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Érico Furtado
Conceito de Princípios
Quais são os princípios gerais e fundamentais da Cirurgia Odontológica?
1) NECESSIDADE
- A cirurgia é mesmo necessária? Pois a preferência é para procedimentos não-invasivos, se possível.
- Há certeza de que todas as formas de terapêutica conservadoras não podem ser empregadas?
- A necessidade é fundamentada na anamnese, imaginologia e resultados dos exames patológicos.
2) OPORTUNIDADE
- Por meio da anamnese e dos resultados da patologia clínica, estabelecemos se a cirurgia é oportuna ou não (momento).
- Ex. 1: indivíduo hipertensivo e não-controlado, seria uma inoportunidade cirúrgica.
- Ex. 2: indivíduo diabético, mede-se a glicemia e observa-se que está bem acima de 100. Seria outra inoportunidade cirúrgica.
6) MEDIDAS PRÉ-OPERATÓRIAS
- Permitem que o ato operatório seja realizado.
- Ex. 1: profilaxia antibiótica (obrigatória para portadores de problemas nas válvulas cardíacas), que consiste em 2g de penicilina
1h antes da cirurgia, ou seja: 4 comprimidos amoxicilina).
- Ex. 2: verificação de pressão e glicemia.
7) MEDIDAS TRANS-OPERATÓRIAS
- Manter homeostasia do paciente durante a cirurgia.
- Ex.: verificação da P.A., pulso, controle do sangramento.
8) MEDIDAS PÓS-OPERATÓRIAS
- Facilitam a recuperação clínica do paciente frente aos danos produzidos no ato operatório.
- Ex.: repouso, aplicação de gelo, alimentação, analgésicos (sempre são prescritos, mas deve-se informar o paciente que o uso só
deve ser feito se houver dor).
9) REAVALIAÇÃO DO QUADRO CLÍNICO
- Avaliação da ferida cirúrgica, remoção de suturas e alta.
Padrão de Pacientes
Padrão 1:
- Paciente normorreativo atendido no ambulatório ou consultório.
Padrão 2:
- Paciente com alteração sistêmica atendido no ambulatório ou consultório.
Padrão 3 e 4:
- Casos hospitalares.
- Recursos subsidiários de suporte ao paciente no trans e pós-operatórios.
- Integração multiprofissional.
Classificação ASA:
Instrumento auxiliar: pinças de dissecção (existem as lisas e as dentes-de-rato, este último é bom para precisão e firmeza na
hora de segurar o tecido).
11: usado para incisões pontuais, como, por exemplo, drenagem de abscessos.
Tipos de Incisão
A) Retilínea
- Geralmente usado em áreas edêntulas.
B) Gengival
- Também chamada de incisão “relaxante”, pois age separando a gengiva que está inserida. Se dá de modo paralelo ao tecido, e
sempre deve ocorrer na vestibular!
- Incisão de Neumann: proporciona um campo de trabalho maior; por exemplo: área apical dos dentes. Pode envolver 1
relaxante, ou 2 relaxantes (neste último caso, denomina-se Técnica Neumann Modificada, ou, ainda, Novak-Peter).
- Incisão de Osëinbein-Loebek *: também é trapezoidal, porém a base voltada para a oclusal dos dentes acompanha as
ondulações da mucosa.
*OBS: a grafia desse nome é altamente variável na internet, não tenho certeza se escreve
assim mesmo. Já vi escrito Ochsenbein-Luebke também.
- Deve haver um respeito à integridade tecidual no momento da incisão, portanto, os movimentos devem ser contínuos e
regulares. Ademais, a lâmina deve entrar sempre a 90° em relação ao tecido.
- Para promover melhor visualização, deve-se abrir sempre um pouquinho a mais, envolver pelo menos 1 dente a mais na distal,
e 1 dente a mais na mesial da área/dente de interesse.
- Versatilidade na amplitude;
Divulsão
- Instrumental envolve: espátulas (Nº7 e Freer), Hollemback, Pinças e Afastador. Eventual uso de tesoura.
Sindesmotomia:
- Divulsão do ligamento periodontal (da mucosa) do colo do dente. É o primeiro passo para a exodontia.
- Em palavras mais fáceis: é a desinserção das fibras gengivais, que rodeiam o dente, antes de uma exodontia.
- A Osteotomia é a dissecção cirúrgica de um osso pode ser feita com cinzéis e martelo, raspadores, trituradores, instrumentos
rotatórios (Carbide e multilaminadas), ou osteótomo*, pinça goiva e limas.
- Curetagem é uma operação que consiste em esvaziar o interior de uma cavidade natural ou patológica com o auxílio de uma
cureta; raspagem.
- Instrumentais importantes são: tesoura, fios de sutura, agulha, porta-agulha Castroviejo, porta-agulha Mayo-Hegar, porta-
agulha de Mathieu.
a) Não-absorvíveis
- Ex: seda, algodão, nylon ou metálicos.
- Os fios de nylon são uma das opções mais higiênicas; entretanto, requer muitos nós para estabilizar, e são caros.
b) Absorvíveis
- É feito seu uso em cenários que vai ser difícil tirar a sutura depois.
- Ex: Vicryl, Dexon, Polivicryl.
- Ser asséptica. Tomar cuidado para o final oposto do fio não tocar em coisas não-estéreis (fora do campo operatório isolado).
- Ser atraumática. Não pode apertar muito, senão interrompe a devida circulação sanguínea.
• Técnicas de sutura:
- Ponto simples;
- Em “U”;
- Em “X”;
- Contínuo simples
- Contíno festonado;
Ponto Simples:
- Utilizada em
exodontia de
poucos
elementos. Não
requer muita
habilidade, mas é
demorada.
Ponto em “U”:
Ponto em “X”:
Pontos Contínuos:
- Mais indicados em grandes retalhos ou exodontias múltiplas (da mesma arcada). A técnica é rápida, mas requer habilidade
Manobras de Hemostasia
- Classificação da hemorragia: hemorragia venosa, hemorragia arterial (vem de forma pulsátil), hemorragia capilar.
- Quanto ao momento: hemorragia trans-operatória, e hemorragia pós-operatória (subdivide-se em: imediata e tardia).
Como agir?
Fazer compressão por alguns minutos;
Realizar sutura em massa;
Fazer pinçamento e ligadura dos vasos;
Punção:
- Finalidade de colher material.
- Chamamos de “Punção Branca” quando não vem nada na punção.
- Punção Sanguinolenta é quando há sangramento como resultado de uma punção.
- Punção Exsudativa é quando há pus.
- Outras finalidades: injetar substâncias, aliviar tensões internas ou orientação inicial para procedimentos cirúrgicos.
Drenagem:
- Promoção de escoamento de exsudato purulento.
- Existem diversos tipos de drenos, como os tubulares resistentes de calibres diversos, e os tubulares não-resistentes (tipo
Penrose).
Apósito:
- Geralmente gaze com medicamentos.
- Antissepsia intra-oral é feita com bochechos de clorexidina ou fricção com gaze. Nota-se que pinças usadas neste passo não
podem voltar para a bandeja!
- Abrir campo.
Uma oportunidade positiva depende de um acesso adequado, via desimpedida, força controlada, e exames clínicos e
radiográficos.
Posições Operatórias
Paciente:
- Para o arco superior: 45° do arco superior em relação ao solo. E o arco deve estar na altura do ombro do operador.
- Para o arco inferior, este deve estar paralelo ao solo. E o arco deve estar na altura do cotovelo do operador.
- Paciente com a cabeça o mais perto do encosto de cabeça quanto possível.
Operador:
- De pé, o mais perto possível do paciente.
- Mão secundária (para destros, a esquerda): indicador na tábua vestibular, e polegar na tábua palatina (ou vice-versa,
dependendo da hemi-arcada trabalhada).
- Mão primária (para destros, a direita): instrumental.
Modalidades da Exodontia
- VIA ALVEOLAR e VIA NÃO-ALVEOLAR;
- O que difere as duas vias é a presença ou não de osteotomia!
Via Alveolar
A) Fórceps
- Fórceps inferiores;
- Fórceps superiores;
- OBS: fórceps para molares possuem a ponta ativa mais larga do que fórceps para pré-molares;
- Preensão do fórceps: dedo polegar no fulcro!
- Posiciona-se o fórceps o mais perto possível da cervical do dente;
B) Elevadores
- Ferramenta alternativa ao fórceps, mas gera trauma para a crista óssea;
- Preensão dos elevadores: dígito-palmar (celd);
- O apoio do elevador é na mesial/distal, cunha paralela ao longo eixo do dente;
- Movimento de alavanca; ou movimento de roda para celd’s curvos.
Passo-a-passo
Odontossecção
- Geralmente feito em molares inferiores. É um corte de vestibular para lingual, que facilita a exodontia de dentes
multirradiculados.
- Requer um estudo radiográfico minucioso.
- Usa-se alta rotação para fazer um corte reto.
Via Não-Alveolar
- Neste método, incisão e divulsão serão necessários, pois envolve osteotomia.
- Osteotomia é feita com cinzéis e martelos, ou com instrumentos rotatórios.
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Notas finais:
- Se for trabalhar em vários dentes adjacentes, trabalhar simultaneamente em todos. Se forem dentes em áreas distintas, a
preferência será para o mais posterior e mais superior primeiro.
- Se houver 2 cirurgias, uma de mais risco e outra mais fácil, começar pela mais difícil.
- ACONDICIONAR OS INTRUMENTAIS DE PÓS OPERATÓRIO EM SEPARADO PARA QUE NÃO SEJA NECESSÁRIO ABRIR A CAIXA DE
CIRURGIA E DE FORMA QUE FACILITE A RETIRADA DOS MESMOS DA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO.
- FICAR ATENTO E ANOTAR O CÓDIGO DO PROCEDIMENTO (465) E O CÓDIGO DO ALUNO NO PRONTUÁRIO DO PACIENTE, POIS
AS ATIVIDADES INDIVIDUAIS SERÃO COMPUTADAS NA ESTATÍSTICA DA CLÍNICA E DO ALUNO.
- ACONDICIONAR TODO O INTRUMENTAL CIRÚRGICO DENTRO DO GRAU SEM DEIXAR SOBRA OU DOBRA, TAMPAR A CAIXA,
MANTER A ESCOTILHA ABERTA E COLOCAR EM OUTRO PAPEL GRAU.
- APÓS A CIRURGIA SEU INSTRUMENTAL TEM QUE SER BEM LAVADO POIS O SANGUE ENFERRUJA O METAL, NÃO É
ACONSELHAVEL DEIXAR ESTE PROCEDIMENTO PARA DEPOIS.
- CASO VOCE RETIRE SEU INSTRUMENTAL OU MATERIAL DA CENTRAL DE MATERIAL O PAPEL GRAU CIRURGICO, TERÁ QUE SER
TROCADO.
- Na hora de encaixar ou tirar as lâminas de bisturi do cabo, usar instrumental específico para tal; ou seja, nunca pegar direto
com a mão a lâmina de bisturi!
- Embalagens de papel e afins, e a luva usada podem ser descartadas no lixo branco normalmente.
- Uma luva de borracha espessa (igual as de “lavar louça”) deve necessariamente ser usada para lidar com o restante dos
materiais metálicos usados na cirurgia. Todo o instrumental metálico deve ser colocado um a um em um pote plástico
(tupperware ou pote de sorvete, por exemplo), banhados em detergente enzimático.
- Campos e toalhas usadas devem ir para um local de descarte especial, chamado “hamper” (é um tipo de saco de lixo cor azul-
- A bandejona grande de metal irá servir de apoio para o tal tupperware + a caixa metálica com escotilhas, para ser levado à
esterilização.
*OBS: deve-se fazer a esterilização dos materiais sujos NA HORA. Não recomenda-se deixar pra outro dia, pois o sangue oxida o
metal.
- Caixa, tampas e instrumentais devem necessariamente ser escovados enquanto banhados no detergente enzimático. A
bandejona grande de metal também.
- O tupperware de transporte, a luva de borracha espessa e a escova devem ser lavados com o detergente enzimático também,
e guardados juntos e secos.
- Instrumentais metálicos podem ser selados em papel grau todos juntos, e depois acondicionados em uma caixa de escotilha,
que, por sua vez, também será selada.
- Conduta pré-operatória preventiva: exames clínico e radiográfico apropriados, indicação da técnica exodôntica e
esclarecimento ao paciente.
- Conduta em caso de fratura: manter o controle da situação, redirecionar planejamento, ter instrumental adequado.
- Importante fazer uso de fórceps, se possível. Pois os elevadores são difíceis de se aprender a usar, e trazem maior risco de
contratempos.
- Caso, na radiografia, haja dificuldade em se enxergar o periodonto do dente (ou seja, se tudo estiver da mesma cor), significa
que o fórceps não é uma boa escolha, tem que ter osteotomia nestes casos!
- Em casos de raiz residual e dilacerada ter ficado presa beeem no ápice, recomenda-se fazer uma osteotomia (janelinha) para
retirar a raiz.
- A odontosecção pode (e deve) ser realizada em caso de molares inferiores; usa-se broca #703. Alcançar a bifurcação em um
ângulo de 90°.
Em caso de molares superiores (trirradiculados), recomenda-se fazer um corte horizontal.
C) Fratura da Tuberosidade
- Causas: movimentos intempestivos, constituição anatômica e erro de planejamento;
D) Fratura da Mandíbula
- Causas: movimentos intempestivos, doenças sistêmicas relacionadas ao metabolismo do cálcio e fatores locais (dentes
inclusos, processos císticos e tumorais).
- Conduta: bloqueio maxilo-mandibular e tratamento que pode ser conservador ou cirúrgico.
H) Hemorragia
- Tipos de hemorragia: arterial (pulsátil, localizada e contínua), venosa (localizada e contínua) e capilar (contínua e difusa);
- Causas: agressão à estruturas vasculares;
- Conduta: compressão com gase, pinçamento.
I) Luxação de Dentes Vizinhos
- Causas: apoio de alavanca em dente errado, ou escolha errada do tipo de alavanca.
Hemorragia mediata:
Hematoma:
Alveolites:
Reparação Tecidual
Regeneração X Cicatrização
- Ambos são processos de reparo; porém, na regeneração, tecidos idênticos ao lesionado vêm para substituir o lesionado. Já na
cicatrização, há substituição do tecido lesionado por um tecido fibroso.
- O tecido ósseo pode sofrer regeneração ou cicatrização, dependerá das proporções da lesão. O alvéolo mais apical tem maior
poder de regeneração.
Inflamatória
Proliferativa
Síntese
Remodelação
A) Fase Inflamatória
- Dura do 1º ao 3º dia;
- Dor, rubor, calor, tumor, perda de função;
- Ativação do sistema imunológico: mastócitos, células T;
- No caso de mucosa oral, não costuma haver grandes problemas no que se refere a esta fase;
- Como dura uns 3 dias [no máximo], então fármacos anti-inflamatórios devem ser receitados por no máximo 3 dias!
B) Fase Proliferativa
- Dura do 4º ao 8º dia;
- Caso ainda exista dor depois do 4º dia, é porque deve ter ocorrido uma infecção na ferida, então é importante chamar o
paciente para uma re-avaliação (é o que chamamos de inflamação secundária).
- Tecido de granulação em desenvolvimento (fibroblastos);
- Há proliferação epitelial;
Reparo de 1ª Intenção
- Ocorrem quando há síntese dos tecidos vis-a-vis; é mais rápida.
Reparo de 2ª Intenção
- Ocorre quando não há contato entre a superfície ferida; é mais lenta.
C) Fase de Síntese
- Há famosa “casquinha” da ferida, em tecidos secos. Porém, no caso de mucosa oral, como o tecido está sempre úmido, não há
formação de crosta;
- Fibras de cadeia curta se transformam em colágeno de cadeias longas;
- Indivíduos diabéticos têm problema nesta fase (deficiência na síntese de colágeno, culminando em infecção).
D) Fase de Remodelação
- O colágeno torna-se mais maleável e resistente (Cól. tipo 1);
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- Sempre bom pedir ao paciente um exame de hemoglobina glicada, pois, desta forma, é possível estipular como esteve o
controle glicêmico do paciente nos últimos meses!
Reparo Pós-Exodontia
- Tecidos envolvidos: tecido ósseo alveolar, mucosa;
- Nas exodontias por via alveolar, a reparação é por 2ª Intenção Clínica, pois não tem como deixar o osso “vis-a-vis”;
Ferida
- É a solução de continuidade de um tecido orgânico, decorrente de lesão por agentes mecânicos, térmicos, químicos ou
bacterianos.
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- Dentes com abscesso: o abscesso deve ser tratado antes de se fazer exodontia.
- Radioterapia: indivíduos que passaram por radioterapia apresentam deficiências no sistema imune, o que acarretará em
problemas na devida cicatrização.
- Idade: com o avançar da idade, começa-se a decair a síntese do colágeno, que é essencial para a reparação tecidual.
- Hiperatividade: menos repouso é sinônimo de pior cicatrização.
- Fatores nutricionais;
- Fatores imunológicos;
- Fatores farmacológicos: alguns remédios como bisfosfonatos e corticoesteróides podem afetar a reparação.
R: se a sutura permanecer no tecido somente pelo tempo necessário à cicatrização/reparação, é difícil que venha a trazer problemas do tipo
“reação a corpo estranho”. Porém, se ela demorar muito tempo pra ser retirada, podem sim ocorrer reações inflamatórias.
Cirurgias Pré-Protéticas(1)
(1)
Esta aula será abordada com base em uma série de perguntas e respostas, além das já esperadas explicações gerais a respeito do assunto.
Na ocasião de uma reabsorção de tecido ósseo, poderá ocorrer perda dentária, diminuição da função do osso alveolar,
diminuição do tamanho e da arquitetura do trabeculado ósseo.
Avançada:
- Procedimentos cirúrgicos ambulatoriais ou hospitalares, envolvendo especialistas;
Qual a diferença entre alveoloplastia estabilizadora e corretora? Descreva as técnicas preferenciais de cada uma delas.
R: A alveoloplastia estabilizadora é praticada durante a exodontia, e as suas indicações são: reduzir irregularidades alveolares,
arredondar bordos e septos, eliminar papilas e mucosa excedentes.
A alveoloplastia corretora é para correção de rebordo, praticada em outro momento após a exodontia (tardia), e as suas
indicações são: irregularidades e contorno ou espessura, bordas afiladas, espículas ósseas proeminentes, áreas retentivas.
Qual o planejamento ideal para uma exodontia múltipla de um indivíduo normorreativo que envolva a exodontia de
dentes anteriores e posteriores, superiores e inferiores?
R: O planejamento envolverá um protesista e um cirurgião dentista. Serão necessárias radiografias, modelos, montagem em
articulador, confecção de prótese imediata e guias cirúrgicos. Será feito o que se chama de “Exodontia múltipla, alveoloplastia
e confecção imediata de prótese”.
Dentre as vantagens deste método, temos a hemostasia, a proteção da ferida cirúrgica, mantimento do tônus muscular, menor
reabsorção do rebordo e correta nutrição do paciente (visto que já sairá apto a comer com a sua prótese). Mas há as seguintes
desvantagens: tempo, custo e registro oclusal provavelmente numa relação cêntrica incorreta.
O pós-operatório consistirá de prescrição de antibiótico (penicilina, eritromicina...), de anti-inflamatório, analgésicos,
higienização, realizar ajustes necessários, remover suturas, fazer ajustes oclusais e reembasamento. Reavaliação e novo
reembasamento a cada 1 mês, durante 3 meses. Após 6-8 meses, verificar a possibilidade de uma nova prótese.
Tórus mandibular
- São exostoses na face lingual da mandíbula, região de caninos e pré-molares. Geralmente apresentam-se de forma bilateral, e
sua frequência na população adulta é de cerca de 5-10%. O tórus é composto de osso cortical e lamelar, mas com pouca porção
medular.
- A exérese do tórus mandibular (retirada cirúrgica) é indicada quando a presença do tórus chegar ao ponto de dificultar práticas
como mastigação e fonação, quando causar trauma em língua ou mucosa, crescer exageradamente ou dificultar reabilitação
protética.
Tórus palatino
- É uma exostose de aspecto clínico alongado ou fusiforme, ovalado ou piriforme, podendo ser lobulado, que se localiza no
palato (centralizado). Ocorre em até ¼ da população adulta em algumas regiões; duas vezes mais em mulheres do que homens.
composto de osso cortical, com pouca medular. Caracteriza-se por um lento crescimento.
- A exérese é indicada quando a presença do tórus chegar ao ponto de dificultar práticas como mastigação, fonação ou
deglutição, quando causar trauma em língua ou mucosa, crescer exageradamente ou dificultar reabilitação protética.
• A exérese do tórus palatino consistirá em anestesias palatinas, para possibilitar a execução da Técnica de Dorrance (ou técnica
do duplo “Y”).
Quais as principais interferências anatômicas de tecido mole que podem impedir a moldagem, a instalação ou a
inserção de próteses totais ou parciais removíveis?
R: Freio labial, freio lingual e bridas.
B) Frenectomia Lingual:
- Indicado se causar transtornos na deglutição ou fonação;
C) Remoção de Bridas:
- Indicado se bridas estiverem causando problemas na inserção de prótese ou traumatismos locais.
- Técnica: incisão retilínea na bissetriz da prega mucosa.
Paciente adulto edêntulo total superior com histórico de uso da mesma prótese total superior por 20 anos apresentou-
se ao exame clínico cm a prótese mal adaptada e lesão hiperplásica inflamatória em fundo de sulco na região anterior
do lado direito, medindo 3cm de comprimento.
Qual a conduta clínica-cirúrgica após resultado da biópsia incisional sugerir Hiperplasia Fibrosa Inflamatória?
R: primeiramente, remover a prótese 1 semana antes, fazer excisão total da lesão, suturas quando não comprometer a
profundidade do sulco vestibular. Opção: reparo por 2ª intenção ou apósitos.
Paciente adulto edêntulo total superior apresentou-se com queixa de que “não pode fazer dentadura porque o dentista
não pode moldar sua boca”. Ao exame clínico, apresentou área de tuberosidade maxilar bilateral com extensão
horizontal e vertical com aspecto retentivo.
R: fazer redução do túber da maxila!
1) Introdução
- Farmacocinética: destino do fármaco -> absorção / distribuição / biotransformação / excreção;
- Farmacodinâmica: ação farmacológica e mecanismo de ação;
- Interações Medicamentosas;
- Efeitos Adversos;
c) Idosos: usar preferencialmente a monoterapia, menores doses e intervalos mais cômodos entre as administrações;
- Nocicepção: depende de uma série de fatores, dentre eles: mecanismos neuropáticos, estímulos nociceptivos, estados ou
traços psicológicos, experiências prévias, fatores sociais, culturais e ambientais, fatores psicológicos.
Classificação da Dor
- Segundo critérios temporais: aguda ou crônica.
- Segundo critérios topográficos: localizada ou generalizada; tegumentar ou visceral.
- Segundo critérios fisiopatológicos: orgânica ou psicogênica.
- Segundo a intensidade: leve, moderada ou intensa.
Analgésicos
- Atuam no alívio da dor;
- Dentre os Não-opiáceos, temos: AINE’s, Paracetamol e Dipirona;
- Dentre os Opiáceos, de ação central, temos: morfina, codeína e tramodol;
A famosa Aspirina, por exemplo, até tem uma leve ação anti-inflamatória, mas como ela “afina” o sangue, é contraindicado que
seja prescrita em cenários pós-cirúrgicos;
- Fatores de risco para efeitos indesejáveis dos AINE’s: idade acima de 60 anos, história prévia de doença gastrintestinal,
hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal, depleção de volume (desidratação e hemorragia);
• Mecanismo de ação: droga inibidora da fosfolipase A2; diminuem a síntese da prostaglandina e do leucotrieno, portanto,
menor acúmulo de neutrófilos no local inflamado.
• Indicações: processos inflamatórios agudos, pós-extração muito traumática (visando reduzir o edema), artrite da ATM;
• Exemplos de AIE’s:
- Dexametasona (DecadronTM);
- Betametasona (CelestoneTM);
- Triancinolona acetonida (genérico);
Antibióticos
- Uso preventivo: para prevenir uma possível infecção relacionada ao ato operatório;
- Uso curativo: para combater uma infecção bacteriana instalada;
- Uso profilático: para evitar o surgimento de um foco infeccioso distante do campo operatório;
- Usados em tratamento de infecções dentárias agudas; para profilaxia em pacientes com risco de endocardite bacteriana
(falaremos sobre isso em detalhes mais adiante); para pacientes com algum tipo de comprometimento dos mecanismos de
defesa; para procedimentos odontológicos invasivos (tanto como prevenção de infecção pós-operatória, quanto para promoção
de melhor cicatrização).
I) Penicilinas
- Agem inibindo a síntese da parede celular bacteriana;
- São bactericidas;
- Efeitos adversos: diarreia, vômito, dor abdominal, enxaqueca, reação de hipersensibilidade;
- É a primeira opção em infecções odontológicas leves ou moderadas;
II) Cefalosporinas
- Uso limitado em odontologia, pois são similares às penicilinas, porém mais tóxicas;
III) Macrolídeos
- Maior exemplo é a eritromicina, que é empregada quando o paciente é alérgico à penicilina;
A eficácia terapêutica é avaliada clinicamente pela cessação de sintomas associados à infecções, como por exemplo: dor, edema, supuração,
febre, adenopatias.
Endocardite Infecciosa
- É uma doença grave, que resulta usualmente da invasão de microrganismos (bactéria ou fungo) em tecido endocárdico ou
material protético do coração;
- Os antibióticos mais usados na profilaxia da endocardite são as penicilinas, os aminoglicosídeos e, em algumas situações, a
vancomicina e as cefalosporinas;
A) Pacientes de alto risco:
- Portadores de próteses valvares, shunts ou condutos
sistêmicos pulmonares;
- Passado de endocardite;
- Cardiopatia congênita cianótica complexa;
6) Prescrição medicamentosa
Vias de Administração:
- Vias Enterais: quando o fármaco entra em contato com algum segmento do trato digestivo.
- Vias Parenterais: quando não há contato com algum segmento do trato digestivo; podem ser diretas ou indiretas.
Interações Medicamentosas:
A) Sinergismo
Exemplo 1: aspirina + antiplaquetário >>>> haverá alteração da coagulação sanguínea;
Exemplo 2: antibacteriano de amplo espectro + anticoagulante oral >>>> aumenta o efeito do anticoagulante;
B) Antagonismo
Exemplo: AINE + anti-hipertensivo
Prescrição de Analgésico
Dipirona
Ao Sr. Antônio da Silva [nome da pessoa e, se for criança ou idoso, pode-se colocar a idade ao lado do nome]
Uso Interno (via oral) [se for remédio de “deglutir”, independente da apresentação, é sempre “Uso Interno”;
especificar Via]
Tomar 1 (um) comprimido de 6 em 6 horas em caso de dor, por três dias. [este é um exemplo de posologia para uma
Exodontia Simples; o “em caso de dor” precisa ser escrito neste caso, pois, se o paciente conseguir “aguentar a
barra” sem tomar remédio, ótimo. Ele não é obrigado a tomar caso não sinta necessidade]
(Assinatura do CD)
C.R.O. DATA
(Assinatura do CD)
C.R.O. DATA
QUESTÕES DE APOIO
- Cite 3 princípios básicos da qualidade da incisão.
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- Fazer receita para profilaxia antibiótica, para um paciente com prolapso de válvula mitral.
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- Citar os processos clínicos e cirúrgicos de uma drenagem de abscesso nos arredores da espinha geminiana.
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- Num caso de raiz residual, quais os instrumentais de eleição, e como se dá seu uso (movimentos)?
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Novo Bloco
Exodontia dos dentes não-irrompidos
- Os dentes mais frequentemente envolvidos em casos de não-irrompimento são os 3ºs Molares, depois os Caninos Sup;
- A cirurgia é difícil;
- São considerados inclusos todos os dentes que, na época normal de seu irrompimento, permanecem no interior dos tecidos;
- Quando apenas uma parte está exposta, usa-se o termo semincluso;
- Dente impactado é aquele cujo irrompimento normal está sendo obstado por outro dente;
- O objetivo de avaliar o posicionamento do dente incluso ou impactado é equacionar a dificuldade cirúrgica e planejar melhor o
acesso;
>> Classe 1: espaço suficiente entre a distal do molar em questão e o ramo da mandíbula;
>> Posição A: o 3º Molar em questão está na altura da coroa do dente adjacente (isto é, o 2º Molar);
>> Posição B: quando o 3º Molar em questão está na altura do colo do dente adjacente;
>> Posição C: quando o 3º Molar em questão está na altura da raiz do dente adjacente;
Segundo a presença de imagem sugestiva de reabsorção ou cárie no dente adjacente próxima à região de
contato:
>> Sugestivo;
>> Sem;
>> Indeterminado;
Fatores que podem indicar relação próxima (portanto, perigosa) do 3º Molar com o canal
mandibular:
- Obscurecimento dos ápices ao raio-x;
- Reflexão dos ápices;
- Estreitamento dos ápices;
- Ápices bífidos sobre o canal mandibular;
- Desvio do canal mandibular;
- Estreitamento do canal mandibular;
- Ápice em ilha;
Planejamento Cirúrgico
- Realizar minuciosos exames clínicos extrabucais e intrabucais: abertura da boca e tecidos moles bucais;
- Realizar exames radiográficos minuciosos: panorâmica, periapical, tomografias computadorizadas, etc.
- Equacionar todos os recursos necessários para o desdobramento de um ato operatório sem surpresas desagradáveis;
Inoportunidades Cirúrgicas:
- Fatores locais: infecção, inflamação, envolvimento com neoplasias malignas (inoportunidade definitiva), regiões com acesso
cirúrgico difícil (avaliar risco/benefício);
Necessidade da Exodontia:
- Periodontal;
- Cárie dentária;
- Pericoronarite recorrente;
- Reabsorção radicular em dentes vizinhos;
- Impactação sobre próteses dentárias;
- Presença de cistos e tumores odontogênicos;
- Dentes em traço de fratura;
- Indicações ortodônticas;
Causo:
- Se você tirar uma radiografia e perceber que o 3º Molar está incluso, mas não está causando nenhum problema, pode deixar ele lá!!
Entretanto, é bom pedir para o paciente fazer um acompanhamento radiográfico anual (no mínimo), para se assegurar de que o dente não se
envolveu em algum problema, ou se não está causando problema pros dentes adjacentes.
- Em 3ºs molares não-administrados, não é incomum ocorrer: cisto associado, tumores odontogênicos, pericoronarites, traumatismos locais
por oclusão, etc;
Oportunidades Cirúrgicas:
Qual o melhor momento para a exo?
R: feita uma anamnese decente, feitos todos os exames necessários, preconiza-se que não haja alterações sistêmicas
desreguladas por parte do paciente (pressão e diabetes), nem fatores locais que impeçam.
Técnica Cirúrgica para a Exodontia dos 3ºs Molares Inferiores (impactado, e não muito profundo)
1) Incisão retilínea sobre o rebordo com bisturi, lembrando-se sempre da regra: a lâmina de bisturi deve penetrar à 90° em
relação ao tecido (penetrar “reta”), mas correr à 45° (deitada, angulada), e sair do tecido à 90° de novo!
2) Hollemback ou similar para garantir que a linha da incisão se prolongue até a distal do 2º Molar;
4) Divulsão com espátula 7 ou freer, lembrando que o envelope se estende até o 1º Molar (onde ficará a relaxante); ajuda de
afastadores;
6) Elevadores;
7) Síntese;
OBS: se for realizar odontosecção, tem que tomar cuidado com o ângulo que irá usar pra inserir a broca!
Suporte Medicamentoso
- A rotina é que sejam prescritos analgésicos + antiinflamatórios e antibióticos;
I) Analgésicos:
- Paracetamol: 750mg de 6 em 6 horas;
- Dipirona: 500mg de 6 em 6 horas;
II) Antiinflamatórios:
- Nimesulida: 100mg de 12 em 12 horas, por 3 dias;
III) Antibióticos:
- Depende do quadro clínico e do doente.
- Cenários em que se preconiza a prescrição de antibióticos: para cardiopatas, em caso de envolvimento acidental de exsudato
purulento durante a cirurgia, para diabéticos, e para quando o micromotor for usado (para osteotomia ou odontosecção);
- Infecções odontogênicas podem ser fatais, independente do grau de saúde sistêmica do paciente;
- Abscesso: sinais flogísticos positivos, é delimitado, há presença de pus em cavidade neoformada, possível flutuação (desde que
o abscesso esteja localizado superficialmente);
- Há predomínio de microrganismos anaeróbios;
Nota-se que há uma transição gradual da celulite para o abscesso. Não é uma questão de ser “um quadro ou outro”, simplesmente. Um
paciente pode chegar na clínica e estar numa fase de transição, na qual existam características dos dois quadros misturadas.
>> Drenagem espontânea e fístula: a secreção sai pelo caminho de menor resistência, formando, então, um túnel epitelizado,
chamado de fístula; as drenagens espontâneas são aquelas que ocorrem sem estímulos, e tendem a se cicatrizar sozinhas.
- Preconiza-se, entretanto, a drenagem clínica, ou seja, aquela feita sob ambiente preparado e antisséptico, para evitar
complicações e promover um melhor prognóstico; a drenagem clínica é a terapêutica mais aceita para os abscessos;
- Se não tratado, é possível que ocorra uma disseminação profunda do abscesso, que é fatal!
Fatores que modulam a disseminação
A) Grau de patogenicidade dos microrganismos;
Diagnóstico
- Clínico: observação de edemas, palpação, etc.
- Por imagem: correlacionar inchaços faciais com a origem odontogênicas. Exemplo: radiografias periapicais, ultrassonografia,
tomografia computadorizada, ressonância magnética, etc.
- Laboratorial: pode ser geral ou especifico. Um diagnóstico laboratorial geral seria, por exemplo, um hemograma, no qual um
aumento de neutrófilos poderia ser indicativo de uma infecção. Exames específicos seriam, por exemplo, bacterioscopia, cultura
bacteriana, antibiograma, etc.
• Uma drenagem pode ser feita por várias vias: por via endodôntica (ou seja, abrir o dente endodonticamente para que o
conteúdo supurativo seja drenado para fora), via periodontal (normalmente através da bolsa periodontal), via alveolar (mas está
em desuso), ou por via cirúrgica [através de incisão].
b) Abscesso cerebral;
c) Meningite;
5) Osteomielite;
6) Fasceíte necrotizante;
Fórceps nº 151: tira dentes anteriores da mandíbula (incisivos, caninos e [na maioria dos casos] pré-molares), e também tira
raízes residuais. Só não é capaz de tirar molares.
Fórceps nº 17: tira molares inferiores. É bem robusto e tem 2 mordentes, visto que os molares inferiores têm 2 raízes.
Fórceps nº 16: é igual ao #17, entretanto, foi feito para casos onde há grande destruição coronária.
Fórceps nº 150: tira dentes anteriores da maxila (incisivos, caninos e [na maioria dos casos] pré-molares).
Fórceps nº 18 (R / L): foi feito para molares da maxila. Existem dois modelos diferentes (Right e Left) porque os molares
superiores são tri-radiculados, sendo que há uma raiz palatina (ou seja, a disposição das raízes não é “espelhada” como nos
molares inferiores), por isso a necessidade de dois subtipos deste fórceps: o mordente especial fica apenas de um dos lados.
nº 65: raízes superiores (alguns usam como fórceps de incisivos superiores também).
Posicionamento do paciente:
- Para a arcada inferior: arcada paralela ao solo; arcada à altura do cotovelo do operador.
- Para a arcada superior: dente a mais ou menos 45-60° em relação ao solo; arcada à altura da metade do braço do operador (ou
seja, ponto entre o cotovelo e o ombro).
- Nota-se que a cadeira nunca ficará 100% deitada!
- Preconiza-se que o operador fique de pé!
- Um fórceps destinado à arcada superior geralmente terá um ângulo mais aberto na ponta ativa;
- Já um fórceps para a arcada inferior, normalmente apresentará um ângulo próximo de 90° na ponta
ativa;
• Bisturi
- Já foi explicado em aulas anteriores a forma e numeração das principais lâminas;
- Mas como colocar e retirar as lâminas do cabo? Deve-se usar a ponta ativa (cortante) de um porta agulha para pegar a lâmina,
e levá-la e encaixá-la no chanfrado do cabo. Principalmente na hora de tirar, pois a lâmina conterá fluidos do paciente (sangue
ou exsudato)!
- Para retirar a lâmina do cabo, usar o porta agulha para pegar a lâmina pela parte “traseira” da mesma, e levantar para tirar do
cabo.
• Elevadores
- Empunhadura: dedo indicador perto da ponta ativa! Confere acurácia e controle dos movimentos e da força.
- Elevador Celdin reto.
- Elevador apical: bom para luxação pós-odontosecção. Movimento de cunha, e depois de roda.
- Elevadores “bandeirinha”: serve para levantar uma raiz; tem outras várias funções; o funcionamento se baseia em “girar” o
instrumental.
• Afastadores:
- Serve para segurar os tecidos moles, bochecha ou retalhos cirúrgicos.
- É o auxiliar que manuseia este instrumento.
- Quanto menos este instrumento se mexer, melhor será o pós-operatório do paciente.
- Afastador de bochecha;
• Martelo + Cinzéis
- Não pode martelar em ritmo repetitivo e constante! (dica: pense numa música e martele no ritmo desta música) senão corre
risco de fraturar (igual quando soldados marcham sobre uma ponte: todos são treinados para sair do ritmo da marcha quando
passam por uma ponte, senão a ponte iria cair se todos pisassem ao mesmo tempo).