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Santa Catarina está situada na Região Sul do Brasil, sendo um dos menores estados da federação em
extensão territorial. O estado possui uma área de aproximadamente 95.985 km2, que corresponde a 1,13% da
superfície nacional. Comparada às unidades federativas maiores, Santa Catarina caberia 16 vezes dentro do
Amazonas, 13 vezes dentro do Pará e 10 vezes dentro do Mato Grosso. Atualmente o número de municípios
do Estado é de 295 e a população estimada é de 7.338.473 habitantes (IBGE, 2021).2
A divisão regional oficial “visa contribuir com uma perspectiva para a compreensão da organização do
território nacional e assistir o governo federal, bem como Estados e Municípios, na implantação e gestão de
políticas públicas e investimentos”. (IBGE, 2021)3. Diante tal objetivo, a divisão regional é de tempos em
tempos atualizada com a finalidade de levantamento e divulgação de dados estatísticos. A atual divisão
regional proposta pelo IBGE para Santa Catarina divide o Estado em 7 regiões geográficas intermediárias
(Florianópolis, Criciúma, Lages, Chapecó, Caçador, Joinville e Blumenau) e 24 imediatas (Florianópolis,
Criciúma, Tubarão, Araranguá, Lages, Curitibanos, Joaçaba-Herval do Oeste, São Miguel do Oeste, Concórdia,
Xanxerê, Maravilha, São Lourenço do Oeste, Caçador, Videira, Joinville, Mafra, São Bento do Sul-Rio Negrinho,
Blumenau, Itajaí, Brusque, Rio do Sul, Ibirama-Presidente Getúlio e Itaporanga):
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EXERCÍCIO I: LEITURA DIRIGIDA
Texto: Geografia e Folclore. In: PELUSO JÚNIOR, V. A. Aspectos geográficos de Santa Catarina. EdUFSC, 1991,
p. 185-209.
3. Diferencie o significado do vento sul para a população do litoral e para a população do planalto catarinense.
4. Há razão para a diferença de significado dado ao vento sul para as populações do litoral e do planalto
catarinense? Explique.
7. Caracterize o tradicional ambiente doméstico da população do planalto contra o frio durante o serão.
10. Dê um exemplo de município catarinense que conta com pelo menos uma ponte coberta.
12. Explique a lenda dos tesouros dos padres jesuítas no Morro da Igreja.
14. Explique a suposta riqueza mineral atribuída ao Morro do Taió pelos bandeirantes.
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EXERCÍCIO II
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UNIDADE II - GEOLOGIA BÁSICA
Definição de Rocha: são agregados naturais sólidos, compostos de um ou mais minerais, constituintes
essenciais da crosta terrestre. Exemplos: basalto, carvão, granito, mármore.
Definição de Mineral: minerais são substâncias naturais, sólidas, homogêneas, com uma composição química
definida e arranjo atômico ordenado. Exemplos: mica e feldspato (constituintes do granito), calcita
(constituinte do mármore), pirita (constituinte do carvão).
a) Magmáticas: resultam da solidificação do magma, isto é, material ígneo resfriado. Quanto à solidificação
ocorre dentro da crosta formam-se rochas magmáticas intrusivas ou plutônicas, como o granito.
O granito (da Suite Intrusiva Pedras Grandes) é rocha mais abundante na Ilha de Santa Catarina. De origem
intrusiva, possui textura grossa (fanerítica), provém de magmas ácidos, ricos em quartzo (sílica SiO2), e
apresentam cor clara (leucocrática). No Estado, essas rochas datam do Pré-Cambriano, com idades entre ± 2,5
bilhões de anos e 250 Ma.
Quando a solidificação da lava se faz sobre a superfície terrestre, surgem as rochas magmáticas extrusivas
como o basalto – rocha de textura fina (afanítica), proveniente de magmas básicos, pobres em quartzo, e
possui cor escura (melanocrática).
Outro exemplo de rocha ígnea extrusiva é o riolito. O riolito é uma rocha de ocorrência em forma de derrames
ou diques na Ilha de Santa Catarina. “Os derrames de riolito encontram-se representados nos maciços
rochosos que ocorrem na região das praias do Matadeiro, da Armação e do Pântano do Sul. Ocorrências
menores sob a forma de diques estão dispersas em diversos locais como, por exemplo, no Morro da Cruz e no
Morro do Campeche. Os riolitos extrusivos exibem cores escuras, caracterizadas por uma matriz vítrea,
englobando fenocristais de quartzo e feldspato potássico. Quando na forma de diques, apresentam cores
avermelhadas e cremes.”6
* Cuidado: Algumas rochas ígneas são intermediarias entre as intrusivas e as extrusivas, pelo fato de se
consolidarem muito próximo à superfície. Essas rochas possuem características tanto de rochas intrusivas
como de extrusivas e são conhecidas como hipoabissais. Um exemplo é o diabásio. Na Ilha de Santa Catarina,
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o diabásio (da Formação Serra Geral ± 119-147 Ma) ocorre na forma de diques (intrusão ígnea tabular vertical,
que corta as estruturas das rochas circundantes pré-existentes). Esses diques possuem extensão de alguns
centímetros até cerca de 50 metros. “Os principais afloramentos onde podem ser encontrados são: Morro das
Pedras, na Praia da Armação; Costão da Praia da Joaquina; Ponta de Naufragados; Morro do Pântano do Sul;
Ponta da Lagoinha; Ponta do Açúcar; Ilha do Campeche; Cachoeira do Canto da Lagoa; Ponta do Gravatá;
Ponta da Praia da Galheta; Morro do Pinheiro; Morro da Vargem Pequena; Morro das Feiticeiras; Bancadas da
pedreira PEDRITA; e Morro da Cruz5.”
No decorrer do tempo geológico as rochas sofrem transformações devido à ação dos agentes de intemperismo
(eólico, térmico, físico, químico - sobretudo pela água na forma de chuva, neve, geleiras, rios, abrasão marinha
etc). O efeito do intemperismo é a alteração física e química das rochas, resultando na formação de
sedimentos, do magma e de outros tipos de rocha. O percurso possível de transformações sofridas pelas
rochas é esquematizado em um modelo conhecido por Ciclo Petrogenético ou Ciclo das Rochas.
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EXERCÍCIO III: LEITURA DIRIGIDA
3. O vulcanismo e a migração dos continentes produziram deformação nas rochas ígneas e sedimentares
sob a forma de pressão e elevação da temperatura. Esse processo deu origem a quais tipos de rochas?
5. Qual o nome do conjunto de processos que resultam na compactação dos sedimentos na superfície
terrestre a partir da pressão exercida pela massa de material sobreposta a eles?
12. O que é um dique? Um dique é uma forma geométrica concordante ou discordante em relação à
rocha pré-existente?
13. Segundo o autor do texto “normalmente, os corpos intrusivos são mais resistentes à erosão do que a
rocha encaixante”. A partir disso, entre o granito e o diabásio, presentes na Ilha de Santa Catarina, qual é
o menos resistente à erosão?
14. Dê as 7 características das rochas ígneas que facilitam sua identificação macroscópica, ou seja, “a olho
nú”.
15. É comum no Sul do Brasil o comércio de ametistas, um mineral de quartzo de cor violeta ou púrpura.
Em geral, ametistas são encontradas preenchendo amígdalas no interior de rochas ígneas extrusivas,
como o basalto. O que são, segundo o texto, estruturas vesiculares e amigdalógides e como foram
formadas?
16. Dê as características das seguintes rochas ígneas: granito, riolito, diabásio e basalto.
17. Considerando a análise da tabela 3.1, da página 53, identifique o tipo de rocha descrito em cada item:
a) textura afanítica, maciça, sem quartzo, com muitos minerais ferromagnesianos e extrusiva:
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2.3. Escala Geológica do Tempo Aplicada à Santa Catarina1,7
INÍCIO
EON ERA PERÍODO ÉPOCA (Milhões de Anos) PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS TIPOS DE ROCHAS RELEVO
PREDOMINANTES
HOLOCENO 0,011 Sedimentação litorânea descontínua. Areias, cascalhos e
QUATERNÁRIO (Presente) lamas inconsolidados
PLEISTOCENO 2,5 Trechos de sedimentação fluvial. (mangues).
CENOZÓICA
CRETÁCEO 145 Intenso vulcanismo de fissura, coincidindo Derrames basálticos e Planalto Ocidental
MESOZÓICO
MESOARQUEANO 3600
PALEOARQUEANO 4000
2.4. Esboço Geológico De Santa Catarina
Era Pré-Cambriana (pré Pangeia): formaram-se as rochas mais
antigas do estado (± 2,5 bilhões de anos até 250 MA). Afloram
próximas ao litoral chegando a alcançar a linha de costa.
Constitui o Embasamento Cristalino, que faz parte da
Plataforma Brasileira. Destaca-se a presença de rochas
magmáticas intrusivas ou cristalinas, principalmente o granito.
“Os terrenos cristalinos formam as partes mais elevadas na Ilha
de Santa Catarina, destacando-se uma cadeia central de
direção N-S e os pontos rochosos que se sobressaem no
entorno. Os terrenos sedimentares nas partes baixas formam a
planície costeira com depósitos aluviais, dunas, restingas e
manguezais5”.
Glossário:
Aquífero: Formação geológica que contém água e permite que quantidades significativas dessa água se
movimentem no seu interior em condições naturais9.
Bacia Hidrográfica: Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes.
Ilhas Continentais: São elevações, continuidade das terras próximas, separadas do continente pelo mar que
ocupa áreas costeiras rebaixadas. Observação: todas as ilhas do litoral de Santa Catarina são continentais.
Ilhas Oceânicas: São elevações implantadas no assoalho oceânico resultantes de atividade vulcânica em algum
período do tempo geológico. Exemplos: Fernando de Noronha, Arquipélago de São Pedro e São Paulo, Ilha da
Trindade, Arquipélago de Martim Vaz e o Atol das Rochas.
Laguna: É um corpo de água salobra que mantém através de um canal contato com o mar.
Lagoa: É um corpo de água doce com ou sem contato com o mar.
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EXERCÍCIO IV
1. Um guia de turismo faz as seguintes afirmações para um grupo de turistas. Analise se as informações estão
corretas e, se incorretas, sublinhe o equívoco.
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3. Identifique e associe cada uma das unidades geológicas do Estado:
4. Considerando o mapa anterior, relacione cada unidade geológica ao tipo de rocha ou depósito de
ocorrência:
a. ( ) Granitos, constituindo morros e colinas de altitudes relativamente baixas; diabásios e riolitos na forma
de diques.
d. ( ) arenitos, folhelhos (xisto fino proveniente da sedimentação de áreas planas do continente ou oceano –
antigas bacias de sedimentação- com grãos do tamanho da argila), argilitos, siltitos, carvão.
a. ( ) A rocha 2 é o granito.
b. ( ) A rocha 2 é hipoabissal.
c. ( ) A rocha 1 é mais antiga que a rocha 2.
d. ( ) A rocha 1 aparece na forma de dique.
e. ( ) A rocha 1 é o diabásio.
f. ( ) A rocha 1 é o basalto.
g. ( ) A rocha 1 é conhecida popularmente
como “Pedra Ferro”.
h. ( ) Os sedimentos arenosos assinalados
com o número 3 são produto da erosão das
rochas 1 e 2.
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UNIDADE III - RELEVO DE SANTA CATARINA1
Podemos pensar o relevo de Santa Catarina a partir de uma divisão em duas porções: Oriental e
Ocidental. As bases para essa divisão são a Serra do Mar e a Serra Geral, que funcionam como os grandes
divisores de águas do território catarinense.
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Serra do Mar: no extremo norte de Santa Catarina, apresenta-se como
uma serra propriamente dita, com vertentes voltadas para leste e para
oeste. A face leste é a de maior declividade (acima de 1000m.).
Geologicamente predominam os granitos e os gnaisses.
Cristalina Pré-
Planalto Cristalino: Prolongamento do Planalto de Curitiba está restrito
Cambriana aos municípios de Rio Negrinho, São Bento do Sul e Campo Alegre.
Destacam-se rochas ígneas de idades pré-cambrianas extremamente
desgastadas pela erosão.
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EXERCÍCIO V
I. A Serra do Mar, assinalada com o número 1, é formada por rochas ígneas e metamórficas como o granito e o
gnaisse.
II. Na Depressão da Zona Carbonífera, assinalada com o número 2, afloram terrenos da sequência sedimentar do
Permiano (último Período da Era Paleozóica ± 260 – 300 MA), onde se desenvolveram depósitos de carvão
mineral na Formação Rio Bonito.
III. A Planície Litorânea, assinalada com o número 3, é composta por serras cristalinas separadas entre si por
vales fluviais e unidas por depressões.
a. ( ) I e II
b. ( ) I e III
c. ( ) II e III
d. ( ) I, II e III
e. ( ) Apenas a proposição I
f. ( ) Apenas a proposição II
g. ( ) Apenas a proposição III
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3.2. Estudo específico: Paisagens Cársticas 11
A maioria dos calcários apresenta certas impurezas insolúveis, como argila e areia, que se acumulam
para formar depósitos residuais. Os minerais portadores de ferro são comumente oxidados, originando os
solos residuais que se destacam na paisagem cárstica. As formas cársticas podem ser caracterizadas como
endocársticas, referentes àquelas de evolução subterrânea (espeleogênese) e exocársticas, correspondentes
às formas superficiais desenvolvidas na zona de absorção das águas, onde são muito características.
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3.4. Formas Exocársticas
Bögli (1980) classifica as formas exocársticas em dois tipos: fechadas e abertas. As primeiras, também
denominadas de formas cársticas erosivas superficiais, são representadas pelas lapiás, dolinas, uvalas, poljé e
canhões ou canyons. As formas abertas de absorção são definidas por sumidouros (ponors ), abismos e demais
formas residuais como muralhas e paredões, cones cársticos ou cockpits , dentre outras.
Os rios alógenos podem, a partir de determinado ponto, desaparecer (abismos), caracterizando assim
uma drenagem criptorréica ou subterrânea. Canyons só se formam quando o calcário é bastante resistente e
as paredes evoluem por solapamento basal. Nas planícies cársticas, conhecidas como poljé, a
impermeabilização dos calcários pode contribuir para a concentração de água que promove sua dissolução,
com conseqüente formação de depressões circulares ou mesmo sinuosas, denominadas dolinas. A
coalescência destas, associada a processo de dissolução, dá origem às “uvalas”.
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EXERCÍCIO VI
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2. Observe a figura e assinale (V) para as alternativas Verdadeiras e (F) para as falsas:
a. ( ) 1 é uma fratura
b. ( ) 1 é uma fonte de ressurgência
c. ( ) 1 é um abismo
d. ( ) 2 é uma fratura
e. ( ) 2 é uma falha
f. ( ) 2 é um sumidouro
g. ( ) 3 é uma cortina
h. ( ) 3 é uma parede
i. ( ) 3 é uma uvala
j. ( ) 4 é uma coluna
k. ( ) 4 é uma represa de travertino
l. ( ) 4 é um lapiás
m. ( ) 5 é uma estalagmite
n. ( ) 5 é uma estalactite
o. ( ) 6 é uma estalactite
p. ( ) 6 é uma estalagmite
q. ( ) 6 é resultante do acúmulo de gotejamento de CaCO2 no assoalho da caverna.
r. ( ) a rocha que forma as estruturas assinaladas em 3,4,5 e 6 é metamórfica.
s. ( ) as estruturas assinaladas em 3,4,5 e 6 são exocársticas.
t. ( ) as estruturas assinaladas em 3,4,5 e 6 são espeleotemas.
u. ( ) as estruturas assinaladas em 3,4,5 e 6 são endocársticas.
v. ( ) as estruturas do esquema acima são desenvolvidas em rocha que tem como mineral principal o feldspato
x. ( ) a rocha acima sofre carbonatação por feito do ácido carbônico a partir da combinação de CO2 e H2O.
z. ( ) Em termos cronológicos, a estrutura 4 é mais recente que as estruturas assinaladas em 5 e 6.
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3. Escreva o nome das formas cársticas assinaladas em cada um dos números no modelo:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
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UNIDADE IV – HIDROGRAFIA1
A rede hidrográfica catarinense possui dois sistemas de vertentes: a do litoral e a do interior. A principal linha
divisória entre os dois sistemas de vertentes são as escarpas da Serra Geral. Ao norte, o principal divisor de
água é trecho final da Serra do Mar:
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Origina-se da junção entre os Rios Cedros e dos Bugres.
O médio e baixo curso do rio é aproveitado para a
pequena produção agrícola, entre elas do tomate. No Rio
Vargem do Braço, na vertente norte da Serra do
Tabuleiro, está localizada a represa de Pilões, principal
reservatório de Água Potável da Região da Grande
4. Rio Cubatão Florianópolis. Um dos afluentes do Rio Vargem do Braço,
o Rio Águas Claras, é considerado importante pela
presença de águas minerais. Nele está instalado ainda a
Estação Hidrotermal de Águas da Imperatriz e a unidade
de engarrafamento de água mineral.
Origina-se da confluência entre os rios Rocinha e Bonito,
que nascem nos contrafortes da Serra Geral.
- As áreas de várzea do Rio Tubarão são utilizadas
intensamente para a rizicultura irrigada. Muitos de seus
5. Rio Tubarão afluentes fazem parte ainda da Depressão Carbonífera
Sul Catarinense e sofreram no passado com a atividade
de extração do carvão mineral. Ao longo dessa bacia foi
intensa a formação de colônias italianas na Região Sul do
Estado, entre as quais de Urussanga, Nova Veneza, Grão
Pará, Treze de maio, Orleans, entre outras.
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Características principais das bacias da vertente do litoral:
a) É formada por bacias isoladas com Rios que correm diretamente para o mar.
b) Os rios orientam-se principalmente no sentido Oeste-Leste e são menos extensos que os da Bacia do
Interior.
a) É formada por bacias integrada que drenam extensas áreas. A Bacia do Rio Uruguai, por exemplo, é a maior
bacia hidrográfica do Estado e abrande aproximadamente 52% do território catarinense.
EXERCÍCIO VII
1. Identifique as bacias hidrográficas das vertentes do Interior e do Litoral (Atlântica) de Santa Catarina:
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APÊNDICE
Feições Geomorfológicas13,14
k)Itambé/Taimbé/Tromba/Boca da
Serra/Aparados ©: Escarpamentos da Serra Geral
do Sul do Brasil.
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2. Continentais Costeiras mais usuais/ mais conhecidas
a) Baía: Reentrância da costa, porém, menor que a de um golfo, pela qual o mar penetra no interior das
terras. A porção do mar que avança dentro dessa reentrância do litoral é menor que a verificada nos golfos,
e, além do mais, existe um estreitamento na entrada da baía.
b) Banhado ©: Termo derivado do espanhol bañado e usado principalmente no sul do Brasil para as
extensões de terras baixas inundadas pelos rios. Constituem terras boas para culturas, ao contrário dos
pântanos.
c) Barra: Banco de areia, cascalho, ou outro material, à boca de um rio ou porto, geralmente obstáculo para
a navegação; entrada de um porto, foz de um rio, água parada que pode periodicamente apresentar-se
enxuto.
e) Furo: Termo regional, característico da rede fluvial da Região Amazônica. Braços fluviais que interligam
cursos de água, formando rede de labirintos fluviais, apresentando características de anastomose.
f) Igarapé: Canal natural estreito e navegável por pequenas embarcações, que se forma entre duas ilhas
fluviais ou entre uma ilha fluvial e a terra firme (HOUAISS, 2006). De ygara (canoa) –apé (caminho), o
caminho das canoas, o canal também dito furo, no Amazonas.
g) Laguna: Corpo de águas rasas e calmas situado em planícies costeiras, em geral mantendo comunicação
restrita com o mar. A salinidade das águas em uma laguna é bastante variável, desde quase doce
(hipossalina) até hipersalina. Ao longo da costa brasileira, a maioria das lagunas é denominada erroneamente
de lagoa.
h) Paraná: Terminologia amazônica de origem indígena e que significa o braço de um grande rio, formando
uma grande ilha. Quando de menores proporções, é chamado paraná–mirim. Os primeiros são sempre
navegáveis, enquanto os paranás-mirins nem sempre permitem, por ocasião das vazantes, a livre circulação
das embarcações
i) Ponta: Extremidade saliente da costa, de fraca elevação, que avança de forma aguçada em direção ao
oceano, sem ter, porém, grande altura.
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j) Pontal: Língua de areia e seixos, de baixa altura, disposta de modo paralelo, oblíquo, ou mesmo
perpendicular à costa e que se prolonga, algumas vezes, sob as águas, em forma de banco.
k) Tômbolo: Barra ou esporão arenoso simples, duplo ou triplo acima do nível de maré alta, através do qual
uma ilha fica unida ao continente ou a outra ilha.
l) Salto ©: Denominação genérica dada a todos os tipos de desnivelamento ou degraus encontrados no perfil
longitudinal de um rio; exemplo: cascata, queda-d’água, cachoeira, corredeira etc
3. Morfologia Fluvial
a) Retilíneo
b) Meandrante
c) Anastomosado
Em Santa Catarina os rios da vertente do litoral possuem canais meandrantes, eventualmente retilinizados
em alguns trechos. Os rios da vertente do interior são principalmente retilíneos.
Tipos de Foz:
a) Em delta
b) Em estuário
c) Mista
Em Santa Catarina todos os rios da vertente do litoral possuem foz em estuário. Os rios da bacia do interior
possuem drenagem endorréica, ou seja, são tributários de outros rios.
Intermitente: vazão por ocasião da estação chuvosa, porém, no período de estiagem, esses rios
desaparecem.
Temporário (efêmeros): drenagem por ocasião das chuvas ou logo após sua ocorrência.
Devido à distribuição regular de chuvas durante todo o ano, em Santa Catarina todos os rios possuem vazão
perene.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Santa Catarina. Disponível em: «http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=sc». Acesso em
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3
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. Divisão Regional do Brasil. Disponível
em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/divisao-regional/15778-
divisoes-regionais-do-brasil.html?=&t=o-que-e. Acesso em: 20/11/2021.
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perspectivas do sistema agropecuário. In: MATTEI, Lauro e LINS, Hoyêdo N. A. Socioeconomia Catarinense:
cenários e perspectivas no início do século XXI. Chapecó: Argos, 2010.
6
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10
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socioeconômico. Histórico de ocupação. Disponível em: «http://www.comiteitapocu.org.br/a-bacia-
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GUERRA, A. T.; GUERRA, A. J. T. Novo Dicionário Geológico-Geomorfológico. 3 ed. Rio de Janeiro:
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