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MECÂNICA
INVASIVA
ACADÊMICA: KALINKIA SUZY SILVA CARRIJO
INDICAÇÕES
• Insuficiência respiratória;
• Doenças neuromusculares;
Monitor: Interno.
Monitor: Interno.
SIMVASB (SIMV/PS);
MMVASB;
BIPAPASB (PCV+/PS), BIPAPAssist (PCV/Assist);
CPAPASB (CPAP/PS).
VENTILADORES
Monitor: interno.
BIPAPASB (PCV+/PS), BIPAPAssist (PCV/Assist);
VENTILADORES
Monitor: interno.
BIPAPASB (PCV+/PS), BIPAPAssist (PCV/Assist);
VENTILADORES
Monitor: interno.
Monitor: interno.
VOLUME CORRENTE
Na ventilação mecânica a volume controlado, o volume corrente (Vt) é mantido
constante, sendo o fator de ciclagem do respirador. É recomendado utilizar Vt 6
mL/kg/peso predito. Reavaliar de acordo com a evolução do quadro clínico.
Peso corporal predito:
Homens: 50 + 0,91 × (altura em cm - 152,4)
Mulheres: 45,5 + 0,91 × (altura em cm - 152,4)
No pulmão, deve-se observar excesso de volume injetado, que pode gerar altas pressões
de insuflação, proporcionando rotura alveolar e aumento do risco de barotrauma.
Uma vez estabelecidos os parâmetros iniciais, observar as curvas de volume corrente,
pressão e fluxo, a fim de constatar se os valores estão dentro do previsto e se não há
necessidade de reajuste imediato.
PARAMETROS VENTILATORIOS
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
A frequência respiratória deve ser ajustada de acordo com a necessidade do
paciente (nos modos assistidos). Em geral, recomenda-se uma frequência
respiratória de 12 a 16 ipm para a maioria dos pacientes estáveis.
Deve-se ficar atento para o desenvolvimento de autoPEEP com altas frequências
respiratórias, geralmente acima de 20 ipm.
Em pacientes com doenças obstrutivas do fluxo expiratório e hiperinsuflação,
recomenda-se uma frequência respiratória mais baixa (< 12 ipm), tornando maior
o tempo para exalação.
Em pacientes com doenças restritivas pode-se utilizar frequência respiratoria mais
elevada (> 20 ipm) em razão da menor constante de tempo expiatório.
PARAMETROS VENTILATORIOS
PAUSA INSPIRATÓRIA
Serve para que o gás injetado no pulmão se espalhe homogeneamente. Pode ser
determinada em unidade de tempo ou em percentual do tempo expiratório.
FLUXO INSPIRATÓRIO
A importância da escolha do pico de fluxo inspiratório é diferente entre os ciclos
assistidos e os ciclos controlados. Nos ciclos controlados a escolha do pico de fluxo
determinará a velocidade com que o volume corrente será ofertado, determinando,
consequentemente, a relação I:E para aquela frequência respiratória e o pico de pressão
nas vias aéreas. Sendo assim, para um dado ajuste de volume corrente e de frequência
respiratória, um maior pico de fluxo se correlaciona com um menor tempo inspiratório e
um maior pico de pressão nas vias aéreas. Acredita-se que a forma de onda quadrada gere
uma menor pressão média de vias respiratórias e menos prejuízos hemodinâmicos.
Pode-se definir a onda de fluxo, por exemplo, “quadrada” ou “descendente” na ventilação
convencional ciclada a volume, isto é, mantém-se um fluxo constante ou desacelerante
durante a inspiração. Nos ciclos controlados, um pico de fluxo entre 40 e 60 L/min é, em
geral, suficiente e deve ser mantido o PIP (Pico de Pressão Inspiratória) < 40 cmH2O.
PARAMETROS VENTILATORIOS
SENSIBILIDADE
A sensibilidade traduz o esforço despendido pelo paciente para disparar uma nova
inspiração assistida pelo ventilado. A isso denomina-se trigger ou disparo. Os disparos
mais utilizados no dia a dia são os disparos a tempo (modo controlado pelo ventilador) e
pelo paciente (disparos a pressão e a fluxo). O ventilador pode ser sensível ao nível de
pressão (medido em cmH2O) ou a fluxo (medido em L/min).
A sensibilidade do ventilador deve ser ajustada para o valor mais sensível ao paciente,
evitando-se o autodisparo.
O sistema de disparo por pressão é encontrado na maioria dos ventiladores, sendo
recomendado o valor de -0,5 a -2 cmH2O. O sistema de disparo a fluxo ocorre quando o
paciente gera uma mudança no fluxo do circuito do ventilador até um nível predefinido
(usualmente entre 1–5 L/min), sendo considerado o disparo a fluxo uma forma a qual
parece proporcionar melhor interação com o paciente.
PARAMETROS VENTILATORIOS
Considerações necessárias:
– Sedação e curarização do paciente
– Teste de vazamento das conexões e balão do tubo orotraqueal (TOT)
– Homogeneização da história pulmonar
a) CPAP 35-40 cm H20
b) 10-15 segundos
c) expiração de 6-10 segundos
– Pode ocorrer hipercapnia transitória
CURVAS DE FLUXO
Após o início do ciclo (disparo) o fluxo aumenta até atingir um valor pré-fixado,
chamado de pico de fluxo. Este valor é definido pelo operador no modo volume
controlado e pode ser mantido constante ou ter valor decrescente no tempo. O
fluxo, nessa modalidade, vai definir o tempo que a válvula inspiratória
permanecerá aberta (TI), de acordo com o VT estabelecido. Por exemplo:
Ventilação com volume controlado com VT de 500 Ml e V de 60 L/min (ou seja, 1
L/s); logo o TI será de 0,5 s tempo que a válvula inspiratória permanecerá aberta
para propiciar a entrada de I/2 L de ar.
CURVAS DE FLUXO
As formas mais utilizadas na prática clínica são a quadrada, permite a realização da monitoração da mecânica
respiratória, e a descendente, proporciona uma melhor distribuição do ar inspirado.
CURVAS DE PRESSÃO
O ponto (1) representa o pico de pressão (PPI) nas vias aéreas, que sofre
interferência tanto do fluxo (Pres = pressão resistiva) como da variação de volume
(Pel = pressão elástica). Já o ponto (2) marca a pressão de platô (PPLATÔ) das
vias aéreas, que representa a pressão de equilíbrio do sistema respiratório, na
ausência de fluxo (não existe fluxo, portanto não há o componente de resistência
das vias aéreas).
CURVAS DE PRESSÃO
Todos os ciclos ventilatórios são disparados e/ou ciclados pelo ventilador (ciclos
mandatórios). Quando o disparo ocorre pelo tempo, o modo é apenas controlado. Quando o
disparo ocorre de acordo com pressão negativa ou fluxo positivo realizados pelo paciente,
Nos ventiladores mecânicos mais modernos, a ventilação mandatória contínua pode ocorrer
com volume controlado (os ciclos mandatórios têm como variável de controle o volume, são
limitados a fluxo e ciclados a volume) ou com pressão controlada (os ciclos mandatórios têm como
A transição entre a inspiração e a expiração (ciclagem) ocorre após a liberação do volume corrente
pré-estabelecido em velocidade determinada pelo fluxo.
Ventilação mandatória contínua com volume controlado
modo assistido-controlado
Nesta situação, a frequência respiratória pode variar de acordo
com o disparo decorrente do esforço inspiratório do paciente,
porém mantêm-se fixos tanto o volume corrente como o fluxo.
Caso o paciente não atinja o valor pré-determinado de
sensibilidade para disparar o aparelho, este manterá ciclos
ventilatórios de acordo com a frequência respiratória mínima
indicada pelo operador.
Ventilação mandatória contínua com pressão controlada
modo controlado
Neste modo ventilatório, fixa-se a frequência respiratória, o tempo
inspiratório ou a relação inspiração: expiração (relação TI/TE), e o
limite de pressão inspiratória. O disparo continua pré-determinado
de acordo com a frequência respiratória indicada, porém a ciclagem
agora acontece de acordo com o tempo inspiratório ou com a
relação TI/TE (Figura 12). O volume corrente passa a depender da
pressão inspiratória pré-estabelecida, das condições de impedância
do sistema respiratório e do tempo inspiratório selecionado pelo
operador.
Ventilação mandatória contínua com pressão controlada
modo assistido-controlado
No modo assistido-controlado, os ciclos ocorrem conforme o
esforço do paciente ultrapasse a sensibilidade. O volume corrente
obtido passa a depender também desse esforço (Figura 13).
Ventilação mandatória intermitente