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O que é a paralisia do sono?

A paralisia do sono ocorre quando o cérebro acorda do


ciclo de sono REM (Rapid Eye Movement). Este é o
ciclo mais profundo do sono, durante o qual os
músculos permanecem imóveis, há picos de ritmo
cardíaco e os olhos movem-se de forma rápida.

O cérebro experiencia este ciclo múltiplas vezes durante


o sono, e é durante este que ocorrem os sonhos. É a
fase mais importante dos ciclos do sono, pois é a fase
em que se dá a consolidação das memórias de longo
prazo.
Henry Fuseli (Johann Heinrich Füssli), (1741-1825),
The nightmare (o pesadelo) - óleo

Quais os sintomas da paralisia do sono?

Os sintomas da paralisia do sono são aterrorizantes. O indivíduo tem consciência de que


está acordado, embora o corpo permanece imóvel, a respiração torna-se ofegante, a voz
não sai e há um aperto no peito.

A paralisia do sono ainda é um mistério?


Apesar de ser explicada cientificamente, a paralisia do sono ainda desperta a curiosidade
de muitas pessoas sobre os mistérios do mundo espiritual e a sua relação com o
sobrenatural.

Pelo facto de gerar alucinações, alguns pesquisadores acham que os casos de abdução
ou encontro com espíritos possam ser, na verdade, episódios de paralisia do sono.

A minha experiência
Acordo. Ainda é de noite e por isso não consigo ver o que está à minha volta muito bem.
Não me consigo mexer e sinto um enorme peso como se algo me estivesse a empurrar
para baixo. Não consigo respirar.

O tempo parece estar parado e continuo nesta situação. Começo a ficar ansioso.

De repente, vejo o que parece ser a sombra de uma pessoa. Tento virar a cabeça para ver
melhor. Porém, ainda não me consigo mexer. A sombra começa a andar na minha direção,
e eu tento gritar, mas nenhum som sai da minha boca.

Nisto, acordo e já ninguém está comigo, como se nada se tivesse passado. A respiração é
ofegante, e o coração parece querer saltar para fora do peito.

Tento manter a calma e pego no telemóvel. São 3 da manhã. Volto-me na cama e torno a
adormecer. Amanhã é dia de escola.

David Batista, 12.º A1


(Texto orientado pela Professora de Psicologia, Edite Azevedo)

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