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TEMPOS CIRÚRGICOS
1 DIÉSIRE -> 2 HEMOSTASIA -> 3 EXÉRESE -> 4 SÍNTESE
Instrumental: cabo bisturi n•3 lâminas 11, 12 e 15, auxilia de porta agulha.
Respeito a integridade tecidual: lâminas novas e de tamanho adequado, corte único é preciso, sempre com
apoio.
Versatilidade na amplitude
Visualização adequada
Apoio em tecido ósseo saudável
Incisão de liberação \ corte relaxante para fora, sentido distal. Rebater o retalho coro completo, sem
dilaceração.
6 - Em Y ou duplo Y
Como escolher?
Objetivo, e planejamento, região anatômica, obedecer aos princípios das incisões, otimizar o reparo
tecidual.
DIVULSÃO
O tecido ósseo é o plano natural da "clivagem" (dividir ou separar).
-Divulsão
-Sindemostomo
-Tesouras
Entrar com tesoura fechada e abrir dentro.
Expansão depende do tamanho da ferida.
- Hemostasia 2
É o processo através do qual se detém o sangrando, ocasionando pela diérese, compressas, pinças
hemostáticas, bisturi elétrico.
-Compressas de gaze
-Instrumento com ponta romba
Agentes:
-Esponja de fibrina
-Celulose oxidada
-Esponja de gelatina
- Exérese 3 - Cirurgia propriamente dita
- Síntese 4
É a união dos tecidos, agulhas e porta agulhas e fios, SUTURA.
Fio de 3.0 a 6.0
Monofilamentar nylon / Multifalmentar algodão, seda
Síntese cirúrgica- junção/união das bordas da ferida cirúrgica, com a finalidade de estabelecer a
contiguidade do processo de cicatrização. O resultado da síntese será mais fisiológico quanto mais
anatômica for a diérese. Pode ser classificada em:
Cruenta: Coaptação, aproximação, união dos tecidos realizada por meio de sutura permanente ou
removível. São utilizados instrumentos apropriados: agulhas de sutura, fios cirúrgicos.
Incruenta: Aproximação dos tecidos, a união das bordas, é feita por meio de gesso, adesivo ou atadura.
Imediata: Coaptação ou união das bordas da incisão é feita imediatamente após o término da cirurgia.
Mediata: Aproximação dos tecidos, das bordas é feita após algum tempo de incisão.
Completa: Coaptação, aproximação, união dos tecidos é feita em toda a dimensão/extensão da incisão
cirúrgica.
Incompleta: Aproximação dos tecidos não ocorre em toda a extensão da lesão, mantem-se uma pequena
abertura para a colocação de um dreno.
Observação: o processo mais comum de síntese é a sutura, podendo ser temporária- quando os fios
precisam ser removidos após o fechamento da ferida, ou definitiva– quando os fios cirúrgicos não precisam
ser removidos, pois, permanecem encapsulados no interior dos tecidos.
Técnicas CIRÚRGICAS 1, 2 e 3
Técnica I
Todo instrumental tem uma cinemática específica. Os movimentos envolvidos no uso do fórceps são:
- Cunha: é a apreensão do dente, propriamente dita, permitindo que a parte ativa adentre o espaço
periodontal, auxiliando na desinserção das fibras e na expansão óssea.
- Intrusão: é um dos movimentos mais importantes, sendo mantido constantemente até a avulsão
dentária. A intrusão tem o objetivo de transferir o fulcro de rotação o mais apical possível,
permitindo que eixo de rotação evite a fratura das porções apicais da raiz.
- Para dentes inferiores, os fórcepses apresentam apenas uma curvatura (monoangulados), estando os
mordentes e o cabo em relação perpendicular.
- 151: utilizada para ICI, ILI, CI, 1º PMI e 2ºPMI
- 16: molares inferiores (mordente em forma de chifre de boi)
- 17: molares inferiores (mordente em forma de 2 flores de Liz)
- 1: sem angulação (reto), com mordentes lisos, para dentes ântero-superiores
- 150: para PM’s superiores, monoangulado
- 18L: para MS’s esquerdos (um mordente liso e outro com flor de Liz)
- 18 R: para MS’s direitos (um mordente liso e outro com flor de Liz)
- 65 (baioneta): para raízes residuais superiores (mordentes lisos)
- 68 (argola): para raízes residuais inferiores (mordentes lisos)
Deve-se lembrar que na maxila, o osso vestibular é mais fino, por isso, em extrações maxilares, as avulsões
ficam facilitadas por maior pressão vestibular que palatina.
O mesmo princípio se vale para regiões de pré caninos e incisivos mandibulares.
Na região de molares inferiores, onde o osso vestibular é mais espesso que o lingual, a extração fica
otimizada por maior pressão lingual.
Técnica II
Objetivo:
- Diminuir resistência óssea
- Facilitar a luxação
- Dificuldade de apoio para USP do fórceps ou alavanca
- Corticais rígidas
- Melhor visibilidade e acesso
Indicações:
- Dentes com anquilose, hipercementose, dilaceração radicular e raízes divergentes;
- Ápices fraturados (quando ocorre de fratura no ápice, avaliar a indicação de remoção do mesmo);
- Após exodontias que requeiram curetagem de lesões apicais extensas;
- Exodontia múltipla, para regularização;
- Dentes frágeis e sem apoio.
Técnica
- Confecção do retalho;
- Osteotomia: peça de mão reta (brocas esféricas 2,3,6,8 | brocas tronco-cônicas 701, 702, 703 –
começar com a broca de menor tamanho) ; anta rotação; cinzéis e martelo; cinzéis
- Técnica: **canaleta > profundidade: ponta ativa da broca | diâmetro: ponta da broca.
- Sulco entre a coroa e o osso alveolar vestibular, mesial e distal
- Exposição da junção cemento-esmalte
Odontosecção
Para a realização da odontosecção geralmente se utiliza de brocas de alta rotação, como Zecrya, ou para
peça de mão reta (702), dependendo da conformação anatômica.
A técnica pode ser removendo toda a coroa primeiro e daí atuar nas raízes, ou já seccionar a coroa de
início. Deve-se sempre lembrar da anatomia radicular.
- Ter de 2 a 3 mm no máximo;
- Raiz deve estar profundamente embutida no osso;
- O dente a qual pertencia deve estar completamente hígido, livre de infecções.
- Diminuir a resistência óssea a exodontia
Técnica da odontosecção:
- Tratamento da cavidade:
- Irrigação com soro fisiológico;
- Curetagem das paredes alveolares;
- Limas
- Remoção de fragmentos ósseos – septo;
- Manobra de Chompret
- Curetagem
- Avulsão (via alveolar e via não alveolar).
Manobra de Chompret: consiste na redução da expansão óssea vestíbulo-lingual, pela apreensão digital
das duas corticais por tempo determinado.
Manobra de Valsalva: utilizada nas extrações de molares superiores, é uma técnica para verificação se não
houve comunicação bucosinusal.
O paciente feche o nariz e faz força para assoar. Caso haja comunicação, deve-se colabar os tecidos e
suturá-los, favorecendo uma cicatrização por primeira intenção.
Herson Mori.