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SEMANA DO LICENCIAMENTO DE MINA NA ANM 1

Aula 4
Permissão de Lavra
Garimpeira
 PROGRAMAÇÃO

6/12 - Segunda-feira: Processo Minerário e Regimes de Aproveitamento

7/12 - Terça-feira: Como descobrir se uma área está livre

8/12 - Quarta-feira: Disponibilidade de Áreas

9/12 - Quinta-feira: Regime de Permissão de Lavra Garimpeira

10/12 - Sexta-feira: Regime de Licenciamento

11/12 - Sábado: Regime de Autorização de Pesquisa e Guia de Utilização

12/12 - Domingo: Regime de Concessão + EXTRA:

No domingo, ainda, te darei o caminho para começar a prestar seus


primeiros serviços de consultoria, mesmo que você esteja começando
agora

+ Abertura das vagas para o curso Processo Minerário – Teoria e Prática

SEMANA DO LICENCIAMENTO DE MINA NA ANM 2


 PRINCIPAIS NORMAS

Regulamento
Código de
CFRB 1988 do Código de
Mineração
Mineração

Portaria DNPM Lei nº Lei nº


155/2016 7.805/1989 11.685/2008

 CRFB/1988

Art. 21. Compete à União:


XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de
garimpagem, em forma associativa.

Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o


Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e
planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para
o setor privado.
§ 2º A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de
associativismo.
§ 3º O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em
cooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção
econômico-social dos garimpeiros.
§ 4º As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na
autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de
minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de
acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei.

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 LEI 7.805/1989 - REGIME DE PLG

Art. 15. Cabe ao Poder Público favorecer a organização da atividade


garimpeira em cooperativas, devendo promover o controle, a segurança, a
higiene, a proteção ao meio ambiente na área explorada e a prática de
melhores processos de extração e tratamento.

 POR QUE EXISTE ESTE REGIME?

Garantir aos garimpeiros o acesso à atividade econômica, por meio de


procedimento mais simplificado, sem necessidade de pesquisa mineral.

PARA O QUE É ESTE REGIME?

Aproveitamento imediato de jazimento mineral, que pode ser explotado


sem a necessidade prévia de pesquisa*

Minerais encontrados em condições de garimpagem imediata

* A ANM pode exigir pesquisa (Art. 6º, Lei 7.805/1989)

O QUE É ESTE REGIME?

Para os efeitos desta Lei (7.805/1989), o regime de permissão de lavra


garimpeira é o aproveitamento imediato de jazimento mineral que, por
sua natureza, dimensão, localização e utilização econômica, possa ser
lavrado, independentemente de prévios trabalhos de pesquisa, segundo
critérios fixados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral –
DNPM (ANM – Agência Nacional de Mineração).

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 DEFINIÇÃO – LEI 7.805/1989

Art. 10. Considera-se garimpagem a atividade de aproveitamento de


substâncias minerais garimpáveis, executadas no interior de áreas
estabelecidas para este fim, exercida por brasileiro, cooperativa de garimpeiros,
autorizada a funcionar como empresa de mineração, sob o regime de
permissão de lavra garimpeira.
§ 2º O local em que ocorre a extração de minerais garimpáveis, na forma deste
artigo, será genericamente denominado garimpo.

 SUBSTÂNCIAS – LEI 7.805/1989

§ 1º São considerados minerais garimpáveis o ouro, o diamante, a cassiterita, a


columbita, a tantalita e wolframita, nas formas aluvionar, eluvionar e coluvial; a
sheelita, as demais gemas, o rutilo, o quartzo, o berilo, a muscovita, o
espodumênio, a lepidolita, o feldspato, a mica e outros, em tipos de ocorrência
que vierem a ser indicados, a critério do Departamento Nacional de Produção
Mineral - DNPM.

 ÁREAS MÁXIMAS – PORTARIA 155

Art. 44. No regime de permissão de lavra garimpeira o título ficará adstrito às


áreas máximas de:
I - 50 (cinquenta) hectares, para pessoa física ou firma individual nos termos do
art. 5º, III, da Lei nº 7.805, de 18 de julho de 1989; e
II - 10.000 (dez mil) hectares na Amazônia Legal e 1.000 (mil) hectares para as
demais regiões, para cooperativa de garimpeiros.

 ÁREAS DE GARIMPAGEM

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 O DNPM estabelecerá as áreas de garimpagem, levando em
consideração a ocorrência de bem mineral garimpável, o interesse
do setor mineral e as razões de ordem social e ambiental.
 Nas áreas estabelecidas para garimpagem, os trabalhos deverão
ser realizados preferencialmente em forma associativa, com
prioridade para as cooperativas de garimpeiros.
 A criação de áreas de garimpagem fica condicionada à prévia
licença do órgão ambiental competente.
 O DNPM promoverá a delimitação da área e proporá sua
regulamentação na forma desta Lei.

 CARACTERÍSTICAS

REQUERIMENTO

RENOVAÇÃO DO
ANÁLISE DO ÓRGÃO
TÍTULO

DECLARAÇÃO DE
OUTORGA DO TÍTULO
APTIDÃO

LICENÇA AMBIENTAL

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ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA CARACTERIZAÇÃO DA
ATIVIDADE

Forma rudimentar de Natureza dos


mineração depósitos

Caráter individual do
Regulamentação?
trabalho

Art. 40. O aproveitamento de recursos minerais sob o regime de permissão de


lavra garimpeira obedecerá ao disposto na Lei nº 7.805, de 1989 , e em
Resolução da ANM.
Parágrafo único. A permissão de lavra garimpeira será outorgada pela ANM em
conformidade com os procedimentos e os requisitos estabelecidos em
Resolução.

 RESTRIÇÕES

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Pessoa Física [BR]

Firma individual
Quem

Cooperativa

Transmissível

Até 50 ha para PF e firma individual

Até 1000 ha para cooperativa de garimpeiros

Até 10.000 ha para cooperativa na Amazônia Legal

Áreas livres
Onde

Áreas pré-estabelecidas para garimpagem


Áreas com manifesto de mina, autorização e concessão, com autorização expressa do
titular se for técnica e economicamente viável

Área urbana → depende de assentimento do município

Não se aplica a terras indígenas

Faixa de fronteira
Quando

Prazo de 5 anos

Sucessivamente renovável

Opcional
Como

Depende de licenciamento ambiental

Outorgada pelo Diretor Geral


Substâncias

Minerais garimpáveis

Forma rudimentar de mineração

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 PLG EM ÁREAS ONERADAS

Art. 7º (Lei 7.805/1989) - A critério do Departamento Nacional de Produção


Mineral - DNPM, será admitida a permissão de lavra garimpeira em área de
manifesto de mina ou de concessão de lavra, com autorização do titular,
quando houver viabilidade técnica e econômica no aproveitamento por
ambos os regimes.
§ 1º Havendo recusa por parte do titular da concessão ou do manifesto, o
Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM conceder-lhe-á o prazo
de 90 (noventa) dias para que apresente projeto de pesquisa para efeito de
futuro aditamento de nova substância ao título original, se for o caso.
§ 2º Decorrido o prazo de que trata o parágrafo anterior sem que o titular haja
apresentado o projeto de pesquisa, o Departamento Nacional de Produção
Mineral - DNPM poderá conceder a permissão de lavra garimpeira.
Art. 8º A critério do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, será
admitida a concessão de lavra em área objeto de permissão de lavra
garimpeira, com autorização do titular, quando houver viabilidade técnica e
econômica no aproveitamento por ambos os regimes.

Art. 207 (Portaria 155/2016) - A PLG será outorgada em áreas previamente


estabelecidas para garimpagem nos termos do art. 11 da Lei nº 7.805, de 1989.
§ 1º Excepcionalmente, a critério do DNPM, em áreas de relevante interesse
social, será admitido o aproveitamento de substâncias minerais garimpáveis por
cooperativa de garimpeiros em áreas de manifesto de mina e em áreas
oneradas por alvarás de pesquisa e portarias de lavra, com autorização
expressa do titular do direito minerário, quando houver compatibilidade de
exploração por ambos os regimes.
§ 2º Em área destinada ao aproveitamento de substâncias minerais garimpáveis
ou em área objeto de permissão de lavra garimpeira poderão ser outorgados
títulos sob os regimes de autorização de pesquisa, concessão de lavra,
licenciamento ou registro de extração para o aproveitamento de substâncias
minerais não garimpáveis, com autorização do titular, quando, a critério do
DNPM, houver viabilidade técnica e econômica no aproveitamento por ambos
os regimes.

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Art. 8º (Lei 11.685/2008) - A critério do DNPM, será admitido o aproveitamento
de substâncias minerais garimpáveis por cooperativas de garimpeiros em áreas
de manifesto de mina e em áreas oneradas por alvarás de pesquisa e portarias
de lavra, com autorização do titular, quando houver exequibilidade da lavra
por ambos os regimes.

 REQUERIMENTO DE PLG

Pré requerimento eletrônico

Pessoa física
Qualificação do requerente
Pessoa jurídica

Substância

Qualificação da área Área

Município / UF
Memorial descritivo

Planta de situação

Escala entre 1:2000 e 1:25000 em


Planta de detalhe
rumos verdadeiros

ART do memorial e da
planta

Procuração

Prova de recolhimento dos


emolumentos

Projeto de
Faixa de
Área urbana solução
fronteira
técnica

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Art. 201. No ato de sua protocolização o requerimento de PLG deverá ser
instruído com os seguintes elementos:
I - em se tratando o requerente de pessoa física:
a) indicação do nome e endereço;
b) comprovação do número de inscrição no CPF do Ministério da Fazenda; e
c) comprovação da nacionalidade brasileira.
II - em sendo o requerente cooperativa de garimpeiros ou firma individual:
a) indicação da razão social;
b) indicação do endereço;
c) comprovação do registro de seus atos constitutivos no Órgão de Registro de
Comércio de sua sede;
d) comprovação do número de inscrição no CNPJ; e
e) cópia dos estatutos ou contrato social ou da declaração de firma individual,
conforme o caso.
§ 3º No estatuto ou contrato social da pessoa jurídica deverá constar, de forma
expressa, que entre os seus objetivos figura a atividade garimpeira.
III - designação da(s) substância(s) mineral(is), extensão da área em hectares e
denominação do(s) Município(s) e Estado(s) onde se situa a área objeto do
requerimento;
IV - memorial descritivo da área observado o disposto no art. 38 (rumos
verdadeiros)
V - planta de situação contendo a configuração gráfica da área e os principais
elementos cartográficos, elaborada observando-se a escala adotada pelo
DNPM na região do requerimento, e planta de detalhe com escala entre 1:2.000
e 1:25.000, observado o disposto no art. 41;
VI - anotação de responsabilidade - ART do técnico que elaborar a
documentação de que tratam os incisos IV e V deste artigo;
VII - procuração, se o requerimento não for assinado pelo requerente;
VIII - prova de recolhimento dos respectivos emolumentos no valor fixado no
Anexo II; e
IX - assentimento da autoridade administrativa do município de situação do
jazimento mineral, em caso de lavra em área urbana, contendo o nome do
requerente, a substância mineral, extensão da área em hectares, denominação
do imóvel, se houver, e data de expedição do assentimento da autoridade
administrativa do município de situação do jazimento mineral.
§ 1º Localizando-se a área requerida em faixa de fronteira, o requerente deverá
atender as exigências previstas na legislação específica.
§ 2º A depender do porte da atividade garimpeira, do nível de risco
operacional, de previsão de beneficiamento ou do grau de impacto ambiental
por ela provocado, a critério do DNPM, será formulada exigência para
apresentação de projeto de solução técnica a ser aprovado pelo DNPM.

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Art. 41. A planta de situação deverá ser georreferenciada, assinada por
profissional legalmente habilitado e apresentada em escala adequada,
contendo, além da configuração gráfica da área, os principais elementos
cartográficos, tais como ferrovias, rodovias, dutovias e outras obras civis, rios,
córregos, lagos, áreas urbanas, denominação das propriedades, ressaltando
limites municipais e divisas estaduais, quando houver.

 ORDEM DE SERVIÇOS 595/2021

Anexo

 PROJETO DE SOLUÇÃO TÉCNICA

Anexo

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Boletim Interno Eletrônico em
13/10/2021
AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO

ORDEM DE SERVIÇO Nº 595, DE 13 DE OUTUBRO DE 2021

Retifica a Ordem de Serviço 528/21 e


dispõe sobre diretrizes de fiscalização do
requerimento e do título de Permissão de
Lavra Garimpeira (PLG), até elaboração
de resolução específica para o referido
regime de aproveitamento, em linha com
as instruções e recomendações dos
órgãos de controle.

O SUPERINTENDENTE DE PRODUÇÃO MINERAL, no exercício da competência que lhe foi outorgada


pelo art. 59, inciso II, do Regimento Interno da ANM, aprovado na forma do Anexo II da Resolução
ANM nº 2, de 12 de dezembro de 2018,
CONSIDERANDO a relevância social do regime de permissão de lavra garimpeira ao viabilizar o
aproveitamento imediato de jazimento mineral, conforme o art. 1º, parágrafo único da Lei 7.805 de
1989;
CONSIDERANDO que, embora seja conhecida e an ga a questão da especulação de áreas, essa
Superintendência de Produção Mineral, em conjunto com as Gerências Regionais, precisa agir com
cautela e previsibilidade na solução;
CONSIDERANDO que tão grave quanto a existência de vários requerimentos em nome de uma única
pessoa é a atual inadimplência de centenas de tulares de PLG com a apresentação do RAL 2021 Ano-
base 2020;
CONSIDERANDO o teor e as recomendações con das no Acórdão 1837/2020 (Processo TC
018.935/2019-2);
CONSIDERANDO que é vedada a aplicação retroa va de nova interpretação de norma, nos termos do
art. 2º, parágrafo único, inciso XIII da Lei nº 9784/1999;
CONSIDERANDO que inexiste até o presente qualquer instrumento norma vo ou ordem com efeito
vinculante que respalde medidas coerci vas diretas contra requerente, seja pessoa natural,
empresário individual, sociedade ou coopera va, que por ventura ostentem duas ou mais áreas de
permissão de lavra garimpeira, ultrapassando aquelas máximas afetas a cada requerimento;
CONSIDERANDO que os requerimentos e tulos de PLG, que por ventura ostentem duas ou mais áreas
de permissão de lavra garimpeira, ultrapassando aquelas máximas afetas a cada requerimento
embora reconhecidas a eventual prioridade da área e a regular tramitação, serão iden ficados e
tratados de maneira singular, no exercício do poder discricionário, com exigências individuais e
fiscalizações (in loco e remotas) como desestímulo à especulação de áreas e fomento à concorrência;
CONSIDERANDO, por fim, que qualquer ação constri va em requerimentos pleiteados antes de
15/07/2020 (data da sessão do TCU) requer a edição de uma resolução da ANM;

Ordem de Serviço 595 (3102770) SEI 48051.003703/2021-53 / pg. 1


CONSIDERANDO a necessidade de re ficações nos textos da Ordem de Serviço n° 528/2021, de
08/09/2021.
Resolve estabelecer as seguintes diretrizes de fiscalização para requerimento e tulo de permissão de
lavra garimpeira (PLG):
1. Do requerimento de PLG
1.1 Os requerentes de permissão de lavra garimpeira, quando interessados em duas ou mais áreas,
deverão ser interpelados individualmente para apresentação do Projeto de Solução Técnica, nos
termos do art. 201, §2º da Portaria DNPM nº 155/2016.
1.2 O Projeto de Solução Técnica, elaborado por profissional legalmente habilitado e acompanhado da
devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, deverá iden ficar o método de lavra, relação de
equipamentos, benfeitorias, escala de produção e investimento previstos.
1.3 A exigência do Projeto de Solução Técnica não prejudica qualquer outra exigência anterior ou
futura, no exercício do poder discricionário, como a comprovação de disponibilidade de fundos ou da
existência de compromissos de financiamento, desde que devidamente mo vada pela equipe regional
de fiscalização.
1.4 Como alterna va ao cumprimento das exigências dispostas nos itens 2.2 e 2.3, pode o (a)
Interessado (a) promover a mudança de regime para autorização de pesquisa.
1.5 Quando elaborado por sociedade limitada, mesmo que conste como obje vo a a vidade
garimpeira no contrato social, será interessado in mado para, no prazo de 90 (noventa) dias, requerer
a mudança de regime para autorização de pesquisa, nos termos do art. 6º da Lei 7.805/1989, sob pena
de desoneração e consequente disponibilidade da área.
2 Do obrigatório início dos trabalhos de extração
2.1 Após o prazo de 90 (noventa) dias, contado da data da publicação do tulo no Diário Oficial da
União, deverá ser apurado pela equipe regional de fiscalização o cumprimento da obrigação de início
dos trabalhos de extração.
2.2 Não havendo comprovação do início dos trabalhos ou outro elemento de informação como
recolhimento de CFEM para a área, deverá ser exigido do tular o pedido de prorrogação do início dos
trabalhos de lavra, além de autuação com base no art. 9º, I da Lei nº 7805/1989.
3. Da recorrente exigibilidade do RAL
3.1 Os tulares de Permissão de Lavra Garimpeira - PLG, inadimplentes com o Relatório Anual de
Lavra – RAL, além da consequente autuação com base no art. 9º, IX da Lei nº 7805/1989, deverão ser
chamados a cumprir tal obrigação legal em até 30 (trinta) dias, sob pena de multa por deixar de tomar
as providências indicadas pela fiscalização da ANM, art. 9º, inciso VII da Lei nº 7805/1989.
3.2 A chamada para apresentação do RAL ausente será acompanhada de exigência complementar
para apresentação de relatório, elaborado por profissional legalmente habilitado e acompanhado da
devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, que retrate estado da lavra garimpeira na área,
detalhes das operações unitárias, beneficiamento mineral, escala de produção, recolhimento de
CFEM, mercado consumidor e projeções futuras.
4. Do requerimento de renovação da PLG
4.1 Os requerimentos de renovação da PLG, protocolados a par r dessa Ordem de Serviço e aqueles
ainda pendentes de decisão, deverão, além dos elementos essenciais previstos no art. 211 da Portaria
DNPM nº 155/2016, conter também demonstração da efe va necessidade de manutenção do regime
para viabilidade do empreendimento.
4.2 Não efetuada a demonstração mencionada no item anterior, será então o tular in mado para, no
prazo de 90 (noventa) dias, requerer a mudança de regime para autorização de pesquisa, nos termos
Ordem de Serviço 595 (3102770) SEI 48051.003703/2021-53 / pg. 2
prazo de 90 (noventa) dias, requerer a mudança de regime para autorização de pesquisa, nos termos
do art. 6º da Lei 7.805/1989, sob pena de desoneração e consequente disponibilidade da área.
5. Fica revogada a Ordem Serviço nº 528/2021
6. Esta ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação.

ROGER ROMÃO CABRAL


SUPERINTENDENTE DE PRODUÇÃO MINERAL

Documento assinado eletronicamente por Roger Romão Cabral, Superintendente de Produção


Mineral, em 13/10/2021, às 17:34, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no § 3º
do art. 4º do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site www.gov.br/anm/pt-


br/autenticidade, informando o código verificador 3102770 e o código CRC C7057117.

Referência: Proces s o nº 48051.003703/2021-53 SEI nº 3102770

Ordem de Serviço 595 (3102770) SEI 48051.003703/2021-53 / pg. 3


TERMO DE REFERÊNCIA
SOLUÇÃO TÉCNICA - PLG
Com o objetivo precípuo de promover aos requerimentos de PLG a devida celeridade
em suas decisões a Superintendência de Produção Mineral – SPM subdelegou competência
e estabeleceu diretrizes às unidades regionais por meio da publicação da Portaria nº
832/2021; Ordem de Serviço nº 528/2021 (retificada pela Ordem de Serviço nº
595/2021). Contudo, após a efetiva publicação dos referidos atos normativos, chegaram à
SPM/COTIL diversos questionamentos a respeito da aplicação das diretrizes apontadas,
notadamente o conteúdo mínimo para o Projeto de Solução Técnica apontado no item 1.1 da
OS nº 595/2021.

Isto posto, a SPM/COTIL apresenta abaixo o Termo de Referência para apresentação


do conteúdo mínimo do Projeto de Solução Técnica de que trata a referida Ordem de
Serviço, sem prejuízo das demais obrigações contidas nos referidos normativos.

1. LAVRA
1. Método de Lavra
2. Planejamento da Lavra
3. Atividades Operacionais da Lavra
4. Escala de Produção ou Volume e Teor (se for o caso) de Minério Lavrado
5. Estimativa de Vida Útil da Mina
6. ART – Elaboração do Projeto de Solução Técnica

Observação: O presente tópico deverá conter sumariamente a descrição das


operações unitárias, tais como: desmonte; carregamento; transporte e beneficiamento (se for o
caso). No mesmo tópico deverá ser estimada a escala de produção e vida útil da mina.

2. INVESTIMENTOS
1. Equipamentos
2. Estruturas de apoio

Observação: O interessado deverá quantificar e informar a capacidade dos


equipamentos utilizados nas operações unitárias, além de detalhar as estruturas de apoio, tais
como: paiol (se for o caso), escritório, oficina, vias de acesso, barragem (se for o caso), pilha
de estéril, dentre outras.

3. CUSTOS
1. Mão de obra (direta e indireta)
2. Material empregado diretamente na produção
3. Despesas administrativas
4. Outras despesas diretas e indiretas

4. RECEITAS
1. Estimativa de Receita Bruta

5. PLANO DE FECHAMENTO DE MINA – PFM

Observação: O Plano de Fechamento de Mina – PFM, será exigido só após 30/09/22, tendo
em vista a resolução ANM nº76/2021, que suspendeu os prazos de exigências devido a
Pandemia do Coronavírus, cuja a documentação a ser exigida, na ocasião, para o referido
Plano, será estabelecida em Instrução Normativa, conforme o artigo18 da Resolução ANM
nº68/2021, que trata sobre Fechamento de Mina.

Termo de Referência Solução Técnica (3183093) SEI 48051.003703/2021-53 / pg. 4

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