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Odontopediatria 2 – 7º Semestre – 3ª Unidade – sincero, compreensivo e também ser firme


Aula 1 – Cirurgia em Odontopediatria – Parte 1 para controlar qualquer situação;
 Para controlar a dor, uma anestesia feita de
 Introdução: modo eficaz é fundamental;
 Vai ser abordado um pouco da técnica  Lembrar que o forame mandibular na
cirúrgica dentro da odontopediatria, desde os dentição decídua está localizado abaixo do
princípios básicos e fazendo uma especificação plano oclusal;
dos procedimentos que aparecem com maior
frequência tanto nos tecidos duros quanto nos
tecidos moles.

 Princípios Básicos dos Procedimentos Cirúrgicos


em Odontopediatria:
 São os mesmos empregados em uma cirurgia
 Cirurgias em Odontopediatria:
bucal para um adulto;
 Tecidos Duros:
 Medidas de assepsia e antissepsia;
 Extração de Dentes Decíduos:
 Necessidade e oportunidade;
 Extração de Dentes Anquilosados;
 Diagnóstico correto;
 Remoção de Dentes Supranumerários;
 Instrumental e técnica adequados;
 Remoção de Odontomas;
 Considerações a mais para crianças:
 Dentes Natais e Neonatais
 Anestesia Geral:
o Crianças que o manejo é de extrema
dificuldade, e vai precisar realizar um CIRURGIAS DE TECIDOS DUROS
manejo mais complexo, ou até mesmo em
associação com outras áreas da medicina; 1. Extração de Dentes Decíduos:
o Feita em ambiente hospitalar;  A extração de um dente decíduo antes da época
 Sedação Consciente: de troca pelo dente permanente sucessor é a
o A máscara utilizada deve estar totalmente última opção de tratamento a ser considerada;
vedada no nariz da criança;  A principal causa de extração dos dentes
o Não pode abrir a boca, para que ocorra a decíduos ainda são as sequelas da doença cárie;
sedação e a criança consiga inspirar o gás;  A perda de um dente pode significar para a
 O profissional deve tomar cuidado ao intervir criança a perda de sua integridade física e
próximo a centros de crescimento e emocional, entretanto deve-se explicar
estruturas em desenvolvimento, já que a claramente para a criança qual a razão daquela
criança está em processo de extração e que outro dente substituirá o que
desenvolvimento; será perdido;
 Os pais devem evitar transmitir medo e  Indicações:
ansiedade para as crianças;  A avaliação com vistas ao diagnóstico correto
 O profissional deve informar para os pais deverá ser sempre clínico-radiográfica;
quais serão os procedimentos realizados com  Dente com destruição coronária muito
a criança além de possíveis complicações; extensa, onde o tratamento restaurador fica
 Qualquer intervenção que será feita na impossibilitado;
criança tem que ter o consentimento e  Lesão de cárie atingindo a região da furca de
permissão dos pais (por escrito); molares decíduos;
 O profissional cirurgião dentista deve ter  Lesão óssea periapical ou na região de furca:
paciência com a criança, além de sempre ser o Persistente após tratamento endodôntico;

Odontopediatria 2 – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Cirurgia em Odontopediatria – Parte 1


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o Com extensão que se observe ser discutidas e efetuadas em conjunto


radiograficamente que há rompimento da com o pediatra;
cripta óssea que envolve o germe do o Diabetes:
dente sucessor permanente;  O quadro deve apresentar-se
 Alveólise: compensado.
o Lise do alvéolo, expondo a raiz do dente  Locais:
decíduo diretamente ao meio bucal; o Principal: presença de um processo
o O curso natural desse processo é a inflamatório agudo (manifestado por meio
expulsão do dente como corpo estranho. de fistula ou abscesso);
 Raízes residuais; o O processo inflamatório agudo costuma
 Fraturas radiculares; aparecer na forma de fístula e sem
 Retenção prolongada: sintomatologia dolorosa;
o O dente sucesso permanente já passou do o A extração do dente envolvido, desde que
estágio 8 de Nolla, tendo sua força presente uma das indicações citadas, leva
eruptiva máxima e o dente decíduo não à rápida resolução do quadro.
sofreu rizólise, ou o processo da rizólise é
muito lento.  Técnica Cirúrgica:
 O cirurgião dentista deve possuir uma
 Contraindicações: radiografia periapical de boa qualidade do
 Sistêmicas: dente a ser extraído;
o Tumores malignos:  A radiografia deve permitir observar:
 O traumatismo decorrente da o Padrão de rizólise do dente decíduo;
intervenção cirúrgica poderia estimular o Relação entre o dente decíduo e o germe
a proliferação do tumor; do dente sucessor permanente;
o Áreas irradiadas: o Grau de rizogênese do dente permanente;
 Qualquer intervenção cirúrgica poderia o Existência de doença óssea regional;
provocar uma osteomielite de difícil  A exodontia pode ser realizada por duas
resolução; técnicas:
o Infecções sistêmicas e estomatites: o Extração via alveolar (uso de alavanca e
 Gripes, febres, cataporas, rubéola, fórceps);
estomatite herpética... devem ser o Extração via não-alveolar (pelo método
tratadas antes, pois implicam uma aberto ou com alveolotomia vestibular).
situação de baixa resistência
imunológica do paciente, podendo 1.1. Extração Via Alveolar:
dificultar a sua recuperação pós-  É a técnica de eleição sempre que o dente a ser
operatória. extraído permita a livre aplicação e boa
o Discrasias sanguíneas: adaptação de fórceps e alavancas;
 Devem receber tratamento médico  Casos onde a coroa do dente apresenta pouca
prévio, já que tornam o paciente destruição, como alternativa aos fórceps
suscetível à hemorragia e infecção pós- menores, específicos para os dentes decíduos
operatória; (nº 101), podem ser utilizados os fórceps nº 150
o Enfermidades cardíacas, renais ou outras: para a extração de molares decíduos superiores,
 A intervenção cirúrgica pode provocar e o nº 151 para dentes decíduos inferiores;
uma septicemia transitória, com  Para dentes com coroa completamente
atração por órgãos debilitados; destruída, além das alavancas podem-se
 A necessidade e a prescrição de uma também utilizar os fórceps próprios para
antibioticoterapia profilática deverão extração de raízes, que tem mordentes mais
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delicados e inclinação apropriada, um para praticamente “abraça” o germe


raízes de dentes superiores (nº 65) e outro para permanente;
raízes de dentes inferiores ( nº 68 e nº 69); o Devem ser ampliados gradualmente, à
 Quando for utilizada a alavanca, não utilizar o medida que o alvéolo vai se dilatando e
bisturi; o dente vai sendo liberado das
 Deve-se tomar cuidado ao fazer o uso do inserções;
fórceps, para não romper a cripta do dente  Luxação Propriamente Dita;
permanente e não fraturar a raiz, em especial do  Sutura:
molar superior;  Realizadas após curetagem cuidadosa;
 Utilizar fio de seda 3-0;
Sequência Operatória  A realização da sutura não precisa ser
 Anestesia; realizada se o sucesso permanente já estiver
 Sindesmotomia: pronto para erupcionar (2/3 de raiz formada
 Faz-se rompimento das fibras do ligamento – estágio 8 de Nolla)
que mantém o dente articulado com o osso
alveolar; OBSERVAÇÃO
 Instrumento utilizado: sindesmótomo,  Quando curetar e suturar?
deslocador de Freer ou espátula Hollemback.  Lesão;
 Luxação:  Capuz;
 No caso de utilizar a alavanca, deve ser  Cisto;
colocada e posicionada entre a parede  Osso Exposto;
alveolar e a raiz do dente, sendo introduzida  Não Hemostasia (sangramento por mais de 5
o mais profundamente possível; minutos).
 A parede alveolar é usada como apoio para
que com a ponta ativa da alavanca se faça a 1.2. Extração Via Não-Alveolar:
luxação do dente;  Indicação:
 Para casos de dentes multirradiculares, para  Dentes fraturados durante a extração com
o uso da alavanca, pode ser necessária a fórceps;
prévia odontosecção do dente;  Dentes anquilosados;
 A odontosecção também é indicada para  Molares decíduos com raízes muito
casos de molares inferiores com raízes muito divergentes e com padrão de rizólise
divergentes; irregular, tornando as raízes frágeis.

 Aplicação do Fórceps: Sequência Operatória


 Posicionar o fórceps com os mordentes  Anestesia;
paralelos ao eixo longo do dente;  Incisão;
 Fazer pressão em direção ao ápice;  Deslocamento do retalho;
 Cuidado para não fraturar o dente;  Osteotomia Vestibular (conservadora);
 Dentes anteriores:  Extração do dente;
o Fazer movimentos de rotação;  Toalete;
 Dentes posteriores:  Sutura
o Devem ser feitos movimentos
vestibulolinguais; 2. Extração de Dentes Decíduos em Infraoclusão
o Movimento pendular; (Anquilosados):
o Quando for fazer um movimento  Definição:
pendular no dente superior, deve tomar  Fusão anatômica do cemento ou da dentina
cuidado, pois a raiz palatina radicular ao osso alveolar;
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 Ocorre a interrupção no ritmo de erupção do em alta rotação, e em seguida, a extração


dente; cuidadosa de cada raiz;
 Maior frequência:  A separação final das raízes deve ser
 Molares decíduos inferiores; interrompida alguns milímetros antes da furca
 Dificilmente ocorre em decíduos anteriores, a para que não haja risco de dano ao germe do
menos que tenha ocorrido um traumatismo; sucessor permanente;
 Grau:  A técnica gera menos possibilidade de lesão ou
 Leve: avulsão acidental do germe do permanente;
o Característica: face oclusal 1 mm abaixo do  Nos casos em que não há distinção entre raiz e
plano oclusal; osso, faz-se uma dissecação em bloco
o Tratamento: proservação; controlada, por meio de radiografias.
 Moderada:  Remoção das raízes;
o Característica: face oclusal e ambas as  Sutura com pontos isolados e mantenedor de
cristas marginais no nível ou abaixo do espaço colocado pós-reparação tecidual.
ponto de contato;
o Tratamento: reestabelecimento da altura; 3. Remoção de Dentes Supranumerários:
 Severa:  Características Clínicas:
o Característica: face oclusal no nível ou  Anomalia de número;
abaixo do tecido proximal;  Acomete mais frequentemente meninos do
o Tratamento: Remoção. que meninas (2:1);
 Características Clínicas:  Pode ser encontrado na dentição decídua ou
 Não apresenta mobilidade, até mesmo em mista (sendo mais comum na mista);
casos de reabsorção avançada;  Localização:
 A anquilose pode ser confirmada pela o Maxila (90%) – principalmente na região
percussão do dente suspeito com um anterior, próximo à linha média
instrumento rombo; (mesiodentes);
 O dente anquilosado tem som nítido, o Podem se localizar em qualquer parte do
enquanto o dente normal apresenta um som rebordo alveolar da maxila ou mandíbula;
amortecido, pois possui uma membrana  Podem manifestar-se:
periodontal intacta que absorve parte do o Únicos;
choque da percussão; o Aos pares;
 Na presença de molares decíduos com o Número maior;
retenção prolongada, suspeita-se de anquilose  Posição:
óssea ou fibrosa; o Inclinados ou invertidos;
o Formato de dentes de série;
Sequência Operatória o Conoides.
 Anestesia;
 Incisão;  Exame Radiográfico:
 Luxação:  Indica-se uma tomada radiográfica com o filme
 Se a luxação do dente não for conseguida por periapical padrão em norma oclusal (técnica
esse meio, deve-se partir para a remoção do periapical modificada) da região anterior da
tecido ósseo que o circunda com o uso de maxila ao redor dos 5 anos de idade, visando
broca cirúrgica esférica sob irrigação com soro ao diagnóstico precoce de supranumerários e
fisiológico. outras anormalidades;
 Odontossecção:  O exame radiográfico deve ser realizado
 Secção do molar no sentido vestíbulolingual criteriosamente, conforme a localização do
com brocas troncocônicas longas diamantadas dente;
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 Tomadas radiográficas de localização:  Irrigação abundante:


o Maxila: técnica de Clark;  Utiliza-se o soro fisiológico estéril, seguida de
o Mandíbula: técnica de Miller-Winter aspiração;
 Sutura:
Sequência Operatória  Após o reposicionamento do retalho, sutura-se
(Considerando-se a localização preferencial na a região das papilas gengivais com pontos
região anterior da maxila) isolados;
 Anestesia:  Utiliza-se fio de seca 3.0.
 Após anestesia tópica;  Recomendações Pós-Operatórias:
 Realiza-se anestesia infiltrativa vestibular de  Morder a gaze durante 30 minutos;
canino a canino;  Não realizar bochechos ou higiene bucal nas
 Cerca de meio tubete a cada dois dentes; primeiras 24 horas;
 Seguida de anestesia intrapapilar e  Após esse período, o controle da placa é
complementação palatina na papila palatina e retomado normalmente;
na face distal dos caninos decíduos;  Alimentação:
 Obtém-se assim boa isquemia. o Fria e líquida nas primeiras 24 horas;
 Incisão: o Posteriormente: pastosa, semissólida e
 Feita dentro do sulco gengival; sólida de modo gradativo;
 Transfixando as papilas gengivais na face  Não são permitidos atividades esportivas ou
vestibular ou palatina; esforços físicos na primeira semana, pois
 Utilização de bisturi 15 ou 15C; podem comprometer a cicatrização.
 Se o acesso for vestibular, complementa-se  Medicação:
com duas incisões laterais relaxantes; o Analgésico (para dor);
 Divulsão: o Anti-inflamatórios e antibióticos
 Realizada com instrumento rombo; (recomendados somente quanto houver
 Exemplos: espátula de Freer, espátula nº 7; grande manipulação de tecido ósseo).
 Obtenção do retalho mucoperiosteal; Prescreve-se ibuprofendo e amoxicilina
 Estende-se no mínimo de canino a canino; respectivamente;
 Osteotomia: o Em caso de alergia à amoxicilina,
 Realizada manualmente com cinzéis afiados; prescrever: eritromicina ou Clindamicina.
 Sem necessidade de martelo;  Remover sutura após 1 semana.
 Como o tecido ósseo infantil é poroso e menos
calcificado, não é necessário o uso de 4. Remoção de Odontomas:
instrumentos rotatórios, facilitando a  Tumores odontogênicos mistos;
osteotomia manual.  Componentes epitelial e mesenquimal
 Avulsão: sofreram diferenciação funcional, a ponto de
 Manobra de luxação, com elevadores e avulsão formar esmalte e dentina, além de ser
com fórceps; composto de cemento, tecidos ósseos e
 Regularização do rebordo: fibroso;
 Utilização de lima para osso e osteótomo;  Classificação:
 Curetagem: o Compostos:
 Remoção de restos orgânicos, espículas ósseas  Estão representados todos os tecidos
e o capuz pericoronário; dentários de maneira ordenada, de
 Realizar a manobra com cuidado para não modo que há pelo menos uma
afetar germes de dentes permanentes em semelhança anatômica superficial com
formação; dentes, sob a forma de dentículos.

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o Complexos:  O dente pode pertencer à série decídua normal,


 Embora estejam representados todos os erupcionando com aspecto hipoplásico;
tecidos dentários, eles são formados de  Em casos mais raros pode pertencer a uma série
maneira que apresentam pouca ou supranumerária, o que torna mais fácil a decisão
nenhuma semelhança morfológica com pela sua extração;
a formação normal do dente.  Motivos para remoção desses dentes:
 Características Clínicas:  Aspiração ou deglutição do dente;
 Acomete mais a maxila;  Dificuldade do bebê durante a
o Composto: porção anterior da maxila; amamentação;
o Complexo: região posterior da maxila;  Lesão de Rifa Fede.
 Geralmente são assintomáticos;
 Podem impedir a erupção ou causar REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
impactação dos dentes e retenção dos GUEDES-PINTO, A.C.; MYAKI, I. Manual de
decíduos; Odontopediatria. 12ª ed. São Paulo: Santos, 2012.
 Podem causar aumento de volume no local,
tumefação óssea ou deslocamento de dentes.
 Exame Radiográfico:
 Apresenta-se como massa radiopaca irregular
ou como pequenas estruturas semelhantes a
dentes;
 Podem estar associados a dentes inclusos;
 Para o planejamento cirúrgico, recomendam-
se além das radiografias periapicais,
panorâmicas e oclusais, delimitando
precisamente a relação com estruturas e
dentes adjacentes;
 Pode-se indicar também técnicas de
localização radiográfica;
 Tratamento:
 Cirúrgico conservador;
 Bom prognóstico;
 Sem tendência à recidiva;
 Mesma técnicas para dentes supranumerários,
certificando-se da remoção total do tecido
mole que envolve o odontoma;
 Recomenda-se radiografia após a remoção
desse tumor odontogênico, antes da sutura,
para certificar sua total remoção.

5. Dentes Natais e Neonatais:


 Dentes Natais:
 Presentes ao nascimento da criança;
 Dentes Neonatais:
 Após o nascimento vão aparecer nos
primeiros 30 dias;
 Incidência: 1:1000 a 1:130000;

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