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RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA MINERAL JOSÉ PEDRO HOFFMANN
Sumário
1.0- INTRODUÇÃO .................................................................................................... 5
2.0 – OBJETIVOS ...................................................................................................... 5
3.0- DADOS DO EMPREENDIMETO ........................................................................ 6
3.1- Dados do Empreendedor .................................................................................. 6
3.2- Dados do Responsavel Técnico....................................................................... 6
4.0 – LOCALIZAÇÃO E ACESSO ............................................................................. 6
5.0 – DADOS DA POLIGONAL ................................................................................. 8
5.1 – Área do Processo – José Pedro Hoffmann, Nobres -MT.............................. 8
6.0 – AMBIENTE SÓCIO-ECONÔMICO .................................................................. 11
6.1 - Uso e Ocupação do Solo ............................................................................... 14
7.0 – ASPECTOS FISIOGRÁFICOS ........................................................................ 16
7.1 – Pedologia ....................................................................................................... 16
7.3 – Vegetação....................................................................................................... 22
7.4 – Hidrografia ..................................................................................................... 23
7.5 – Clima ............................................................................................................... 26
8.0 – CONTEXTO GEOLÓGICO REGIONAL .......................................................... 27
9.0 – GEOLOGIA LOCAL ........................................................................................ 33
9.1-Geologia de Detalhe ......................................................................................... 37
9.1.1-Grupo Araras ................................................................................................... 37
9.1.1-1-Porção superior Dolomitos ........................................................................... 37
9.1.1-2- Porção Inferior Calcários Calcíticos ............................................................ 37
10.0- MAPEAMENTO GEOLOGICO DE DETALHE ............................................... 39
12.0- ANALISES QUÍMICAS ................................................................................... 42
12.0- ANÁLISES FÍSICAS ....................................................................................... 43
13.0- RESULTADOS ANALITICOS ........................................................................ 44
13.1- Análises Químicas ...................................................................................... 44
13.2- Análises Físicas .......................................................................................... 44
14.0 - CÁLCULOS DE RESERVAS ......................................................................... 51
14.1 - Classificação de reservas adotada ............................................................. 51
14.1.1-Reserva Medida ............................................................................................ 52
14.1.2-Reserva Indicada........................................................................................... 52
14.2 - Método Empregado para a Cubagem das Reservas de Calcário ............. 52
14.3 – Execução do Processo de Cubagem ......................................................... 53
14.4 – Resultados Obtidos na Cubagem .............................................................. 56
15.0 - PRÉ-EXEQUIBILIDADE ECONÔMICA ......................................................... 58
15.1 - Lavra do Minério ........................................................................................... 58
15.1- Fases da lavra ................................................................................................. 58
15.2. Aplicação e Uso ............................................................................................. 59
15.3. Escala de Produção/ Programa de Trabalho ............................................... 59
15.3.1- Plano de produção ....................................................................................... 59
15.3.2- Programa de trabalho ................................................................................... 60
16.0- INFRAESTRUTURA ....................................................................................... 60
16.1. Estrada de acesso e Serviços ...................................................................... 60
16.2. Energia ........................................................................................................... 61
16.3- Comunicações ............................................................................................... 61
16.4- Edificações e instalações de suporte .......................................................... 61
16.5- Vida Útil do Empreendimento ...................................................................... 62
17.0 – CONCLUSÃO ............................................................................................... 65
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RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA MINERAL JOSÉ PEDRO HOFFMANN
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Mapa de localização e vias de acesso das áreas dos processos ANM
866132/2015 e 866133/2015. ............................................................................... 7
Figura 2-Poligonos dos Processos apresentados, extraídos do site da ANM. Sequencia
866.132/2015 e 8661.33/2015. ........................................................................... 11
Figura 3-Principais Produtores de Calcario no estado de Mato Grosso ........................ 13
Figura 4- Mapa de Uso e Ocupação de Solo da área da pesquisa. ............................. 15
Figura 5-Figura ilustrando os tipos de solo do estado e em destaque o solo encontrado no
local da pesquisa ................................................................................................ 17
Figura 6-Fotografias ilustrando o solo do tipo Podzólico e as rochas calcárias. ........... 18
Figura 7-Fotografias ilustrando a variação na topografia local e sua feições. ............... 19
Figura 8 - Unidades Geomorfológicas presentes no local e no entorno do empreendimento.
........................................................................................................................... 20
Figura 9- Carta Topografica com indicações de Cotas no Local. .................................. 21
Figura 10- Fotografias Ilustrando a vegetação presente nas áreas da pesquisa. ......... 23
Figura 11- Fotografia Ilustrando o córrego que ocorre na porção sudeste da área. ..... 24
Figura 12- Mapa identificando os principais recursos hídricos presentes nas áreas e nas
proximidades. ..................................................................................................... 25
Figura 13- Comportamento da chuva e da temperatura ao longo do ano dos últimos 30
anos. ................................................................................................................... 26
FIGURA 14-MAPA GEOLÓGICO REGIONAL INCLUINDO A ÁREA DE ESTUDO, COM DESTAQUE PARA A
REGIÃO ONDE FOI DESENVOLVIDO O ESTUDO. (MODIFICADO DE ALVARENGA E TROMPETTE
(1993)). ............................................................................................................... 29
Figura 15--Mapa geológico regional da Faixa de Dobramentos Paraguai (compilado e
modificado a partir de Almeida,1964). ................................................................ 30
Figura 16-Mapa Geológico Regional mostrando a geologia que ocorre no entorno da area
da pesquisa. ....................................................................................................... 32
Figura 17- Relevo em três dimensões das áreas do conjunto de processos utilizados para a
cubagem do minério. .......................................................................................... 34
Figura 18- Carta Topagráfica com as variações de cotas para a área da pesquisa. ... 35
Figura 19- Mapa Geológico Local da área 866.132/2015, alvo da Pesquisa Mineral.. 36
Figura 20-Fotografia ilustrando as amostras de rochas aflorantes na área do processos e
também um afloramento indicando o lineamento das rochas no local. .............. 39
Figura 21- Fotografias ilustrando as amostras de afloramentos preparadas para o envio a
laboratório........................................................................................................... 40
Figura 22-Mapa ilustrando o caminhamento executado nas áreas dos processos de
titularidade do Senho Jose Pedro. ...................................................................... 41
Figura 23- Mapa de Isoteores para CaO. ...................................................................... 46
Figura 24- Mapa de Isoteores para MgO. ..................................................................... 47
Figura 25- Mapa de Isoteores para SiO2. ..................................................................... 48
Figura 26- Mapa de Isoteores para PN. ........................................................................ 49
Figura 27- Bloco Diagrama para a área do Processo, ilustrando as variações de topografia.
........................................................................................................................... 50
Figura 28- Bloco Diagrama para os Calcários Calciticos e cobertura de solos. ........... 54
Figura 29- Perfis Longitudinais de Direção NE/SE ( 1 e 2) e NE(3). ............................ 55
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LISTA DE QUADROS
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1.0- INTRODUÇÃO
Este relatório Final de Pesquisa Mineral Positivo apresenta todos os dados
adquiridos no levantamento geológico realizados na área dos Processos DNPM
866.132/2015 e 866.133/2015 publicados em DOU no dia 01/10/2018,com os se-
guintes dados
-866.132/2015 ,Alvará de Pesquisa Mineral nº 4628 – 399,02 há.
-866.133/2015 Alvará de Pesquisa Mineral nº 4629 - 864,02 há
Estes processos tem como titular o senhor José Pedro Hoffmann e locali-
zam-se Município de Nobres, porção centro-sul da meso-região do estado de Mato
Grosso. A substância mineral requerida e autorizada para pesquisar Calcário com
uso para fabricação de Cal, Corretivo de Solo e brita.
Os dois processos terão os dados da pesquisa relacionados por estarem mui-
to próximos e ainda serem do mesmo titular, o que facilita a futura explotação das
duas áreas concomitantemente, utilizando as diferentes teores de MgO e CaO, para
blindagem caso necessário.
Neste relatório é apresentada uma revisão bibliográfica abordando diversos
trabalhos já realizados até o presente momento. Após a revisão bibliográfica, des-
crevemos de forma detalhada a geologia local através de mapa e perfis na escala 1:
10.000 da região do processo. Apresentamos também os dados químicos das amos-
tras coletadas durante os trabalhos de campo no perímetro da área de autorização
de pesquisa. Cabe ressaltar que todos os trabalhos foram executados respeitando o
limite da área de preservação permanente exigido pela legislação ambiental vigente
em nosso estado.
2.0 – OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho é identificar e dimensionar os diferentes tipos de ro-
chas ocorrentes dentro da área dos Alvarás de Pesquisa e ainda avaliar a exeqüibi-
lidade econômica bem como fornecer subsídios para o melhor aproveitamento da
jazida mineral no local.
Sob o ponto de vista econômico, esta área é de extrema importância pois en-
contra-se próxima a uma importante via de escoamento de produção a BR 364, pró-
xima ao posto Gil, saída para Diamantino.
Os estudos executados no local foram satisfatórios para a instalação de um
empreendimento, sendo ainda estas cubagens ampliadas se somadas as reservas
dos dois processos.
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Figura 1- Mapa de localização e vias de acesso das áreas dos processos ANM 866132/2015 e 866133/2015.
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Descrição do ponto de amarração: Ponto de amarração Comprimento do vetor de amarração (m): 0,00
-14°30'09''935 -55°59'58''733
-14°30'09''935 -55°59'47''546
-14°30'06''767 -55°59'47''546
-14°30'06''767 -55°59'40''154
-14°30'03''176 -55°59'40''154
-14°30'03''176 -55°59'31''284
-14°29'58''952 -55°59'31''284
-14°29'58''952 -55°59'26''004
-14°29'55''151 -55°59'26''004
-14°29'55''151 -55°59'18''612
-14°29'51''560 -55°59'18''612
-14°29'51''560 -55°59'06''996
-14°29'49''871 -55°59'06''996
-14°29'49''871 -55°58'58''759
-14°29'46''703 -55°58'58''759
-14°29'46''703 -55°58'49''466
-14°30'44''994 -55°58'49''466
-14°30'44''994 -55°58'39''117
-14°30'38''024 -55°58'39''117
-14°30'38''024 -55°58'31''514
-14°30'32''322 -55°58'31''514
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-14°30'32''322 -55°58'23''911
-14°30'28''098 -55°58'23''911
-14°30'28''098 -55°58'15''463
-14°30'23''451 -55°58'15''463
-14°30'23''451 -55°58'08''916
-14°30'17''115 -55°58'08''916
-14°30'17''115 -55°58'00''467
-14°30'12''680 -55°58'00''467
-14°30'12''680 -55°57'53''920
-14°30'08''245 -55°57'53''920
-14°30'08''245 -55°57'47''795
-14°30'01''486 -55°57'47''795
-14°30'01''486 -55°57'40''825
-14°29'58''530 -55°57'40''825
-14°29'58''530 -55°57'25''830
-14°30'03''067 -55°57'25''830
-14°30'03''067 -55°57'27''101
-14°30'05''851 -55°57'27''101
-14°30'05''851 -55°57'30''963
-14°30'10''267 -55°57'30''963
-14°30'10''267 -55°57'34''792
-14°30'14''953 -55°57'34''792
-14°30'14''953 -55°57'38''829
-14°30'16''557 -55°57'38''829
-14°30'16''557 -55°57'40''895
-14°30'18''575 -55°57'40''895
-14°30'18''575 -55°57'44''515
-14°30'20''217 -55°57'44''515
-14°30'20''217 -55°57'48''600
-14°30'25''985 -55°57'48''600
-14°30'25''985 -55°57'59''028
-14°30'32''492 -55°57'59''029
-14°30'32''492 -55°58'03''246
-14°30'38''665 -55°58'03''246
-14°30'38''665 -55°58'12''925
-14°30'44''576 -55°58'12''925
-14°30'44''576 -55°58'18''224
-14°30'55''570 -55°58'18''224
-14°30'55''570 -55°58'14''355
-14°31'03''993 -55°58'14''355
-14°31'03''993 -55°58'19''052
-14°31'09''705 -55°58'19''052
-14°31'09''705 -55°58'21''590
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-14°31'18''457 -55°58'21''590
-14°31'18''457 -55°59'19''361
-14°31'03''667 -55°59'19''361
-14°31'03''667 -55°59'14''738
-14°30'57''519 -55°59'14''738
-14°30'57''519 -55°59'04''318
-14°30'51''619 -55°59'04''318
-14°30'51''619 -55°58'58''858
-14°30'47''368 -55°58'58''858
-14°30'47''368 -55°58'56''238
-14°30'04''459 -55°58'56''238
-14°30'04''459 -55°59'07''421
-14°30'07''604 -55°59'07''421
-14°30'07''604 -55°59'14''463
-14°30'12''703 -55°59'14''463
-14°30'12''703 -55°59'24''511
-14°30'16''144 -55°59'24''511
-14°30'16''144 -55°59'36''714
-14°30'19''079 -55°59'36''714
-14°30'19''079 -55°59'45''251
-14°30'23''480 -55°59'45''251
-14°30'23''480 -55°59'55''738
-14°30'27''212 -55°59'55''738
-14°30'27''212 -56°00'07''147
-14°30'21''790 -56°00'07''147
-14°30'21''790 -56°00'05''498
-14°30'14''386 -56°00'05''498
-14°30'14''386 -56°00'03''564
-14°30'12''891 -56°00'03''564
-14°30'12''891 -55°59'58''733
-14°30'09''935 -55°59'58''733
Descrição do ponto de amarração: Ponto de amarração Comprimento do vetor de amarração (m): 0,00
Latitude Longitude
-14°27'32''051 -55°59'56''881
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-14°28'14''614 -55°59'56''881
-14°28'14''614 -56°00'35''481
-14°29'32''761 -56°00'35''481
-14°29'32''761 -56°01'58''364
-14°28'16''035 -56°01'58''364
-14°28'16''035 -56°01'06''976
-14°27'32''051 -56°01'06''976
-14°27'32''051 -55°59'56''881
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7.1 – Pedologia
A gênese do solo está diretamente ligada a geologia do local e é facilmente
identificada a sua origem no local.
Os solos serão descritos de uma forma regional objetivando assim caracteri-
zar os mesmos quanto a sua origem e evolução. Para a descrição dos solos foi ado-
tada a classificação proposta por Miranda e Amorim (2000), que são, solos Podzo-
licos (Figura 5Figura 6).
Os Latossolos são solos minerais, não-hidromórficos, profundos (normalmen-
te superiores a 2 m), horizontes B muito espesso (> 50 cm) com seqüência de hori-
zontes A, B e C pouco diferenciados; as cores variam de vermelhas muito escuras a
amareladas, geralmente escuras no A, vivas no B e mais claras no C. A sílica (SiO2)
e as bases trocáveis (em particular Ca, Mg e K) são removidas do sistema, levando
ao enriquecimento com óxidos de ferro e de alumínio que são agentes agregantes,
dando à massa do solo aspecto maciço poroso; apresentam estrutura granular muito
pequena; são macios quando secos e altamente friáveis quando úmidos (SOUSA;
LOBATO, 2005).
Os solos pdzólicos ou argisolos quando relacionados as regiões de ocorrência
de rochas carbonáticas podem estar associados a amplas colinas ou mesmo a regi-
ões arrasadas, os solos de alteração autóctone são solos minerais não hidromórficos
do tipo Podzólico apresentando tonalidades vermelha e vermelha-amarelada, possui
horizonte B textural argiloso e horizonte A de textura areno-siltica. São pouco pro-
fundos a profundos, bem a imperfeitamente drenados, estes solos no local ocorrem
associados as rochas carbonáticas associado no caso a pequenos morrotes e nas
regiões arrasadas Estes solos quando analisados tendem a apresentar uma compo-
sição de Carbonato de Cálcio.
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Figura 5-Figura ilustrando os tipos de solo do estado e em destaque o solo encontrado no local da pesquisa
.
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7.2 – Geomorfologia
Regionalmente a área abrange a Unidade Morfoescultural dos Planaltos e
Serras Residuais dos Altos dos Rios Paraguai/Guaporé. Estas unidades são
compostas por Planaltos em Cinturões Orogênicos e Depressões Periféricas e Mar-
ginais, correspondendo a primeira à Província Serrana em Serras Residuais e, a se-
gunda, à Depressão do Rio Paraguai (Figura 8).
Os planaltos e serras são descritos como um sistema contínuo de serras pa-
ralelas, litoestruturalmente condicionadas pelos dobramentos e falhamentos das ro-
chas sedimentares do Grupo Alto Paraguai e por diferentes erosões de suas cama-
das inclinadas.
Este processo gerou na área um relevo de morros dissecados, representa-
dos pelas serras alinhadas na região, conectadas entre si, marcando os flancos de
sinclinais e anticlinais, todas com atitude preferencial leste-oeste.
Estas serras são sustentadas pelos arenitos da Formação Raizama, com cris-
tas amplas onduladas e vertentes íngremes côncavas, nos flancos de baixa inclina-
ção, e cristas estreitas serrilhadas e vertentes convexas, nos flancos subverticais.
Os vales são formados pelas Formação Araras no núcleo das anticlinais (com altitu-
des variando 300 a 320m) (Figura 7).
Os Sistemas Geomorfológicos do local correspondem a Pedimentos e Super-
fície Regional de Aplanamento correspondem a relevos arrasados com cotas de até
200m, e com cristas conservadas (Carta Topográfica Figura 9).
Outra forma de relevo que é constantemente verificadas em áreas onde aflo-
ram as rochas carbonáticas, são os morrotes dolomíticos.
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7.3 – Vegetação
Dos três grandes biomas presentes no Estado de Mato Grosso (Floresta Amazôni-
ca, Cerrado e Pantanal). A área em estudo se insere no denominado Cerrado/Savana
(IBGE, 1993). Conforme Ribeiro Filho et al. (1975), no Projeto Serra Azul, a cobertura ve-
getal nesta área pode ser agrupada em quatro tipos: cerrados e campos cerrados, matas-
tropicais, matas-galeria e campos pantanosos (Figura 10).
Os Cerrados
É constituído por dois estratos: um estrato de gramíneas, ocorrendo comumente o
capim membeca (Papalum repens), o capim barba-de-bode (Aristida pallens), o capim
mimoso (Panicum capiláceo) e o cansanção (Cnidoscolos urens); e um estrato arbóreo,
que varia desde o cerrado ralo ao cerradão, com árvores de pequeno e médio porte, retor-
cidas com folhas duras e ásperas como a lixeira (Curatella americana), a mangaba (Han-
cornia speciosa) o pau-terra (Qualea sp), o pau-santo (Kielmeyera coriácea), o pequi
(Caryocar brasiliensis) e o pau-doce (Vochysia thyrsoidea).
As Matas-galeria, também conhecidas como matas ciliares, são encontradas ao
longo dos cursos d’água e destancam-se nas regiões de cerrados e campos pela densida-
de de suas árvores de pequeno a grande porte, como o jatobá (Hymenea courbaril),
o paratudo (Cinnimmodendron axillare), o buriti (Mauritia vinifera), a gameleira do
gênero fícus, o babaçú (Orbignia martiana) e os ipês roxo (Tecoma impetigi nosa) e ama-
relo (Tecoma chysostricha).
As áreas dos processos encontram-se em partes providas de vegetação nativa e
em outras porções já desprovida de vegetação, sendo estas utilizadas para pastagem,
conforme pode ser visto na figura Figura 4.
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7.4 – Hidrografia
A área estudada abrange a Bacia do Paraná, Sub Bacia do Rio Paraguai, sendo os
principais rios o Quebozinho e Ribeirão Estivado, estes afuentes do Rio Cuiabá.
A Bacia do Paraná é representada pela Sub-Bacia Regional do Alto Paraguai,
drenando toda a área a sul das serras através do Rio Cuiabá, rio Manso e seus afluentes
(Figura 12).
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Figura 11- Fotografia Ilustrando o córrego que ocorre na porção sudeste da área.
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Figura 12- Mapa identificando os principais recursos hídricos presentes nas áreas e nas proximidades.
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7.5 – Clima
De acordo com Miranda e Amorim (2000), o clima na área enquadra-se no ti-
po Tropical Quente Semi-úmido, apresentando duas estações bem definidas: uma
seca que dura de quatro a cinco meses e outra úmida nos demais meses do ano.
Na estação seca, geralmente entre os meses de maio e setembro, a região é
afetada pela migração das massas de ar frio Polar Atlântico proveniente do sul, fa-
zendo com que a precipitação pluviométrica fique bem abaixo dos 80mm, chegando
a 0mm no mês de agosto. A temperatura neste período oscila entre uma média má-
xima de 32º C e uma média mínima de 20º C, sendo julho o mês mais frio com tem-
peraturas mínima e máxima de 16º e 31º C, respectivamente.
Na estação úmida, entre os meses de outubro e abril, a região é afetada pelas
massas de ar quentes Equatoriais Continentais migradas do norte, e é marcada pelo
aumento considerável da precipitação pluviométrica e um tímido aumento da tempe-
ratura. A precipitação oscila acima dos 150 mm, sendo os maiores índices nos me-
ses de novembro a março, em torno de 250 a 350 mm. A temperatura máxima varia
entorno dos 36º C e a mínima entorno dos 23º C (Figura 13).
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Almeida & Hassui (1984) subdividiram a Faixa Paraguai em três zonas estru-
turais, denominadas de Brasilides Metamórficas, Brasilides Não-Metamórficas e Co-
berturas Brasilianas de Plataforma. Alvarenga & Trompette (1993) denominaram as
respectivas zonas estruturais como: (1) Zona Estrutural Interna; (2) Zona Estrutural
Externa; (3) Cobertura Sedimentar de Plataforma (
FIGURA 14 e Anexo II).
O Domínio Tectônico Interno é formado em sua maioria pelo Grupo Cuiabá
que compreende as rochas mais antigas da sequência sedimentar, o qual mostra-se
inteiramente metamorfizado em baixo grau (Orogênese Brasiliana) com rochas vul-
cânicas e intrusões graníticas localmente associadas.
O Domínio Tectônico Externo é representado pelas rochas sedimentares das
formações Puga, Raizama, Diamantino grupo Araras e Grupo Cuiabá (Figura 15).
Essa zona estrutural foi afetada pela Orogênese Brasiliana que originou intenso do-
bramento linear cortado por falhas inversas e/ou empurrão, tendo suas rochas lo-
calmente afetadas por metamorfismo de baixo grau. O contato entre a zona estrutu-
ral externa e interna, é feito através de falhas inversas de alto ângulo.
As Coberturas Sedimentares de Plataforma são formadas por rochas perten-
centes às formações Bauxi, Puga, Araras, Raizama Diamantino. Tais rochas apre-
sentam-se afetadas por ondulações e uma tectônica rúptil que se manifesta através
de falhas normais. O contato com as rochas dobradas da zona estrutural externa
está recoberto pelos sedimentos fanerozóicos da Bacia do Pantanal.
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FIGURA 14-MAPA GEOLÓGICO REGIONAL INCLUINDO A ÁREA DE ESTUDO, COM DESTAQUE PARA A
REGIÃO ONDE FOI DESENVOLVIDO O ESTUDO. (MODIFICADO DE ALVARENGA E TROMPETTE
(1993)).
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Figura 16-Mapa Geológico Regional mostrando a geologia que ocorre no entorno da area da pesquisa.
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Figura 17- Relevo em três dimensões das áreas do conjunto de processos utilizados
para a cubagem do minério.
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Figura 18- Carta Topagráfica com as variações de cotas para a área da pesquisa.
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Figura 19- Mapa Geológico Local da área 866.132/2015, alvo da Pesquisa Mineral.
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9.1-Geologia de Detalhe
Conforme especificado acima as mineralizações ocorrem em uma direção
preferencial, sendo compostos por calcários de composição dolomiticos e calciticos
correspondentes a porção superior e inferior da Formação Araras, recobrem aproxi-
madamente 100% de toda a área poligonal.
9.1.1-Grupo Araras
O grupo araras ocorre como já relatado acima em morrotes e afloramentos
facilmente observáveis no local, o que possibilita a visualização e destinção dos lito-
tipos de uma mesma formação (Dolomitos e Calcarios Calciticos).
As rochas desta Formação ocorrem em toda a extensão da área pesquisada
e consiste em afloramentos de grandes expressão aflorando na área do processo
866.132/2015. As direções preferenciais são N/E, obedecendo um lineamento já
conhecido regionalmente.
O contato entre as duas unidades da formação Araras no local é facilmente
observado onde ocorrem ainda rochas intensamente brechadas com cimemáticas
distintas resultantes de variação de rochas ocorrentes no local.
Para este processo que apresentou nos resultados analíticos as composi-
ções Calcitica e Dolomitica, foram dividido em blocos para a Cubagem. (Figura 19 e
Anexo 4).
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Figura 22-Mapa ilustrando o caminhamento executado nas áreas dos processos de titularidade do Senho Jose Pedro.
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Figura 27- Bloco Diagrama para a área do Processo, ilustrando as variações de to-
pografia.
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Reserva Medida
Assim, reservas medidas são calculadas com base em medidas efetuadas
em afloramentos naturais, trincheiras, galerias ou sondagens. A qualidade do depó-
sito é conhecida nesta classe de reserva através de amostragem detalhada. De
acordo com esses critérios, a área estudada em detalhe permite a classificação de
sua reserva como reserva medida.
Reserva Indicada
As características que permitem a classificação de uma reserva como reser-
va indicada, são, dentre outras, as seguintes;
- quantidade e qualidade calculadas a partir de medidas e amostragens espe-
cíficas e em partes a partir da projeção de afloramentos dentro de uma distância viá-
vel considerando probabilidades geológicas.
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Reserva Inferida
- os limites e a qualidade não estão, nesse caso, exatamente definidos, desta
forma as reservas calculadas tem base em existência de poucos ou a inexistência de
afloramentos para medidas de espessura ou para a coleta de amostras.
Neste trabalho utilizou-se de métodos computacionais para a avaliação de
reservas proporcionando maior precisão de cubagem.
Além desta ferramenta foram calculadas após a execução dos perfis a cuba-
gem através do cálculo de volume com a multiplicação da área x base x altura e a
densidade do minério.
Na área de pesquisa foram consideradas as reservas Medida e Indicada e
também a Inferida considerando a profundidade de alguns furos alcançada que é de
21m, além do comportamento das mineralizações de calcário na região.
14.1.1-Reserva Medida
É aquela obtida da cubagem da jazida, utilizando uma cota base para cada
corpo de minério até a linha de superfície, levando-se em conta a cota mais baixa
onde foram constatados os afloramentos e ou sondagens, limitada à influência da
área por contatos ou limites do Alvará, desconsiderando a cobertura de 1,5 (um me-
tro e meio) metros de solo.
14.1.2-Reserva Indicada
É a reserva contida de subsuperfície obtida pelo cálculo da área dos perfis e
sua região de influência, considerando 10 metros abaixo da cota base da reserva
medida que é de 300 metros (cota da superfície), ou seja, foi considerada a reserva
contida entre as cotas de 290 e 300 metros.
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Altura m
Área m² Área m³ Densidade K/kg Volume t MgO %
SUBTANCIA
RESERVA TOTAL 275.329.200
VOLUMA DE LIMPEZA 4.233.600
RESERVA LAVRAVEL 271.095.600
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16.0- INFRAESTRUTURA
16.1. Estrada de acesso e Serviços
Os acessos ao local da explotação já estão implantados,sendo somente ne-
cessário a sua manutenção e ampliação.
Está prevista a abertura de nova via de acesso, para facilitar o escoamento
da produção, via esta que terá ligação direta com a BR 364/163, onde a seu traje-
to final sera aproximadamente 25km, após ao Posto Gil.
As condições de trafegabilidade, mesmo em épocas de chuvas, são conside-
radas boas.
Estradas internas serão totalmente recuperadas e sinalizadas de acordo com
as normas de trânsito Vigentes.
A facilidade de acesso ao local é de extrema importância para o sucesso do
empreendimento, incluindo a produção e beneficiamento, e fluxo de trabalhadores
ao local.
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16.2. Energia
A energia no local terá que ser adequada para o empreendimento, pois no
momento possui apenas 220 V necessário para atender a demanda da fazenda.
A empresa fornecedora de energia no local é a ENERGISA.
A tensão de trabalho é de 750 kVA para a rodagem dos equipamentos.
A iluminação da mina será com luz natural quando o regime de trabalho pre-
visto for num único turno.
Quando o regime venha a ser mudado a praça de trabalho e demais edifica-
ções serão iluminadas através de energia elétrica já instalada.
16.3- Comunicações
O Plano de Comunicação das operações foi estabelecido de forma a se obter
o pronto e imediato contato entre os diversos setores de produção tanto para otimi-
zação dos procedimentos operacionais como também para os casos de emergência,
utilizando-se os seguintes meios:
o Telefonia convencional (TC)
o Telefonia móvel (celular) (TM)
o Ligação Internet (NET)
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Benfeitorias 1
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Previsão de Lucro Operacional Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
PRODUÇÃO BRUTA
Calcário calcítico + dolomítico (t) 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000 200.000
PRODUÇÃO BENEFICIADA
Brita (ton) 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000
CAL 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
Pó corretivo (ton) 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 120.000
FATURAMENTO (R$)
150
Preço da Cal 32 32 32 32 32 32 32 32 32 32
Preço Pó corretivo (R$/ton) 52 52 52 52 52 52 52 52 52 52
Venda Brita (R$) 1.600.000 1.600.000 1.600.000 1.600.000 1.600.000 1.600.000 1.600.000 1.600.000 1.600.000 1.600.000
Venda Pó corretivo (R$/ton) 6.240.000 6.240.000 6.240.000 6.240.000 6.240.000 6.240.000 6.240.000 6.240.000 6.240.000 6.240.000
Venda do Cal 4.000.000 4.000.000 4.000.000 4.000.000 4.000.000 4.000.000 4.000.000 4.000.000 4.000.000 4.000.000
TOTAL RECEITAS 11.840.000 11.840.000 11.840.000 11.840.000 11.840.000 11.840.000 11.840.000 11.840.000 11.840.000 11.840.000
CUSTOS OPERACIONAIS (OPEX)
Lavra (R$) 999.960 999.960 999.960 999.960 999.960 999.960 999.960 999.960 999.960 999.960
Beneficiamento p/brita (R$) 897.710 897.710 897.710 897.710 897.710 897.710 897.710 897.710 897.710 897.710
Beneficiamento p/po corretivo/+ cal (R$) 3.100.000 3.100.000 3.100.000 3.100.000 3.100.000 3.100.000 3.100.000 3.100.000 3.100.000 3.100.000
Administração/outros 1.737.600 1.737.600 1.737.600 1.737.600 1.737.600 1.737.600 1.737.600 1.737.600 1.737.600 1.737.600
SUBTOTAL 6.735.270 6.735.270 6.735.270 6.735.270 6.735.270 6.735.270 6.735.270 6.735.270 6.735.270 6.735.270
LUCRO OPERACIONAL 5.104.730 5.104.730 5.104.730 5.104.730 5.104.730 5.104.730 5.104.730 5.104.730 5.104.730 5.104.730
menos depreciação 1.703.500 1.703.500 1.703.500 1.703.500 1.703.500 1.703.500 1.703.500 1.703.500 1.703.500 1.703.500
LUCRO LÍQUIDO ANTES IMPOSTOS 3.401.230 3.401.230 3.401.230 3.401.230 3.401.230 3.401.230 3.401.230 3.401.230 3.401.230 3.401.230
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Lucro líquido após impostos 2.592.662 2.592.662 2.592.662 2.592.662 2.592.662 2.592.662 2.592.662 2.592.662
Mais depreciação 1.703.500 1.703.500 1.703.500 1.703.500 1.703.500 1.703.500 1.703.500 1.703.500
Menos investimento de capital 10.660.000 0 0 0 0 0 0 0
Menos capital de giro 1.340.000 0 0 0 0 0 0 0
FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO -7.703.838 4.296.162 4.296.162 4.296.162 4.296.162 4.296.162 4.296.162 4.296.162
NCF acumulado do projeto -7.703.838 -3.407.676 888.486 5.184.648 9.480.810 13.776.972 18.073.134 22.369.296
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8
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17.0 – CONCLUSÃO
Após avaliar todos os estudos realizados na área da pesquisa incluindo os fa-
tores comerciais e locacionais o senhor José Pedro Hoffman, conclui pela
VIABILIDADE DA JAZIDA, motivo pelo qual apresenta neste momento o
RELATÓRIO POSITIVO DOS TRABALHOS DE PESQUISAS realizados na area do
Processo DNPM 866.132/2015.
Os valores obtidos na cubagem do minério, para Calcários Calcíticos e Do-
lomiticos, apresentam-se em quantidade e qualidade suficientes para sua explora-
ção comercial de forma econômica, tanto para para corretivo de solo como para
brita.
Os volumes Obtidos de Reserva de Minerio para a área do processo são da
ordem de 271.095.600, toneladas para Calcário Calcitico e Dolomitico.
A relação estéril/minério para estes depósitos é normal para o tipo de bem
mineral. Na presente área pode-se até dizer que esta relação é mais do que favorá-
vel, considerando as áreas dos três processos da empresa.
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ANEXOS
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ANEXO 1
PROCURAÇÃO
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ANEXO 2
PLANTA DE SITUAÇÃO/DETALHE
-CARTA GEOLOGICA
-MAPA DE CAMINHAMENTO
-CARTA TOPOGRAFICA
-CARTA DE AMOSTRAGEM
-MAPA DE PONTOS
PERFIS
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ANEXO 3
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ANEXO 4
REPORTAGEM FOTOGRAFICA
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ANEXO 5
-RESULTADOS ANALITICOS
-ANALISES FÍSICAS E QUIMICAS
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