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MECÂNICA
P R O F. ª D R A . J U L I A N A D E G O E S J O R G E
Os princípios básicos da ventilação devem ser
baseados em uma ESTRATÉGIA PROTETORA
PULMONAR
•
MODOS VENTILATÓRIOS
➢CICLOS VENTILATÓRIOS
• CPAP (PEEP)
• PSV (PS + PEEP)
• PCV
• TIME CYCLE (Ciclado a tempo)
• VCV
• SIMV/P e SIMV/V
• NAVA
• VAPS
• CVRP
• PAV
MODOS ASSISTO-CONTROLADOS
– Modo
Garante ventilatório
o VOLUME ciclado à volume,
CORRENTE, limitado da
independente à fluxo e
mecânica do
sistema orespiratório
disparo ocorre
(C eaR)tempo (modo controlado)
O aumento da Adultos,
- Indicação: Resistência
criança ou redução
não se utiliza. da Complacência não
afetam o VC, mas afetam a pressão nas vias aéreas
- Parâmetros Ajustáveis: VC, Fl, FR, PEEP, FiO2, Sens.
Modos Assistidos e Espontâneos
➢ SIMV
➢CPAP
– Cateter
Indicação: esofágico
Pacientes no 1/3
com drive distal do esôfago;
e assincronia em espontâneo, Auto –Peep.
– 1º O VM fará ciclo à volume (VCV) para calcular a pressão ideal para realizar
o volume corrente solicitado.
Recomendações: Cuidadoa ao
– 2º O ventilador identifica se ajustar
pressão. o VC
(Pressão de platô calculada no 1º ciclo)
Abaixo de 0,3 J/L, o paciente esta recebendo muita ajuda do ventilador e pode
desenvolver atrofia muscular.
• VENTILAÇÃO
Adultos
Frequência Respiratória:
10-15 ipm
CRIANÇA E ADULTO
• Quanto a FiO2
• Manter: SaO2 ≥90% (88% em Neonatos)
• Com FiO2 ≤ 0,6 e PaO2 ≥ 60-70 mmHg e em
adultos acima de 80 mmHg
• Quanto a MAP
1) Fluxo inspiratório
– Ajustado no modo Time Cycle
• Fórmula para cálculo em Crianças > 2 anos (caso utilize)
16,6
Neonatologia Pediatria
6-8 l/min 8- 15 l/min
Lactente: 8-10
6m-1 ano: 10-12
1-2 anos: 12-14
• Adultos
– Ajustado no modo VCV
– Valor: 10% do Volume Corrente
– Deve ser superior a 4x o Volume minuto
– Tipos de onda:
– 2) Pressão inspiratória
Ajustada em função da patologia de base
Relação I: E
Certificar-se de que seja de 1:2 ou menor (1:3 ou 1:4) de modo que o TI
corresponda a pelo menos 6-7 CT no adulto e 3 CT na criança
Rn’s Crianças pequenas- Crianças maiores> Adolescente
até 2 anos 3 anos
0,35-0,45 s 0,55-0,75 s Em torno de 0,8 s 1s
4) PEEP
– Melhora a relação V/Q
– Estabiliza o volume pulmonar e melhora a complacência, melhorando a
oxigenação
– AJUSTE IDEAL: 5 cmH2O
Complacência pulmonar
VENTILAÇÃO EM DOENÇAS COM
RESISTÊNCIA ANORMAL DAS
VIAS AÉREAS
VENTILAÇÃO EM DOENÇAS COM RESISTÊNCIA
ANORMAL DAS VIAS AÉREAS
➢ 4 estratégias básicas:
✓Reverter a hipoxemia (se presente);
➢ Recomendações Finais
➢Hipercapnia permissiva:
– Utilizar: baixos VC e baixas FR. Esta estratégia poderá levar a hipercapnia,
que deve ser monitorizada para se manter PaCO2 < 80mmhg (adulto) e
<65 mmHg (criança) e ph > 7,20.
– Até mesmo a elevação duas vezes o valor normal da PaCO2 < 90 para
manter o (pH acima de 7,2), tem sido largamente aceita.
VENTILAÇÃO EM DOENÇAS DE RESISTÊNCIA ANORMAL
DAS VIAS AÉREAS
➢No adulto:
– SARA leve: ventilar com 6 ml/kg.
➢Modo ventilatório:
➢VCV:
– Preferir fluxo decrescente.
– Atentar-se para variação de pressão.
➢ PCV
– Atentar-se para variação de volume.
VENTILAÇÃO EM DOENÇAS COM
COMPLACÊNCIA PULMONAR BAIXA
➢Fração inspirada de oxigênio:
– Utilizar menor FiO2 possível para garantir uma saturação > 92% em todas as
categorias de gravidade de sara.
➢Pressão de Platô:
– Manter platô ≤ 30cmH2O.
– Manter pressão de distensão <15 cmH2O.
– (Platô – Peep), logo, 30 – 20 = 10
– Nos casos de SARA grave e moderada, com Peep acima de 15, tolera-se pressão
de platô < 40 cmH2O.
VENTILAÇÃO EM DOENÇAS COM
COMPLACÊNCIA PULMONAR BAIXA
➢Frequência respiratória:
– Iniciar com FR = 20, caso necessário elevar até 35 ipm.
– Atentar-se para prevenir e evitar, quando FR alta, a auto peep.
– Ajustar FR de acordo com a PCO2 almejada.
– FR (desejada) = PaCO2 (conhecida) x FR (conhecida)
– Em casos de SARA moderada ou grave, tolera-se FR de até 45 ipm, desde que não
surja auto peep.
– Tolera – se PCO2 de até 80 mmHg.
VENTILAÇÃO EM DOENÇAS COM
COMPLACÊNCIA PULMONAR BAIXA
➢Ajuste da Peep:
– Existem várias formas de se ajustar Peep na SARA.
– Evitar utilizar Peep menor que 5 cmH2O em paciente com SARA.
▪ SARA leve:
– Evitar usar peep inferior aos valores da tabela Peep baixo x FiO2.
VENTILAÇÃO EM DOENÇAS COM
COMPLACÊNCIA PULMONAR BAIXA
➢Ajuste da Peep:
▪ SARA moderada e grave:
– Evitar usar peep inferior aos valores da tabela Peep alto x FiO2.
➢Nos pacientes com AVC isquêmico agudo evitar PaCO2 < 35 mmHg por
risco de isquemia.
VENTILAÇÃO EM PACIENTES NEUROLÓGICOS
➢Em casos de SARA grave, o uso de PEEP alto deve ser individualizado e deve
ser monitorizada PIC porque pode ocorrer elevação desta quando há
diminuição da complacência pulmonar e cerebral concomitantemente
➢Parâmetros
➢ Correspondentes a cada faixa etária
➢ Atentar para a:
– FR e VC devido PCO2
– PEEP: monitorizar PIC, PAM e PPC
VENTILAÇÃO EM PACIENTES NEUROLÓGICOS
• Nos casos em que o repouso muscular não se faz necessário, iniciar o mais rápido
possível um modo assistido de ventilação com adequado ajuste da sensibilidade
do ventilador.
RECOMENDAÇÕES INICIAIS NO VM
• Em pacientes com idade avançada; uso prolongado de modos controlado;
desnutridos; sob uso de corticoides; bloqueadores neuromusculares e com
hipotireoidismo deve-se dar atenção especial à avaliação da função da
musculatura respiratória.
julianagoesfisio@yahoo.com.br