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CÓDIGO DE MINERAÇÃO
Art. 2º - Os regimes de aproveitamento das substâncias minerais, para efeito deste Código, são:
I - regime de concessão, quando depender de portaria de concessão do Ministro de Estado de
Minas e Energia; II - regime de autorização, quando depender de expedição de alvará de
autorização do Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral - D.N.P.M.; III -
regime de licenciamento, quando depender de licença expedida em obediência a regulamentos
administrativos locais e de registro da licença no Departamento Nacional de Produção Mineral -
D.N.P.M.; IV - regime de permissão de lavra garimpeira, quando depender de portaria de
permissão do Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral - D.N.P.M.; V -
regime de monopolização, quando, em virtude de lei especial, depender de execução direta ou
indireta do Governo Federal.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos órgãos da administração direta e
autárquica da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, sendo-lhes permitida a
extração de substâncias minerais de emprego imediato na construção civil, definidas em Portaria
do Ministério de Minas e Energia, para uso exclusivo em obras públicas por eles executadas
diretamente, respeitados os direitos minerários em vigor nas áreas onde devam ser executadas
as obras e vedada a comercialização.
Art. 5º - REVOGADO.
Art. 8º - REVOGADO.
Art. 9º - REVOGADO.
Art. 10 - Reger-se-ão por Leis especiais: I - as jazidas de substâncias minerais que constituem
monopólio estatal; II - as substâncias minerais ou fósseis de interesse arqueológico; III - os
espécimes minerais ou fósseis destinados a Museus, Estabelecimentos de Ensino e outros fins
científicos; IV - as águas minerais em fase de lavra; e, V - as jazidas de águas subterrâneas.
Art. 12 - O direito de participação de que trata o artigo anterior não poderá ser objeto de
transferência ou caução separadamente do imóvel a que corresponder, mas o proprietário deste
poderá:
I - transferir ou caucionar o direito ao recebimento de determinadas prestações futuras; II -
renunciar ao direito.
Parágrafo Único - Os atos enumerados neste artigo somente valerão contra terceiros a partir da
sua inscrição no Registro de Imóveis.
Art. 14 - Entende-se por pesquisa mineral a execução dos trabalhos necessários à definição da
jazida, sua avaliação e a determinação da exeqüibilidade do seu aproveitamento econômico.
§ 1º - A pesquisa mineral compreende, entre outros, os seguintes trabalhos de campo e de
laboratório: levantamentos geológicos pormenorizados da área a pesquisar, em escala
conveniente, estudos dos afloramentos e suas correlações, levantamentos geofísicos e
geoquímicos; aberturas de escavações visitáveis e execução de sondagens no corpo mineral;
amostragens sistemáticas; análises físicas e químicas das amostras e dos testemunhos de
sondagens; e ensaios de beneficiamento dos minérios ou das substâncias minerais úteis para
obtenção de concentrados de acordo com as especificações do mercado ou aproveitamento
industrial. § 2º - A definição da jazida resultará da coordenação, correlação e interpretação dos
dados colhidos nos trabalhos executados, e conduzirá a uma medida das reservas e dos teores.
§ 3º - A exeqüibilidade do aproveitamento econômico resultará da análise preliminar dos custos
da produção, dos fretes e do mercado.
Art. 15 - A autorização de pesquisa será outorgada pelo D.N.P.M. a brasileiros, pessoa natural,
firma individual ou empresas legalmente habilitadas, mediante requerimento do interessado.
Parágrafo Único - Os trabalhos necessários à pesquisa serão executados sob a
responsabilidade profissional de engenheiro de minas, ou de geólogo, habilitado ao exercício da
profissão.
prazo de que trata o parágrafo anterior, sem que haja o requerente cumprido a exigência, o
requerimento será indeferido pelo Diretor-Geral do D.N.P.M.
Art. 21 - REVOGADO
Art. 22 - A autorização será conferida nas seguintes condições, além das demais constantes
deste Código:
I - o título poderá ser objeto de cessão ou transferência, desde que o cessionário satisfaça os
requisitos legais exigidos. Os atos de cessão e transferência só terão validade depois de
devidamente averbados no D.N.P.M.; II - é admitida a renúncia à autorização, sem prejuízo do
cumprimento, pelo titular, das obrigações decorrentes deste Código, observado o disposto no
inciso V deste artigo, parte final, tornando-se operante o efeito da extinção do título autorizativo
na data da protocolização do instrumento de renúncia, com a desoneração da área, na forma do
art. 26 deste Código; III - o prazo de validade da autorização não será inferior a um ano, nem
superior a três anos, a critério do D.N.P.M., consideradas as características especiais da
situação da área e da pesquisa mineral objetivada, admitida a sua prorrogação, sob as seguintes
condições:
a) a prorrogação poderá ser concedida, tendo por base a avaliação do desenvolvimento dos
trabalhos, conforme critérios estabelecidos em portaria do Diretor-Geral do D.N.P.M.; b) a
prorrogação deverá ser requerida até sessenta dias antes de expirar-se o prazo da autorização
vigente, devendo o competente requerimento ser instruído com um relatório dos trabalhos
efetuados e justificativa do prosseguimento da pesquisa; c) a prorrogação independe da
expedição de novo alvará, contando-se o respectivo prazo a partir da data da publicação, no
Diário Oficial da União, do despacho que a deferir;
IV - o titular da autorização responde, com exclusividade, pelos danos causados a terceiros,
direta ou indiretamente decorrentes dos trabalhos de pesquisa; V - o titular da autorização fica
obrigado a realizar os respectivos trabalhos de pesquisa, devendo submeter à aprovação do
D.N.P.M., dentro do prazo de vigência do alvará, ou de sua renovação, relatório circunstanciado
dos trabalhos, contendo os estudos geológicos e tecnológicos quantificativos da jazida e
demonstrativos da exeqüibilidade técnico-econômica da lavra, elaborado sob a responsabilidade
técnica de profissional legalmente habilitado. Excepcionalmente, poderá ser dispensada a
apresentação do relatório, na hipótese de renúncia à autorização de que trata o inciso II deste
artigo, conforme critérios fixados em portaria do Diretor-Geral do D.N.P.M., caso em que não se
aplicará o disposto no § 1º deste artigo.
§ 1º - A não apresentação do relatório referido no inciso V deste artigo sujeita o titular à sanção
de multa, calculada à razão de uma UFIR por hectare da área outorgada para pesquisa. § 2º - É
admitida, em caráter excepcional, a extração de substâncias minerais em área titulada, antes da
outorga da concessão de lavra, mediante prévia autorização do D.N.P.M., observada a
legislação ambiental pertinente.
Art. 25 - As autorizações de pesquisa ficam adstritas às áreas máximas que forem fixadas em
portaria do Diretor-Geral do D.N.P.M..
Art. 26 - A área desonerada por publicação de despacho no Diário Oficial da União ficará
disponível pelo prazo de sessenta dias, para fins de pesquisa ou lavra, conforme dispuser
portaria do Ministro de Estado de Minas e Energia.
§ 1º - Salvo quando dispuser diversamente o despacho respectivo, a área desonerada na forma
deste artigo ficará disponível para pesquisa. § 2º - O Diretor-Geral do D.N.P.M. poderá
estabelecer critérios e condições específicos a serem atendidos pelos interessados no processo
de habilitação às áreas disponíveis nos termos deste artigo. § 3º - Decorrido o prazo fixado neste
artigo, sem que tenha havido pretendentes, a área estará livre para fins de aplicação do direito
de prioridade de que trata a alínea "a" do art. 11. § 4º - As vistorias realizadas pelo DNPM, no
exercício da fiscalização dos trabalhos de pesquisa e lavra de que trata este Código, serão
custeadas pelos respectivos interessados, na forma do que dispuser portaria do Diretor-Geral da
referida autarquia.
refere o inciso anterior, o Juiz intimará o titular da pesquisa a depositar nova quantia
correspondente ao valor da renda relativa ao prazo de prorrogação; XV - Feito esse depósito, o
Juiz intimará os proprietários ou posseiros do solo, dentro de 8 (oito) dias, a permitirem a
continuação dos trabalhos de pesquisa no prazo da prorrogação, e comunicará seu despacho ao
Diretor-Geral do D.N.P.M. e às autoridades locais; XVI - Concluídos os trabalhos de pesquisa, o
titular da respectiva autorização e o Diretor-Geral do D.N.P.M. comunicarão o fato ao Juiz, a fim
de ser encerrada a ação judicial referente ao pagamento das indenizações e da renda.
Art. 28 - Antes de encerrada a ação prevista no artigo anterior, as partes que se julgarem
lesadas poderão requerer ao Juiz que se lhes faça justiça.
Art. 29 - O titular da autorização de pesquisa é obrigado, sob pena de sanções:
I - A iniciar os trabalhos de pesquisa:
a) dentro de 60 (sessenta) dias da publicação do Alvará de Pesquisa no Diário Oficial da União,
se o titular for o proprietário do solo ou tiver ajustado com este o valor e a forma de pagamento
das indenizações a que se refere o artigo 27 deste Código; ou, b) dentro de 60 (sessenta) dias
do ingresso judicial na área de pesquisa, quando a avaliação da indenização pela ocupação e
danos causados processar-se em juízo.
II - A não interromper os trabalhos, sem justificativa, depois de iniciados, por mais de 3 (três)
meses consecutivos, ou por 120 dias acumulados e não consecutivos.
Parágrafo Único - O início ou reinício, bem como as interrupções de trabalho, deverão ser
prontamente comunicados ao D.N.P.M., bem como a ocorrência de outra substância mineral útil,
não constante do Alvará de autorização.
Art. 30 - Realizada a pesquisa e apresentado o relatório exigido nos termos do inciso V do art.
22, o D.N.P.M. verificará sua exatidão e, à vista de parecer conclusivo, proferirá despacho de:
I - aprovação do relatório, quando ficar demonstrada a existência de jazida; II - não aprovação do
relatório, quando ficar constatada insuficiência dos trabalhos de pesquisa ou deficiência técnica
na sua elaboração; III - arquivamento do relatório, quando ficar demonstrada a inexistência de
jazida, passando a área a ser livre para futuro requerimento, inclusive com acesso do
interessado ao relatório que concluiu pela referida inexistência de jazida; IV - sobrestamento da
decisão sobre o relatório, quando ficar caracterizada a impossibilidade temporária da
exeqüibilidade técnico-econômica da lavra, conforme previsto no inciso III do art. 23.
§ 1º - Na hipótese prevista no inciso IV deste artigo, o D.N.P.M. fixará prazo para o interessado
apresentar novo estudo da exeqüibilidade técnico-econômica da lavra, sob pena de
arquivamento do relatório. § 2º - Se, no novo estudo apresentado, não ficar demonstrada a
exeqüibilidade técnico-econômica da lavra, o D.N.P.M. poderá conceder ao interessado,
sucessivamente, novos prazos, ou colocar a área em disponibilidade, na forma do art. 32, se
entender que terceiro poderá viabilizar a eventual lavra. § 3º - Comprovada a exeqüibilidade
técnico-econômica da lavra, o D.N.P.M. proferirá, "ex-officio" ou mediante provocação do
interessado, despacho de aprovação do relatório.
Art. 31 - O titular, uma vez aprovado o Relatório, terá 1 (hum) ano para requerer a concessão de
lavra, e, dentro deste prazo, poderá negociar seu direito a essa concessão, na forma deste
Código.
Parágrafo Único. O DNPM poderá prorrogar o prazo referido no caput, por igual período,
mediante solicitação justificada do titular, manifestada antes de findar-se o prazo inicial ou a
prorrogação em curso.
Art. 32 - Findo o prazo do artigo anterior, sem que o titular, ou seu sucessor, haja requerido
concessão de lavra, caducará seu direito, cabendo ao Diretor-Geral do Departamento Nacional
de Produção Mineral - D.N.P.M. - mediante Edital publicado no Diário Oficial da União, declarar a
disponibilidade da jazida pesquisada, para fins de requerimento da concessão de lavra.
§ 1º - O Edital estabelecerá os requisitos especiais a serem atendidos pelos requerentes da
concessão de lavra, consoante as peculiaridades de cada caso. § 2º - Para determinação da
prioridade à outorga da concessão de lavra, serão, conjuntamente, apreciados os requerimentos
protocolizados dentro do prazo que for convenientemente fixado no Edital, definindo-se, dentre
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Art. 34 - Sempre que o Governo cooperar com o titular da autorização nos trabalhos de
pesquisa, será reembolsado das despesas, de acordo com as condições estipuladas no ajuste
de cooperação técnica celebrado entre o D.N.P.M. e o titular.
Art. 35 - A importância correspondente às despesas reembolsadas a que se refere o artigo
anterior será recolhida ao Banco do Brasil S/A, pelo titular, à conta do "Fundo Nacional de
Mineração - Parte Disponível".
possa resultar dos trabalhos de mineração; XII - Proteger e conservar as Fontes, bem como
utilizar as águas segundo os preceitos técnicos quando se tratar de lavra de jazida da Classe
VIII; XIII - Tomar as providências indicadas pela Fiscalização dos órgãos Federais; XIV - Não
suspender os trabalhos de lavra, sem prévia comunicação ao D.N.P.M.; XV - Manter a mina em
bom estado, no caso de suspensão temporária dos trabalhos de lavra, de modo a permitir a
retomada das operações; XVI - Apresentar ao Departamento Nacional de Produção Mineral -
D.N.P.M. até o dia 15 (quinze) de março de cada ano, relatório das atividades realizadas no ano
anterior.
Parágrafo Único - Para o aproveitamento, pelo concessionário de lavra, de substâncias referidas
no item IV deste artigo, será necessário aditamento ao seu título de lavra.
Art. 48 - Considera-se ambiciosa, a lavra conduzida sem observância do plano preestabelecido,
ou efetuada de modo a impossibilitar o ulterior aproveitamento econômico da jazida.
Art. 49 - Os trabalhos de lavra, uma vez iniciados, não poderão ser interrompidos por mais de 6
(seis) meses consecutivos, salvo motivo comprovado de força maior.
Art. 50 - O Relatório Anual das atividades realizadas no ano anterior deverá conter, entre outros,
dados sobre os seguintes tópicos:
I - Método de lavra, transporte e distribuição no mercado consumidor, das substâncias minerais
extraídas; II - Modificações verificadas nas reservas, características das substâncias minerais
produzidas, inclusive o teor mínimo economicamente compensador e a relação observada entre
a substância útil e o estéril; III - Quadro mensal, em que figurem, pelo menos, os elementos de:
produção, estoque, preço médio de venda, destino do produto bruto e do beneficiado,
recolhimento do Imposto Único e o pagamento do Dízimo do proprietário; IV - Número de
trabalhadores da mina e do beneficiamento; V - Investimentos feitos na mina e nos trabalhos de
pesquisa; VI - Balanço anual da Empresa.
Art. 51 - Quando o melhor conhecimento da jazida obtido durante os trabalhos de lavra justificar
mudanças no plano de aproveitamento econômico, ou as condições do mercado exigirem
modificações na escala de produção, deverá o concessionário propor as necessárias alterações
ao D.N.P.M., para exame e eventual aprovação do novo plano.
Art. 52 - A lavra, praticada em desacordo com o plano aprovado pelo D.N.P.M., sujeita o
concessionário a sanções que podem ir gradativamente da advertência à caducidade.
Art. 53 - A critério do D.N.P.M., várias concessões de lavra de um mesmo titular e da mesma
substância mineral, em áreas de um mesmo jazimento ou zona mineralizada, poderão ser
reunidas em uma só unidade de mineração, sob a denominação de Grupamento Mineiro.
Parágrafo Único - O concessionário de um Grupamento Mineiro, a juízo do D.N.P.M., poderá
concentrar as atividades da lavra em uma ou algumas das concessões agrupadas contanto que
a intensidade da lavra seja compatível com a importância da reserva total das jazidas agrupadas.
Art. 54 - Em zona que tenha sido declarada Reserva Nacional de determinada substância
mineral, o Governo poderá autorizar a pesquisa ou lavra de outra substância mineral, sempre
que os trabalhos relativos à autorização solicitada forem compatíveis e independentes dos
referentes à substância da Reserva e mediante condições especiais, de conformidade com os
interesses da União e da economia nacional.
Parágrafo Único - As disposições deste artigo aplicam-se também a áreas especificas que
estiverem sendo objeto de pesquisa ou de lavra sob regime de monopólio.
Art. 55 - Subsistirá a Concessão, quanto aos direitos, obrigações, limitações e efeitos dela
decorrentes, quando o concessionário a alienar ou gravar na forma da lei.
§ 1º - Os atos de alienação ou oneração só terão validade depois de averbados no D.N.P.M.. §
2º - A concessão de lavra somente é transmissível a quem for capaz de exercê-la de acordo com
as disposições deste Código. § 3º - As dívidas e gravames constituídos sobre a concessão
resolvem-se com extinção desta, ressalvada a ação pessoal contra o devedor. § 4º - Os credores
não têm ação alguma contra o novo titular da concessão extinta, salvo se esta, por qualquer
motivo, voltar ao domínio do primitivo concessionário devedor.
Art. 56 - A concessão de lavra poderá ser desmembrada em duas ou mais concessões distintas,
a juízo do Departamento Nacional de Produção Mineral - D.N.P.M., se o fracionamento não
comprometer o racional aproveitamento da jazida e desde que evidenciadas a viabilidade
técnica, a economicidade do aproveitamento autônomo das unidades mineiras resultantes e o
incremento da produção da jazida.
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Art. 98 - Esta Lei entrará em vigor no dia 15 de março de 1967, revogadas as disposições em
contrário.
PORTARIA Nº 40 (10 DE FEVEREIRO DE 2000 - DOU de
11/02/2000) - HECTARES MÁXIMOS PARA PEDIDO DE
PESQUISA
O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL-
DNPM, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto no art. 22, inciso III, e no
art. 25 do Decreto-lei nº 227, de fevereiro de 1967, com a redação dada pela Lei nº
9.314, de 14 de novembro de 1996, e considerando a necessidade de revisão e
atualização da Portaria nº 16, de 13 de janeiro de 1997, resolve:
Art. 1º As autorizações de pesquisa ficam adstritas às seguintes áreas máximas:
I - dois mil hectares: a) substâncias minerais metálicas; b) substâncias minerais
fertilizantes; c) carvão; d) diamante; e) rochas betuminosas e pirobetuminosas; f) turfa; e
g) sal-gema; II - cinqüenta hectares: a) as substâncias minerais relacionadas no art. 1º
da Lei nº 6.567, de 24 de setembro de 1978, com a redação dada pela Lei nº 8.982, de
24 de janeiro de 1995; b) águas minerais e águas potáveis de mesa; c) areia, quando
adequada ao uso na indústria de transformação; d) feldspato; e) gemas (exceto
diamante) e pedras decorativas, de coleção e para confecção de artesanato mineral; e f)
mica; III - mil hectares: a) rochas para revestimento; e b) demais substâncias minerais.
§ 1º Ficam adstritas a cinco hectares as áreas máximas objeto da Lei nº 9.827, de 27 de
agosto de 1.999, no Decreto nº 3.358, de 02 de fevereiro de 2000, publicado no D.O.U.
de 03 de fevereiro de 2000;
§ 2º Nas áreas localizadas na Amazônia Legal definida no art. 2º da Lei nº 5.173, de 27
de outubro de 1.966, o limite máximo estabelecido para as substâncias minerais de que
trata o inciso I deste artigo será de dez mil hectares.
Art. 2º Consideram-se rochas para revestimento, para os fins do disposto no inciso III do
art. 1º, desta Portaria, as rochas adequadas ao uso ornamental e para revestimento após
submetidas a desdobramento em teares, talhas-bloco ou monofios e a processos de
corte, dimensionamento e beneficiamento de face.
Art. 3º As autorizações de pesquisa terão os seguintes prazos de validade: I - dois anos,
quando objetivarem as substâncias minerais referidas no inciso II do art. 1º, e rochas
para revestimento; II - três anos, quando objetivarem as demais substâncias.
Art. 4º Para efeito de aplicação do disposto no inciso II do art. 1º, da Lei nº 6.567, de 24
de setembro de 1.978, com a redação dada pela Lei nº 8.982, de 24 de janeiro de 1.995,
consideram-se: I - afins, os produtos de rochas para calçamento, sem beneficiamento de
face; II - rocha aparelhada, a rocha submetida a processo simplificado de
dimensionamento ou beneficiamento. Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua
publicação. Art. 6º Fica revogada a Portaria nº 16, de 13 de janeiro de 1.997.
JOÃO R. PIMENTEL
Portaria nº 392, de 21/12/2004, DOU de 22/12/2004 - revisão da
Portaria nº 40, de 10/02/2000 - HECTARES MÁXIMOS PARA
PEDIDO DE PESQUISA
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA - DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO
MINERAL - PORTARIA Nº 392, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2004 - DOU DE 22 DE
DEZEMBRO DE 2004
O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL -
DNPM, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto no art. 22, inciso III, e no
art. 25 do Decreto-lei nº 227, de fevereiro de 1967, com a redação dada pela Lei nº
16
Parágrafo único. Enquanto não averbada a cessão de direitos o cessionário poderá atuar
no processo, em nome do cedente, mediante procuração.
Distrato
Art. 33. O DNPM somente deixará de processar o pedido de averbação de cessão de
direitos minerários regularmente protocolizado se apresentado distrato assinado pelo
cedente e cessionário firmado mediante instrumento público ou particular com firma
reconhecida ou em havendo ordem judicial.
Parágrafo único. Somente se admite distrato do contrato de cessão de direitos quando
apresentado antes da efetivação da averbação pelo DNPM.
Descumprimento de Cláusulas Contratuais
Art. 34. Não cabe ao DNPM dirimir questões relativas ao descumprimento das cláusulas
pactuadas pelos contratantes – cedente e cessionário, competindo às partes demandar
no foro competente.
Disposições Transitórias
Art. 35. O disposto nesta Portaria aplica-se, no que couber, aos requerimentos de
anuência e averbação de cessão ou transferência de direitos minerários ainda em
andamento.
§ 1º O DNPM deverá formular exigências para adequação dos requerimentos de
anuência prévia e averbação, protocolizados até a data da publicação desta Portaria, aos
novos dispositivos legais.
§ 2º A cobrança dos emolumentos somente é devida nos pedidos protocolizados a partir
de 13 de setembro de 2004, data da vigência da Portaria nº 304, de 8 de setembro de
2004.
Devolução de Emolumentos
Art. 36. Os emolumentos recolhidos para o processamento do pedido de averbação de
cessão ou transferência de direitos minerários não serão devolvidos.
Vigência e Revogações
Art. 37. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 38. Ficam revogadas as Instruções Normativas DNPM nº 2 e nº 3, de 22 de outubro
de 1997, e a Ordem de Serviço nº 1, de 19 de outubro de 1994.
MIGUEL ANTONIO CEDRAZ NERY
Parágrafo Único Uma mesma pessoa física ou jurídica interessada em ingressar com
requerimentos de títulos de direitos minerários só poderá participar de cada sorteio com um
único representante.
Art. 4º. O sorteio será realizado utilizando-se bolas numeradas de 01 (um) a 90 (noventa), às
quais deverão ser conferidas pelos interessados, e dispostas num globo, que será girado pelo
responsável pelo Protocolo, cabendo a cada interessado o direito de sortear uma bola.
Parágrafo Único. Aquele que sortear a bola de maior número entre os interessados será o
primeiro na ordem seqüencial de protocolização e os demais protocolizarão seus requerimentos
obedecendo a ordem decrescente do número sorteado.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor 30 (trinta) dias após sua publicação no Diário Oficial da
União.
MIGUEL ANTONIO CEDRAZ NERY
MME - DNPM - PORTARIA N° 201 DE 25 DE JULHO
DE 2005 - DOU DE 28 DE JULHO DE 2005
O DIRETOR-GERAL ADJUNTO DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO
MINERAL – DNPM, usando da atribuição que lhe confere o Decreto nº 4.640, de 21 de
março de 2003 e considerando o artigo 30, § 1º do Decreto-lei nº 227, de 28 de fevereiro
de 1967, com a redação dada pela Lei nº 9.314, 14 de novembro de 1996, resolve:
Art. 1º Quando ficar caracterizada a impossibilidade temporária da exeqüibilidade técnico-
econômica da lavra, conforme previsto no inciso III, do art. 23 do Código de Mineração, o
DNPM proferirá despacho de sobrestamento da decisão sobre o relatório, por um prazo
de até 3 (três) anos, ficando o interessado obrigado a apresentar novo estudo de
exeqüibilidade técnico-econômica da lavra, no prazo estabelecido para o sobrestamento,
sob pena de arquivamento do relatório.
Art. 2º Fica revogada a Portaria nº 21, de 16 de janeiro de 1997, publicada no DOU de 17
de janeiro de 1997.
Art. 3º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOÃO CÉSAR DE FREITAS PINHEIRO - Diretor-Geral Adjunto
Art. 4º- A Permissão de Lavra Garimpeira será outorgada, com observância do disposto
no Capítulo VI do Regulamento do Código de Mineração, cabendo ao proprietário do
solo, na forma que a lei estabelecer, a participação nos resultados da lavra.
Art. 5º - Considera-se garimpagem a atividade de aproveitamento de substâncias
minerais garimpáveis, executada em áreas estabelecidas para este fim sob o regime de
Permissão de Lavra Garimpeira.
§ 1º - são considerados minerais garimpáveis:
I - o ouro, o diamante, a cassiterita, a columbita, a tantalita e Wolframita, exclusivamente
nas formas aluvionar, eluvionar e coluvial; e
II - a sheelita, o rutilo, o quartzo, o berilo, a muscovita, o espodumênio a lepidolita, as
demais gemas, o feldspato, a mica e outros, em tipo de ocorrência que vierem a ser
indicados pelo DNPM.
§ 2º - o local em que ocorrer a extração de minerais garimpáveis, na forma deste artigo
será genericamente denominado garimpo.
Art. 6º - A Permissão de Lavra Garimpeira será outorgada pelo Diretor-Geral do DNPM,
de acordo com os procedimentos de habilitação estabelecidos em Portaria.
Art. 7º - A permissão de Lavra Garimpeira será outorgada a brasileiro ou a cooperativa de
garimpeiros autorizadas a funcionar como empresa de mineração, sob as seguintes
condições:
I - A permissão vigorará pelo prazo de até cinco anos, sucessivamente renovável a
critério do DNPM;
II - O título é pessoal e, mediante anuência do DNPM, transmissível a quem satisfaça os
requisitos legais. Quando outorgado à cooperativa de garimpeiros, a transferência
dependerá, ainda, de autorização expressa da respectiva assembléia geral; e
III - a área de permissão não excederá cinqüenta hectares, salvo, excepcionalmente,
quando outorgada à cooperativa de garimpeiros, a critério do DNPM.
Parágrafo Único - Aplicam-se ao Regime de Permissão de Lavra Garimpeira, no que
couber, as disposições dos Capítulos XI e XV do Regulamento do Código de Mineração.
Art 8º - Julgada necessária, pelo DNPM, a realização de trabalhos de pesquisa, o
permissionário será intimado a apresentar projeto de pesquisa, no prazo de noventa dias,
contados da publicação do extrato do ofício de notificação no Diário Oficial da União.
§ 1º - Em caso de inobservância do disposto no "caput" deste artigo, o DNPM cancelará a
permissão ou reduzirá a área.
§ 2º - Atendido o disposto no "caput" deste artigo, o DNPM expedirá o competente Alvará
de Pesquisa, podendo, a requerimento do interessado, a área ser ampliada para o limite
da classe da respectiva substância, desde que a mesma esteja livre.
Art. 9º - O DNPM poderá admitir a Permissão de Lavra Garimpeira em área de manifesto
de mina ou de concessão de lavra, com autorização do titular, quando houver viabilidade
técnica e econômica no aproveitamento por ambos os regimes.
§ 1º- Havendo recusa por parte do titular da concessão ou do manifesto, o DNPM
conceder-lhe-á o prazo de noventa dias, contados da publicação do extrato do ofício de
notificação no Diário Oficial da União, para apresentar projeto de pesquisa para efeito de
futuro aditamento da nova substância ao título original, se for o caso.
§ 2º - Decorrido o prazo de que trata o parágrafo anterior, sem que o titular haja
apresentado projeto de pesquisa, o DNPM poderá conceder a Permissão de Lavra
Garimpeira.
Art. 10 - A critério do DNPM, será admitida a concessão de lavra em área objeto de
Permissão de Lavra Garimpeira, com autorização do titular, quando houver viabilidade
técnica e econômica no aproveitamento por ambos os regimes.
Art. 11 - São deveres do permissionário de lavra garimpeira:
I - Iniciar os trabalhos de extração no prazo de noventa dias, contados da data da
publicação do título no Diário Oficial da União, salvo motivo justificado;
29
para todos as efeitos legais, renúncia ao direito de prioridade, devendo o DNPM dar
prosseguimento ao processo de requerimento considerado prioritário.
Art. 24 - Fica assegurada às cooperativas de garimpeiros prioridade para obtenção de
autorização de pesquisa ou concessão de lavra nas áreas onde estejam atuando, desde
que a ocupação tenha ocorrido:
I - Em áreas livres, nos termos do Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967;
II - Em áreas requeridas com prioridade, anteriormente à vigência da Lei nº 7.805, de 18
de julho de 1989.
III - Em áreas onde sejam titulares de Permissão de Lavra Garimpeira.
§ 1º - A cooperativa de garimpeiros terá o prazo de cento e oitenta dias, a partir da
publicação deste Decreto, para exercer o direito de prioridade de que tratam os incisos I
e II deste artigo, mediante protocolização do competente requerimento.
§ 2º- A cooperativa, quando necessário, fará prova do exercício anterior da garimpagem
na área, pelos seus associados e, se for o caso, da implantação da infra-estrutura
existente na área.
§ 3º - A cooperativa de garimpeiros, que se enquadre no disposto do artigo anterior,
poderá optar pelo título de Permissão de Lavra Garimpeira, cabendo ao DNPM decidir
sobre a pretensão.
Art. 25 - Observado o disposto nos arts. 23 e 24, aplica-se para atribuição da prioridade
na obtenção da Permissão de Lavra Garimpeira, a alínea "a" do art. 11 do Decreto-Lei nº
227, de 28 de fevereiro de 1967.
Art. 26 - A cooperativa de garimpeiros titular de Permissão de Lavra Garimpeira fica
obrigada a:
I - Promover a organização das atividades de extração e o cumprimento das normas
referentes à segurança do trabalho e à proteção ao meio ambiente;
II - Não admitir em seu quadro social pessoas associadas a outra cooperativa com o
mesmo objetivo;
Ill - Fazer constar, em seu estatuto, que entre os seus objetivos figura a atividade
garimpeira;
lV - Fornecer aos seus associados certificados relativos a suas atividades na área de
permissão.
V - Apresentar anualmente ao DNPM lista nominal dos associados com as alterações
ocorridas no período;
VI - Não permitir que pessoas estranhas ao quadro social exerçam a atividade de
garimpagem na área titulada; e
Vll - Estabelecer no estatuto que a atuação da cooperativa se restringirá à objeto da
permissão.
Art. 27 - Haverá, no DNPM, além dos livros previstos no art. 119 do Regulamento do
Código de Mineração, o Livro I, de "Registro das Permissões de Lavra Garimpeira", para
transcrições das respectivas permissões.
Art. 28 - O Diretor-Geral do DNPM deverá publicar:
I - No prazo de trinta dias, portaria regulando procedimentos para habilitação à
Permissão de Lavra Garimpeira (art 6º);
II - No prazo de cento e vinte dias, portaria estabelecendo procedimentos e critérios a
serem observados nos projetos de pesquisa (art. 8º); e
III - No prazo de cento e vinte dias, portaria contendo instruções para aplicação do
disposto no art. 10.
Art. 29 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 30 - Revogam-se as disposições em contrário.
JOSÉ SARNEY
RESOLVE:
Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre a forma, os documentos e análise de pedido de
concessão de anuência prévia e averbação de cessão e transferência, total ou parcial, de
direitos minerários.
CAPÍTULO I - DA FORMA DO REQUERIMENTO DE ANUÊNCIA E AVERBAÇÃO
E DOS DOCUMENTOS ESSENCIAIS
Seção I - Da forma do Requerimento de Averbação de Cessão de Direitos Minerários
Art. 2º A anuência e averbação de cessão total ou parcial de direitos de alvará de
pesquisa, registro de licença e permissão de lavra garimpeira será pleiteada em
requerimento dirigido ao Diretor-Geral, assinado somente pelo cedente ou em conjunto
com o cessionário e entregue no protocolo do Distrito do DNPM onde se originou o
processo cujo direito minerário é objeto do contrato, juntamente com os documentos
específicos de que tratam os arts. 11 a 16 desta Portaria.
Parágrafo único. Não será admitido cessão ou transferência, parcial ou total, de
requerimento de pesquisa, registro de licença e permissão de lavra garimpeira.
Art. 3º A anuência e averbação de cessão total ou parcial do requerimento de lavra, do
direito de requerer a lavra e do título de concessão de lavra serão pleiteadas em
requerimento assinado conjuntamente pelo cedente e cessionário, dirigido ao Ministro de
Minas e Energia e entregue no protocolo do Distrito do DNPM onde se originou o
processo cujo requerimento ou título é objeto do contrato, juntamente com os
documentos específicos de que tratam os arts. 4º a 10 desta Portaria.
Seção II - Dos Documentos para Instrução do Pedido de Averbação de Cessão do Direito
de Requerer a Lavra, do Requerimento e do Título de Concessão de Lavra
Da Cessão do Direito de Requerer e do Requerimento de Lavra
Art. 4º O pedido de averbação de cessão total dos direitos de requerer a lavra, na
hipótese de requerimento de lavra ainda não protocolizado, deverá ser apresentado na
forma do art. 3º desta Portaria e ser instruído com os seguintes documentos:
I – original ou cópia autenticada de escritura pública ou instrumento particular com firma
reconhecida, da cessão total dos direitos de requerer a lavra;
II – em se tratando o cedente de pessoa jurídica, comprovação mediante declaração da
Junta Comercial competente dos poderes de representação do(s) sócio(s) signatário(s)
do instrumento de cessão;
III - certidão de registro do cessionário na Junta Comercial; e
IV - prova de recolhimento dos emolumentos referentes ao processamento da averbação
da cessão de direitos fixados em Portaria do Diretor-Geral do DNPM.
Parágrafo único. Localizando-se a área requerida em faixa de fronteira, o cessionário
deverá atender as exigências previstas na legislação específica.
Art. 5º O pedido de averbação de cessão parcial dos direitos de requerer a lavra, na
hipótese de requerimento de lavra ainda não protocolizado, deverá ser apresentado na
forma do art. 3º desta Portaria e ser instruído com os seguintes documentos:
33
expediente posteriormente protocolizado nos mesmos autos, desde que não se refira ao
pedido de averbação a ser analisado.
Parágrafo único. Excepcionalmente, se à época da anuência prévia e averbação da
cessão de alvará de pesquisa o prazo do título estiver vencido, o DNPM somente
procederá à análise da averbação após a decisão de que trata o art. 30 do Código de
Mineração.
Pluralidade de Cessões
Art. 22. Em havendo pluralidade de cessões de direitos, para a averbação deverá ser
observada a ordem de protocolização dos respectivos instrumentos no DNPM.
Exigências
Art. 23. O DNPM poderá formular exigências para que o cedente e/ou cessionário ou
beneficiário adeqüe o pedido de averbação aos termos desta Portaria, ou ainda quando
necessárias à melhor instrução do pedido de averbação, fixando, para seu atendimento,
prazo de 30 (trinta) dias contados do recebimento do A.R do ofício correspondente,
prorrogável a critério do DNPM em havendo pedido expresso do interessado.
Deferimento
Art. 24. A anuência prévia e a autorização da averbação de cessão ou transferência, total
ou parcial, de direitos minerários será objeto de despacho do Diretor-Geral do DNPM, a
ser publicado no órgão oficial.
Indeferimento e Recurso
Art. 25. A anuência prévia e averbação de cessão ou transferência de direitos minerários
serão negadas pelo Diretor-Geral, através de decisão devidamente fundamentada,
quando, dentre outros:
I - se tratar de cessão ou transferência, parcial ou total, de direitos referentes a
requerimentos de alvará de pesquisa, de registro de licença e de permissão de lavra
garimpeira, ainda que a averbação seja requerida após a outorga do título;
II - o requerimento não estiver devidamente instruído com os documentos de que trata o
Capítulo I, após a formulação de exigência;
III - a justificativa técnico-econômica para a cessão parcial do registro de licença e da
permissão de lavra garimpeira, quando solicitada, e da concessão de lavra não for
acolhida;
IV - houver erro na indicação das poligonais da área;
V - se tratar de contrato de cessão ou transferência de direitos cuja área cedida esteja
fora, total ou parcialmente, da área titulada;
VI - o cessionário não preencher os requisitos legais; ou
VII - o interesse público assim o exigir.
Parágrafo único. Da decisão que negar anuência prévia na forma deste artigo caberá
pedido de reconsideração no prazo de 10 (dez) dias contados de sua publicação.
Grupamento Mineiro
Art. 26. Em se tratando de cessão ou transferência total ou parcial de direitos relativos a
títulos pertencentes a grupamento mineiro, o pedido será processado nos termos dos
Capítulos I e II desta Portaria, considerando o direito cedido ou transferido,
individualmente, não se procedendo à desconstituição do grupamento mineiro para
processamento do pedido de averbação.
Art. 27. Após a averbação da cessão ou transferência de que trata o artigo anterior, será
anotada à margem do Grupamento Mineiro a retificação dos títulos que o compõe, ou a
sua nova composição.
CAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Licença ambiental
Art. 28. A efetiva extração de substâncias minerais pelo novo titular, após a anuência
prévia e averbação da cessão ou transferência de direitos minerários pelo DNPM, é
40
condicionada à licença ambiental competente, expedida em seu nome, sob pena de ficar
incurso no crime tipificado no art. 55 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
Inadimplemento de Taxa Anual e de Vistoria
Art. 29. A anuência prévia e averbação de cessão ou transferência total ou parcial de
direitos minerários dependem do adimplemento da taxa anual por hectare prevista no
inciso II do art. 20 do Código de Mineração, conforme o caso, e do adimplemento de
eventual taxa de vistoria.
Manifesto de Mina
Art. 30. A averbação de cessão de direitos referentes a manifesto de mina somente será
processada mediante escritura pública, aplicando-se, no que couber, as demais
disposições desta Portaria sobre cessão ou transferência total ou parcial de concessão
de lavra.
Legitimidade
Art. 31. É admitida a cessão ou transferência de direitos minerários mediante
representação desde que apresentada procuração pública ou particular com firma
reconhecida contendo poderes específicos para alienação e transferência do direito
minerário.
Responsabilidade do Cedente
Art. 32. O cedente ou seu representante legal continuará respondendo por todos os
direitos e obrigações decorrentes do requerimento ou do título minerário até que a
cessão ou transferência seja averbada.
Parágrafo único. Enquanto não averbada a cessão de direitos o cessionário poderá atuar
no processo, em nome do cedente, mediante procuração.
Distrato
Art. 33. O DNPM somente deixará de processar o pedido de averbação de cessão de
direitos minerários regularmente protocolizado se apresentado distrato assinado pelo
cedente e cessionário firmado mediante instrumento público ou particular com firma
reconhecida ou em havendo ordem judicial.
Parágrafo único. Somente se admite distrato do contrato de cessão de direitos quando
apresentado antes da efetivação da averbação pelo DNPM.
Descumprimento de Cláusulas Contratuais
Art. 34. Não cabe ao DNPM dirimir questões relativas ao descumprimento das cláusulas
pactuadas pelos contratantes - cedente e cessionário, competindo às partes demandar
no foro competente.
Disposições Transitórias
Art. 35. O disposto nesta Portaria aplica-se, no que couber, aos requerimentos de
anuência e averbação de cessão ou transferência de direitos minerários ainda em
andamento.
§ 1º O DNPM deverá formular exigências para adequação dos requerimentos de
anuência prévia e averbação, protocolizados até a data da publicação desta Portaria, aos
novos dispositivos legais.
§ 2º A cobrança dos emolumentos somente é devida nos pedidos protocolizados a partir
de 13 de setembro de 2004, data da vigência da Portaria nº 304, de 8 de setembro de
2004.
Devolução de Emolumentos
Art. 36. Os emolumentos recolhidos para o processamento do pedido de averbação de
cessão ou transferência de direitos minerários não serão devolvidos.
Vigência e Revogações
Art. 37. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 38. Ficam revogadas as Instruções Normativas DNPM nº 2 e nº 3, de 22 de outubro
de 1997, e a Ordem de Serviço nº 1, de 19 de outubro de 1994.
MIGUEL ANTONIO CEDRAZ NERY
41
D.O.U. MUNICÍPIO
UF
SUBSTÂNCIA MINERAL QUANTIDADE DE
MINÉRIO
PRAZO DE VALIDADE
Pela presente GUIA DE UTILIZAÇÃO, fica autorizado a dispor mediante recolhimento da
Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM, a quantidade
máxima da substância mineral acima especificada, liberada para alienação comercial
(venda, transferência, consumo, transformação, etc), dentro do prazo de validade fixado,
a contar da expedição da licença ambiental. A expedição de nova Guia, somente poderá
ser pleiteada mediante a apresentação desta, devidamente preenchida juntamente com a
comprovação do recolhimento da CFEM e da taxa anual por hectare, nos termos do
inciso II do art. 2º da Portaria nº 367/2003. Esta Guia só terá validade se acompanhada
da licença ambiental emitida pelo órgão ambiental competente.
Fica o titular do Direito Minerário obrigado a apresentar no DNPM a licença ambiental, no
prazo de 90 (noventa) dias contados da sua emissão, sob pena de cancelamento
automático da guia de utilização.
(Município) (data) Nome
Diretor-Geral ou Chefe do Distrito do DNPM
DATA QUANTIDADE DE
MINÉRIO ALIENADA
DESTINO DO MINÉRIO
VALOR DA OPERAÇÃO (R$)
CFEM - RECOLHIDA (R$)
Página 5 de 6 DNPM - Portaria do Diretor Geral 07/08/2006 http://www.dnpm.gov.br
/assets/legislacao/Portaria367.htm
TOTAL
OBS.: Esta guia deverá ser devolvida ao DNPM, após o término do seu prazo de
validade, devidamente preenchida e acompanhada dos comprovantes de recolhimento
de compensação financeira pela exploração de recursos minerais e de taxa anual por
hectare. (prazo máximo de 90 dias).
LAUDO TÉCNICO DO DNPM E CONDICIONANTES: OS LOCAIS DE
APROVEITAMENTO MINERAL ATRAVÉS DESTA GUIA DE UTILIZAÇÃO DEVERÃO
ESTAR DEVIDAMENTE LOCADOS, POR TOPOGRAFIA OU SISTEMA GLOBAL DE
POSICIONAMENTO - GPS, DENTRO DOS LIMITES DO ALVARÁ DE PESQUISA
AUTORIZADO, SENDO, PREFERENCIALMENTE, PLOTADOS EM BASES
GEOREFERENCIADAS.
Em anexo: observações do titular quando da entrega desta guia de utilização
preenchida. Página 6 de 6 DNPM - Portaria do Diretor Geral - 07/08/2006
http://www.dnpm.gov.br/assets/legislacao/Portaria367.htm
Art. 7º - Ficam estabelecidos no Anexo I desta Portaria os valores para custeio das
vistorias realizadas pelo DNPM, por dia e processo, considerando a localização da área
vistoriada.
Art. 8º - Em se tratando de processos de um mesmo titular, em áreas contíguas ou
próximas, será considerada como uma única vistoria/dia para fins de cobrança a reunião
de até 5 (cinco) áreas referentes às vistorias previstas nos incisos I, II, IV, V e XV, do art.
6º desta Portaria.
Parágrafo Único Será considerado como única vistoria/dia para fins de
cobrança a fiscalização prevista no inciso VII, do art. 6º desta Portaria,
independentemente do número de processos do mesmo titular
Art. 9º - A Guia de Recolhimento da União - GRU será emitida pelo DNPM e
entregue ao interessado, mediante termo de recebimento, no ato da vistoria prevista no
art. 6º desta Portaria.
Art. 10 - O titular deverá efetuar o recolhimento do valor referente à vistoria realizada
no prazo de 30(trinta) dias, contados da emissão da GRU.
Parágrafo Único O não pagamento das custas da vistoria no prazo
determinado no caput deste artigo importará na atualização monetária do débito e na
aplicação de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, cuja cobrança será objeto
de execução judicial.
CAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 11 - A Sede e os Distritos do DNPM deverão afixar nos respectivos setores de
audiência e de protocolo, cópia do Anexo I desta Portaria.
Art. 12 - Os emolumentos que foram recolhidos antes do início da vigência dos
novos preços estipulados no Anexo I desta Portaria serão reconhecidos como
tempestivamente pagos e válidos para os fins a que se destinam.
Art. 13 - O art. 2º, IX, da Portaria nº 178, de 12 de abril de 2004, passa a vigorar
com a seguinte redação:
“Art. 2º..................................................................................................................
IX - prova de recolhimento dos respectivos emolumentos, fixados nos mesmos
valores previstos para o requerimento de registro de licença.
Art. 14 Ficam revogadas as Portarias nº 304 e 378, de 08 de setembro de 2004 e 16
de novembro de 2004, respectivamente.
Art. 15 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MIGUEL ANTONIO CEDRAZ NERY
ANEXO I
Emolumentos R$
Anuência prévia para Aerolevantamento Geofísico 122,83
Anuência prévia para Importação de Amianto 61,41
Anuência prévia para Importação de Diamantes Brutos 61,41
Certificado de Classificador de Rochas Ornamentais e de Revestimento 63,05
Certificado do Processo de Kimberley 307,07
Cessão ou Transferência Parcial de Direitos Minerários por cessão 614,14
Cessão ou Transferência Total de Direitos Minerários 307,07
Demais atos de averbação 307,07
Requerimento de Autorização de Pesquisa 516,23
Requerimento de Imissão de Posse na Jazida 955,97
Requerimento de Permissão de Lavra Garimpeira 104,05
Requerimento de Registro de Licença 104,05
Transferência de direitos minerários em face de transformação, incorporação, fusão,
307,07
cisão, sucessão causa mortis e falência do titular (requerimento)
48
Capítulo II
DAS COMISSÕES JULGADORAS
Art. 4º O Diretor-Geral do DNPM constituirá comissões julgadoras nos Distritos do DNPM
com a finalidade de analisar as propostas de pretendentes às áreas colocadas em
disponibilidade.
Art. 5º As comissões julgadoras de que trata o artigo anterior serão integradas por 3 (três)
técnicos qualificados e habilitados dentre os servidores ou empregados públicos do
DNPM, sendo um designado presidente.
§ 1º A portaria de nomeação da comissão julgadora terá prazo de validade de um ano,
podendo ser prorrogada, uma única vez, por igual período.
§ 2º Os integrantes de uma comissão julgadora somente poderão integrar outra comissão
no mesmo Distrito após o interstício de 6 (seis) meses contado do termo final de vigência
da portaria anterior.
§ 3º É permitida a participação dos técnicos de que trata o caput deste artigo em
comissões de outros Distritos do DNPM, concomitantemente ou não à vigência da
portaria de nomeação no Distrito de origem.
Capítulo III
DO PROCEDIMENTO DE DISPONIBILIDADE
Art. 6º Serão juntados ao processo minerário da área desonerada os seguintes
documentos referentes à disponibilidade, dentre outros julgados necessários pela
comissão julgadora:
I - edital de instauração do procedimento de disponibilidade;
II- todos os formulários de requerimento de habilitação;
III - todas as propostas protocolizadas;
IV - cópia do ato de designação da comissão julgadora;
V - as atas, relatórios e deliberações da comissão julgadora;
VI - os pareceres técnicos emitidos pelos membros da comissão julgadora;
VII - decisão que julgar a habilitação dos proponentes;
VIII - decisão que declara prioritária a proposta vencedora e de indeferimento das demais
propostas;
IX - os pedidos de reconsideração ou recursos hierárquicos eventualmente apresentados
pelos interessados, assim como as respectivas manifestações e decisões; e
X - ato de revogação ou anulação do procedimento de disponibilidade.
Desistência
Art. 7º O interessado poderá desistir do requerimento de habilitação na disponibilidade a
qualquer tempo, mediante protocolização de expediente específico no Distrito
competente ou remessa postal.
§ 1º A desistência terá caráter irrevogável e irretratável, e deverá estar assinada pelo
interessado, seu representante legal ou procurador.
§ 2º A desistência será homologada por ato do Diretor-Geral, sendo dispensada no caso
de único proponente quando a desistência for manifestada antes do término do prazo
fixado para apresentação de propostas.
§ 3º A desistência do requerimento de habilitação à disponibilidade não implicará na
devolução dos emolumentos nem dos documentos constantes da proposta apresentada.
Anulação e Revogação do Procedimento de Disponibilidade
Art. 8º O processo de disponibilidade de área poderá ser revogado ou anulado por ato do
Diretor-Geral do DNPM, hipóteses em que não será devida qualquer indenização aos
proponentes.
Parágrafo único. Em sendo anulado o procedimento de disponibilidade os emolumentos
recolhidos pelos proponentes serão devolvidos.
Seção I
Da Instauração do Procedimento de Disponibilidade
54
Art. 18. É vedada a complementação dos documentos e não serão formuladas exigências
visando à melhor instrução da proposta, salvo se somente um interessado pleitear a área
em disponibilidade, observado o disposto no parágrafo único do art. 13.
Art. 19. Havendo interferência parcial entre as áreas dos proponentes habilitados, a
comissão julgadora apreciará as propostas e definirá a ordem de prioridade conforme os
critérios técnicos de julgamento desta Portaria.
§ 1º Retiradas as interferências, respeitando a prioridade estabelecida pela comissão, o
proponente será instado a se manifestar no prazo de 10 (dez) dias, por meio de ofício
encaminhado com aviso de recebimento, sobre seu interesse pela área remanescente.
§ 2º A ausência de interesse ou de manifestação do proponente no prazo do parágrafo
anterior implica na desistência da proposta impondo-se a instauração de novo
procedimento de disponibilidade da respectiva área.
Art. 20. Concluída a análise das propostas, a comissão julgadora elaborará parecer
conclusivo e encaminhará o processo à autoridade competente para decisão.
§ 1º No parecer de que trata o caput deste artigo, a comissão indicará a proposta
vencedora e, conforme o caso, o não conhecimento ou o indeferimento das demais
propostas.
§ 2º Concluindo a comissão julgadora pelo empate entre duas ou mais propostas
habilitadas, será realizado sorteio na forma do art. 25 e seguintes desta Portaria, antes
do encaminhamento do processo à autoridade competente.
Decisão e Recursos
Art. 21. O Chefe de Distrito declarará a proposta vencedora e não conhecerá ou
indeferirá as demais, mediante decisão a ser publicada no Diário Oficial da União.
§ 1º A proposta não será conhecida quando protocolizada fora do prazo fixado no § 3º do
art. 9º ou não apresentada na forma desta Portaria.
§ 2º O processo de disponibilidade de área ficará suspenso até decisão final sobre
eventuais recursos interpostos.
Art. 22. Da decisão de que trata o art. 21, caberá pedido de reconsideração no prazo de
10 (dez) dias, contados da sua publicação no Diário Oficial da União.
Art. 23. Da decisão que indeferir o pedido de reconsideração, caberá recurso ao Diretor-
Geral do DNPM no prazo de 10 ( dez) dias, contados da sua publicação no Diário Oficial
da União.
Seção IV
Da Abertura de Novos Processos Minerários
Art. 24. Transitada em julgado a decisão de que trata o art. 21, o protocolo abrirá tantos
processos quantas forem as propostas declaradas vencedoras, iniciando o processo com
cópia da referida decisão e o original da proposta vencedora, fazendo uso do código
alfanumérico do pré-requerimento para gerar a etiqueta de identificação.
§ 1º A abertura do(s) processo(s) de que trata o caput deste artigo e o desentranhamento
da(s) proposta(s) vencedoras deverá(ão) ser devidamente certificado(s) no processo
minerário originário.
§ 2º O(s) proponente(s) vencedor(es) deverá(ão) ser informado(s) da abertura do novo
processo minerário de sua titularidade por meio de ofício encaminhado com aviso de
recebimento.
§ 3º O processo original será arquivado, exceto se a área colocada em disponibilidade for
resultante de área descartada na aprovação do relatório final de pesquisa ou na hipótese
de inadimplemento de qualquer obrigação legal, desde que ainda não tenha sido
instaurado o processo de cobrança.
Seção V
Do Sorteio
57
Art. 25. O sorteio de que tratam os arts. 20, § 2º, 34, parágrafo único, 37, parágrafo
único, e 40, § 2º, desta Portaria será realizado em ato público, na sede do Distrito do
DNPM em cuja circunscrição se encontre localizada a área objeto da disponibilidade.
Art. 26. Os proponentes empatados serão obrigatoriamente convidados para participar do
sorteio com antecedência mínima de 10 (dez) dias, por meio de ofício encaminhado com
aviso de recebimento, o qual estabelecerá o dia, horário e local da sua realização.
§ 1º A ausência do proponente convidado ou o seu comparecimento após o início do
sorteio implicará na sua exclusão do sorteio e indeferimento de sua proposta.
§ 2º Na ausência de todos os proponentes empatados, a área será novamente colocada
em disponibilidade, exceto se houver um terceiro proponente cuja proposta não esteja
sujeita a indeferimento.
Art. 27. No sorteio, o proponente poderá ser representado por procurador habilitado por
instrumento público ou particular com firma reconhecida.
Art. 28. Necessariamente, deverão participar do sorteio, além dos proponentes
presentes, o Chefe do Distrito ou seu substituto e a comissão julgadora.
Art. 29. O sorteio será realizado utilizando-se bolas numeradas de 01 (um) a 90
(noventa), as quais deverão ser conferidas pelos proponentes empatados e dispostas
num globo que será girado por um dos membros da comissão julgadora, cabendo a cada
proponente interessado o direito de sortear uma bola.
Parágrafo único. Será declarado vencedor aquele que sortear a bola de maior número
dentre os participantes.
Art. 30. A comissão julgadora elaborará ata dos trabalhos da sessão do sorteio na qual
deverão constar as seguintes informações e documentos:
I - os nomes de todos os participantes e dos proponentes empatados ausentes;
II - cópia ou originais dos instrumentos de procuração, se houver;
III - o nome de cada proponente participante e o número da bola sorteada pelo mesmo; e
IV - o nome do proponente participante vencedor.
Parágrafo único. A ata de que trata o caput deste artigo deverá ser assinada por todos os
participantes do sorteio.
Art. 31. Realizado o sorteio, o processo será encaminhado ao Diretor-Geral para
declaração do proponente vencedor.
Capítulo IV
DA DISPONIBILIDADE PARA PESQUISA E LAVRA
Seção I
Da Disponibilidade de Área para Pesquisa
Art. 32. O requerimento de habilitação à área colocada em disponibilidade para pesquisa
mineral deverá observar o disposto no art. 11 desta Portaria.
§ 1º O envelope lacrado que acompanhará o formulário de requerimento de habilitação
no procedimento de disponibilidade para pesquisa deverá conter os seguintes
documentos, em uma única via, para habilitação do proponente:
I - formulário padronizado gerado pelo sistema de pré-requerimento eletrônico de
pesquisa;
II - comprovante de regularidade fiscal quando se tratar de pessoa jurídica;
III - original ou cópia autenticada de procuração, devidamente formalizada, por
instrumento público ou particular com firma reconhecida, se o formulário de requerimento
não estiver assinado pelo interessado;
IV - comprovante original de recolhimento dos emolumentos referentes à disponibilidade,
fixados em Portaria do DNPM;
V - plano de pesquisa elaborado por técnico legalmente habilitado; e
VI - comprovante da anotação de responsabilidade técnica - A.R.T. do profissional
responsável pela elaboração do plano dos trabalhos de pesquisa.
§ 2º O plano de pesquisa constituirá a proposta técnica e deverá conter:
58
Art. 44. O disposto nesta Portaria não se aplica aos procedimentos de disponibilidade
pendentes de decisão, os quais serão analisados à luz das normas vigentes na ocasião
de publicação dos respectivos editais.
Art. 45. Para os requerimentos de habilitação que objetivem áreas colocadas em
disponibilidade pendentes de decisão na data de entrada em vigor desta Portaria, em
virtude da implantação de novo sistema de pré-requerimento eletrônico, o proponente
declarado vencedor será intimado, por meio de ofício com aviso de recebimento, para
efetuar novo requerimento no prazo de 10 (dez) dias contados do seu recebimento, nos
termos do art. 11.
Revogações
Art. 46. Ficam revogadas as Portarias DNPM n°s 419, de 19 de novembro de 1999; 48,
de 24 de fevereiro de 2000, 251, de 30 de outubro de 2001, e 152, de 1 de maio de 2006;
a Instrução Normativa nº 12, de 18 de dezembro de 2000, e a Circular nº 3, de 15 de
fevereiro de 2000.
Vigência
Art. 47. Esta Portaria entra em vigor após decorridos 30 (trinta) dias de sua publicação
oficial.
"Transformação a pedido
Art. 22. O requerente de PLG com prioridade assegurada ou o titular da PLG deverá
apresentar requerimento de mudança de regime mediante formulário padronizado de pré-
requerimento eletrônico, acompanhado de pré-requerimento eletrônico de alvará de
pesquisa, nos termos da Portaria DNPM nº 268, de 27 de setembro de 2005, alterada
pela Portaria DNPM 265, de 10 de julho de 2008, observando o disposto no art. 16 do
Código de Mineração.
§ 1º No ato de protocolização dos documentos de que trata o caput deste artigo, será
instaurado novo processo de requerimento de alvará de pesquisa, cujos autos ficarão
apensados aos autos do processo de PLG até a baixa na transcrição do título, nos
termos dos §§ 2º e 3º deste artigo.
§2º Outorgada a autorização de pesquisa, a PLG continuará em vigor, respeitada sua
validade e eventuais prorrogações, até a outorga da portaria de lavra, quando será
efetuada a baixa na transcrição da PLG com o arquivamento dos respectivos autos.
§3º Exaurido o prazo da PLG sem que o titular tenha requerido a sua prorrogação, será
efetuada a baixa na sua transcrição com o arquivamento dos autos e o processo
referente à autorização de pesquisa prosseguirá nos seus trâmites normais, sendo
vedado ao titular, nesta hipótese, a realização de quaisquer atividades de lavra até a
outorga da respectiva portaria, salvo se autorizado mediante guia de utilização."
"Transformação por determinação do DNPM
Art. 26. Quando a transformação de regime for de iniciativa do DNPM, o requerente de
PLG com prioridade assegurada ou o titular de PLG será intimado a apresentar, no prazo
de 60 (sessenta) dias, contados do recebimento do AR, requerimento de mudança de
regime mediante formulário padronizado de pré-requerimento eletrônico, acompanhado
de pré-requerimento eletrônico de alvará de pesquisa nos termos da Portaria DNPM nº
268, de 2005, alterada pela Portaria DNPM nº 265, de 2008, observando o disposto no
art. 16 do Código de Mineração."
Art. 4º Fica acrescido ao art. 26 da Portaria nº 178, de 2004, o § 3º com a seguinte
redação:
"Art. 26. ..................................................................................
§ 3º No ato de protocolização dos documentos de que trata o caput deste artigo, será
instaurado novo processo de requerimento de alvará de pesquisa, cujos autos serão
apensados aos autos do processo de PLG."
Art. 5º Ficam acrescidos à Portaria nº 178, de 2004, os arts. 10-A e 16-A com a seguinte
redação:
"Art. 10-A Caberá recurso contra o indeferimento do requerimento de PLG no prazo de 10
(dez) dias contados da publicação da decisão no Diário Oficial da União.
§ 1º O Chefe de Distrito deverá, apreciando os fundamentos do recurso:
I - manter o ato de indeferimento, caso em que determinará o encaminhamento dos autos
ao Diretor-Geral do DNPM, autoridade máxima e última instância administrativa da
Autarquia, para apreciação;ou
II - reconsiderar o ato de indeferimento, hipótese em que a remessa do recurso ao
Diretor-Geral do DNPM restará prejudicada.
§ 2º Os requerimentos considerados prioritários que contemplem total ou parcialmente a
respectiva área deverão permanecer com a análise suspensa até a decisão final do
recurso."
"Art. 16-A Caberá recurso contra o indeferimento do pedido de renovação da PLG no
prazo de 10 (dez) dias contados da publicação da decisão no Diário Oficial da União.
Parágrafo único. A interposição e o processamento do recurso a que se refere o caput
seguirão o disposto no § 1º do art. 10-A desta Portaria."
Art. 6º Os incisos XIX e XX do art. 5º e o art. 7º-A da Portaria nº 347, de 2004, passam a
vigorar com a seguinte redação:
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"Art. 5º.....................................................................................
XIX - deferir e indeferir pedido de anuência prévia e averbação de contratos de cessão
total e parcial de direitos minerários referentes a alvará de pesquisa, ao direito de
requerer a lavra e ao requerimento de lavra;"
XX - deferir e indeferir pedido de anuência prévia e averbação de contratos de cessão
total e parcial de direitos minerários referentes aos títulos de registro de licença e de
permissão de lavra garimpeira; e"
"Art. 7º-A Salvo disposição normativa em contrário, os recursos interpostos na forma da
Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, em face de decisão adotada por delegação, serão
inicialmente apreciados pelo Chefe de Distrito que deverá, apreciando os fundamentos do
recurso:
I - manter o ato de indeferimento, caso em que determinará o encaminhamento dos autos
ao Diretor-Geral do DNPM, autoridade máxima e última instância administrativa da
Autarquia, para apreciação;ou
II - reconsiderar a decisão, hipótese em que a remessa do recurso ao Diretor-Geral
restará prejudicada."
Art. 7º O parágrafo único do art. 2º; os arts. 4º e 11; e o § 1º do art. 14 da Portaria nº 11,
de 2005, passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º. ....................................................................................
Parágrafo Único. A não apresentação do RAL ou a sua apresentação fora do prazo
estabelecido no art. 7º desta Portaria constituem infração à Legislação Mineral e sujeita o
titular ou o arrendatário, conforme o caso, a sanções, inclusive de multa, de acordo com
Portaria do DNPM, sem prejuízo de aplicação das demais penalidades."
"Art. 4º Todos os títulos de lavra de um mesmo titular ou de um mesmo arrendatário e as
áreas tituladas objeto de guia de utilização vigentes em um dado ano-base deverão ser
agrupados em um único RAL.
Parágrafo único. As pessoas jurídicas declarantes de relatório anual de lavra que tenham
diferentes CNPJ para as unidades da federação onde operam poderão optar por fazer a
apresentação desmembrada do RAL para cada um dos CNPJ, sendo esta a opção
recomendada pelo DNPM."
"Art. 11. A apresentação do balanço anual pelos declarantes enquadrados no item VI do
art. 50, do Código de Mineração, deverá ser efetuada pela via impressa, em papel, com a
entrega de cópia do mesmo no protocolo dos Distritos ou da Sede do DNPM em Brasília-
DF."
"Art. 14. ...................................................................................
§ 1º. Além dos dados de qualificação do solicitante, deverá constar do pedido o Ano-Base
do RAL, o nome ou razão social e o CPF ou CNPJ do Declarante, bem como original ou
cópia autenticada do boleto comprovante do pagamento dos serviços, conforme valor
fixado em Portaria do DNPM;"
Art. 8º O § 4º do art. 1º da Portaria nº 268, de 2005, passa a vigorar com a seguinte
redação:
"Art. 1º ....................................................................................
§ 4° No ato de ingresso do requerimento no protocolo do DNPM, o servidor efetuará a
conferência da documentação e fará uso do código alfanumérico de confirmação do pré-
requerimento em todas as páginas do formulário padronizado impresso, para gerar as
respectivas etiquetas colantes e, salvo nos casos de cessão ou arrendamento total e de
redução de área em licenciamento, formar o processo."
Art. 9º O caput do art. 2º; art. 3º; o parágrafo único do art. 21; o art. 24 e o caput do art.
25 da Portaria nº 199, de 2006, passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º O pedido de anuência e averbação de cessão total ou parcial de direitos de alvará
de pesquisa, registro de licença e permissão de lavra garimpeira será dirigido ao Diretor-
Geral, mediante formulário padronizado de pré-requerimento eletrônico, nos termos da
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apresentação desmembrada do RAL para cada um dos CNPJ, sendo esta a opção
recomendada pelo DNPM."
Art. 17. O art. 5º da Portaria nº 263, de 2008, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 5º A planta de situação deverá ser georreferenciada, assinada por profissional
legalmente habilitado e apresentada em escala adequada, contendo, além da
configuração gráfica da área, os principais elementos cartográficos, tais como ferrovias,
rodovias, dutovias e outras obras civis, rios, córregos, lagos, áreas urbanas,
denominação das propriedades, ressaltando limites municipais e divisas estaduais,
quando houver."
Art. 18. Os incisos IV, VII e X e os §§ 1º, 2º, 3º e 4º do art. 4º da Portaria nº 266, de 2008,
passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 4º ....................................................................................
IV - planta de situação da área objetivada na forma estabelecida na Portaria DNPM nº
263, de 10 de julho de 2008;
VII - plano de aproveitamento econômico, assinado por profissional legalmente habilitado,
acompanhado da respectiva anotação de responsabilidade técnica, quando o
empreendimento envolver desmonte com uso de explosivos ou operação de unidade de
beneficiamento mineral, inclusive instalações de cominuição, excetuandose peneiramento
na produção de agregados;
X - prova de recolhimento dos emolumentos fixados em Portaria do DNPM.
§ 1º A empresa dispensada da apresentação de plano de aproveitamento econômico fica
obrigada a apresentar memorial explicativo das atividades de produção mineral, assinado
por profissional legalmente habilitado, acompanhado da respectiva anotação de
responsabilidade técnica, contendo, no mínimo, o método de produção mineral a ser
adotado, suas operações unitárias e auxiliares, tais como, decapeamento, desmonte,
carregamento, transporte, manutenção de equipamentos, construção de áreas de
depósito de estéril e barramentos, escala de produção, mão de obra contratada, medidas
de segurança, de higiene do trabalho, de controle dos impactos ambientais e de
recuperação da área minerada e impactada.
§ 2º Além do disposto no inciso VII deste artigo, a juízo do DNPM, poderá ser exigido do
requerente plano de aproveitamento econômico, assinado por profissional legalmente
habilitado e acompanhado da devida anotação de responsabilidade técnica.
§ 3º Para fins de registro no DNPM, a licença de que trata o inciso II deste artigo deverá
conter, no mínimo, as seguintes informações: nome do licenciado; localização, município
e estado em que se situa a área; substância mineral licenciada; área licenciada em
hectares; memorial descritivo ou descrição da área licenciada que permita sua
localização, desde que conste, no mínimo, um ponto de coordenadas geodésicas, datum
SAD 69 da área licenciada e a data da sua expedição.
§ 4º Situando-se a área pretendida em mais de um município, deverão ser apresentadas
as licenças emanadas de cada um dos respectivos municípios, as quais serão objeto de
um único registro, observado o disposto no art. 43, II, desta Portaria."
Art. 19. Fica acrescido ao art. 4º da Portaria nº 266, de 2008, o § 5º com a seguinte
redação:
"Art. 4º.....................................................................................
§ 5º O memorial explicativo das atividades de produção mineral ou o plano de
aproveitamento econômico (art. 8º da Lei n° 6.567, de 1978), conforme o caso, deverá
ser apresentado ao DNPM em duas vias, devendo a segunda via ser devolvida ao titular,
devidamente autenticada, após a publicação do respectivo título no Diário Oficial da
União, para ser mantida nas instalações da mina à disposição da fiscalização do DNPM."
Art. 20. Os art. 6° e 8º; o § 2º do art. 13; os arts. 19 e 22; o caput do art. 23; o art. 24; os
incisos I, II, III e IV do art. 27; o art. 28; os §§ 2º e 3º do art. 30; o inciso II do art. 38 e os
arts. 44 e 46 da Portaria nº 266, de 2008, passam a vigorar com a seguinte redação:
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"Art. 23. A prorrogação do registro de licença independe da outorga de novo título e será
objeto de decisão a ser exarada no prazo de até 120 (cento e vinte) dias contados da
protocolização do pedido."
"Art. 24. Considera-se prorrogado o prazo do registro de licença até a manifestação
definitiva do DNPM, desde que atendido o disposto no art. 22, caput e §§ 1º e 2º,
respeitado o menor prazo dentre os previstos na nova licença municipal, na nova
autorização do proprietário do solo ou no novo assentimento do órgão público, conforme
o caso."
"Art. 27. .................................................................................
I - o titular estiver com débito inscrito em dívida ativa relativo à Compensação Financeira
pela Exploração de Recursos Minerais - CFEM, conforme art. 2º, III, da Portaria DNPM nº
439, de 21 de novembro de 2003;
II - a nova licença municipal, a autorização do proprietário do solo ou o assentimento do
órgão público não forem apresentados no prazo estabelecido no § 1º do art. 22;
III - os prazos de validade dos documentos referidos no § 1º do art. 22 estiverem
vencidos sem que o titular tenha apresentado novo documento conforme determina o §
3º do mesmo artigo;
IV - desacompanhado do comprovante de pagamento dos emolumentos referido no caput
do art. 22; e"
"Art. 28 Caberá recurso contra o indeferimento do pedido de prorrogação do título de
licenciamento no prazo de 10 (dez) dias contados da publicação da decisão no Diário
Oficial da União.
Parágrafo único. A interposição e o processamento do recurso a que se refere o caput
seguirão o disposto no § 1º do art. 8º desta Portaria."
"Art. 30. .................................................................................
§ 2º O titular poderá apresentar defesa no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da
publicação do ato de instauração do procedimento a que se refere o caput deste artigo.
§ 3º Contra a decisão que cancelar, anular ou cassar o registro de licença caberá recurso
no prazo de 10 (dez) dias contados da sua publicação no Diário Oficial da União, cujo
processamento observará o disposto no § 1º do art. 8º desta Portaria."
"Art. 38 ..................................................................................
II - o titular esteja adimplente com o pagamento da taxa anual por hectare ou eventual
taxa de vistoria relativamente ao processo minerário, e não possua débito inscrito em
dívida ativa relativo à Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais -
CFEM."
"Art. 44. O prazo para cumprimento de exigências será de 30 (trinta) dias contados da
sua publicação no Diário Oficial da União, admitida a prorrogação a critério da autoridade
competente, mediante requerimento do interessado, devidamente justificado,
protocolizado antes de expirado o prazo para o cumprimento da exigência ou de sua
prorrogação.
Parágrafo único. Em se tratando de exigência formulada em razão do disposto no
parágrafo único do art. 11 desta Portaria, o prazo para cumprimento será de 60
(sessenta) dias."
"Art. 46. Fica mantida a delegação de poderes aos Chefes de Distrito para decidir sobre
requerimento e título de registro de licença em todas as suas fases nos termos da
Portaria DNPM nº 347, de 29 de setembro de 2004."
Art. 21. Os arts. 11 e 37 da Portaria nº 266, de 2008, passam a vigorar acrescidos de
parágrafo único com a seguinte redação:
"Art. 11. ...............................................................................
Parágrafo único. Caso se verifique que parte da área objetivada interfere com área
onerada, o DNPM formulará exigência para que o requerente manifeste seu interesse na
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área remanescente, no prazo fixado no parágrafo único do art. 44 desta Portaria, sob
pena de indeferimento do pedido de registro de licença."
"Art. 37. .................................................................................
Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, o DNPM comunicará a
decisão ao município emissor da licença extinta e ao órgão ambiental competente."
Art. 22. Os incisos VIII e IX do art. 6º; o caput, o inciso III e o § 3º do art. 9º; o inciso II do
§ 1º do art. 11; o art. 13; os §§ 4º e 6º do art. 15; o art. 16; o caput do art. 17; o caput e o
§ 1º do art. 19; o §1º do art. 20; o art. 21; o caput e o § 1º do art. 24; o art. 25; os §§ 1º e
2º do art. 26; o art. 31; o inciso IV do art. 32; o parágrafo único do art. 33; o caput do art.
34; os incisos I, VII, IX e o parágrafo único do art. 36; o caput do art. 37; o § 2º do art.. 38;
o inciso III do art. 39 e os arts. 40, 41, 43 e 44 da Portaria nº 268, de 10 de julho de 2008,
passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 6º .................................................................................
VIII - decisão que declara a proposta prioritária;
IX - recursos eventualmente apresentados pelos interessados, assim como as
respectivas manifestações e decisões; e"
"Art. 9º O procedimento de disponibilidade de área será instaurado após decisão de
desoneração da área contra a qual não tenha sido interposto ou não caiba mais recurso
administrativo, mediante edital, contendo:
III - o prazo de 60 (sessenta) dias para apresentação de propostas, contado da
publicação do edital;
§ 3º É vedada a fixação de prazo para apresentação de propostas superior ou inferir a 60
(sessenta) dias, contados da publicação no Diário Oficial da União."
"Art. 11. .............................................................................
§ 1º .....................................................................................
II - o formulário de pré-requerimento de pesquisa, de concessão de lavra ou de
permissão de lavra garimpeira, conforme o caso."
"Art. 13. Em havendo apenas um interessado no procedimento de disponibilidade, o
requerimento de habilitação será processado como requerimento de pesquisa, de lavra
ou de lavra garimpeira, conforme o caso, restando prejudicado o prosseguimento da
disponibilidade e, com efeito, dispensando-se a realização das fases referidas nos incisos
I a III do art. 14 desta Portaria.
Parágrafo único. Na hipótese do caput deste artigo, o requerimento do único interessado
será analisado pelo técnico competente do Distrito, podendo ser formulada exigência
para melhor instrução do processo, desde que não se trate de ausência dos documentos
relacionados nos artigos 32, 35 e 38 desta Portaria."
"Art. 15. .............................................................................
§ 4º Todos os documentos e propostas serão rubricados pelos proponentes presentes e
pela comissão julgadora e, em seguida, juntados aos autos do processo minerário.
§ 6º A documentação apresentada será objeto de análise posterior da comissão julgadora
que indicará os proponentes habilitados, inabilitados e aqueles cujas propostas não
merecem ser conhecidas, mediante parecer fundamentado exarado antes do
encaminhamento do processo ao Chefe de Distrito para decisão."
"Art. 16. O Chefe de Distrito não conhecerá as propostas apresentadas fora do prazo ou
de forma diversa da prevista nesta portaria e julgará a habilitação dos demais
proponentes mediante decisão a ser publicada no Diário Oficial da União.
Parágrafo único. Será julgado inabilitado o proponente que protocolizar requerimento de
habilitação não instruído com todos os documentos de que tratam os arts. 32, 35 e 38."
"Art. 17. Os proponentes habilitados no procedimento de disponibilidade terão analisadas
as suas propostas pela comissão julgadora conforme critérios técnicos específicos, os
quais serão pontuados conforme arts. 33, 36 e 39 desta Portaria."
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"Art. 19. Havendo interferência parcial entre as áreas dos proponentes habilitados, a
comissão julgadora apreciará as propostas e definirá a ordem de classificação conforme
os critérios técnicos de julgamento desta Portaria.
§ 1º Retiradas as interferências, respeitando a ordem de classificação estabelecida pela
comissão, o proponente será instado a se manifestar no prazo de 10 (dez) dias, por meio
de ofício encaminhado com aviso de recebimento, sobre seu interesse pela área
remanescente."
"Art. 20...............................................................................
§ 1º No parecer de que trata o caput deste artigo, a comissão indicará a proposta
vencedora e a ordem de classificação das demais propostas. "
"Art. 21. Caberá recurso contra a decisão que declarar a(s) proposta(s) prioritária(s) no
prazo de 10 (dez) dias contados da publicação no Diário Oficial da União.
§ 1º O Chefe de Distrito deverá, apreciando os fundamentos do recurso:
I - manter a decisão, caso em que determinará o encaminhamento dos autos ao Diretor-
Geral do DNPM, autoridade máxima e última instância administrativa da Autarquia, para
apreciação; ou
II - reconsiderar a decisão, hipótese em que a remessa do recurso ao Diretor-Geral
restará prejudicada.
§ 2º A análise do requerimento relativo à(s) proposta(s) prioritária(s) ficará suspensa até
decisão final sobre eventuais recursos interpostos."
"Art. 24. Não tendo sido interposto ou uma vez julgado o recurso de que trata o art. 21, o
protocolo abrirá tantos processos quantas forem as propostas declaradas prioritárias,
iniciando o processo com cópia da decisão e o original da(s) proposta(s) prioritária(s),
fazendo uso do código alfanumérico do pré-requerimento para gerar a etiqueta de
identificação.
§ 1º A abertura do(s) processo(s) de que trata o caput deste artigo e o desentranhamento
da(s) proposta(s) prioritária(s) deverá(ão) ser devidamente certificado(s) no processo
minerário originário."
"Art. 25. O sorteio de que tratam os arts. 20, § 2º, 34, parágrafo único, 37, parágrafo
único, e 39, § 1º, desta Portaria será realizado em ato público, na sede do Distrito do
DNPM em cuja circunscrição se encontre localizada a área objeto da disponibilidade."
"Art. 26. .............................................................................
§ 1º A ausência do proponente convidado ou o seu comparecimento após o início do
sorteio implicará na sua exclusão do sorteio e desclassificação de sua proposta.
§ 2º Na ausência de todos os proponentes empatados, a área será novamente colocada
em disponibilidade, exceto se houver um terceiro proponente habilitado cuja proposta não
esteja sujeita à desclassificação."
"Art. 31. Realizado o sorteio, o processo será encaminhado ao Chefe do Distrito para
declaração da proposta prioritária."
"Art. 32. .............................................................................
IV - prova de recolhimento dos emolumentos referentes à disponibilidade fixados em
Portaria do DNPM;"
"Art. 33. .............................................................................
Parágrafo único. Será desclassificada a proposta que obtiver pontuação zero em
qualquer critério estatuído neste artigo ou não obtiver o mínimo de 15 pontos no
somatório dos critérios."
"Art. 34. Em caso de empate das propostas habilitadas, serão aplicados os critérios de
desempate na seguinte ordem de classificação:"
"Art. 36.
.........................................................................................:
I - previsão de investimentos em benefício das comunidades alcançadas pelo projeto -
Pontuação: 0 a 5 pontos;
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