VENTILAÇÃO MECÂNICA

Dra: Waleska Mascarenhas Barbosa Cristalino

CREFITO 42803-F
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• INTRODUÇÃO

• VM é o suporte oferecido ao paciente por meio de um aparelho

para o tratamento de uma insuficiência respiratória aguda ou
crônica agudizada auxiliando as sua trocas gasosas.
• Tem como objetivo avaliar o trabalho da musculatura
respiratória, e diminuir o consumo de oxigênio e permite a
aplicação da terapêutica específica.
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• CONCEITO

• A ventilação mecânica é a metodologia de substituição

funcional mais utilizada na era da moderna medicina intensiva,
é necessária quando o indivíduo necessita do auxílio de um
dispositivo externo para que ocorra a renovação de ar alveolar;
possui a modalidade convencional e a não convencional,
porém vamos nos ater apenas a modalidade convencional.
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• INDICAÇÃO

• -Hipóxemia
• -Hipercapênia
• -Alterações importantes da mecânica respiratória.
• -Trabalho muscular aumentado
• -Centra respiratório instável
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• VMNI
VM não invasiva

• VM

• VM
VM invasiva
 • VM Invasiva

Consiste na ventilação artificial por meio de um aparelho que

substitui ou auxilia a ventilação espontânea por uma via aérea
artificial, que pode ser tubo orotraqueal, nasotraqueal ou
traquiostomia.
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OBJETIVOS PRINCIPAIS

-Proteção das vias aéreas

-Melhoras das trocas gasosas
-Higiêne brônquica
-Garantir a ventilação adequada aos pacientes sedados.
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• Módos ventilatórios

• VCV: Ventilação controlada a volume

• PCV: Ventilação controlada a pressão
• PSV: Ventilação com pressão de suporte
• SIMV: Ventilação mandatória intermitente sicrônizada
• A/C: Ventilação assisto contralada
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• VCV
• A VCV é um módo, ciclado a volume quando se almeja manter
um volume minuto estável.
• O volume corrente é pré determinado e a pressão nas vias
aéreas é variavel.
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• PCV

• É um módo limitado onde a pressão é pré determinada e o

volume corrente é variável.
• Permite o controle mais adequado em pressões de vias aéreas e
aveolares.
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• PSV
• É um módo exclusivamente disparado pelo paciente, a pressão
ou a fluxo caracterizado por pressão limitada durante toda fase
inspiratória
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• SIMV
• É um ciclo espontâneo que caracteriza-se por permitir dentro
da mesma janela de tempo ciclos controlado, assistido e
expontânea.
• O ciclo controlado somente ocorrerá quando se não tiver
havido um disparo assistido.
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• ASSISTO-CONTROLADA (A/C)

• É caracterizado pelo módo assistido-controlado é que a janela

de tempo é variável ou seja se o paciente estiver sem drive
ativo a janela de tempo será determinada em função da
frequência respiratória regulada.
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• ADULTO
Os pacientes adultos podem ser ventilados por todos os módos
ventilatórios VCV, PCV, PSV, SIMV, AC.

Obs: Variável de acordo com a rotina do serviço.

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• Pediátrico
• O modo ventilatório é variável com o peso do paciente.
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• NEONATAL

• Os RNs são exclusivamente ventilados a pressão devido a

instabilidade do tórax e o aumento da complacência pulmonar.
• A pressão é limitada e o fluxo determina a velócidade do ar que
entra.
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VENTILÓGOS
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VENTILÓGOS 4000
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DRAGER
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DENVER 920 CIRCUITO
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CIRCUITO
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LEISTUNG CIRCUITO
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HT50 CIRCUITO
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HT70 CIRCUITO
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• Complacência pulmonar

• Complacência pulmonar refere se a propriedade e a

distensibilidade dos pulmões e da caixa torácica (mudanças de
volume por unidade de pressão)
• A medida que o alvéolo aumenta sua distensão, há uma
dimiuição na sua complacência porque atinge o limite de sua
elasticidade
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• Complacência pulmonar

• O pulmão é um órgão elástico e a capacidade de extensão das

paredes dos pulmões, é o que permite a entrada e saída de ar
durante a respiraçã.
• A complacência aumenta vinte vezes do recém nascido ao
adulto.
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• Parâmetros ventilatórios
• FIO2
• Sensibilidade
• Volume corrente
• Fluxo inspiratório
• Frequência respiratória
• Relação I:E
• Tempo inspiratório
• Pressão limite
• PEEP
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• FIO2

• É a concentração de oxigênio pré determinada no ventilador

usada normalmente em porcentagens.
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• SENSIBILIDADE
• É a pressão exercida pelo aparelho sobre o diafragma no
momento inspiração.
• A sensibilidade é sempre negativa o fisiológico é -2.
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• Volume corrente
• É quantidade de ar que entra dentro dos pulmões
• Varia de 6 a 9 ml/Kg/peso

• Quando ventilamos o paciente em VCV o volume corrente é

pré determinado, fixo.
• Quando o modo escolhido for PCV o volume corrente varia de
acordo com a pressão inspiratória ou pressão limite.
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• Fluxo inspiratório

• É a velocidade que o ar leva para chegar nos alvéolos,

lembrando que este parâmetro só é ajustado em ventilação a
volume (VCV) e quando ventilamos RNs.
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• Frequência respiratória

• É a quantidade de inspirações realizadas pelo respirador a

frequência ideal é aquela que consegue manipular a ventilação-
minuto de acordo com uma proposta terapêutica bem definida.
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• Relação I:E
• É a relação da inspiração com a expiração.
• Normalmente ela não é ajustável ela é consequência do ajuste
dessa variável.
• TI (fluxo e volume) e TE (frequência respiratória)
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• Tempo inspiratório

• É o tempo pré determinado pelo aparelho para inspiração, é

variável com a frequência respiratória determinada sempre em
segundo
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• Pressão limite

• É uma pressão pré determinada pelo aparelho que gera o

volume corrente na modalidade PCV.
• Este volume corrente é variável nesta modalidade.
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• Pressão positiva expiratória final (PEEP)

• A PEEP é uma pressão imposta pelo ventilador para manter os

alvéolos abertos ao final da expiração evitando o colabamento
alveolar sempre iniciamos com o valor de 5 cm H2O.
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PARAMETROS VENTILATORIOS PARAMENTROS VENTILATÓRIOS
ADULTO NEONATAL
• FIO2 variável • FIO2 variável
• Sensibilidade: -2 • Sensibilidade -2
• FR: 12 a 16 • FR:40 a 50
• TI: 1.2 • TI: 0,4 a 0,5
• PL: 25 a 30 • PL:20
• PEEP: 5 a 7 • FLUXO: 8
• PEEP: 5
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• PEDIÁTRICO

• FIO2 variável
• Sensibilidade: -2
• FR: 20 a 25
• TI: 1.2
• PL: 20
• PEEP: 5
REFERÊNCIAS