discrepância entre a mulher e o homem na sociedade, quer seja quanto ao papel exercido, quanto às permissões e proibições, e muitos outros fatores onde esta diferença se nota, e que ainda hoje permanece na nossa sociedade, sendo mais notória em alguns países do que em outros.
Pintura de Paula Rego Na sociedade quinhentista, o homem saía
“Looking Out” (1997). beneficiado em relação às mulheres, pois tinha um poder quase total sobre elas. Tinham mais direitos e mais liberdade, enquanto as mulheres ficavam em casa a realizar tarefas domésticas, a educar as filhas, se fosse o caso, ou a cumprir com os pedidos dos seus maridos, tendo um papel pouco ativo na sociedade. Com o passar dos anos, a mulher foi ascendendo na sociedade, mas com poucos progressos, adquirindo apenas alguns direitos e libertando-se um pouco. Só que, no século XX, a população feminina sentiu-se obrigada a lutar pelos seus direitos, pela sua liberdade e pelo seu papel na sociedade, pois afinal tanto os homens como as mulheres têm uma coisa em comum – são seres humanos. Assim, deu-se o grande e revolucionário fenómeno da emancipação feminina. A partir daí, a mulher passou a exercer um papel muito mais ativo na sociedade, conseguindo entrar, com sucesso, no mercado de trabalho, vestindo-se como bem entendia, libertando-se da autoridade dos maridos e muitos mais benefícios com que a mulher pode contar. Nos dias de hoje, a desigualdade de género ainda existe, sendo mais impactante em países em desenvolvimento, muitas vezes, por motivos religiosos ou culturais, como se verificou na Arábia Saudita, onde a mulher só pode tirar a carta de condução muito recentemente. Em suma, há muito tempo que a desigualdade de género está presente na sociedade humana, e embora tenha vindo a diminuir ao longo dos anos, ainda hoje se faz notar no mundo. Pedro Duarte Carminho Ramos, 10ºA2, Nº19 (Texto orientado pela professora de Português, Ana Paula Mana) Edição Biblioteca ESJAC