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§Parâmetros ventilatórios ajustáveis

§ Volume corrente • Frequência respiratória

§ Fluxo inspiratório • Relação I:E (alguns modelos de VM)

• PEEP (pressão positiva no final da expiração)


§ Pressão inspiratória
• FiO2
§ Tempo inspiratório
• Sensibilidade
Ventilação controlada a volume (VCV)
Controlado
Ventilação controlada a pressão (PCV)

Ventilação controlada a volume

Assisto-controlado (VCV)

Ventilação controlada a pressão (PCV)


Ventilação controlada a volume (VCV)
SIMV

Ventilação controlada a pressão (PCV)

Espontâneo Ventilação com pressão de suporte (PSV)


§ Regula a forma como o ventilador mecânico inicia um ciclo

ventilatório

§ Trabalha com janelas de tempo. A forma de manejo da janela de

tempo pelo ventilador que irá caracterizar o modo ventilatório


§ Tempo (em segundos) entre o início de um ciclo ventilatório e

imediatamente antes do disparo do próximo ciclo.

§ É a soma do tempo inspiratório com o tempo expiratório de um ciclo

§ Quanto maior a frequência respiratória, menor a janela de tempo


Janela de tempo
§ Calculando a janela de tempo:

Paciente com frequência respiratória de 10 rpm

1 minuto = 60 segundos

Janela de tempo: 60 . (segundos de 1 minuto)


10 (FR)
Janela de tempo = 6 segundos
6 segundos
Modos ventilatórios

Modo Controlado
§ Todos os ciclos ventilatórios são disparados e/ou ciclados pelo ventilador, independente do

esforço muscular respiratório do paciente.

§ O ventilador controla toda a ventilação, sem participação do paciente

§ Ao final de cada janela de tempo o ventilador dispara automaticamente um novo ciclo

§ Pode ocorrer com volume controlado ou com pressão controlada


6 segundos 6 segundos 6 segundos
Modos ventilatórios
Modo Assisto-Controlado
§ Ao final de cada janela de tempo o ventilador mandará um ciclo dito controlado (VCV ou PCV).

Caso ocorra um esforço muscular do paciente o ventilador mandará um ciclo que chamamos de
assistido (VCV ou PCV)

§ O paciente possui autonomia de apenas disparar o ciclo. Todas as características da ventilação

(volume corrente, pressão, fluxo e tempo) serão controlados pelo ventilador (ciclo assistido)
Modos ventilatórios

Modo Assisto-Controlado

5 segundos 4 segundos 3 segundos 5 segundos


Modos ventilatórios
Modo Espontâneo
§ Neste modo o paciente dispara o ciclo ventilatório, e dependendo do seu esforço muscular

respiratório, controla o volume corrente, o fluxo inspiratório e o tempo inspiratório

§ Não há frequência respiratória controlada pelo ventilador, todos os disparos são dependentes do

esforço do paciente (PSV)


Modos ventilatórios
Modo Espontâneo

§ Necessário a presença de drive respiratório (controle neural)

§ Janela de tempo 100% dependente da vontade do paciente

§ Usado para desmame ventilatório


Modos ventilatórios

Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV)


§ No início de cada janela de tempo o ventilador envia um ciclo controlado (VCV ou PCV), caso não

houver esforço muscular

§ Dentro de uma mesma janela de tempo se houver um esforço após um ciclo controlado, o

ventilador envia um ciclo assistido (VCV ou PCV)

§ Ainda dentro da mesma janela de tempo se houver outro esforço respiratório o ventilador envia um

ciclo espontâneo (PSV)


Modos ventilatórios

Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada

§ Na próxima janela de tempo o ventilador aguarda um esforço muscular do paciente, caso ele tenha

ocorrido na janela anterior


Modos ventilatórios

Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada


§ Neste caso, o primeiro ciclo será assistido (PCV ou VCV) e na ocorrência de outros esforços eles

serão espontâneos (PSV) dentro da mesma janela de tempo

§ Se não houver esforço durante toda uma janela de tempo, a próxima será iniciada com um ciclo

controlado (VCV ou PCV)


§ Regula como o ciclo ventilatório irá acontecer,

dependendo dos parâmetros ajustados dentro da

modalidade.
Modalidades ventilatórias

§ Ventilação controlada a volume (VCV)

§ Ventilação controlada a pressão (PCV)

§ Ventilação com pressão de suporte (PSV)


Modalidades ventilatórias
Ventilação controlada a volume (VCV)

§ Usada nos ciclos controlados e/ou assistidos dos modos controlado,


assisto-controlado e SIMV

§ Ciclagem a volume e limitada a fluxo

§ Parâmetros ajustáveis: volume corrente, fluxo inspiratório,


frequência respiratória, relação I:E, PEEP, FiO2, sensibilidade
Modalidades ventilatórias

Ventilação controlada a volume (VCV)

§ Não é possível ajustar a pressão inspiratória e tempo inspiratório

§ O tempo inspiratório será resultante do fluxo inspiratório e da


frequência respiratória
Modalidades ventilatórias

Ventilação controlada a volume (VCV)

§ A pressão inspiratória é variável, dependente do volume corrente


e do fluxo inspiratório.

§ CUIDADO: monitorização da pressão inspiratória para evitar


barotrauma
Modalidades ventilatórias
Ventilação controlada a pressão (PCV)

§ Usada nos ciclos controlados e/ou assistidos dos modos controlado,


assisto-controlado e SIMV

§ Ciclagem a tempo e limitada a pressão

§ Parâmetros ajustáveis: pressão inspiratória, tempo inspiratório,


frequência respiratória, relação I:E, PEEP, FiO2, sensibilidade
Modalidades ventilatórias

Ventilação controlada a pressão (PCV)

§ O fluxo é livre, não regulável, dependendo do esforço respiratório


do paciente

§ Não é possível ajustar diretamente o volume corrente. Este


dependerá da pressão inspiratória e do tempo inspiratório
Modalidades ventilatórias

Ventilação controlada a pressão (PCV)

§ O volume corrente é variável, e sofre alterações frente a mudanças


de complacência e resistência pulmonar

§ CUIDADO: monitorização do volume corrente para o paciente não


hiperventilar, hipoventilar ou sofrer volutrauma
Modalidades ventilatórias

Ventilação com pressão de suporte (PSV)

§ Usada no modo espontâneo

§ Ciclagem a fluxo e limitada a pressão

§ Parâmetros ajustáveis: pressão de suporte, PEEP, FiO2, sensibilidade


Modalidades ventilatórias

Ventilação com pressão de suporte (PSV)

§ Volume corrente, frequência respiratória, fluxo inspiratório


dependentes do esforço muscular do paciente

§ Volume corrente pode ser ajustado regulando a pressão de suporte


Modalidades ventilatórias

Ventilação com pressão de suporte (PSV)

§ Ocorre a ciclagem no momento em que o fluxo alcança uma


porcentagem (geralmente 25%) do pico de fluxo inicial

§ Usada para desmame ventilatório. Necessita de controle neural


preservado
Modalidade Parâmetros

VCV VC, fluxo, FR, PEEP, Sens, FiO2, I:E

PCV Pinsp, Ti, FR, PEEP, Sens, FiO2, I:E

PSV PS, PEEP, Sens, FiO2


§ Ocorre, geralmente, em virtude de alterações da ventilação
pulmonar

§ Hipercapnia: valores de PaCO2 acima do normal.

§ Hipocapnia: valores de PaCO2 abaixo no nomal.


§ A hipercapnia será decorrente de um hipoventilação pulmonar

§ Sua resolução se faz por um aumento da ventilação pulmonar

§ Em caso de VCV: aumentar volume corrente e frequência

respiratória

§ Em caso de PCV: aumentar pressão inspiratória e frequência

respiratória
§ A hipocapnia será decorrente de um hiperventilação pulmonar

§ Sua resolução se faz por uma redução da ventilação pulmonar

§ Em caso de VCV: reduzir volume corrente e/ou frequência

respiratória

§ Em caso de PCV: reduzir pressão inspiratória e/ou frequência

respiratória
§ Ocorre, geralmente, em virtude de uma alteração da
troca gasosa

§ Hipoxemia: valores de PaO2 abaixo do normal.

§ Hiperoxemia: valores de PaO2 acima do normal.


§ A reversão da hipoxemia gerada por uma alteração de troca

gasosa, pode ser alcançada aumentando dois parâmetros:

§ PEEP: aumenta a área de troca gasosa, facilitando a difusão de O2

§ FiO2: aumenta a concentração de O2 inspirado


§ Em casos de hipoventilação grave, o paciente pode apresentar

hipoxemia. Neste caso, segue o raciocínio da hipercapnia:

§ Em caso de VCV: aumentar volume corrente e frequência

respiratória

§ Em caso de PCV: aumentar pressão inspiratória e frequência

respiratória
§ A hiperoxemia geralmente está associada a um excesso de

oxigênio ofertado. Sua correção se faz, principalmente com a


redução da FiO2.

§ Em casos de altas PEEPs, estas também podem ser reduzidas

nessa situação

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