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Fórceps e Indicações
Fórceps - 150, para IC, IL, Canino e PM Superiores
Manobras Cirúrgicas
Exodontia Simples
Princípios do uso dos Elevadores e do Fórceps
Movimento de Alavanca
Na remoção do pré-molar inferior, o ponto de apoio no
dente, o que cria uma situação de alavanca de primeira
classe. Quando se insere a alavanca apical de Crane no
ponto de apoio e se abaixa o cabo apicalmente (A), eleva-
se o dente oclusalmente para fora do alvéolo com o osso
alveolar vestibular sendo usado como fulcro (B).
Movimento de Cunha
Pode ser empregada para expandir, dividir e
deslocar porções onde ela é usada. As pontas dos
Resumo:
Força apical é sempre necessária e deve ser aplicada sempre que os
fórceps for adaptado apicalmente ao dente.
Maxila: o osso maxilar vestibular costuma ser mais fino e o palatino e
uma cortical mais espessa e são removidos por forças vestibulares mais
intensas e forças palatinas menos vigorosas.
Mandíbula: o osso vestibular é mais fino a partir da linha média posterior
à área dos molares. Assim, incisivos, caninos e pré-molares são
removidos, principalmente, como resultado de uma força vestibular
contínua maior e pressão lingual menos vigorosa.
Três fatores importantes que devem ser seguidos:
(1) o fórceps deve estar ajustado o mais apicalmente possível e reajustado
periodicamente durante a extração;
(2) as forças aplicadas nas direções lingual e vestibular devem ser lentas,
controladas, e não com manobras bruscas;
(3) a força deve ser mantida por alguns segundos para que o osso tenha
tempo para expandir. Deve-se lembrar que os dentes não são puxados; ao
contrário, eles são delicadamente levantados dos alvéolos, uma vez que o
processo alveolar tenha sido expandido o bastante.
TÉCNICAS ESPECÍFICAS PARA REMOÇÃO DE CADA DENTE
Exodontia Complicada
Princípios e o Manejo do Retalho
1. É delimitada por uma incisão cirúrgica;
2. Contém seu próprio suprimento sanguíneo;
3. Possibilita o acesso cirúrgico aos tecidos profundos;
4. Pode ser recolocado na posição original;
5. É mantido com suturas.
d. Odontosecção:
Separação da porção coronária ou radicular dos dentes. Instrumento Rotatório + Brocas de
aço (Zekrya) + Irrigação
Objetivos
Eliminar impedimento mecânico (resistência) do osso
Evitar fratura das cristas e raízes
f. Avulsão
Movimento de tração remoção do dente do alvéolo
G, Limagem
H. Curetagem
Remover uma lesão por partes
i. Manobra de Chompret:
Compressão das duas paredes de um alvéolo dentário
j. Irrigação e sutura
Princípios de Sutura
Por Sophia Cruz
O tecido de recobrimento nunca deve ser
suturado muito apertado ao se tentar obter
hemostasia em um alvéolo dental sangrante.
Instrumental utilizado: Porta-agulha - 15 cm
Segura-se o porta-agulha com o polegar e o dedo
anelar. O dedo indicador estende-se ao longo do
instrumental para estabilidade e controle.
Acidentes Cirúrgicos
Causas
Pré operatório inadequado Radiografias insuficientes ou
Diagnostico Incorreto distorcidas
Falta de planejamento Seleção da técnica cirúrgica
Indicação incorreta Planejamento cirúrgico pouco
Mau uso de instrumentos abrangente
Aplicação de força excessiva Anatomia regional
Falta de visualização ampla do Habilidade psicomotora
campo operatório Uso inadequado do instrumental
Despreparo profissional cirúrgico
Instrumental cirúrgico inadequado
LESÕES EM TECIDOS MOLES:
Erosão e Úlceras:
Causas
Enfisema
Causa
Excesso de saída de ar do alta rotação
Direção da saída do ar (alta rotação)
incorreta.
Prevenção
Proteção do periósteo
Utilizar motor elétrico ou cinzéis.
Conduta
Antibiótico terapia, anti-inflamatório e
analgésico.
Remissão espontânea.
Hemorragia
Causa
Lesão vascular, distúrbio sistêmico ou medicamentoso.
Prevenção
Dentes Inclusos
Dentes que não sofreram processo completo de erupção, ou seja, os
dentes não irrompidos
Inclui dentes intraósseos que estão em processo de erupção e os
dentes impactados
Obs: Nem todo dente incluso (não irrompido) está impactado
Tipos de inclusões:
A. Submucosa: podemos ter inclusões do tipo submucosa quando o
dente incluso apresenta somente tecido mole sobre ele estando
totalmente incluso.
B. Intraósseo: nesta inclusão temos um tecido ósseo e mole sobre o
dente.
C. Semi-incluso: é quando parte deste dente apresenta contato com o
meio bucal estando parcialmente exposto.
Impacção
Aplica-se aos dentes que apresentam a erupção dificultada ou
impedida por dentes adjacentes, lesões pericoronárias, denso
revestimento ósseo ou por excesso de tecido mole.
O comprimento inadequado do arco alveolar é uma causa frequente.
Obs: Nem todo dente impactado estará totalmente incluso.
Modalidades de Tratamento
Curetagem periapical
Apicectomia
Obturação retrógrada
Curetagem Apical
Consiste na remoção cirúrgica de tecidos da região periapical sem reduzir o
comprimento da raiz.
Indicação:
Quando o tratamento endodôntico radiograficamente apresenta-se
adequado, mas existe persistência da fístula
Inserção alta da lesão: é possível remover toda a lesão sem ter que
remover o ápice.
Apicectomia
É a amputação da porção (terço) apical do dente, seguida da curetagem de
todo o tecido patológico periapical.
Indicação:
Quando o tratamento endodôntico radiograficamente apresenta-se
inadequado, com obturação aquém ou sobre obturação
Inserção baixa da lesão
Reabsorção apical
Apicectomia com Obturação retrógrada ou retro obturação
Técnica Cirúrgica
Curetagem Apical Apicectomia
1. Técnica Anestésica Primeiro Odontosecção cortando o terço apical
Tirar a sensibilidade dolorosa da área da raiz (Apicectomia) curetando toda a lesão.
Dar mais segurança ao paciente Duas técnicas para o corte do ápice radicular
Dar tranquilidade ao ato cirúrgico 1. Corte em bisel de 45 graus. Com o
Hemostasia – com vasoconstritor chanfro para vestibular:
Realizar bloqueio quando houver Vantagens
necessidade Facilidade de visualização
Preferencialmente infiltrativa Acesso direto
Infiltrativa à distância Desvantagens do corte em 45 graus
Complementar com anestesia Aumento do número de túbulos dentinários
palatina/lingual seccionados e expostos (aumenta chance de
2. Incisão micro infiltração apical)
Seguindo o protocolo de qualquer Requer maior profundidade da cavidade
incisão (desenho, nutrição etc.) retrógrada.
Facilitar a exposição da loja cirúrgica
Facilitar o rebatimento do tecido 2. Nova tendência: 90 graus até o
Diminuir a possibilidade de acidentes selamento apical
Facilitar a reposição do tecido Vantagens
Sempre com suporte ósseo Redução do micro infiltração apical
Utilizar um dente a mais de cada lado Remoção de menor quantidade de tecido dentário
Incisões indicadas: retalhos triangulares É a amputação da porção apical do dente, seguida
ou trapezoidal da curetagem de todo o tecido patológico
Descolamento muco periostal periapical
3. Acesso ósseo Desvantagem
Ostectomia necessária para a exposição Dificuldade de acesso e visualização do conduto
da região do ápice radicular e acesso a radicular.
lesão.