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DIATERMIA

É a aplicação de energia elétrica de alta freqüência que


é utilizada para gerar calor nos tecidos do corpo.

 Alta frequência: > 10.000hz


DIATERMIA POR ONDAS CURTAS

 Uma unidade de diatermia por ondas curtas


que gera corrente elétrica de alta freqüência
produz um campo elétrico e um campo
magnético nos tecidos. A diatermia pode ser
liberada por: técnica de capacitância ou
técnica de indução
Ondas Curtas

É uma forma de corrente de alta freqüência (27, 12 Mhz),


com um comprimento de onda de 11,062 metros.

Calor: Profundo 3 a 5 cm

Os reguladores básicos dos equipamentos de Ondas


curtas são: intensidade, tempo, forma e sintonia (tuning).

Contínuo
Formas:
Pulsado

Salgado, 1999
EFEITOS FISIOLÓGICOS

 Aumento do fluxo sanguíneo local e do metabolismo


 Alterações na velocidade de condução nervosa
 Acelera a remoção de metabólitos
 Reduz a tensão associada aos tecidos
 Aumenta a captação de O2
 Diminui
a força muscular e a resistência à fadiga por
aproximadamente 2 horas após a aplicação
EFEITOS TERAPÊUTICOS

 Aumenta a extensibilidade do colágeno


 Diminui a rigidez articular
 Alivia dores e espasmos
 Acelerar a cicatrização de feridas
 Regeneração de tecidos moles
Ondas Curtas

Métodos de Aplicação

Indutivo Capacitivo

Placas capacitoras flexíveis

Eletrodos schiliephake Agnes, 2004


Ondas Curtas

Transmissão para os Tecidos


- -
+ + -
-
- + + -
Vibração Íônica +
- + + -
+

- + + -
Rotação de Dipolos
- + + -
- -

- +
+ +

Low, Reed, 2001


TIPOS DE ELETRODOS

Eletrodos Capacitativos

•Materiais flexíveis recobertos de borracha

• Contato direto

•Método de transferência por condução

• Maior efetividade em tecidos


não recobertos por gorduras
ELETRODOS INDUTIVOS

• Materiais mais rígidos, em forma de


tambor
• Pode ser utilizado sem contato
• Método de transferência pela
radiação
•Maior efetividade em tecidos mais
profundos
ELETRODOS DE SCHLIEPHAKE

 Os eletrodos rígidos tipo Schliephake são usados


através de braços articulados, possibilitando um
melhor acoplamento em regiões não planares como
ombro, tornozelos, etc
Ondas Curtas

COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS


Coplanar: colocados um ao lado do outro, no mesmo
plano

✓ Para atingir tecidos mais


superficiais

✓ Unilateral
POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS

✓ Aplicação Transversal

✓ Eletrodos serão colocados


lado ao lado ou um em
cima do outro
Ondas Curtas

COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS


Contraplanar: colocados um eletrodo em cada lado da
superfície a ser tratada
Ondas Curtas

COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS


Longitudinal: um eletrodo na porção proximal do
segmento a ser tratado e outro na porção distal

• Para aquecer todo um


segmento corporal
Ondas Curtas

COLOCAÇÕES INADEQUADAS
POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS DE SCHLIEPHAKE

 Com os 2 eletrodos de Schliephake bem próximos ao


local, gerando um aquecimento profundo
 Com os 2 eletrodos de Schliephake distantes do local
( 1 a 2,5 cm), gerando um aquecimento superficial
 Com 1 eletrodo de Schliephake e outro capacitativo
(envolto por uma toalha)
MODOS

 Ondas Curtas Contínuo

 Ondas Curtas Pulsado 45 a 400 Hz

 Quanta mais aguda menor valor de frequência


 Quanto mais crônica maior valor da frequência
DOSAGEM

 Escala de Schiliephake

 Calor muito débil: imediatamente abaixo da


sensação de calor perceptível (bem fraco)
 Calor débil: sensação imediatamente perceptível
 Calor médio: sensação de calor clara e agradável
 Calor forte: no limite da tolerância do paciente
 Faseaguda e subaguda: deve-se utilizar calor
muito débil e débil, respectivamente (mas só
em processos álgicos).

 Fasecrônica: calor médio e forte (tanto de


dor como de processo inflamatório).
SINTONIA DO APARELHO

 No tratamento com ondas curtas a sintonia do aparelho é de


fundamental importância, pois a eficácia terapêutica está
diretamente ligada a ela. Para se obter a sintonia é necessário:
 Posicionar os eletrodos corretamente
 Eleger uma potência segundo a escala de Schliephake
 Girar
o botão da sintonia levemente para a direita, de modo que
o ponteiro irá se movimentar no sentido horário
 Quando o ponteiro atingir a sintonia ele retornará levemente ao
sentido contrário
TEMPO DE APLICAÇÃO

✓ Tempo

 Faseaguda e subaguda: deve-se 5 a 10 minutos


e 15 minutos, respectivamente.
 Fase crônica: de 15 a 20 minutos
CUIDADOS NA APLICAÇÃO

 Os cabos devem estar conectados corretamente


 Mantenha os cabos dos eletrodos sempre paralelos. Nunca cruze os
cabos
 Os cabos ou aplicadores não devem encostar em superfícies
metálicas
 Assegurar que o paciente não toque no equipamento nem nos cabos
 Assegurar que não haja outra pessoa nas proximidades do
equipamento
 Peles úmidas (queimar)
 Macas, cadeiras metálicas e objetos no paciente
 Interromper o tratamento ao primeiro sinal de vertigem, cefaléia e mal
estar
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

 Despir a área a ser tratata


 Paciente em posição cômoda e relaxada
 Mesa cadeira ou maca deverão ser de madeira
 Examinar a área a ser tratada
 Testar a sensibilidade térmica e dolorosa
 Secar á área
 Retirarmateriais metálicos do paciente: anéis, pulseira, relógios,
correntes
 Examinar se o paciente possui, pinos, placas, parafusos,
marcapasso cardíaco
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

 Explicar ao paciente as sensações de calor desejados


 Ligar o aparelho
 Colocar adequadamente os eletrodos
 Colocar a potência
 Sintonizar o aparelho
 Programar o tempo desejado
 Questionar o paciente durante o tratamento
 Findando o tempo desligar o aparelho
 Retirar os eletrodos
 Examinar á area
INDICAÇÕES
 Artrose e artrite crônicas  Espasmos páravertebrais
(O.C. Pulsado)  Esporão de calcâneo
 Braquialgia
 Fibrose
 Bursite crônica
 Lombalgia
 Ciatalgia
 Lombociatalgia
 Contratura
 Cervicobraquialgia
 Dorsalgia
 Mialgias
 Distensão
 Neuralgias
 Entorse (crônico)
 Epicondilite
CONTRA-INDICAÇÕES

 Processos hemorrágicos  Feridas abertas


 Febre e processos infecciosos  DIU
 Região abdominal  Sobre náilon e plástico
 Trombose venosa profunda ou  Áreas isquêmicas ou
anestesiadas
 Gestação
 Debilidade cognitiva
 Perda da sensibilidade
 Neoplasias
 Marcapassos
 Pacientes epiléticos
Ondas Curtas

Benefícios Clínicos

Indicado quando tem como objetivo aumentar a


temperatura tecidual superficial e profunda

Alteração da transmissão e
condução nervosa
Controle da dor Melhora na cicatrização
Diminuição do espasmo
Redução da isquemia

Cameron, 2003
Ondas Curtas

Benefícios Clínicos

Aumento da ADM e Diminuição da Rigidez Articular

Aumento da extensibilidade e viscoelasticidade


dos tecidos moles

Aceleração da Cicatrização

Aumento da circulação

Aumento da taxa da atividade enzimática

Cameron, 2003
❖ Entorse do Tornozelo
❖ Lombalgia
❖ Osteoartrose

❖ Lombociatalgia
❖ Cervicobraquialgia
DEFINIÇÃO

O microondas é uma modalidade de aquecimento


profundo que converte energia eletromagnética de
alta freqüência em calor, ou seja, radiações
eletromagnéticas, não sendo tão profundo quanto o
ondas curtas
Microondas

Freqüência: 2450 MHz

Comprimento de onda: 12,24 cm

Calor: Profundo 3 cm

Os reguladores básicos dos equipamentos de Ondas


curtas são: intensidade, tempo e forma.

Agnes, 2004
Microondas
Microondas

Contínuo
Formas:
Pulsado

Transmissão: vibração íônica e rotação de dipolos

Quando usar OC e MO ?

Área Extensa Área Localizada

Low, Reed, 2001


MICROONDAS

✓ O microondas é mais bem usado para tratar áreas


com baixo conteúdo de gordura subcutânea. Pode
ser utilizado de modo contínuo em que a onda é
contínua ou em modo pulsado com uma freqüência
de repetições de pulsos. O modo pulsado é utilizado
para ter efeito mecânico e não térmico, devendo ter
um balanço na freqüência de repetição de pulso e
duração do mesmo
MICROONDAS

 Encontra-se entre as radiações geradas pela


diatermia do ondas curtas e as radiações geradas
pelas lâmpadas do infravermelho.
 É um aparelho que consiste em promover
cicatrização/reparação dos tecidos moles
mediante a um aumento do fluxo sanguíneo e
alívio da dor .
EFEITOS FISIOLÓGICAS
 Aumenta significativamente a temperatura da pele e
músculo;
 Aumenta o fluxo sanguíneo;
O calor pode ser dissipado relativamente rápido
através da massa do tecido;
 Em níveis não destrutivos da temperatura, pode
acelerar a velocidade de reparo dos tecidos e do
controle da infecção, mediante o aumento da
atividade metabólica das células fagocitárias e
reparadoras.
PREPARAÇÃO PARA O TRATAMENTO

 Peças de metal- cadeiras, mesas, não devem ser


utilizadas durante esta terapia.

 Outrosobjetos eletrônicos devem estar a 3 metros de


distância.
PREPARAÇÃO DO PACIENTE

 Explique a finalidade do tratamento, nunca deverá sentir-se


quente no local;
 Fazer teste de sensibilidade dolorosa e temperatura na pele;
 Posicione apropriadamente para que não haja desconfortos;
O dispositivo direcionador do feixe de microondas deve ser
Posicionado com certa distancia.
 Instrua o paciente a não se mover após posicionamento do aparelho.
PREPARAÇÃO DO PACIENTE

 Aumente lentamente a intensidade da corrente, para o paciente


se acostumar aos efeitos sensitivos.
 Fique próximo durante toda a terapia.
 Alertaro paciente de que ele não pode sentir mais que um
aquecimento mínimo, confortável.
 Regule o timer do aparelho para o tempo desejado
 Ajuste o controle da potência
DOSIMETRIA

 Baseia-se na gravidade, tipo e progressão do


distúrbio.
 Depende também do paciente: sensações normais
para dor e temperatura na pele.
A sensação térmica do paciente é o indicador
mais importante da dose.
 Realize testes de sensibilidade térmica.
DOSIMETRIA
 Depende da sensação subjetiva de calor referida pelo paciente e
ainda da fase em que se encontra a enfermidade, e é baseada na
escala de Schiliephake, ou seja:

1-Calor Muito Débil: Imediatamente abaixo do limiar de sensibilidade.


2-Calor Débil: Imediatamente perceptível.
3-Calor Médio: Sensação clara de calor.
4-Calor Forte: No limite de Tolerância.

 FaseAguda: Calor muito débil, calor débil


Fase Crônica: Calor médio, calor forte
TEMPO DE TRATAMENTO

 Distúrbiossubagudos: aquecimento apenas perceptível,


durante 5 a 15 min.
 Abaixo de 5 minutos não tem nenhum efeito benéfico.
 De 3 a 8 minutos níveis desejáveis,
 10 a 20min- tempo ideal
ACESSÓRIOS

 VaretaFluorescente: Serve para verificar a área que


está recebendo as ondas eletromagnéticas. Quando
usamos o eletrodo retangular ou circular grande,
colocamos a vareta entre o eletrodo e a pele.
Realizamos movimentos. A área que está recebendo
radiação fica avermelhada.
 ÓculosProtetores: Usados para proteger os olhos,
quando o tratamento for a nível cervical ou pescoço
com eletrodo circular.
CONTRA-INDICAÇÕES

 Circulação deficiente  Hemorragia recente


 Sensação térmica reduzida  Marcapasso Cardíaco
 Presença de objeto metálico  Tumores malignos
 Feridas ou curativos molhados  Gravidez

 Olhos

 Testículos

 Inflamação ou Infecção aguda


RISCOS
 Queimaduras podendo ocorrer devido a:
 Doseexcessiva, falta de comunicação entre terapeuta e
paciente;
 Impossibilidade de dissipação do calor (má-circulação);
 Incapacidade de detectar o calor (afecção vascular
periférica, distúrbio neurológico);
 Áreas de implantes metálicos, objetos de metal (metal
reflete ondas);
 Feridas abertas e úmidas (água concentra energia);
 Áreas nas proximidades dos olhos
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
 Despir a área a ser tratada,
 Paciente posicionado adequadamente, cômodo e relaxado
 Usar mesa, maca ou cadeira de madeira ou com material isolante,
 Examinar a área,
 Testar a sensibilidade,
 Destituir o paciente de materiais metálicos, como relógio, pulseira, anel, corrente,
 Secar a área,
 Verificar se o paciente possui implantes metálicos, Verificar se o paciente possui marca-
passo,
 Explicar ao paciente que ele deverá relatar o tipo de sensação de calor que estiver
sentindo, Eleger o eletrodo para tratamento,
 Colocar o eletrodo adequadamente segundo a enfermidade
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

 Zerar o aparelho,
 Ligar o aparelho,
 Esperar dois minutos para seu aquecimento,
 Colocar o tempo prefixado,
 Colocar a potência segundo a escala de Schliephake sensação
subjetiva de calor,
 Observar a área com a vareta fluorescente,
 Questionar o paciente durante o tratamento
 Findado o tempo desligar o aparelho,
 Examinar a área,
 Desligar o aparelho da rede urbana.
❖ Tendinite de Supra-espinhal

❖ Lombalgia
❖ Lesão Muscular

❖ Aumentar extensibilidade
❖ Epicondilite

❖ Lesão Ligamentar
OBRIGADA

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