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Exodontia com Normalidade e

Função
Profº. Clayton Sacramento
Princípios da oportunidade cirúrgica

Anamnese Exame clínico

Diagnóstico Parcial

Exames
Complementares

Diagnóstico
Definitivo
Princípios da oportunidade cirúrgica
Diagnóstico Definitivo

Terapêutica adequada

conservadora cirúrgica

Avaliação sistêmica Conduta Clínica

Oportunidade
cirúrgica
Instrumentais utilizados em cirurgia
odontológica
Instrumentais
Incisão dos tecidos

Cabo de bisturi n° 3 é o mais usado Lâminas de bisturi, sendo a n° 15 a


mais usada
Instrumentais
Descolamento (sindesmotomia) dos tecidos

Descolador de Molt n°9


Instrumentais
Afastador de tecido mole

Afastador de Minessota
Instrumentais
Preensão de tecidos

Pinças de algodão
Pinças de Adson
Instrumentais
Preensão de tecidos

Pinça Anatômica
Instrumentais
Contenção de hemorragia

Pinças de Halsted
Instrumentais
Remoção de osso

Lima para osso Alveolótomo


Instrumentais
Síntese

Porta agulha de Mayo Hegar


Instrumentais
Tesouras

Tesoura de Iris Tesoura de Mayo Tesoura de Metzembaum


Instrumentais
Instrumentais para exérese

Alavancas Fórceps
MESA CIRÚRGICA
4 TEMPOS DA ETAPA CIRÚRGICA

Diérese
Exérese
Hemostasia
Síntese
DIÉRESE
1ª Etapa cirúrgica

O termo técnico dado ao processo de divisão dos tecidos que


possibilita o acesso a região a ser operada.
Exérese

2ª Etapa Cirúrgica

É a cirurgia propriamente dita.


Hemostasia

É o conjunto de manobras que tem o objetivo de prevenir,


diminuir ou deter o sangramento, garantindo uma boa
visibilidade do campo operatório e melhor condição técnica.
Síntese
Última Etapa Cirúrgica

Etapa cirúrgica no qual ocorre a reaproximação das extremidades


dos tecidos seccionados com a finalidade de acelerar a cicatrização,
favorecendo o restabelecimento tecidual.
MESA CIRÚRGICA
3º Quadrante 4º Quadrante

1ª Quadrante 2º Quadrante
MESA
CIRÚRGICA
Princípios de exodontia simples
Anestesia local

Visa eliminar a dor nociceptiva, dessensibilizando tecidos dentários e


peridentários
OBS: ligamento periodontal permanece com propriocepção (percepção
da pressão)
Técnicas
Alveolar Inferior
Lingual
Bucal
Alveolar Superior Médio
Alveolar Superior Posterior
Alveolar Superior Anterior / Infraorbital
Mentoniano / Incisivo
Palatino Maior
Nasopalatino
Alveolar Inferior / Lingual
Bucal
Superior Anterior / Infraorbital
Superior médio
Superior Posterior
Palatino Maior
Nasopalatino
Controle da ansiedade

Fármacos
Ansiolíticos
Óxido nitroso
Importante conversa clara sobre o procedimento com o paciente, garantindo
assim maior empatia, e garantindo seu conhecimento quanto aos riscos de
intercorrências
Indicação para exodontia

Cárie
dentária
• Dente severamente cariado e sem
condições de ser conservado
Indicação para exodontia
Necrose
pulpar

• Dente com necrose pulpar cujo tratamento


endodôntico encontra-se inviabilizado
Indicação para exodontia

Doença
periodontal

• Dente com doença periodontal extensa e


severa

• Evolução com perda óssea e mobilidade


dentária
Indicação para exodontia
• Dentes dos maxilares apinhados a ponto de
Indicação
indicação de exodontia para correção do
ortodôntica
mal posicionamento
Indicação para exodontia
Dentes
fraturados • Dentes apresentando fraturas coronárias
e/ou radiculares cujo tratamento
restaurador seja inviável
Indicação para exodontia
Dentes
impactados
• Dentes com impacção ou inclusão com
possibilidade de infecção, evolução
cística e/ou tumoral
Indicação para exodontia

Dentes
supranumerários • Dentes com anomalias – desenvolvimento
anormal. Pode ser observado em pacientes
com mais de 32 dentes.
Indicação para exodontia
• Situação onde remanescente dentário fica
Raiz Residual retido no osso, sem a coroa, podendo estar
visível ou não
Indicação para exodontia

Radioterapia

• Indicada exodontias prévias em pacientes


que passarão por tratamento radioterápico
de cabeça e pescoço
Indicação para exodontia
• Indicada quando falta espaço na cavidade
Siso oral causando um desalinhamento e
podendo gerar problemas de oclusão.
Avaliação clínica

Avaliação para melhor planejamento do procedimento cirúrgico

Acesso ao Mobilidade
dente do dente

Condição
da coroa
Exames de imagem

• Relação estruturas vitais

Seio maxilar, forame mentoniano, canal mandibular

• Configuração das raízes

Número de raízes, divergência entre as raízes, forma e tamanho da


raíz, e reabsorção radicular
Exames de imagem

Avaliar condição do osso adjecente

• Osso mais radiolúcido – menos denso, mais fácil a extração

• Osso mais radiopaco – mais denso, mais dificultada a extração;


pode também remeter a processo patológico
Uso rigoroso de EPIs

Preparo do
cirurgião e do Cuidados pré-operatórios

paciente
Tratar cada paciente de forma
individualizada levando em
conta cada condição sistêmica
Passo a Passo
Aferição de pressão do paciente
Organização e checagem dos Materiais
(material estéril, luva cirúrgica, anestésicos, agulha, soro, lamina de bisturi, gases, fio de
sutura....)
Exposição da radiografia no equipo/box
Montagem da mesa cirúrgica adequada
Preparação e Assepsia do paciente
Início das etapas cirúrgicas
Finalização com receitas, orientações e atestado caso necessário
Princípios mecânicos das alavancas

Alavanca

Cunha Roda
Princípios mecânicos das alavancas

• Alavanca – transmite pouca força para pequeno movimento com


grande resistência
Princípios mecânicos das alavancas

• Cunha – expandir o osso


forçando o dente a sair do
alvéolo
Princípios mecânicos das alavancas

• Roda – realizado com a alavanca triangular.


O cabo do elevador funciona como eixo e a lâmina como uma roda
que eleva a raíz para fora do alvéolo
Princípios mecânicos das alavancas

Ponto de
apoio!!!!!!!
Princípios mecânicos das alavancas

• Ponto de apoio – lâmina voltada para o dente a ser extraído.

• Força preferencialmente na mesial e distal de forma controlada


(evitar força para vestibular, lingual ou palatina)

• Inserir a alavanca no espaço do ligamento periodontal

• Evitar uso do dente vizinho como apoio


Princípios mecânicos dos fórceps

• Ponta ativa do fórceps tem o formato do colo do dente

• Dente deve ser apreendido com firmeza

• A ponta ativa do fórceps deve ser mantida paralela ao longo eixo


do dente

• A ponta ativa do fórceps deve ser posicionada o mais apical


possível
Princípios mecânicos dos fórceps

• Pressão apical

Inserção da ponta ativa do fórceps dentro


do ligamento periodontal

O centro de rotação do dente é deslocado


para apical
Princípios mecânicos dos fórceps

• Pressão lateral ou vestíbulo-lingual ou


vestíbulo-palatina

Expansão das cristas e corticais ósseas

Evitar força excessiva


Princípios mecânicos dos fórceps

• Pressão rotacional

Ideal para raízes cônicas

Promove expansão externa do alvéolo

Evitar realizar esta técnica em dentes com


raízes de diferente conformação
Princípios mecânicos dos fórceps

• Força de tração

Visa remover o dente do alvéolo após ele


ter sido expandido
Princípios mecânicos dos fórceps

• O dente deve estar luxado antes da avulsão, com certa mobilidade

• O dente não deve ser avulsionado até que o osso esteja


suficientemente expandido e as fibras ligamentares rompidas

• A força de tração empregada deve ser mínima

• Direcionar o movimento de extrusão no sentido lingual nos


molares inferiores e vestibular nos demais dentes
Técnicas de extração
Requisitos básicos para uma boa extração

• Acesso e visualização adequados ao campos operatório

• Via desimpedida para a remoção do dente

• Uso de força controlada para luxar e tracionar o dente


Técnicas de extração – técnica fechada

1. Liberação da mucosa
aderida à cervical com
lâmina de bisturi ou
descolador
Técnicas de extração – técnica fechada

2. Luxação do dente com alavanca

Apoio da ponta ativa entre dente a ser


removido e osso adjacente
Técnicas de extração – técnica fechada

3. Adaptação do fórceps ao dente

As pontas ativas do fórceps deve ser adaptada


apical à linha cervical do dente a ser removido
Técnicas de extração – técnica fechada

4. Luxação do dente com o fórceps

• Fórceps sendo reposicionado apical na cervical a cada movimento

• Na maxila e em todos os dentes mandibulares, exceto os molares, o


principal movimento é para vestibular

• Movimentos de rotação podem ser utilizados com a devida indicação


Técnicas de extração – posição do CD

• Na posição correta
para extração dos
dentes maxilares
Técnicas de extração – posição do CD

• Na posição correta para extração dos dentes mandibulares


Técnicas auxiliares
Odontossecção

• Visa diminuir a resistência na remoção do dente

• Separar as raízes
Evitar fratura radicular e de tábuas ósseas

• Realizar com alta rotação e fresas laminadas


Odontossecção
Odontossecção
Odontossecção
Odontossecção
Osteotomia
Sepultamento de Raiz

É uma técnica cirúrgica utilizada em exodontia de dentes situados


próximos às estruturas nobres da cavidade bucal.

A técnica consiste na remoção da coroa do elemento dentário,


deixando o remanescente radicular no alvéolo.

Esta técnica tem como finalidade a preservação do nervo alveolar


inferior (NAI), e possíveis complicações, como trismo e desgaste
excessivo de estrutura óssea, evitando possíveis danos e injúrias a
essas estruturas.
Cuidados pós-operatórios

• Curetar se necessário

• Remoção de espículas ósseas se necessário

• Realizar limpeza da cavidade com soro

• Tamponamento com gaze


Cuidados pós-operatórios

• Gelo local nas primeiras 24 horas; caso cirurgia extensa, por 3 dias

• Evitar pressão negativa sobre o alvéolo

• Evitar fumar

• Uso de medicação corretamente

• Evitar esforço físico intenso por mínimo 3 dias

• Remoção dos pontos em uma semana


Cuidados pós-operatórios
• Higienização rigorosa

• Uso de enxaguante bucal somente a partir do terceiro dia pós-operatório


ATÉ SEMANA QUE VEM!!!

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