Você está na página 1de 23

INTERVENÇÕES CIRURGICAS DA CAVIDADE ORAL

Fórceps e Indicações
 Fórceps - 150, para IC, IL, Canino e PM Superiores

 Fórceps - 151, para IC, IL, Canino e PM inferiores

 Fórceps - 65 raízes superiores

 Fórceps - 68 raízes inferiores

 Fórceps - 17 molares inferiores

 Fórceps 18R para molar superior direito

 Fórceps 18L para molar superior esquerdo

Técnicas Anestésicas - Maxila


Por Sophia Cruz
Injeção Supraperiosteal Bloqueio Nervo Alveolar Bloqueio do Nervo Alveolar
Ponto de Referência: fundo do Superior Posterior Superior Médio
sulco vestibular acima do ápice Ponto de Referência: fundo de sulco Ponto de Referência: polpas do 1 e
do dente a ser anestesiado vestibular do 2MS 2 pré-molares superiores, raiz
mesiovestibular do 1MS

Bloqueio do Nervo Alveolar Bloqueio Nervo Palatino Maior Bloqueio Nasopalatino


Superior Anterior Ponto de Referência: forame palatino maior Ponto de Referência: incisivos
Ponto de Referência: diretamente Nome comum: Bloqueio do nervo palatino centrais, forame incisivo
anterior.
sobre o 1 pré-molar superior
Nome comum: Bloqueio do Nervo
Infraorbitário

Técnicas Anestésicas - Mandíbula


Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior Bloqueio do Nervo Bucal
Ponto de referência: borda posterior do ramo mandibular Ponto de referência: membrana mucosa distal e vestibular
pode ser aproximada rafe pterigomandibular. em relação ao dente molar mais distal no arco

Bloqueio do Nervo Mentual Bloqueio do Nervo Incisivo


Ponto de Referência: nervo mentual a saída do forame Ponto de Referência: forame mentual, através do qual o
mentual (geralmente localizado entre o ápice do primeiro nervo mentual sai e no interior do qual o nervo incisivo
pré-molar e o está localizado
do segundo)

Manobras Cirúrgicas

Por Sophia Cruz


Tipos de Diérese:
Incisão: ato de separar os tecidos com corte Divulsão: ato de separar os tecidos sem corte
para abordagem do objetivo cirúrgico.
Princípios
 Conservar maior quantidade de tecidos
 Dissecção: localizar e individualizar um órgão
 Evitar dissecção extensas (complicações)
Manobras de Diérese
Incisão: rompem a integridade tecidual Divulsão de tecidos moles: interromper a
Divulsão: interrompem a integridade tecidual integridade tecidual "não corta apenas separa"
Sindesmotomia: separar a gengiva do dente Ex: bichectomia
usado um instrumento específico usando em Osteotomia: rompem a integridade tecidual
exodontia simples. (desgaste de o osso remover uma parte do
Descolamento Muco periostal: incisão - feito órgão que é osso)
descolamento Odontosecção: rompem a integridade tecidual
(corte do dente tanto como coroa e raiz).
Manobras de Exérese
Exérese: manobra que remove uma porção ou o todo de um órgão (extração do dente)
Ostectomia: retirar um pedaço do osso Excisão: amputar - Cortar
Avulsão: remover o dente exodontia (dentaria) Ressecção: remoção de uma parte ou o todo de
Curetagem: remover uma lesão por partes um órgão afetado. Ex: retirar um pedaço total
Enucleação: tirar a lesão por inteira da mandíbula
Debridamento: remover área necrótica e depois
fazer enxerto com a própria pele do paciente
Hemostasia: conjunto de medidas que visam
prevenir hemorragias (perda sanguínea do
sistema circulatório fechado).

Qualidade das Incisões


Irrigação Sanguínea do Retalho

X - Base 1.Incisão Intrasulcular ou


Intrapapilar

Por Sophia Cruz


1 2. Relaxante ou Alívio
2 2 Obs: são Incisões Verticais

Retalho com relaxantes (alívios) divergentes - base ampla


Não realizar incisões relaxantes sobre as papilas - (relaxantes:
incisões verticais)
Base do retalho (x) maior que a altura (y) - nutrição (x=2y)
Adequada visualização do campo operatório
Conhecimento da anatomia topográfica regional
O retalho tem que expor amplamente o campo operatório
Incisão menor não cicatriza mais rápido
Tão grande quanto necessária e tão pequena quanto possível
Princípios da Exodontia

Exodontia Simples Exodontia Complicada


Manobras por via não alveolar:
Dente extraído com uso de fórceps e elevadores,  Retalho (incisão + descolamento muco periostal)
manobras por via alveolar.  Osteotomia
 Odontosecção

Exodontia Simples
Princípios do uso dos Elevadores e do Fórceps
Movimento de Alavanca
Na remoção do pré-molar inferior, o ponto de apoio no
dente, o que cria uma situação de alavanca de primeira
classe. Quando se insere a alavanca apical de Crane no
ponto de apoio e se abaixa o cabo apicalmente (A), eleva-
se o dente oclusalmente para fora do alvéolo com o osso
alveolar vestibular sendo usado como fulcro (B).
Movimento de Cunha
Pode ser empregada para expandir, dividir e
deslocar porções onde ela é usada. As pontas dos

Por Sophia Cruz


fórceps atuam como cunhas para expandir o osso alveolar e deslocar o
dente na direção oclusal.
Eixo e roda
Alavanca triangular na função de eixo e roda usada para
remover a raiz do alvéolo.

Fórceps podem executar cinco grandes movimentos para luxar dentes:


1. Pressão ou Movimento Apical
Dois objetivos:
I. Apesar de o dente se mover em direção apical minimamente, o
alvéolo dental é expandido pela inserção das pontas para baixo no
espaço do ligamento periodontal. Assim, a pressão apical do
fórceps no dente causa expansão óssea.

II. A. O fórceps tem que ser ajustado apicalmente, o centro


de rotação (asterisco) desloca-se apicalmente e geram-se
menores pressões apicais. B. Isso resulta em maior
expansão do córtex vestibular, menor movimento do ápice
do dente e, assim, menor chance de fratura da raiz.

2. Pressão ou Movimento vestibular: pressões vestibulares


resultam em expansão da lâmina vestibular, sobretudo na crista V
óssea. Não se aplica força excessiva pode fraturar o osso
vestibular ou causar fratura da porção apical da raiz.

3. Pressão lingual, ou Palatina: objetivo expandir o osso da crista


lingual e, ao mesmo tempo, evitar pressão excessiva no osso apical
vestibular V P

Por Sophia Cruz


4. Pressão ou Movimento Rotacional: causa alguma expansão
interna do alvéolo dental e rompimento dos ligamentos
periodontais.
Indicações: raízes únicas, cônicas (incisivos centrais superior, caninos e
pré-molares inferiores).

5. Forças de tração: forças de tração são úteis para a remoção final


do dente do alvéolo. Essas forças devem sempre ser pequenas,
pois os dentes não são puxados.

Resumo:
Força apical é sempre necessária e deve ser aplicada sempre que os
fórceps for adaptado apicalmente ao dente.
Maxila: o osso maxilar vestibular costuma ser mais fino e o palatino e
uma cortical mais espessa e são removidos por forças vestibulares mais
intensas e forças palatinas menos vigorosas.
Mandíbula: o osso vestibular é mais fino a partir da linha média posterior
à área dos molares. Assim, incisivos, caninos e pré-molares são
removidos, principalmente, como resultado de uma força vestibular
contínua maior e pressão lingual menos vigorosa.
Três fatores importantes que devem ser seguidos:
(1) o fórceps deve estar ajustado o mais apicalmente possível e reajustado
periodicamente durante a extração;
(2) as forças aplicadas nas direções lingual e vestibular devem ser lentas,
controladas, e não com manobras bruscas;
(3) a força deve ser mantida por alguns segundos para que o osso tenha
tempo para expandir. Deve-se lembrar que os dentes não são puxados; ao
contrário, eles são delicadamente levantados dos alvéolos, uma vez que o
processo alveolar tenha sido expandido o bastante.
TÉCNICAS ESPECÍFICAS PARA REMOÇÃO DE CADA DENTE

Por Sophia Cruz


Incisivos Superiores (Centrais e Laterais) Incisivos e Caninos Inferiores
Fórceps – 150 Fórceps - 151
Intrusão Intrusão
Vestibular amplo Vestibular amplo
Palatino Suave Lingual Suave
Tração: Vestibular + incisal + ROTAÇÃO Tração: Vestibular + incisal
Obs: O dedo indicador esquerdo afasta o lábio e a
bochecha e apoia o processo alveolar no lado vestibular.
O polegar é posicionado na parte palatina do processo
alveolar e apoia o processo alveolar
Caninos Superiores Pré Molares Inferiores
Fórceps – 150 Fórceps - 151
Dentes pode ser difícil extrair por causa se Intrusão
sua raiz longa Vestibular amplo
Intrusão Lingual Suave
Vestibular amplo Rotação - depende da raíz
Palatino Suave Tração: Vestibular + oclusal
Tração: Vestibular + incisal
Rotação: depende do formato da raíz
Pré Molares Superiores Molares Inferiores
Fórceps – 150 Fórceps - 17
Intrusão Intrusão
Vestibular amplo Vestibular suave
Palatino suave Lingual suave
Tração: Vestibular + oclusal Tração: Vestibular + oclusal
Molares Superiores
Fórceps 18R para molar superior direito
Fórceps 18L para molar superior esquerdo
Intrusão
Vestibular amplo
Palatino Suave
Tração: Palatino + oclusal

Exodontia Complicada
Princípios e o Manejo do Retalho
1. É delimitada por uma incisão cirúrgica;
2. Contém seu próprio suprimento sanguíneo;
3. Possibilita o acesso cirúrgico aos tecidos profundos;
4. Pode ser recolocado na posição original;
5. É mantido com suturas.

Por Sophia Cruz


A. O retalho deve ter uma base mais larga que a margem gengival livre.
B. Se o retalho for muito estreito na base, o suprimento sanguíneo pode
ser inadequado, o que pode levar o retalho à necrose.

A. Para ter acesso suficiente à raiz do segundo molar, o retalho tipo


envelope deve se estender anteriormente, mesial ao canino e
posteriormente, distal ao primeiro molar.
B. Se uma incisão relaxante (p. ex., retalho triangular) for adotada,
estende-se o retalho mesialmente ao primeiro pré-molar.

A. Ao planejar um retalho, é preciso antecipar quanto de osso será


removido para que, depois da cirurgia completa, a incisão se apoie
sobre um osso saudável. Nesta situação, a relaxante vertical foi feita
para um dente antes da remoção óssea e deixou margem suficiente de
osso saudável.
B. Quando a incisão relaxante é feita muito próximo à remoção óssea,
resulta em demora na cicatrização.

Por Sophia Cruz


Tipos de Incisões
Obs: não se faz na ponta da papila porque pode retrair

Neumann: Intrasulcular + 1 alívio

Neumann modificada Novak- Peter: Intrasulcular + 2 alívios

Partsch: semilunar acima da gengiva inserida (porções altas)

Wassmund trapezoidal acima da gengiva inserida

Incisão de Ochsenbein – Luebke: acima da gengiva inserida


acompanhando a arquitetura das papilas,
com 2 incisões de alívio

Envelope Intrasulcular pequenos desgastes Regra:


ósseos Incisão envelope - 2 dentes
anterior e um posterior

Alívio um dente anterior e um


posterior - evitar deiscência

Tipos de Incisões para terceiro molar inferior


Incisão de Winter (ampliada)

Por Sophia Cruz


Incisão de Dorrance - Duplo Y

Terceiro molar superior - Winter ampliada

Técnicas cirúrgicas: uni ou multirradiculares


Etapas:
A. Incisão
Manobra de diérese
Feito com lâmina de bisturi nº 15, 11 ou 12

b. Descolamento muco periostal + obtenção de um retalho


Inicia a partir do vértice em gengiva inserida na incisão vertical

c. Ostectomia: (Apical ou Cervical)


Vestibular: tem por finalidade remover a resistência para a avulsão e
facilitar o apoio dos elevadores ou apreensão e luxação pelo fórceps.
Perfuração Cortical: técnica consiste na ostectomia na região apical
da raiz, se necessário remover o ápice e exercer uma força no sentido
no sentido cervical com elevadores.

d. Odontosecção:
Separação da porção coronária ou radicular dos dentes. Instrumento Rotatório + Brocas de
aço (Zekrya) + Irrigação
Objetivos
Eliminar impedimento mecânico (resistência) do osso
Evitar fratura das cristas e raízes

Por Sophia Cruz


Simplificar a extração pela individualização das raízes
Eliminar impacção de dentes retidos
Não lesar dentes vizinhos
Indicações
Dentes multirradiculares com coroas destruídas
Dentes multirradiculares com restaurações extensas
Molares Inferiores

e. Luxação com elevadores


Deve ser realizar apoiando em osso sadio
Não apoiar no dente adjacente

f. Avulsão
Movimento de tração remoção do dente do alvéolo
G, Limagem
H. Curetagem
Remover uma lesão por partes
i. Manobra de Chompret:
Compressão das duas paredes de um alvéolo dentário
j. Irrigação e sutura

Princípios de Sutura
Por Sophia Cruz
O tecido de recobrimento nunca deve ser
suturado muito apertado ao se tentar obter
hemostasia em um alvéolo dental sangrante.
Instrumental utilizado: Porta-agulha - 15 cm
Segura-se o porta-agulha com o polegar e o dedo
anelar. O dedo indicador estende-se ao longo do
instrumental para estabilidade e controle.

Ponto Simples Sutura em X Sutura contínua simples ou de


Kurschner

Sutura Festonada Sutura de colchoeiro ou “U” Ponto Donatti


contínua

Acidentes Cirúrgicos
Causas
Pré operatório inadequado Radiografias insuficientes ou
Diagnostico Incorreto distorcidas
Falta de planejamento Seleção da técnica cirúrgica
Indicação incorreta Planejamento cirúrgico pouco
Mau uso de instrumentos abrangente
Aplicação de força excessiva Anatomia regional
Falta de visualização ampla do Habilidade psicomotora
campo operatório Uso inadequado do instrumental
Despreparo profissional cirúrgico
Instrumental cirúrgico inadequado
LESÕES EM TECIDOS MOLES:

Erosão e Úlceras:
Causas

Por Sophia Cruz


 Técnica cirúrgica inapropriada e trauma de instrumentais
(afastadores, brocas, elevadores).
Prevenção
 Evitar movimentos intempestivos e cuidado com o afastamento de
tecidos molares.
Condutas
 O tecido quando traumatizado deve ser reposicionado (lacerações)
 Antissépticos locais
 Pomadas com associação de antibiótico, anti-inflamatório e
 antissépticos.

LESÕES EM TECIDO DURO:

Fratura do elemento a ser extraído:


Causas
 Utilização de instrumentais inadequados,
 Odontosecção insuficiente
 Dilaceração ou anquilose
 Cáries ou restaurações extensas.
Condutas
 Remoção (retalho, osteotomia e Odontosecção).
Prevenção
 Planejamento cirúrgico adequado.
 Avaliar a possibilidade da permanência do ápice dental.
Fratura do elemento adjacente:
Luxação, avulsão e fratura coronária
Causas
 Apoio inadequado dos instrumentais,
 Movimento intempestivo a avulsão ou luxação
Prevenção
 Apoio dos elevadores em tecido ósseo,

Por Sophia Cruz


 Controle de força durante os movimentos de luxação e avulsão com
fórceps.
Fratura alveolar.
Causas
 Força excessiva ou descontrolada com o fórceps, geralmente nos
dentes erupcionados isolados, ou em uma estrutura óssea delgada,
ou dentes vestibularizados ou rotacionados
Prevenção
 Criterioso exame clínico e imaginológico pré-operatório e uso
controlado da força
Condutas
1. Osso alveolar completamente removido do junto com o dente:
não o recolocar na posição, utiliza-se uma lima óssea para arredondar
espículas
2. Fraturas alveolares aderidas ao retalho muco periosteal:
reaproximadas com uma compressão bi digital e suturadas
3. Fraturas alveolares não aderidas ao retalho muco periosteal:
remoção e sutura.
Fratura de Mandíbula
Causas:
 Aplicação de força exagerada (elevadores).
 Falta de planejamento de acordo com o posicionamento do dente.
 Osteotomia exagerada na região de linha oblíqua externa.
Prevenção
 Osteotomia e Odontosecção adequada.
Condutas
 Comunicar e instruir o paciente,
 Imobilização: bandagem de Barton (mento-craniana)
 Bloqueio maxilomandibular (fio de aço, braquetes ou barra de erich)
 Encaminhamento ao Bucomaxilofacial
 Invasão em estruturas anatômicas/ comunicação bucosinusal
Seios maxilares
Causas
Por Sophia Cruz
 Técnica cirúrgica inapropriada,
 Falta de avaliação de imagens.
Prevenção
 Evitar movimentos de cunha,
 Retalho adequado
Conduta
 Informar o paciente,
 Exames de imagens (R. panorâmica e TC)
 Sutura oclusiva, remoção do corpo estranho em outro momento
cirúrgico.
 Orientações e antibioticoterapia
Obs: fechamento com um retalho cirúrgico da mucosa vestibular
deslizado sobre o alvéolo - Incisão de Newman modificada
Conduta
 Informar o paciente e encaminhar para o Bucomaxilofacial.
 Remoção cirúrgica.
Fratura de instrumentos - Brocas ou agulhas
Causas
 Movimentos intempestivos,
 Fadiga do instrumental.
Prevenção
 Conhecimento do material.
Conduta
 Remoção do corpo estranho.
 Luxação da articulação temporomandibular
Conduta
 Redução da luxação (Nelaton): paciente sentado, cabeça contra a
parede, como os polegares na oclusal dos molares e os outros dedos
na base de mandíbula, movimento para baixo e no sentido posterior a
eminência articular.
 Bandagem e medicação miorrelaxante e analgésico. (avaliar a
periodicidade da luxação)

Por Sophia Cruz


Aspiração / deglutição
Causa
 Estímulo do dente avulsionado no palato mole desencadeando a
deglutição.
Prevenção
 Vigilância constante e informar o paciente o dente já desprendido do
alvéolo.
 Evitar posição supina (DDH) com dorso declinado
Condutas
Aspiração Deglutição
Localização e remoção do corpo Localização e remoção com pinças.
estranho com pinças. Ingerir líquidos.
Estimular tosse e manobra de Eliminação pela evacuação (RX
Heimlich. abdômen em 48h)
Urgência (obstrução das V.A.S.)

Enfisema
Causa
 Excesso de saída de ar do alta rotação
 Direção da saída do ar (alta rotação)
 incorreta.
Prevenção
 Proteção do periósteo
 Utilizar motor elétrico ou cinzéis.
Conduta
 Antibiótico terapia, anti-inflamatório e
 analgésico.
 Remissão espontânea.
Hemorragia
Causa
 Lesão vascular, distúrbio sistêmico ou medicamentoso.
Prevenção

Por Sophia Cruz


 Anamnese
 Conhecimento anatômico.
 Exames laboratoriais.
Condutas
 Determinar fonte do sangramento, compressão com gaze,
 Sutura ou termo coagulação (eletro cautério),
 Reposição dos fatores de coagulação (discrasias sanguíneas ou
anticoagulados por medicamentos)
 Hemostáticos absorvíveis: esponja de fibrina, colágeno e celulose
oxidada.
Inclusão vs. Impacção
Dentes Inclusos Dentes Impactados
Não sofreram processo completo de Erupção dificultada ou impedida
erupção por dentes adjacentes

Dentes Inclusos
 Dentes que não sofreram processo completo de erupção, ou seja, os
dentes não irrompidos
 Inclui dentes intraósseos que estão em processo de erupção e os
dentes impactados
Obs: Nem todo dente incluso (não irrompido) está impactado
Tipos de inclusões:
A. Submucosa: podemos ter inclusões do tipo submucosa quando o
dente incluso apresenta somente tecido mole sobre ele estando
totalmente incluso.
B. Intraósseo: nesta inclusão temos um tecido ósseo e mole sobre o
dente.
C. Semi-incluso: é quando parte deste dente apresenta contato com o
meio bucal estando parcialmente exposto.
Impacção
 Aplica-se aos dentes que apresentam a erupção dificultada ou
impedida por dentes adjacentes, lesões pericoronárias, denso
revestimento ósseo ou por excesso de tecido mole.
 O comprimento inadequado do arco alveolar é uma causa frequente.
Obs: Nem todo dente impactado estará totalmente incluso.

Por Sophia Cruz


Contraindicações locais
 Infecção
 Associação com neoplasias malignas
 Regiões com acesso cirúrgico difícil
 (avaliação da relação risco / benefício)
Contraindicações sistêmicas
 Diabetes não compensado
 Hipertensão não compensada
 Outras.
CLASSIFICAÇÃO DE WINTER

Sobre posição dos terceiros Molares

CLASSIFICAÇÃO - PELL E GREGORY

Por Sophia Cruz


Cirurgia Paraendodôndica
Remoção do agente etiológico via endodonto, na tentativa de manter o
elemento dentário em função, além de remover o tecido inflamado
periapical e ter melhor acesso a limpeza, modelagem e selamento da porção
apical do canal radicular.

Por Sophia Cruz


“A cirurgia parendodôntica é um procedimento que visa resolver
complicações decorrentes de um tratamento endodôntico ou insucesso
dele” Bebert et al 1974
“A cirurgia endodôntica é geralmente indicada, quando o clínico é
incapaz de atingir a área da lesão e remover os agentes causadores da
doença através do canal radicular.” Ingle 1985
o Cirurgia Endodôntica
o Cirurgia do periápice
o Cirurgia perirradiculares
o Cirurgia periapical
o Cirurgia parendodôntica
o Complementação cirúrgica endodontia
Obs: 10-15% dos casos – falhas ocorrendo fístula, dor a mastigação,
radiolucidez aumentando
Podem ocorrer até 1 ano após tratamento, dente possivelmente já
restaurado
Indicações
o Anormalidades anatômicas severas
o Delta apical
o Dilacerações apicais
o Condutos e raízes supranumerárias
o Dente com canal calcificado e com presença de lesões apicais
o Impedimento de instrumentação e obturação
Problemas Iatrogênicos:
o Fratura de instrumentos
o Obturação inadequada
o Corpos estranhos localizados no periápice
o Núcleo metálico extenso com obturação
o Coroa bem adaptada, com obturação deficiente
o Perfurações radiculares
Tipos de Cirurgia
 Curetagem Periapical / apicoplastia
 Apicectomia
 Apicectomia com obturação retrógrada

Por Sophia Cruz


 Apicectomia com retro instrumentação e obturação retrógrada
Obs: o canal necessariamente deverá estar selado o melhor possível,
podendo até ser preparo e obturado na mesma sessão da cirurgia
Obs do livro: retratamento endodôntico ortógrado (por meio da porção
coronária do dente).
Exame clínico Exame radiográfico
Oportunidade de obturação do Processo periapical
conduto radicular Raiz
Avaliação da oclusão Periodonto
Fistulo grama Qualidade da endodontia
Medicação pré-operatória

Modalidades de Tratamento
 Curetagem periapical
 Apicectomia
 Obturação retrógrada
Curetagem Apical
Consiste na remoção cirúrgica de tecidos da região periapical sem reduzir o
comprimento da raiz.
Indicação:
 Quando o tratamento endodôntico radiograficamente apresenta-se
adequado, mas existe persistência da fístula
 Inserção alta da lesão: é possível remover toda a lesão sem ter que
remover o ápice.
Apicectomia
É a amputação da porção (terço) apical do dente, seguida da curetagem de
todo o tecido patológico periapical.
Indicação:
 Quando o tratamento endodôntico radiograficamente apresenta-se
inadequado, com obturação aquém ou sobre obturação
 Inserção baixa da lesão
 Reabsorção apical
Apicectomia com Obturação retrógrada ou retro obturação

Por Sophia Cruz


Consiste no fechamento do extremo radicular por via apical. É a amputação
da porção apical do dente, seguida da curetagem de todo o tecido
patológico periapical.
Indicação:
 Quando o tratamento endodôntico radiograficamente apresenta-se
inadequado, com obturação aquém ou sobre obturação
 Inserção baixa da lesão
 Reabsorção apical
 Todos quando a Apicectomia não pode atingir o limite da obturação,
pois esta está muito aquém do terço apical

Técnica Cirúrgica
Curetagem Apical Apicectomia
1. Técnica Anestésica Primeiro Odontosecção cortando o terço apical
Tirar a sensibilidade dolorosa da área da raiz (Apicectomia) curetando toda a lesão.
Dar mais segurança ao paciente Duas técnicas para o corte do ápice radicular
Dar tranquilidade ao ato cirúrgico 1. Corte em bisel de 45 graus. Com o
Hemostasia – com vasoconstritor chanfro para vestibular:
Realizar bloqueio quando houver Vantagens
necessidade Facilidade de visualização
Preferencialmente infiltrativa Acesso direto
Infiltrativa à distância Desvantagens do corte em 45 graus
Complementar com anestesia Aumento do número de túbulos dentinários
palatina/lingual seccionados e expostos (aumenta chance de
2. Incisão micro infiltração apical)
Seguindo o protocolo de qualquer Requer maior profundidade da cavidade
incisão (desenho, nutrição etc.) retrógrada.
Facilitar a exposição da loja cirúrgica
Facilitar o rebatimento do tecido 2. Nova tendência: 90 graus até o
Diminuir a possibilidade de acidentes selamento apical
Facilitar a reposição do tecido Vantagens
Sempre com suporte ósseo Redução do micro infiltração apical
Utilizar um dente a mais de cada lado Remoção de menor quantidade de tecido dentário
Incisões indicadas: retalhos triangulares É a amputação da porção apical do dente, seguida
ou trapezoidal da curetagem de todo o tecido patológico
Descolamento muco periostal periapical
3. Acesso ósseo Desvantagem
Ostectomia necessária para a exposição Dificuldade de acesso e visualização do conduto
da região do ápice radicular e acesso a radicular.
lesão.

Por Sophia Cruz


Obs: No caso de indicação de retro obturação
4. Curetagem de toda a lesão com Preparo da entrada do canal – cavidade com
curetas e raspagem do ápice – brocas tronco cônicas – limpeza- irrigação –
secagem e inserção do material retro obturador
5. Irrigação – sutura - se a – atualmente o melhor material MTA – agregado
indicação for apenas curetagem tri óxido mineral
e sutura.

Por Sophia Cruz

Você também pode gostar