional que trata das normas e


leis que regem as negociações entre os países, como os
pactos e tratados.

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

É responsável pelo conjunto de normas jurídicas,


criadas por um Estado, com a finalidade de
resolver os conflitos de leis no espaço
Quais são os princípios do Direito
Internacional?
Proibição do uso ou ameaça da força

Solução pacífica de controvérsias;

Não intervenção nos assuntos internos dos


Estados;

Dever de cooperação internacional;

Igualdade de Direitos e Autodeterminação dos


Povos;

Igualdade soberana dos Estados;

Boa-fé no cumprimento das obrigações


internacionais.
QUAIS SÃO AS FONTES FORMAIS DO DIREITO
INTERNACIONAL?

Suas principais fontes estão elencadas no art. 38 do Estatuto


da Corte Internacional de Justiça (CIJ), de 1920, sendo elas: o
costume internacional, as convenções internacionais e os
princípios gerais de Direito.
O mesmo artigo define, também, que a doutrina e a
jurisprudência são meios auxiliares de interpretação nessa
área do Direito.
QUAIS SÃO AS FONTES FORMAIS DO DIREITO
INTERNACIONAL?

Suas principais fontes estão elencadas no art. 38 do Estatuto


da Corte Internacional de Justiça (CIJ), de 1920, sendo elas: o
costume internacional, as convenções internacionais e os
princípios gerais de Direito.
O mesmo artigo define, também, que a doutrina e a
jurisprudência são meios auxiliares de interpretação nessa
área do Direito.
Introdução ao Direito
do Consumidor
O Direito do Consumidor, regido pela Lei nº 8.078 de 11 de
setembro de 1990, tem como objetivo proteger os
consumidores nas relações de consumo, garantindo a equidade
e a segurança nas transações comerciais.
História e Evolução do Direito do
Consumidor no Brasil

Código de Defesa do
Consumidor
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) entrou em vigor em 11 de
março de 1991, revolucionando as relações de consumo no Brasil.

Proteção e
2 Empoderamento
Antes do CDC, os consumidores não possuíam uma legislação
específica para a defesa de seus direitos, o que os deixava em
posição desfavorável nas negociações comerciais.

Impacto
3 Social
A implementação do CDC resultou em um impacto significativo na
proteção e na conscientização dos consumidores em relação aos
seus direitos e garantias.
Princípios Fundamentais do Direito
do Consumidor
Equidade 2 Vulnerabilida
O princípio da equidade de
Considera-se a vulnerabilidade
assegura que nenhuma das do consumidor como um dos
partes envolvidas na relação de principais pontos a serem
consumo esteja em resguardados, levando em
desvantagem em relação à conta desigualdades
outra. econômicas e de
conhecimento.
3 Boa-Fé
A boa-fé nas relações de consumo prevê a honestidade e a transparência
como base para a formação e execução dos contratos entre
consumidores e fornecedores.
Conceito de Consumidor e
Fornecedor
Consumidor Fornecedor
O consumidor, de acordo com o CDC, é O fornecedor, por sua vez, é aquele que
toda pessoa física ou jurídica que adquire fornece produtos ou serviços, sejam eles
ou utiliza produto ou serviço como fabricados, montados, criados,
destinatário final. construídos, transformados, importados,
exportados, distribuídos ou
comercializados.
Direitos Básicos do
Consumidor
Qualidade Informação Saúde e
Os consumidores têm o A garantia de Segurança
Os consumidores têm o
direito de exigir a informações claras e direito de proteger sua
qualidade dos produtos precisas sobre os saúde e segurança,
e serviços adquiridos, produtos e serviços é bem como a de seus
sem riscos à saúde ou essencial para a familiares, ao
segurança. proteção dos adquirirem bens e
consumidores. serviços.
Responsabilidade do Fornecedor por
Vícios e Defeitos nos Produtos e Serviços

Garantia Responsabilid
Legal Prazos ades
O fornecedor é Os prazos para reclamar Os fornecedores
responsável por reparar, de vícios aparentes ou de respondem
substituir, realizar o fácil constatação e de solidariamente pelos
reembolso ou conceder vícios ocultos começam a vícios de quantidade ou
um abatimento no preço, correr a partir da entrega qualidade que os
caso o produto ou do produto ou do produtos e serviços
serviço apresente vício término da execução dos apresentem.
ou defeito. serviços.
Práticas Abusivas e Proibidas pelo
Código de Defesa do Consumidor
Publicidade
2 Venda Casada
Enganosa
Toda publicidade deve ser A prática de condicionar a venda de
precisa e transparente, não um produto à aquisição de outro é
podendo induzir o consumidor considerada abusiva e é proibida
a erro. pelo CDC.

Cláusulas
3 Abusivas
O Código de Defesa do Consumidor prevê a nulidade de cláusulas que coloquem o
consumidor em desvantagem exagerada ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a
equidade.
Contratos de Consumo e Cláusulas
Abusivas
Validade das Desvantagem
Cláusulas Exagerada
As cláusulas contratuais devem ser Cláusulas que possam colocar o
redigidas de forma clara e acessível, sem consumidor em desvantagem exagerada,
ambiguidades, e, acima de tudo, sem dificultando o acesso aos seus direitos,
abusos na limitação dos direitos dos são consideradas abusivas e nulas de
consumidores. pleno direito.
Órgãos de Proteção e Defesa do
Consumidor
Procon Sindec
Os Procons são órgãos estaduais que
O Sistema Nacional de Informações de
têm a função de auxiliar na solução
Defesa do Consumidor é um banco de
de conflitos entre consumidores e
dados de reclamações fundamentadas,
fornecedores, proporcionando
auxiliando na elaboração de políticas
mediação, fiscalização e orientação.
públicas de defesa do consumidor.

DPCDC
A Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor verifica e
fiscaliza práticas que violem os direitos do consumidor, além
de aplicar penalidades quando necessário.
Considerações Finais e Importância do
Direito do Consumidor
O consumidor desempenha um papel
O Papel do Consumidor decisivo na economia, sendo um agente
ativo na regulação do mercado.

O Direito do Consumidor estabelece um


equilíbrio nas relações comerciais,
Equilíbrio nas Relações garantindo a proteção dos
consumidores e a justiça nas transações.

Os fornecedores, ao cumprir o CDC,


contribuem para a construção de um
Responsabilidade
ambiente de respeito, transparência e
Compartilhada
confiança com os consumidores.
DIREITO
FALIMENTAR
O QUE É DIREITO
FALIMENTAR
O DIREITO FALIMENTAR É A ÁREA QUE ATUA COM O
CONJUNTO DE REGRAS JURÍDICAS PERTINENTES À
EXECUÇÃO CONCURSAL DO DEVEDOR
EMPRESÁRIO.

ANTES DA EXECUÇÃO CONCURSAL E DESDE QUE


PREENCHIDOS ALGUNS REQUISITOS, É POSSÍVEL
OBTER O PLANO DE RECUPERAÇÃO DA EMPRESA.
COM ISSO, O DEVEDOR CONSEGUE POSTERGAR O
VENCIMENTO DAS OBRIGAÇÕES, REDUZIR SEUS
VALORES OU OBTER OUTROS MEIOS PARA EVITAR A
EXECUÇÃO CONCURSAL.
Ações que podem levar a falência

IMPONTUALIDADE INJUSTIFICADA NO
PAGAMENTO

EXECUÇÃO FRUSTRADA

LIQUIDAÇÃO PRECIPITADA
NEGÓCIO SIMULADO
ATOS ALIENAÇÃO IRREGULAR DE
ESTABELECIMENTO
DE ABANDONO DE ESTABELECIMENTO
FALÊNCIA EMPRESARIAL
DESCUMPRIMENTO DO PLANO DE
RECUPERAÇAO JUDICIAL
Recuperação Judicial e
Extrajudicial
O objetivo da recuperação judicial, é de viabilizar a
superação da situação de crise econômico-financeira
do devedor, a fim de permitir a
manutenção da fonte produtora, do emprego dos
trabalhadores e dos interesses dos credores.

REQUISITOS
Não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença
transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes;
Não ter, há menos de cinco anos, obtido concessão de recuperação
judicial;
Não ter, há menos de cinco anos, obtido concessão de recuperação
judicial com base no plano especial disposto na LRF;
Não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio
controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos
na referida lei.
A RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL NÃO ABRANGE

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS;

CRÉDITOS REFERENTES À IMPORTÂNCIA ENTREGUE AO


DEVEDOR, EM MOEDA CORRENTE NACIONAL,
DECORRENTE DE ADIANTAMENTO A CONTRATO DE
CÂMBIO PARA EXPORTAÇÃO;

CRÉDITOS DE NATUREZA TRABALHISTA E POR


ACIDENTES DE TRABALHO
Entidades não sujeitas ao regime falimentar

Instituição financeira pública ou


Empresas públicas e privada, cooperativa de crédito, Câmaras ou prestadoras de
sociedades de economia consórcio, entidade de serviços de compensação e
mista, conforme inciso I do previdência complementar, de liquidação financeira
art. 2º da Lei 11.101/2005 sociedade operadora de (art. 193 da Lei
plano de assistência à saúde, 11.101/2005).
sociedade seguradora e
sociedade de capitalização
(inciso II do art. 2º da Lei
11.101/2005);
Princípios do Direito Falimentar

Princípio da inerência do risco

Princípio do impacto social da crise


da empresa

Princípio da transparência

Princípio do tratamento paritário dos credores


COMPARECER A TODOS OS ATOS DA
FALÊNCIA

AUXILIAR O ADMINISTRADOR
JUDICIAL COM ZELO E PRESTEZA

MANIFESTAR-SE SEMPRE QUE FOR

Efeitos da
DETERMINADO PELO JUIZ

ENTREGAR AO ADMINISTRADOR JUDICIAL, PARA

falência
ARRECADAÇÃO, TODOS OS BENS, PAPÉIS,
DOCUMENTOS E SENHAS DE ACESSO A SISTEMAS
CONTÁBEIS, FINANCEIROS
E BANCÁRIOS
A reforma da Lei. 11.101/2005 com a Lei n.
14.112/2020.

Ela simplificou e trouxe maior segurança jurídica à


venda de ativos, colocou em destaque a mediação como
uma ferramenta importante para a negociação entre as
partes (devedor e credor).
A urgência dessa reforma, consistia no fato de que a lei
anterior, não buscava verdadeiramente auxiliar na
recuperação das empresas, desta forma, ocasionavam a
demora dos processos.

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