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CURSO TÉCNICO EM GUIA DE TURISMO

GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA


UNIDADE I – CONFIGURAÇÃO GERAL DO ESTADO1

Santa Catarina está situada na Região Sul do Brasil, sendo um dos menores estados da federação em
extensão territorial. O estado possui uma área de aproximadamente 95.985 km2, que corresponde a 1,13% da
superfície nacional. Comparada às unidades federativas maiores, Santa Catarina caberia 16 vezes dentro do
Amazonas, 13 vezes dentro do Pará e 10 vezes dentro do Mato Grosso. Atualmente o número de municípios
do Estado é de 295 e a população estimada é de 7.338.473 habitantes (IBGE, 2021).2

1.1. Regiões Geográficas

A divisão regional oficial “visa contribuir com uma perspectiva para a compreensão da organização do
território nacional e assistir o governo federal, bem como Estados e Municípios, na implantação e gestão de
políticas públicas e investimentos”. (IBGE, 2021)3. Diante tal objetivo, a divisão regional é de tempos em
tempos atualizada com a finalidade de levantamento e divulgação de dados estatísticos. A atual divisão
regional proposta pelo IBGE para Santa Catarina divide o Estado em 7 regiões geográficas intermediárias
(Florianópolis, Criciúma, Lages, Chapecó, Caçador, Joinville e Blumenau) e 24 imediatas (Florianópolis,
Criciúma, Tubarão, Araranguá, Lages, Curitibanos, Joaçaba-Herval do Oeste, São Miguel do Oeste, Concórdia,
Xanxerê, Maravilha, São Lourenço do Oeste, Caçador, Videira, Joinville, Mafra, São Bento do Sul-Rio Negrinho,
Blumenau, Itajaí, Brusque, Rio do Sul, Ibirama-Presidente Getúlio e Itaporanga):

1.2 Regiões Geoeconômicas


As bases econômicas de cada mesorregião do estado permitem regionalizar o território catarinense a partir
dos setores de atividade instalados. Em linhas gerais, do ponto de vista industrial, Santa Catarina possui os
seguintes pólos regionais: a) Sul Catarinense: pólo cerâmico, mineral, vestuário e de descartáveis plásticos; b)
Grande Florianópolis: pólo tecnológico; c) Vale do Itajaí: pólo têxtil, vestuário, naval e de cristais; d) Norte
Catarinense: pólo metalúrgico, elétrico, plástico, confecções, mobiliário e de autopeças; e) Serrana: pólo
madeireiro; f) Oeste Catarinense: pólo alimentar e de móveis4. Em relação aos produtos da agropecuária, têm-
se o seguinte quadro: a) Sul Catarinense: orizicultura, fumicultura e avicultura; b) Grande Florianópolis:
maricultura e hortifrutigranjeiros; c) Vale do Itajaí: orizicultura, fumicultura, hortifrutigranjeiros; d) Norte
Catarinense: pecuária extensiva e leiteira, fruticultura; e) Serrana: extrativismo madeireiro, reflorestamento e
fruticultura; f) Oeste Catarinense: avicultura, suinocultura e fruticultura5.
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1.3. Limites e Linha de fronteira1
São os seguintes os limites e as linhas de fronteira do Estado:
Ao Norte com o Estado do Paraná.
Ao Sul: com o Estado do Rio Grande do Sul.
À Leste: com o Oceano Atlântico.
À Oeste: com a República Argentina

1.4. Pontos extremos1

- O ponto mais Setentrional do Estado é uma


das curvas do rio Saí-Guaçu, no município de
Itapoá, divisa com o Estado do Paraná.
- O ponto mais Meridional é uma das
nascentes do rio Mampituba, no município de
Praia Grande, divisa com o Estado do Rio
Grande do Sul.
- O ponto mais Oriental é a Ponta dos
Ingleses, no município de Florianópolis, limite
com o Oceano Atlântico.
- O ponto mais Ocidental é confluência dos
rios Peperi-Guaçu e Uruguai, no município de
Itapiranga, na fronteira com a República
Argentina.

1.5. Caracterização climática1

Considera-se tempo as condições momentâneas da


atmosfera. O clima, entretanto, é mais abrangente, pois
constitui a sequência habitual de tempo durante um longo
tempo, geralmente 30 anos.
De acordo com a classificação climática de Köppen, Santa
Catarina está enquadrada no clima do Grupo C
(mesotérmico), uma vez que a temperatura do mês mais frio
está abaixo de 18°C. Como não ocorre mês com pluviosidade
inferior a 60mm, pode-se classificá-lo no grupo úmido (f).
Devido à altitude, o grupo pode ser subdividido em dois
subtipos: Cfa (clima subtropical úmido com verão quente) em
que o mês mais quente possui temperatura média superior a
22°C, encontrado no litoral e no Extremo-Oeste Catarinense;
Cfb (subtropical com verões brandos), cujo mês mais quente
tem temperatura média inferior a 22°C. Esse subtipo
climático ocorre nas áreas mais elevadas dos Planaltos de
Canoinhas e Ocidental, onde a temperatura é suavizada pelo
relevo.

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EXERCÍCIO I: LEITURA DIRIGIDA

Texto: Geografia e Folclore. In: PELUSO JÚNIOR, V. A. Aspectos geográficos de Santa Catarina. EdUFSC, 1991,
p. 185-209.

1. Segundo o autor, qual a diferença entre clima e tempo?

2. Qual a origem do vento sul?

3. Diferencie o significado do vento sul para a população do litoral e para a população do planalto catarinense.

4. Há razão para a diferença de significado dado ao vento sul para as populações do litoral e do planalto
catarinense? Explique.

5. Explique a lenda associada ao nevoeiro denso do planalto.

6. Como o autor relaciona a lenda do nevoeiro denso aos indígenas?

7. Caracterize o tradicional ambiente doméstico da população do planalto contra o frio durante o serão.

8. Quais colonizadores introduziram a arquitetura das pontes cobertas em Santa Catarina?

9. Por que se construíam pontes cobertas?

10. Dê um exemplo de município catarinense que conta com pelo menos uma ponte coberta.

11. Qual o motivo do nome “Morro da Igreja”?

12. Explique a lenda dos tesouros dos padres jesuítas no Morro da Igreja.

13. Explique a lenda do Arzão.

14. Explique a suposta riqueza mineral atribuída ao Morro do Taió pelos bandeirantes.

15. O que são os oratórios?

16. Qual a origem do oratório do Morro da Vila de Apiúna, no município de Indaial?

17. Explique o que é o boitatá.

18. Quais as semelhanças e diferenças do boitatá do litoral e do planalto?

19. Conforme a lenda, como se faz para afastar o boitatá?

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EXERCÍCIO II

Localize os 38 atrativos turísticos do Estado de Santa Catarina listados abaixo:

Atrativo Turístico Município(s)


1. Serra do Rio do Rastro
2. Cânion Fortaleza (frente de planalto e áreas de
planície)
3. Cascatas do Rio Chapecó ( Complexo das Quedas)
4. Serra do Tabuleiro (visada para o Oceano Atlântico)
5. Morro dos Conventos
6. Baía da Babitonga
7. Lagoa do Peri
8. Pedra Furada
9. Cachoeira do Avencal
10. Coxilha Rica
11. Cavernas calcárias
12. Serra Dona Francisca (Planalto Norte)
13. Ganchos de Fora
14. Rio Itajaí-Açu (trecho final)
15. Rio Araranguá
16. Cascata do Rio Pelotas
17. Lago da barragem do Rio Uruguai e Igreja da cidade
antiga
18. Guarda do Embaú (ao sul do Rio da Madre)
19. Praia Central
20. Furnas
21. Lagoa Santo Antônio (Complexo Lagunar)
22. Paleotoca (na junção basalto-arenito)
23. Lagoa de Ibiraquera
24. Rio Negro e Ponte Metálica Dr. Diniz Assis Henning
25. Florada das Cerejeiras (Sakura Matsura)
26. Cânion das Laranjeiras
27. Morro das Antenas
28. Praia do Gi
29. Ilhas de Ratones
30. Farol da Ilha da Paz
31. Ilha do Batuta
32. Ponta do Vigia
33. Parque Morro do Finder
34. Molhes da Barra (Sul do Estado)
35. Mirante da Serra da Boa Vista
36. Paredão do Zé Diabo
37. Parque Hidroeste
38. Mina de Visitação Octávio Fontana
39. Parque das Esculturas

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UNIDADE II - GEOLOGIA BÁSICA

Definição de Rocha: são agregados naturais sólidos, compostos de um ou mais minerais, constituintes
essenciais da crosta terrestre. Exemplos: basalto, carvão, granito, mármore.

Definição de Mineral: minerais são substâncias naturais, sólidas, homogêneas, com uma composição química
definida e arranjo atômico ordenado. Exemplos: mica e feldspato (constituintes do granito), calcita
(constituinte do mármore), pirita (constituinte do carvão).

Tabela de Dureza dos Minerais de Mohs:

2.1. As rochas são classificadas em:

a) Magmáticas: resultam da solidificação do magma, isto é, material ígneo resfriado. Quanto à solidificação
ocorre dentro da crosta formam-se rochas magmáticas intrusivas ou plutônicas, como o granito.

O granito (da Suite Intrusiva Pedras Grandes) é rocha mais abundante na Ilha de Santa Catarina. De origem
intrusiva, possui textura grossa (fanerítica), provém de magmas ácidos, ricos em quartzo (sílica SiO2), e
apresentam cor clara (leucocrática). No Estado, essas rochas datam do Pré-Cambriano, com idades entre ± 2,5
bilhões de anos e 250 Ma.

Quando a solidificação da lava se faz sobre a superfície terrestre, surgem as rochas magmáticas extrusivas
como o basalto – rocha de textura fina (afanítica), proveniente de magmas básicos, pobres em quartzo, e
possui cor escura (melanocrática).

Outro exemplo de rocha ígnea extrusiva é o riolito. O riolito é uma rocha de ocorrência em forma de derrames
ou diques na Ilha de Santa Catarina. “Os derrames de riolito encontram-se representados nos maciços
rochosos que ocorrem na região das praias do Matadeiro, da Armação e do Pântano do Sul. Ocorrências
menores sob a forma de diques estão dispersas em diversos locais como, por exemplo, no Morro da Cruz e no
Morro do Campeche. Os riolitos extrusivos exibem cores escuras, caracterizadas por uma matriz vítrea,
englobando fenocristais de quartzo e feldspato potássico. Quando na forma de diques, apresentam cores
avermelhadas e cremes.”6

* Cuidado: Algumas rochas ígneas são intermediarias entre as intrusivas e as extrusivas, pelo fato de se
consolidarem muito próximo à superfície. Essas rochas possuem características tanto de rochas intrusivas
como de extrusivas e são conhecidas como hipoabissais. Um exemplo é o diabásio. Na Ilha de Santa Catarina,
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o diabásio (da Formação Serra Geral ± 119-147 Ma) ocorre na forma de diques (intrusão ígnea tabular vertical,
que corta as estruturas das rochas circundantes pré-existentes). Esses diques possuem extensão de alguns
centímetros até cerca de 50 metros. “Os principais afloramentos onde podem ser encontrados são: Morro das
Pedras, na Praia da Armação; Costão da Praia da Joaquina; Ponta de Naufragados; Morro do Pântano do Sul;
Ponta da Lagoinha; Ponta do Açúcar; Ilha do Campeche; Cachoeira do Canto da Lagoa; Ponta do Gravatá;
Ponta da Praia da Galheta; Morro do Pinheiro; Morro da Vargem Pequena; Morro das Feiticeiras; Bancadas da
pedreira PEDRITA; e Morro da Cruz5.”

b) Sedimentares: resultam da deposição de materiais oriundos da erosão (sedimentos) e/ou restos de


organismos vivos. Exemplos: arenito, argilito, folhelhos, carvão, calcário.

c) Metamórficas: resultam da transformação de outras rochas pré-existentes no interior da crosta terrestre


em função da elevada temperatura e pressão. Exemplo: gnaisse (granito – ígnea), mármore (calcário –
sedimentar), ardósia (folhelho, argilito - sedimentares).

2.2. Ciclo Petrogenético ou Ciclo das Rochas

No decorrer do tempo geológico as rochas sofrem transformações devido à ação dos agentes de intemperismo
(eólico, térmico, físico, químico - sobretudo pela água na forma de chuva, neve, geleiras, rios, abrasão marinha
etc). O efeito do intemperismo é a alteração física e química das rochas, resultando na formação de
sedimentos, do magma e de outros tipos de rocha. O percurso possível de transformações sofridas pelas
rochas é esquematizado em um modelo conhecido por Ciclo Petrogenético ou Ciclo das Rochas.

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EXERCÍCIO III: LEITURA DIRIGIDA

1. No início da formação da Terra, qual era o tipo de rocha predominante na paisagem?

2. As rochas sedimentares começaram a se formar a partir da fragmentação (meteorização) de qual tipo


de rocha?

3. O vulcanismo e a migração dos continentes produziram deformação nas rochas ígneas e sedimentares
sob a forma de pressão e elevação da temperatura. Esse processo deu origem a quais tipos de rochas?

5. Qual o nome do conjunto de processos que resultam na compactação dos sedimentos na superfície
terrestre a partir da pressão exercida pela massa de material sobreposta a eles?

6. Qual a definição de magma?

7. O magma origina quais tipos de rochas?

8. Os magmas graníticos dão origem a quais tipos de rochas ígneas?

9. Os magmas basálticos dão origem a quais tipos de rochas ígneas?

10. O que caracteriza a diferença entre magmas graníticos e basálticos?

11. Diferencie plutonismo de vulcanismo.

12. O que é um dique? Um dique é uma forma geométrica concordante ou discordante em relação à
rocha pré-existente?

13. Segundo o autor do texto “normalmente, os corpos intrusivos são mais resistentes à erosão do que a
rocha encaixante”. A partir disso, entre o granito e o diabásio, presentes na Ilha de Santa Catarina, qual é
o menos resistente à erosão?

14. Dê as 7 características das rochas ígneas que facilitam sua identificação macroscópica, ou seja, “a olho
nú”.

15. É comum no Sul do Brasil o comércio de ametistas, um mineral de quartzo de cor violeta ou púrpura.
Em geral, ametistas são encontradas preenchendo amígdalas no interior de rochas ígneas extrusivas,
como o basalto. O que são, segundo o texto, estruturas vesiculares e amigdalógides e como foram
formadas?

16. Dê as características das seguintes rochas ígneas: granito, riolito, diabásio e basalto.

17. Considerando a análise da tabela 3.1, da página 53, identifique o tipo de rocha descrito em cada item:

a) textura afanítica, maciça, sem quartzo, com muitos minerais ferromagnesianos e extrusiva:

b) textura fanerítica, maciça, com quartzo, com feldspato e intrusiva:

c) textura afanítica, maciça, com quartzo, com feldspato e extrusiva:

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2.3. Escala Geológica do Tempo Aplicada à Santa Catarina1,7

INÍCIO
EON ERA PERÍODO ÉPOCA (Milhões de Anos) PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS TIPOS DE ROCHAS RELEVO
PREDOMINANTES
HOLOCENO 0,011 Sedimentação litorânea descontínua. Areias, cascalhos e
QUATERNÁRIO (Presente) lamas inconsolidados
PLEISTOCENO 2,5 Trechos de sedimentação fluvial. (mangues).
CENOZÓICA

PLIOCENO 5,3 Predominam fenômenos


MIOCENO 23 Movimentação tectônica no litoral erosivos, exceto no Planícies Litorâneas e
TERCIÁRIO OLIGOCENO 34 Formação das bacias costeiras como a de Litoral e Plataforma. Planícies Fluviais
EOCENO 48 Santos na Plataforma Continental Rochas alcalinas,
PALEOCENO 66 Soerguimento do litoral e basculamento magmáticas.
para oeste.
FANEROZÓICO

CRETÁCEO 145 Intenso vulcanismo de fissura, coincidindo Derrames basálticos e Planalto Ocidental
MESOZÓICO

com a abertura do Atlântico Sul (tectônica riolíticos.


de placas).
JURÁSSICO 201 Arenito eólico. Serra Geral
TRIÁSSICO 252 Formação do deserto do Botucatu.
PERMIANO 299 Intensa sedimentação da Bacia do Paraná. Arenitos Planalto do Alto Vale do
CARBONÍFERO 359 Formação da Bacia Sedimentar do Paraná. Folhelhos Itajaí
PALEOZÓICO

DEVONIANO 419 América do Sul e África unidas, formando o Calcário


SILURIANO 444 conti nente de Gondwana. Carvão Planalto de Canoinhas
ORDOVICIANO 485
CAMBRIANO 541 Baixo Platô Meridional
(Depressão Carbonífera)
PROTEROZÓICO

NEOPROTEROZÓICO 1000 Evolução geológica complexa com Xistos Serras Cristalinas


MESOPROTEROZÓICO 1600 formação de rochas magmáticas, Granitos Litorâneas
PRÉ-CAMBRIANO

PALEOPROTEROZÓICO 2500 sedimentares e metamórficas em diversos Gnaisses


ciclos. Rochas mais antigas têm pelo menos Planalto Cristalino
2,8 bilhões de anos.
NEOARQUEANO 2800 Serra do Mar
ARQUEANO

MESOARQUEANO 3600
PALEOARQUEANO 4000
2.4. Esboço Geológico De Santa Catarina
Era Pré-Cambriana (pré Pangeia): formaram-se as rochas mais
antigas do estado (± 2,5 bilhões de anos até 250 MA). Afloram
próximas ao litoral chegando a alcançar a linha de costa.
Constitui o Embasamento Cristalino, que faz parte da
Plataforma Brasileira. Destaca-se a presença de rochas
magmáticas intrusivas ou cristalinas, principalmente o granito.
“Os terrenos cristalinos formam as partes mais elevadas na Ilha
de Santa Catarina, destacando-se uma cadeia central de
direção N-S e os pontos rochosos que se sobressaem no
entorno. Os terrenos sedimentares nas partes baixas formam a
planície costeira com depósitos aluviais, dunas, restingas e
manguezais5”.

Era Paleozóica (Pré-Pangeia-Pangéia): formou-se a Bacia Sedimentar


do Paraná, resultado da sedimentação de imensa depressão
localizada a Oeste do Gondwana (massa continental que há
aproximadamente 200 Ma incluía ainda a África, a Austrália, a Índia e
a Antártica). Nessa bacia afloram rochas sedimentares
representadas, principalmente, por arenitos e folhelhos. No início do
Permiano, último período da Era Paleozóica, o clima da região
apresentava características de maior aquecimento, com temperatura
e umidade elevadas. Essas condições possibilitaram o
desenvolvimento de vegetação que, posteriormente, originou os
depósitos de carvão do estado em certos trechos da Bacia
Sedimentar do Paraná. Ao término do Permiano o clima tornou-se
bastante árido, predominando a erosão eólica, que provocou a
formação dos imensos depósitos de arenito (deserto do Botucatu).1

Era Mesozóica (Pós-Pangeia): ocorrência de vulcanismo de fissura


nas regiões Central e Oeste de Santa Catarina (± 135 Ma). Os
derrames cobriram, praticamente, toda a região com sucessivos
lençóis de lavas. Como conseqüência desse tipo de atividade
vulcânica, a região sofreu um soerguimento e basculamento para
oeste. Predomina as rochas magmáticas extrusivas, principalmente o
Basalto, no Planalto, e o diabásio, na Ilha de Santa Catarina.1

Era Cenozóica: formaram-se os depósitos arenosos recentes


(planícies, dunas, cordões de areias litorâneas que isolam pequenas
lagunas do Oceano Atlântico). Ao lado das áreas arenosas
encontram-se os mangues, regiões alagadiças e pantanosas,
principalmente junto às baías e foz de rios.1
Geologia da Ilha de Santa Catarina

A Ilha de Santa Catarina abriga a


maior parte do Município de
Florianópolis, a capital do Estado de
Santa Catarina. Trata-se de uma ilha
continental com aproximadamente 54
Km de comprimento por 18 Km de
largura e uma área territorial de 675.409
Km2. É formada por extensas planícies
entremeadas por um maciço central que,
em muitos pontos, chega até o mar
formando costões rochosos. As
elevações possuem cotas variadas, entre
100 e 300 metros, chegando a 519
metros no Morro do Ribeirão.8 Os
maciços da ilha fazem parte do conjunto
de morrarias do litoral de Santa Catarina
denominado “Serras do Leste
Catarinense”, que se estendem do norte
até proximamente a Jaguaruna, no Sul
do Estado.
A Ilha de Santa Catarina é a ilha principal de um conjunto de ilhas continentais separadas do
continente por duas Baías: a Baía Norte e a Baía Sul. Entre as ilhas menores estão, entre outras, a do Badejo, a
das Aranhas, de Ratones (Pequena e Grande), do Campeche e a do Xavier. As baías, por sua vez, têm
profundidade média de 4,5 metros. No Canal do Estreito, onde estão instaladas as pontes que dão acesso à
ilha e ao continente, a profundidade é máxima, chegando à aproximadamente 30 metros.
A Ilha de Santa Catarina, voltada para o Oceano Atlântico, possui duas lagunas: a Lagoa da Conceição
e a Lagoinha do Leste. A Lagoa do Peri, por sua vez, é um corpo de água doce. Nela está instalada uma das
unidades de captação de água potável que abastece a cidade. Outro ponto de captação de água doce, no
Norte da IIha, está instalado no Aquífero Ingleses do Rio Vermelho e no Aquífero Campeche. As principais
bacias hidrográficas do município de Florianópolis são: a de Ratones, a do Saco Grande, da Lagoa da
Conceição, do Itacorubi, do Rio Tavares e da Lagoa do Peri.

Glossário:

Aquífero: Formação geológica que contém água e permite que quantidades significativas dessa água se
movimentem no seu interior em condições naturais9.
Bacia Hidrográfica: Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes.
Ilhas Continentais: São elevações, continuidade das terras próximas, separadas do continente pelo mar que
ocupa áreas costeiras rebaixadas. Observação: todas as ilhas do litoral de Santa Catarina são continentais.
Ilhas Oceânicas: São elevações implantadas no assoalho oceânico resultantes de atividade vulcânica em algum
período do tempo geológico. Exemplos: Fernando de Noronha, Arquipélago de São Pedro e São Paulo, Ilha da
Trindade, Arquipélago de Martim Vaz e o Atol das Rochas.
Laguna: É um corpo de água salobra que mantém através de um canal contato com o mar.
Lagoa: É um corpo de água doce com ou sem contato com o mar.

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EXERCÍCIO IV

1. Um guia de turismo faz as seguintes afirmações para um grupo de turistas. Analise se as informações estão
corretas e, se incorretas, sublinhe o equívoco.

Local Informação do guia


Bom dia a todos! Estamos aqui no Morro da Igreja, no Planalto Catarinense. O
Planalto Catarinense é parte da Bacia Sedimentar do Paraná, que se estende no Brasil
Morro da Igreja desde o Estado do Mato Grosso até o Rio Grande do Sul. Essa Bacia Sedimentar é
(Orleans, Bom formada por diferentes rochas sedimentares, entre elas o basalto. O basalto, possível
Jardim da Serra, de ser observado pelo caminho e próximo de nós, de coloração escura e grãos finos,
Urubici) foi formado por derramamento de lavas há cerca de 135 milhões de anos, no início
da separação entre o continente americano e africano.
Estamos agora no Morro da Cruz. Esse morro está localizado na Ilha de Santa
Catarina. Esse morro é formado por granito, um tipo de rocha ígnea. O granito é uma
Morro da Cruz rocha de origem vulcânica, formada na superfície da terra. Os granitos são chamados
(Florianópolis) de “rochas moles”, pois são pouco resistentes. Os granitos variam de cor em função
das suas diferentes variedades de minerais. Na Ilha, essas rochas foram as mais
utilizadas pelos indígenas como oficinas líticas. Hoje essas rochas são muito utilizadas
na ornamentação de casas e na pavimentação de ruas.

2. Observe o esboço geológico de Santa Catarina e assinale as alternativas corretas:

( ) As rochas mais antigas do Estado, de origem pré-


cambriana, afloram próximas ao litoral (de Laguna em
direção ao norte do Estado).

( ) Os depósitos arenosos costeiros são resultantes do


desgaste de rochas pré-existentes e deram origem a praias,
lagunas, corpos lacustres e mangues. No Sul do Estado, a
extensão dos depósitos arenosos recentes, principalmente
do Período Cenozóico, resultou na retilinização do cordão
de praia a partir do Litoral de Laguna em direção à divisa
com o Estado do Rio Grande do Sul.

( ) No Período Mesozóico ocorreu a maior atividade de


vulcanismo nas cadeias de montanhas do Estado. Os cumes
dos Morros do Cambirela, da Igreja e das Antenas, foram os
responsáveis pelo maior derramamento de lavas que ocupa
hoje a maior parte do território Catarinense.

( ) Vestígios de rochas do Período Paleozóico afloram no


Centro do estado, de Canoinhas a Criciúma. Nesse período
houve a formação do arenito Botucatu e dos depósitos de
Carvão do Sul de Santa Catarina.

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3. Identifique e associe cada uma das unidades geológicas do Estado:

a. ( ) Unidade Cristalina Pré-Cambriana (Embasamento cristalino).

b. ( ) Unidade Sedimentar Quaternária (depósitos arenosos recentes da Era Cenozóica)

c. ( ) Unidade Sedimentar Paleozóica (Bacia Sedimentar Paleozóica)

d. ( ) Unidade Basáltico – Mesozóica (trecho da Bacia Sedimentar do Paraná em Santa Catarina)

4. Considerando o mapa anterior, relacione cada unidade geológica ao tipo de rocha ou depósito de
ocorrência:

a. ( ) Granitos, constituindo morros e colinas de altitudes relativamente baixas; diabásios e riolitos na forma
de diques.

b. ( ) basaltos provenientes de derrames sucessivos durante o Mesozóico em decorrência da separação


entre a América do Sul e África.

c. ( ) depósitos costeiros recentes em decorrência da erosão, transporte e deposição de sedimentos (areias,


argilas, seixos, cascalhos etc) ao longo dos rios, praias, mangues, lagunas e lagoas.

d. ( ) arenitos, folhelhos (xisto fino proveniente da sedimentação de áreas planas do continente ou oceano –
antigas bacias de sedimentação- com grãos do tamanho da argila), argilitos, siltitos, carvão.

5. Observe a figura e assinale a(s) alternativa(s) CORRETA(S):

a. ( ) A rocha 2 é o granito.
b. ( ) A rocha 2 é hipoabissal.
c. ( ) A rocha 1 é mais antiga que a rocha 2.
d. ( ) A rocha 1 aparece na forma de dique.
e. ( ) A rocha 1 é o diabásio.
f. ( ) A rocha 1 é o basalto.
g. ( ) A rocha 1 é conhecida popularmente
como “Pedra Ferro”.
h. ( ) Os sedimentos arenosos assinalados
com o número 3 são produto da erosão das
rochas 1 e 2.

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UNIDADE III - RELEVO DE SANTA CATARINA1

Podemos pensar o relevo de Santa Catarina a partir de uma divisão em duas porções: Oriental e
Ocidental. As bases para essa divisão são a Serra do Mar e a Serra Geral, que funcionam como os grandes
divisores de águas do território catarinense.

3.1. Unidades Geológicas E Unidades De Relevo Correspondentes1

3.1.1. Porção Oriental

a) Planície Litorânea: corresponde a uma estreita faixa sedimentar situada


na porção mais oriental do estado, junto ao Oceano Atlântico, onde
despontam parias arenosas, mangues, enseadas, baías e lagunas.
Sedimentar Quaternária
b) Planície Colúvio-aluvionar (Fluvial): áreas situadas junto a cursos fluviais
de importante uso para a agricultura. Entre as planícies fluviais costeiras
estão as do Rio Itajaí-Açu, do Rio Itapocu, do Rio Tubarão, do Rio
Urussanga, do Rio Araranguá etc.

c) Planalto de Canoinhas, Planalto do Alto Vale do Itajaí, Planalto de


Lages.

d) Depressão da Zona Carbonífera: Depressão periférica, entre as Serras


Sedimentar Paleozóica Litorâneas (leste) e a Serra Geral, na Região Sul do Estado relacionada à
Bacia Sedimentar de idade Paleozóica. Afloram terrenos da sequência
sedimentar do Permiano (último Período da Era Paleozóica ± 260 – 300
MA), onde se desenvolveram depósitos de carvão mineral na Formação
Rio Bonito.

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Serra do Mar: no extremo norte de Santa Catarina, apresenta-se como
uma serra propriamente dita, com vertentes voltadas para leste e para
oeste. A face leste é a de maior declividade (acima de 1000m.).
Geologicamente predominam os granitos e os gnaisses.
Cristalina Pré-
Planalto Cristalino: Prolongamento do Planalto de Curitiba está restrito
Cambriana aos municípios de Rio Negrinho, São Bento do Sul e Campo Alegre.
Destacam-se rochas ígneas de idades pré-cambrianas extremamente
desgastadas pela erosão.

Serras Litorâneas (ou do Leste Catarinense): Serras constituídas


principalmente por rochas cristalinas. Essas serras estão separadas entre
si pelos vales dos rios e unidas por pequenas planícies.

3.1.2. Porção Ocidental

Planalto Ocidental: é formada por camadas de basalto intercaladas com


camadas de arenito (Planalto dos Campos Gerais). Assim, também é
Basáltico-mesozóica conhecido como Planalto Arenito-Basáltico (± 135 MA). O Planalto
Catarinense é formado por derrames basálticos e suavemente inclinado
na direção oeste (basculamento para oeste). O Planalto Ocidental
Catarinense é o trecho da Bacia Sedimentar do Paraná em Santa
Catarina

3.1.3. Perfis esquemáticos do relevo catarinense (cortes transversais hipotéticos)10

- 15 -
EXERCÍCIO V

1. Sobre a figura abaixo, analise as proposições:

I. A Serra do Mar, assinalada com o número 1, é formada por rochas ígneas e metamórficas como o granito e o
gnaisse.

II. Na Depressão da Zona Carbonífera, assinalada com o número 2, afloram terrenos da sequência sedimentar do
Permiano (último Período da Era Paleozóica ± 260 – 300 MA), onde se desenvolveram depósitos de carvão
mineral na Formação Rio Bonito.

III. A Planície Litorânea, assinalada com o número 3, é composta por serras cristalinas separadas entre si por
vales fluviais e unidas por depressões.

Está (ão) CORRETA(S) a(s) proposição(ões):

a. ( ) I e II
b. ( ) I e III
c. ( ) II e III
d. ( ) I, II e III
e. ( ) Apenas a proposição I
f. ( ) Apenas a proposição II
g. ( ) Apenas a proposição III

2. Associe o atrativo turístico do Estado à Unidade de Relevo a que pertence:

UNIDADE DE RELEVO ATRATIVO TURÍSTICO


( ) Cânion Itaimbézinho – Praia Grande
( ) Lagoa de Ibiraquera - Imbituba
( 1 ) Planalto Ocidental ( ) Morro da Pedra Branca - Palhoça
( 2 ) Serras Litorâneas ( ) Cascatas do Rio Chapecó – Abelardo Luz
( 3 ) Serra do Mar ( ) Serra Dona Francisca – Joinville
( 4 ) Depressão da Zona Carbonífera ( ) Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina- Criciúma/Tubarão
( 5 ) Planície Litorânea ( ) Serra do Rio do Rastro – Lauro Müller/Bom Jardim da Serra
( 6 ) Serra Geral ( ) Praia da Joaquina - Florianópolis
( ) Morro do Cambirela - Palhoça
( ) Lago da cidade antiga de Itá - Itá
( ) Mina de Visitação Octávio Fontana - Criciúma

- 16 -
3.2. Estudo específico: Paisagens Cársticas 11

As rochas carbonatadas quando submetidas a intemperismo químico proporcionam o


desenvolvimento de formas específicas, resultantes do processo de dissolução ou carbonatação. Rochas
carbonatadas como o calcário, que têm a calcita como principal elemento, são altamente solubilizadas na
presença do ácido carbônico, formado a partir da combinação do dióxido de carbono, presente na atmosfera,
com a água.

A maioria dos calcários apresenta certas impurezas insolúveis, como argila e areia, que se acumulam
para formar depósitos residuais. Os minerais portadores de ferro são comumente oxidados, originando os
solos residuais que se destacam na paisagem cárstica. As formas cársticas podem ser caracterizadas como
endocársticas, referentes àquelas de evolução subterrânea (espeleogênese) e exocársticas, correspondentes
às formas superficiais desenvolvidas na zona de absorção das águas, onde são muito características.

3.3. Formas endocársticas

Dentre as principais formas endocársticas destacam-se as cavernas. Bigarella et al (1994) apresentam


tópico específico sobre origem e classificação dos espeleotemas destacando as formas de cimeira ou zenitais,
que crescem verticalmente no sentido da gravidade, como as estalactites e cortinas; as formas parietais,
correspondentes a deposições nas paredes das cavernas; e as formas pavimentárias, como as estalagmites,
colunas, represas de travertino, dentre outras. Para Bigarella et al (1994), seu desenvolvimento torna-se mais
evidente ao longo de linhas de maior fraqueza, sendo as diáclases e os planos de estratificação determinantes
da sua geometria e orientação.
Com a abertura de grutas pelo trabalho da água
subterrânea, há o desenvolvimento de estalactites, a
partir de fissuras existentes no teto das cavernas, cuja
dissolução acarreta a precipitação da calcita
(gotejamento), originando no assoalho, as
estalagmites. A união das estalactites e estalagmites
origina colunas, que justapostas proporcionam o
desenvolvimento de “cortinas”, correspondentes a um
fino rastro de calcita. As cortinas podem evoluir para
lâmina de calcita ondulada, branca e translúcida ou,
como as demais estruturas calcárias, ser tingida pelo
sesquióxido de ferro, a hematita (Fe2O3), quando mais
avermelhadas, ou pelo óxido de ferro hidratado, a
goethita [FeO(OH], quando mais escuras. O calcário
pode ser tingido ainda pela bauxila, o óxido de
alumínio (Al2O3), passando a apresentar tonalidades
amareladas ou acastanhadas. Além disso, minerais
como a gipsita (CaSO4, 2H2O), a malaquita [Cu2CO3
(OH)], e a dolomita [CaMg (CO3)2], estão relacionados à
elevação na resistência ao intemperismo dos
ambientes cársticos.

- 17 -
3.4. Formas Exocársticas
Bögli (1980) classifica as formas exocársticas em dois tipos: fechadas e abertas. As primeiras, também
denominadas de formas cársticas erosivas superficiais, são representadas pelas lapiás, dolinas, uvalas, poljé e
canhões ou canyons. As formas abertas de absorção são definidas por sumidouros (ponors ), abismos e demais
formas residuais como muralhas e paredões, cones cársticos ou cockpits , dentre outras.
Os rios alógenos podem, a partir de determinado ponto, desaparecer (abismos), caracterizando assim
uma drenagem criptorréica ou subterrânea. Canyons só se formam quando o calcário é bastante resistente e
as paredes evoluem por solapamento basal. Nas planícies cársticas, conhecidas como poljé, a
impermeabilização dos calcários pode contribuir para a concentração de água que promove sua dissolução,
com conseqüente formação de depressões circulares ou mesmo sinuosas, denominadas dolinas. A
coalescência destas, associada a processo de dissolução, dá origem às “uvalas”.

Cursos d'água que se desenvolvem na poljé podem desaparecer em ponors (sumidouros) e


reaparecerem quilômetros adiante sob a forma de fontes de ressurgência e/ou fontes do tipo vauclusiana s''.
Sobre a superfície das rochas calcárias aparecem sulcamentos processados por dissolução da água superficial
escoada, enriquecida por ácido úmido presente no solo, denominados lapiás.

- 18 -
EXERCÍCIO VI

1. Observe o perfil cárstico abaixo e assinale as alternativas corretas:

a. ( ) 1 representa a rocha característica das regiões cárstica, o calcário.


b. ( ) 1 representa uma rocha metamórfica.
c. ( ) 1 representa uma rocha sedimentar.
d. ( ) O principal mineral constituinte da rocha 1 é a calcita.
e. ( ) Se a rocha 1 sofrer metamorfismo, dá origem ao mármore.
f. ( ) 1 representa uma rocha formada em ambientes marinhos rasos a partir de corais, fósseis e acúmulos de
exoesqueletos de organismos vivos.
g. ( ) Em 2 percebe-se o gotejamento do carbonato ácido de cálcio (bicarbonato de cálcio) através das
estalactites.
h. ( ) O resultado do acúmulo de gotejamento no assoalho da caverna é a formação das estalagmites,
representadas em 3.
i. ( ) Como 2 e 3 são resultantes da rocha 1, apresentam predominantemente a mesma composição química
da rocha de origem (CaCO3).
j. ( ) 2 e 3 são formas exocársticas.
k. ( ) 2 e 3 são espeleotemas.
l. ( ) 3 são dolinas e uvalas.
m. ( ) O encontro de 2 e 3 forma uma coluna.
n. ( ) Outras formas possíveis de serem desenvolvidas nesse ambiente são cortinas, paredes, represas de
travertino, heligmites e flores.
o. ( ) Minerais como a gipsita (CaSO4, 2H2O), a malaquita [Cu2CO3 (OH)], a dolomita [CaMg (CO3)2], além do
óxido de alumínio (Al2O3), o sesquióxido de ferro (Fe2O3) e o hidróxido de ferro (FeO), proporcionam diferentes
resistências e cores às estruturas formadas nesse tipo de relevo.
p. ( ) Esse tipo de relevo ocorre na unidade basaltico-mesozóica de Santa Catarina.
q. ( ) Esse tipo de relevo, de geologia ígnea, não requer estudos de capacidade de carga para o turismo, pois
a interferência da visitação turística nesse ambiente é mínima.

- 19 -
2. Observe a figura e assinale (V) para as alternativas Verdadeiras e (F) para as falsas:

a. ( ) 1 é uma fratura
b. ( ) 1 é uma fonte de ressurgência
c. ( ) 1 é um abismo
d. ( ) 2 é uma fratura
e. ( ) 2 é uma falha
f. ( ) 2 é um sumidouro
g. ( ) 3 é uma cortina
h. ( ) 3 é uma parede
i. ( ) 3 é uma uvala
j. ( ) 4 é uma coluna
k. ( ) 4 é uma represa de travertino
l. ( ) 4 é um lapiás
m. ( ) 5 é uma estalagmite
n. ( ) 5 é uma estalactite
o. ( ) 6 é uma estalactite
p. ( ) 6 é uma estalagmite
q. ( ) 6 é resultante do acúmulo de gotejamento de CaCO2 no assoalho da caverna.
r. ( ) a rocha que forma as estruturas assinaladas em 3,4,5 e 6 é metamórfica.
s. ( ) as estruturas assinaladas em 3,4,5 e 6 são exocársticas.
t. ( ) as estruturas assinaladas em 3,4,5 e 6 são espeleotemas.
u. ( ) as estruturas assinaladas em 3,4,5 e 6 são endocársticas.
v. ( ) as estruturas do esquema acima são desenvolvidas em rocha que tem como mineral principal o feldspato
x. ( ) a rocha acima sofre carbonatação por feito do ácido carbônico a partir da combinação de CO2 e H2O.
z. ( ) Em termos cronológicos, a estrutura 4 é mais recente que as estruturas assinaladas em 5 e 6.

- 20 -
3. Escreva o nome das formas cársticas assinaladas em cada um dos números no modelo:

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

- 21 -
UNIDADE IV – HIDROGRAFIA1

A rede hidrográfica catarinense possui dois sistemas de vertentes: a do litoral e a do interior. A principal linha
divisória entre os dois sistemas de vertentes são as escarpas da Serra Geral. Ao norte, o principal divisor de
água é trecho final da Serra do Mar:

Bacias Hidrográficas da Vertente do Litoral


- Os rios formadores (Ribeirão do Macado e da Miseréria)
nascem nos contrafortes da Serra do Mar.
- “A Bacia do Rio Itapocu foi originalmente percorrida
pela expedição de Dom Álvar Núñez Cabeza de Vaca que,
guiado pelos índios da região, o espanhol percorreu
trilhas às margens do Rio Itapocu, passando pelos futuros
municípios de Jaraguá do Sul e Corupá. A ocupação
efetiva ocorreu a partir da segunda metade do século
1. Rio Itapocu XIX, com os recém chegados imigrantes europeus que se
instalaram ao longo dos rios da bacia, iniciando pelo Rio
Itapocu e, a partir deste, estendendo-se para os
demais”12. Assim, ao longo da bacia estabeleceram-se
cidades industriais como Joinville e Jaraguá do Sul. Além
disso, como o do Rio Itapocu corre em Planície ele é
intensamente aproveitada para o cultivo do arroz irrigado
em Massaranduba, Schroeder e Guaramirim. Na foz do
Rio Itapocu está localizada no município de Barra Velha.

- Os rios formadores (Itajaí do Sul e Itajaí do Oeste). O


primeiro nasce na Serra da Boa Vista, em Alfredo Wagner
(Unidades das Serras Litorâneas Catarinenses), e o
segundo nos contrafortes da Serra Geral, no município de
Rio do Campo. Desde o município de Rio do Sul adquire o
2. Rio Itajaí – Açu nome de Rio Itajaí-Açu que segue até sua foz, entre os
municípios de Itajaí e Navegantes.

- Essa bacia hidrografia tem importância histórica na


colonização alemã do Estado e ao longo dele se
desenvolveram importantes cidades como Rio do Sul,
Blumenau, Gaspar, Brusque, Itajaí e Navegantes. Na foz
desse rio está situado o maior terminal portuário do
Estado. Ao longo do Rio Itajaí, o cultivo de arroz irrigado
é atividade importante.
É formado pelos Rios Alto Braço, em Rancho Queimado, e
Engano, no município de Angelina.
- No Vale Atlântico do Rio Tijucas foi fundado colônias
predominantemente italianas que deram origem às
cidades de Nova Trento, Canelinha e São João Batista.
3. Rio Tijucas Nova Trento é destacado destino religioso do Estado, e
em Canelinha e São João Batista despontam as indústrias
de cerâmica e de calçados. No Alto Vale desse rio
destacam-se as colônias alemãs de Rancho Queimado e
Leoberto Leal, com pequenas propriedades rurais. No
Baixo Vale, na Planície Litorânea, Porto Belo é importante
centro ceramista, enquanto Bombinhas e Itapema são
afamados balneários.

- 22 -
Origina-se da junção entre os Rios Cedros e dos Bugres.
O médio e baixo curso do rio é aproveitado para a
pequena produção agrícola, entre elas do tomate. No Rio
Vargem do Braço, na vertente norte da Serra do
Tabuleiro, está localizada a represa de Pilões, principal
reservatório de Água Potável da Região da Grande
4. Rio Cubatão Florianópolis. Um dos afluentes do Rio Vargem do Braço,
o Rio Águas Claras, é considerado importante pela
presença de águas minerais. Nele está instalado ainda a
Estação Hidrotermal de Águas da Imperatriz e a unidade
de engarrafamento de água mineral.
Origina-se da confluência entre os rios Rocinha e Bonito,
que nascem nos contrafortes da Serra Geral.
- As áreas de várzea do Rio Tubarão são utilizadas
intensamente para a rizicultura irrigada. Muitos de seus
5. Rio Tubarão afluentes fazem parte ainda da Depressão Carbonífera
Sul Catarinense e sofreram no passado com a atividade
de extração do carvão mineral. Ao longo dessa bacia foi
intensa a formação de colônias italianas na Região Sul do
Estado, entre as quais de Urussanga, Nova Veneza, Grão
Pará, Treze de maio, Orleans, entre outras.

- Nasce da confluência entre os Rios Mãe Luzia e Amola


Faca, no município de Araranguá. Os rios tributários, por
sua vez, nascem nos contrafortes da Serra Geral.
6. Rio Araranguá - A rizicultura se estende por toda a bacia do Rio
Araranguá. A bacia foi ocupada, no passado, por colonos
italianos que fundaram cidades como Turvo, Jacinto
Machado, Forquilhinha, Timbé do Sul e Morro Grande.

É formado pelos Rios Verde e Sertão. Pela proximidade


das nascentes com a Serra Geral, drena pequena área
próxima à Planície Litorânea.
7. Rio Mampituba - O Rio Mampituba serve de divisa entre os estados de
Santa Catarina e do Rio Grande do Sul e sua planície é
intensamente utilizada para cultivo do arroz irrigado.
Bacias Hidrográficas da Vertente do Interior
É formado pela junção entre os rios Pelotas e Canoas,
que nascem respectivamente no Morro da Igreja e no
Campo dos Padres.
- Na Bacia do Rio Uruguai destaca-se a presença de
1. Rio Uruguai estâncias de águas termais, como Águas de Chapecó,
Piratuba, São Carlos, Mondaí e Caibi. O Rio Uruguai, junto
com o Rio Pelotas, servem, no Planalto Ocidental, como
divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. O Rio
Uruguai, com os rios Paraná e Paraguai formam, fora do
Brasil, o Rio da Prata.

- Nasce no Estado do Paraná, nas proximidades de


Curitiba. Na altura de Canoinhas toma a direção oeste,
2. Rio Iguaçu servindo de divisa entre os estados do Paraná e de Santa
Catarina. O Rio Negro, um dos seus afluentes da margem
esquerda, estabelece a continuidade da divisa entre os
dois estados.

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Características principais das bacias da vertente do litoral:

a) É formada por bacias isoladas com Rios que correm diretamente para o mar.

b) Os rios orientam-se principalmente no sentido Oeste-Leste e são menos extensos que os da Bacia do
Interior.

Características principais das bacias da vertente do interior:

a) É formada por bacias integrada que drenam extensas áreas. A Bacia do Rio Uruguai, por exemplo, é a maior
bacia hidrográfica do Estado e abrande aproximadamente 52% do território catarinense.

b) Os rios principais orientam-se principalmente no sentido Leste-Oeste, seguindo a basculamento do Planalto


Ocidental do Estado e os rios secundários orientam-se transversalmente na direção Sul-Norte ou Norte-Sul.
Um dos divisores naturais entre essas bacias transversais é a Serra do Espigão, entre Santa Cecília e Monte
Castelo.

EXERCÍCIO VII

1. Identifique as bacias hidrográficas das vertentes do Interior e do Litoral (Atlântica) de Santa Catarina:

- 24 -
APÊNDICE

Feições Geomorfológicas13,14

1. Continentais mais usuais/ mais conhecidas

a) Bocaina©: Termo regional usado no Sul do Brasil


para designar colo ou garganta.

b) Boqueirão©: Abertura ou gargantas estreitas por


onde passa um rio.

c) Cachoeira: Quebra d´água no curso de um rio,


ocasionada pela existência de um degrau no perfil
do mesmo. As causas da existência dessas
diferenças de nível no leito do rio podem estar
ligadas a falhas, dobras, erosão diferencial, diques
etc.

d) Cascata: Sucessão de pequenos saltos em um


curso d´água onde aparecem blocos de rochas.

e) Catarata: Quebra ou degrau do perfil longitudinal


de um rio, produzindo grande queda d´água.

f) Cerro ©: Denominação regional para pequenas


colinas (até 50m) com flancos acidentados.

g) Colinas: Elevações no terreno com declives


suaves, com baixas altitudes e isoladas umas das
outras.

h) Colo: depressão acentuada numa linha de cristas


de uma serra.

i) Encosta: declive nos flancos de um morro, de uma


colina ou de uma serra.

j) Garganta ©: Passagem apertada e profunda de


um vale, mais apertada que um desfiladeiro.

k)Itambé/Taimbé/Tromba/Boca da
Serra/Aparados ©: Escarpamentos da Serra Geral
do Sul do Brasil.

l) Monte ©: Elevações que surgem na paisagem


como formas isoladas.

m) Morro ©: Monte pouco elevado, cuja altitude


máxima é de aproximadamente 200 metros.

n) Piçarra: Termo usado para indicar a


decomposição das rochas. Garimpeiros usam o
- 25 -
termo para indicar afloramentos rochosos no fundo
dos rios, onde deixa de aparecer o cascalho.

o) Planalto: Superfície elevada mais ou menos


plana delimitada por escarpas íngremes onde o
processo de degradação (erosão) supera os de
agradação (deposição).

p) Planície: Extensão do terreno mais ou menos


plano onde os processos de agradação (deposição)
superam os de degradação (erosão). É necessário
salientar que existem planícies que podem estar a
mais de 1000 metros de altitude, que constituem as
chamadas planícies de base local, ou planícies de
montanha.

q) Pontão: o mesmo que inselberg ou pão-de-


açúcar (ES).

r) Serra ©: Termo usado na descrição da paisagem


física de terrenos acidentados com fortes desníveis.
No Brasil, elas designam, às vezes, acidentes
variados, como escarpas de planalto. O conceito de
serra é, do ponto de vista geográfico, muito
impreciso. Não há possibilidade de empregá-lo com
exatidão, tendo em vista as próprias variações de
sentido de uma região para outra. Assim, serras,
montes, colinas, maciços, cadeias de montanhas,
sistema montanhoso, cordilheira são termos usados
com o sentido descritivo para formas de relevo, cuja
origem e evolução podem ser completamente
diferentes.

s) Vale: Formas topográficas constituídas por rios


ou sistema de drenagem de rios e duas vertentes
com dois sistemas de declives convergentes.
Quanto à forma de fundo pode ser: de fundo chato
(vale em U alongado); de fundo côncavo (vale em
U); de fundo em V (vale em V).

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2. Continentais Costeiras mais usuais/ mais conhecidas

a) Baía: Reentrância da costa, porém, menor que a de um golfo, pela qual o mar penetra no interior das
terras. A porção do mar que avança dentro dessa reentrância do litoral é menor que a verificada nos golfos,
e, além do mais, existe um estreitamento na entrada da baía.

b) Banhado ©: Termo derivado do espanhol bañado e usado principalmente no sul do Brasil para as
extensões de terras baixas inundadas pelos rios. Constituem terras boas para culturas, ao contrário dos
pântanos.

c) Barra: Banco de areia, cascalho, ou outro material, à boca de um rio ou porto, geralmente obstáculo para
a navegação; entrada de um porto, foz de um rio, água parada que pode periodicamente apresentar-se
enxuto.

d) Estreito: Passagem relativamente mais apertada de um curso de água.

e) Furo: Termo regional, característico da rede fluvial da Região Amazônica. Braços fluviais que interligam
cursos de água, formando rede de labirintos fluviais, apresentando características de anastomose.

f) Igarapé: Canal natural estreito e navegável por pequenas embarcações, que se forma entre duas ilhas
fluviais ou entre uma ilha fluvial e a terra firme (HOUAISS, 2006). De ygara (canoa) –apé (caminho), o
caminho das canoas, o canal também dito furo, no Amazonas.

g) Laguna: Corpo de águas rasas e calmas situado em planícies costeiras, em geral mantendo comunicação
restrita com o mar. A salinidade das águas em uma laguna é bastante variável, desde quase doce
(hipossalina) até hipersalina. Ao longo da costa brasileira, a maioria das lagunas é denominada erroneamente
de lagoa.

h) Paraná: Terminologia amazônica de origem indígena e que significa o braço de um grande rio, formando
uma grande ilha. Quando de menores proporções, é chamado paraná–mirim. Os primeiros são sempre
navegáveis, enquanto os paranás-mirins nem sempre permitem, por ocasião das vazantes, a livre circulação
das embarcações

i) Ponta: Extremidade saliente da costa, de fraca elevação, que avança de forma aguçada em direção ao
oceano, sem ter, porém, grande altura.

- 27 -
j) Pontal: Língua de areia e seixos, de baixa altura, disposta de modo paralelo, oblíquo, ou mesmo
perpendicular à costa e que se prolonga, algumas vezes, sob as águas, em forma de banco.

k) Tômbolo: Barra ou esporão arenoso simples, duplo ou triplo acima do nível de maré alta, através do qual
uma ilha fica unida ao continente ou a outra ilha.

l) Salto ©: Denominação genérica dada a todos os tipos de desnivelamento ou degraus encontrados no perfil
longitudinal de um rio; exemplo: cascata, queda-d’água, cachoeira, corredeira etc

3. Morfologia Fluvial

Tipos de canais fluviais:

a) Retilíneo

b) Meandrante

c) Anastomosado

Em Santa Catarina os rios da vertente do litoral possuem canais meandrantes, eventualmente retilinizados
em alguns trechos. Os rios da vertente do interior são principalmente retilíneos.

Tipos de Foz:

a) Em delta

b) Em estuário

c) Mista

Em Santa Catarina todos os rios da vertente do litoral possuem foz em estuário. Os rios da bacia do interior
possuem drenagem endorréica, ou seja, são tributários de outros rios.

Tipos de vazão de rios:

Perene: possuem vazão durante todo o ano.

Intermitente: vazão por ocasião da estação chuvosa, porém, no período de estiagem, esses rios
desaparecem.

Temporário (efêmeros): drenagem por ocasião das chuvas ou logo após sua ocorrência.

Devido à distribuição regular de chuvas durante todo o ano, em Santa Catarina todos os rios possuem vazão
perene.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1
PRATES, A. M. M.; MANZOLLI, J. I.; MIRA, M. A. F. B. Geografia Física de Santa Catarina. 2.
grau. Florianópolis, SC: Lunardelli, 1989.

2
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. População estimada em 2021. Estados:
Santa Catarina. Disponível em: «http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=sc». Acesso em
06/03/2016.

3
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. Divisão Regional do Brasil. Disponível
em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/divisao-regional/15778-
divisoes-regionais-do-brasil.html?=&t=o-que-e. Acesso em: 20/11/2021.
4
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Disponível em: «http://www2.fiescnet.com.br/web/pt/site_topo/pei/info/santa-catarina-industrial».
Acesso em: 24/07/2016.

5
FACHINELLO, A. L.; SANTOS FILHO, J. I. Agricultura e agroindústria catarinenses: panorama, impasses e
perspectivas do sistema agropecuário. In: MATTEI, Lauro e LINS, Hoyêdo N. A. Socioeconomia Catarinense:
cenários e perspectivas no início do século XXI. Chapecó: Argos, 2010.
6
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS. MPF. Plano Integrado de Saneamento Básico. Produto 2:
Diagnóstico da Caracterização Física. Florianópolis, 2009.

7
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International Comission on Stratigraphy. v. 2016/04. Disponível em:
«http://www.stratigraphy.org/ICSchart/ChronostratChart2016-04.jpg». Acesso em: 22/07/2016.

8
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(Org.). Atlas do Município de Florianópolis. Florianópolis: IPUF, 2004, v. 1, p. 19-24.

9
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Disponível em: «http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1377&sid=129».
Acesso em: 06/03/2016.
10
MARR, A. et al. Santa Catarina: História, Espaço Geográfico e Meio Ambiente. Editora Insula:
Florianópolis, 2009.

11
CASSETI, Valter. Geomorfologia. Disponível em: «http://www.funape.org.br/geomorfologia/». Acesso
em: 18/09/2011.

12
COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ITAPOCU. A Bacia Itapocu: ocupação e desenvolvimento
socioeconômico. Histórico de ocupação. Disponível em: «http://www.comiteitapocu.org.br/a-bacia-
hidrografica/ocupacao-e-desenvolvimento-socio-economico.html».

13
GUERRA, A. T.; GUERRA, A. J. T. Novo Dicionário Geológico-Geomorfológico. 3 ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2003. 648 p.

14
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. Manual Técnico de Geomorfologia. 2 ed.,
n. 5. Diretoria de Geociências. Coord. de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Rio de Janeiro, 2009.

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