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Preceitos da oclusão
• Preceito 1: Quando ocluímos, os contatos devem ser bilaterais e simultâneos e são os dentes
posteriores que seguram a mordida e determinam a dimensão vertical de oclusão (na base da
mandíbula até a altura do nariz).
• Se a dimensão foi maior que o ideal (bate os dentes) e fraturam os dentes também.
• Por que os dentes posteriores devem segurar a mordida?
o Os molares são os dentes preparados anatomicamente (mesa oclusal adequada, raízes
grandes, fossas integradas) para receber forças oclusais, amortecendo e distribuindo essas
forças mastigatórias. São alinhados de tal forma que as forças verticais intensas de
fechamento possam ser suportadas por estes dentes sem prejuízo.
ATENÇÃO!!
• Incisivos e caninos são preparados anatomicamente para receber forças laterais (movimentos
mandibulares).
• Preceito 2: Quando vamos reconstruir ou repor um dente é necessário existir espaço suficiente.
MOVIMENTOS
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO
1) MASSETER
a. SUPERFICIAL
o Origem: ⅔ iniciais da borda inferior do arco zigomático - processo zigomático da maxila
e arco zigomático
o Inserção: ângulo da mandíbula
o Distribuição das fibras: inclinação para trás - Fechamento da mandíbula
através da contração das fibras - Elevação da mandíbula, ou seja, não tem
participação em movimentos laterais. Forma 90° com o plano de oclusão
e esse plano passa na porção média desse músculo (quando for montar
prótese, deve deixar o plano de oclusão próximo a porção média). A
maior contração ocorre nessa região, assim, na produção de próteses, por
exemplo, é importante respeitar essa região, pois, se não, perde força de
mastigação. Auxilia na protrusão.
b. PROFUNDO
o Origem: terço posterior da borda inferior do arco zigomático
o Inserção: parte média do ramo da mandíbula
o Fibras: são mais verticais. Participam do fechamento final da mandíbula - final da
mastigação.
2) TEMPORAL
o Origem: aponeurose temporal - fossa temporal e superfície lateral do
crânio
o Inserção: Processo coronóide da mandíbula
o Região anterior - fibras mais verticais - fechamento grosseiro de
mandíbula - translação do côndilo
o Região média - fibras levemente inclinadas para trás. Quando a
mandíbula começa a se aproximar do fechamento final, essas fibras são
ativadas - translação final do côndilo
o Região posterior - fibras praticamente horizontais - rotação do côndilo.
Retrusão.
3) PTERIGÓIDE MEDIAL
o Origem: parte superior do osso esfenóide
o Inserção: porção interna do ângulo da mandíbula
o Fibras: póstero- anterior. Elevação de mandíbula.
b. VENTRE INFERIOR
o Origem: Asa inferior do esfenóide
o Inserção: colo do côndilo da mandíbula
o Fibras: na contração promove a protrusão da mandíbula.
5) DIGÁSTRICO (SUPRA-HIÓIDEO)
o Origem ventre anterior: fossa digástrica
o Origem ventre posterior: eminência mastoidea
o Inserção: tendão intermediário
o Fibras: quando os dois ventres contraem, ocorre o movimento
inicial de abertura da boca.
MOVIMENTOS MANDIBULARES
DINÂMICA MANDIBULAR
• Abertura da boca
o Movimento inicial: ventre inferior m. pterigóideo lateral (superior está começando a se
ativar), m. digástrico (mais do ventre anterior)
o O côndilo vai transladando
• Fechamento da boca
o Fechamento grosseiro: Masseter superficial, pterigóideo medial e as porções anterior e média
do m. temporal.
o Fechamento final e "mandíbula para trás”: masseter profundo e porção posterior do m.
temporal.
o Protrusão: ventre inferior do pterigóideo lateral (superior em menor proporção) e os
músculos elevadores de mandíbula para manter a mandíbula estável.
o Lateralidade:
▪ Lado direito: ventre inferior do pterigóide lateral esquerdo (translação do côndilo, vertical
para baixo e para mesial) e ventre superior do lado direito (rotação no seu próprio eixo).
COMPONENTES ESQUELÉTICOS
1) MAXILA
• Forma parte do palato duro
• Se fundem na sutura palatina mediana
• Processo palatino
• Processo alveolar
• Processo zigomático
• Eminência canina
2) MANDÍBULA
• Corpo da mandíbula
• Processo alveolar
• Ramos ascendentes
• Processos coronóides
• Processos condilares
• Côndilos
o Se articulam com o crânio
o Tem projeções medial e lateral denominado: polo
o Comprimento médio lateral em torno de 18-23 mm
o Largura anteroposterior entre 8 e 10 mm
o Apresenta superfície articular convexa
• Linha traçada pelos pólos geralmente se estendem em direção ao forame magno. A
mandíbula rotaciona antes da lateralidade. Esse posicionamento mais para medial dos
polos facilita essa rotação.
Osso zigomático: forma o arco zigomático junto com o processo zigomático do osso temporal e
é onde se tem a inserção do masseter.
Osso hioide: não é considerado parte dos ossos da mastigação, pois ele faz abertura de boca.
ATM
• Articulação entre a mandíbula e o osso temporal
• Separado pelo disco articular
• Articulação composta: formada por 3 ou mais ossos (3 componentes no caso da ATM- osso
temporal, mandíbula e disco articular) - embora o disco articular não seja osso,
funcionamento ele age como um osso não calcificado.
• Disco fibroso denso
• Articulação Ginglimoartroidal: dois tipos de movimento: movimento de dobradiça
(articulação ginglimoidal) e o movimento de deslizamento (articulação artroidal).
• Articulação Sinovial - produz líquido sinovial para lubrificar e nutrir (superfícies internas
das cavidades revestidas por células endoteliais que formam revestimento sinovial)
• Lubrificação Divisória - ocorre quando a articulação se move e o líquido sinovial é forçado
de uma região para outra. Evita a fricção no movimento articular. É o principal mecanismo
de lubrificação articular.
• Lubrificação Exudativa: capacidade das superfícies articulares de absorver pequena
quantidade de líquido sinovial. Atua sob forças compressivas para prevenir a aderência dos
tecidos. Ajuda a eliminar a fricção na compressão. Pouco líquido retido nas células que
extravasam. Compressão cíclica (função) se for o tempo todo (parafunção - pode ter algum
agravamento)
DISCO ARTICULAR
LIGAMENTOS
1) LIGAMENTOS COLATERAIS
• Prendem as bordas medial e lateral do disco aos polos do côndilo
• Não possuem elasticidade
• Restringem o movimento do disco para fora do côndilo – estabiliza durante o movimento
de dobradiça sem que ele escape para medial ou lateral.
• Possuem suprimento vascular e são inervados
• Proporcionam informações sobre a posição e movimentação da ATM.
• Permitem o movimento ântero-posterior do disco
• Responsáveis pelo movimento de dobradiça da ATM: movimento que ocorre entre o côndilo
e o disco articular
2) LIGAMENTO CAPSULAR
• Circunda toda a ATM
• Inserida no colo do côndilo e osso temporal
• Age para resistir à forças mediais, laterais e inferiores que tende a separar ou deslocar as
superfícies articulares
3) LIGAMENTO TEMPOROMANDIBULAR
• PEO - Porção Externa Oblíqua
o Impede queda excessiva do côndilo
o Limita a abertura de boca
o Influência no movimento de abertura
o Limita a rotação da mandíbula até se esticar e tornar rígido, forçando o côndilo a
transladar.
o Impede a compressão de estruturas vitais submandibulares e retromandibulares do
pescoço.
o Consegue uma abertura maior sem comprimir e danificar as estruturas - bem importante
• PIH - Porção Interna Horizontal
o Limita o movimento posterior do côndilo e do disco
o Protege os tecidos retrodiscais e o ouvido do trauma causado pelo deslocamento posterior
do côndilo
o Protege o m. pterigóideo lateral do estiramento ou distensão
o A efetividade deste ligamento é demonstrada durante casos de trauma extremo à
mandíbula. Nesses casos, o colo do côndilo sofrerá fratura antes que os tecidos
retrodiscais sejam rompidos ou que o côndilo entre na fossa craniana média.
LIGAMENTO ACESSÓRIO
1) LIGAMENTO ESTILOMANDIBULAR
• Ele parte do processo estilóide e estende-se até o ângulo e a borda posterior do ramo
mandibular
• Limita o movimento de protrusão excessivo da mandíbula
BRUXISMO
• Pandemia aumentou os registros de casos de bruxismo. Por isso é um tema bem importante!
• O bruxismo afeta adultos e também crianças.
• Gera efeitos deletérios no sistema estomatognático. Por conta desses efeitos deletérios, fizeram
do bruxismo um vilão, mas será que ele é sempre o vilão?
CONCEITO
CLASSIFICAÇÃO
b. BRUXISMO DO SONO
i. Prevalência: 8-13% em adultos
ii. Prevalência: 4,9 – 49,6% em crianças
iii. Atividade muscular mastigatória que ocorre durante o sono, caracterizado por ranger
e/ou apertar os dentes.
iv. Mais comum nesse bruxismo: ranger (comum aparecer as facetas de desgaste
coincidentes), misto, apertar
v. O bruxismo do sono é um despertar adrenérgico associado a um evento que acontece
na microestrutura do sono.
vi. O sono é dividido em sono REM e nREM
1. nREM:
a. Estágio 1: período de transição entre sono e vigília
b. Estágio 2: inicia-se o sono. Ondas cerebrais vão diminuindo > duração. É
NESTE ESTÁGIO QUE OCORRE O BRUXISMO DO SONO.
c. Estágio 3: sono mais profundo
vii. Bruxismo do sono não altera a qualidade do sono. Porém, a qualidade do sono interfere
no bruxismo do sono. Pacientes que demoram mais tempo para dormir, tem o sono
mais superficial e ficam mais tempo no estágio 2 do nREM, consequentemente fica
mais predisposto a ter bruxismo do sono.
viii. FISIOPATOLOGIA DO BRUXISMO DO SONO:
c. BRUXISMO EM VIGÍLIA
i. Prevalência: 20-40% em adultos
ii. Prevalência: ? em crianças (ainda estão sendo feitos estudos, é difícil ver a prevalência
em crianças).
iii. Atividade muscular mastigatória na vigília, caracterizado pelo contato repetitivo ou
prolongado dos dentes e/ou por movimentos mandibulares.
iv. Mais comum: encostar, encostar e fazer pequenos movimentos, segurar a mandíbula
v. Está associado com estado de nervosismo e reações ao estresse
vi. Fatores associados a concentração
vii. Fatores psicossociais
viii. Pouco estudado
ix. Bruxismo em vigília é um HÁBITO que é possível de modificar
x. Uma associação positiva foi encontrada entre bruxismo em vigília e sintomas de
ansiedade. Não houve associação entre bruxismo do sono e ansiedade
xi. Detecção do Bruxismo em Vigília:
1. Questionários/Método ecológico (aplicativos – Desencoste seus Dentes)
2. Exame físico
3. Eletromiografia
4. POSSÍVEL: relato do paciente – questionário e/ou anamnese
5. PROVAVÉL: achados em exame físico com ou sem relato do paciente
6. DEFINITIVO: eletromiografia com ou sem relato do paciente e/ou exame físico
xii. O bruxismo em vigília é fator de risco significativo para a ocorrência de disfunção
temporomandibular (DTM), porque ele é mais frequente que o bruxismo do sono.
xiii. É fator de risco para várias condições:
1. Hipertrofia muscular
2. Desconforto, cansaço ou dor muscular
3. Língua, bochechas ou mucosa marcada
4. Cefaleia final de tarde
BRUXISMO INFANTIL
TRATAMENTO BRUXISMO
• As Lesões Não Cariosas caracterizam-se por perda de tecido dental duro (esmalte e dentina)
sem ação de bactérias.
• Prevalência 46% (prevalência é alta!)
• Os pré-molares são os elementos dentais mais acometidos por Lesões Não Cariosas
• Novos hábitos da sociedade moderna levaram à alta prevalência dessas Lesões Não Cariosas,
como:
• Maior longevidade da população, vivendo com seus dentes naturais em boca por mais
tempo
• Alimentação: comidas mais industrializadas
• Estresse
• MECÂNICOS
o ATRIÇÃO
o ABRASÃO
o ABFRAÇÃO
• QUÍMICOS
• EROSÃO
EROSÃO/BIOCORROSÃO/PERIMÓLISE
• Desgaste dental provocado por ação de agentes químicos de origem endógena ou exógena.
• Refrigerante: pH 2-3
• Tomate: pH 4.3
• Vinho: pH 2.3
• Laranja: pH: 4
• Café: pH:4
• Resultado físico de uma perda patológica, crônica, localizada do tecido dental submetido
quimicamente ao ataque ácido, sem envolvimento de bactéria.
• pH oral: 6,9 (considerado um pH neutro). O pH é regulado pela quantidade de íons H+ no
meio.
• O pH da nossa cavidade oral pode sofrer alterações devido a nossa alimentação, problemas
gastrointestinais entre outros
• Processo de biocorrosão:
o Solubilidade da apatita do esmalte
o Dissolução da periferia dos prismas
o Remoção das camadas sucessivas de esmalte
o Exposição de dentina
o Erosão gradativa da dentina
o Exposição pulpar
• Desgaste dental resultante da fricção dente a dente que causa perda de tecido dental
• Atrição fisiológica: ocorre ao decorrer da vida, mais perceptível com o aumento da idade
• ETIOLOGIA
o Apertamento dental (bruxismo)
• CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
o Desgaste principalmente nas regiões incisais e oclusais
o Normalmente síncronas (facetas coincidentes), em ambas as arcadas, nas superfícies
antagônicas. As restaurações também se desgastam
• TRATAMENTO
o Controle de hábitos parafuncionais
o Reposição do tecido perdido
o Prevenção – uso de placa oclusal total rígida
ABRASÃO
ABFRAÇÃO
• TRATAMENTO
o Controle da parafunção
o Remoção de interferência oclusais
o Reposição do tecido perdido
o Prevenção – uso de placa oclusal total rígida
FATORES ASSOCIADOS
• Recessão gengival
• Sensibilidade dental
• DIAGNÓSTICO
• PLANEJAMENTO
• TRATAMENTO
• PREVENÇÃO
TRATAMENTOS DESSENSIBILIZANTES
• Vernizes
• Nitrato de potássio
• Oxalatos
DEFINIÇÃO: a oclusão é a relação estática e dinâmica entre as superfícies oclusais dos dentes,
que devem estar em harmonia com as demais estruturas do sistema estomatognático.
POSIÇÕES ESTÁTICAS
MOVIMENTOS DINÂMICOS
POSIÇÕES
MOVIMENTOS EXCÊNTRICOS
LATERALIDADE
PROTUSÃO
POSIÇÕES - HORIZONTAIS
2) RELAÇÃO CÊNTRICA
• Posição crânio-mandibular onde ocorre uma relação funcional ideal entre várias
estruturas anatômicas da ATM.
• É quando os côndilos estão em suas posições mais súpero-anteriores na fossa articular,
apoiados nas vertentes posteriores das eminências articulares com os discos articulares
interpostos corretamente
• Fisiológica e imutável
• Independe do contato dental
• Reproduzível
• Posição de diagnóstico
• Quando devemos obter a RC?
o Diagnóstico
o Perda da dimensão vertical
o Perda da guia anterior
o Contatos unilaterais
o Pacientes sintomáticos
• Métodos para obter RC:
o Deglutição
o Posicionar a ponta da língua no palato
o Manipulação frontal ou bilateral
o Desprogramadores oclusais
• Desprogramadores oclusais: promove o “esquecimento” do reflexo proprioceptivo dos
dentes e da musculatura
o Jig de Lucia (Guia de Interferência Mandibular)
o Espátula de afastamento lingual
o Placa de proteção anterior
o Tiras de Long ou Leaf Gauge
• Como saber se estamos na RC correta do paciente?
o Manipular várias vezes para conferir contato.
o Se todas as vezes RC – MIH = CONTATO PREMATURO
• CONTATO PREMATURO contato que desvia a mandíbula de RC para MIH
• INTERFÊRENCIA OCLUSAL: interferência oclusal em movimentos excêntricos
POSIÇÕES – VERTICAIS
1) DIMENSÃO VERTICAL
• A dimensão vertical é a distância entre dois pontos localizados na face: um na parte
superior e outro na parte inferior.
• DV AUMENTADA:
o Motivos:
▪ Mordida aberta anterior
▪ Confecção de próteses e placas
▪ Extrusão dos dentes posteriores
• DV DIMINUÍDA
o Ausência de dentes posteriores, atrição severa, dor, sorriso invertido
o Dificuldade da fonética
o Sinais da DV diminuída:
▪ Acentuada sobremordida
▪ Redução do terço inferior da face
▪ Facetas de desgastes
▪ Instabilidade oclusal
MOVIMENTOS
• Molares: podem receber forças verticais; não podem receber forças horizontais
• Caninos: podem receber forças horizontais
Note os
caninos desocluindo
PROBLEMAS DA LATERALIDADE
2) PROTUSÃO
• É o movimento que a mandíbula faz no sentido posteoanteior
• Guia anterior ou incisiva: quando, no movimento de protusão, os dentes anteriores
inferiores deslizam pela concavidade palatina dos dentes anteriores superiores,
desocluindo os dentes posteriores
OCLUSÃO IDEAL:
• A transmissão das forças oclusais devem ser para o longo eixo do dente posteriores.
Contatos bilaterais e simultâneos
• DVO adequada
• Guias laterais de anteriores adequados
• Oclusão mutuamente protegida. Molares que fecham e protegem os anteriores
• Movimentos laterais e protusão, devem ser realizados por anteriores protegendo os
molares
DVR: altura do terço inferior da face em posição de relaxamento (dentes antagonistas não se
tocam).
• Distância comissura do olho à comissura da boca = distância base do nariz à base do mento
(NÃO é regra! Pois cada pessoal é individual)
EFL ≈ 3mm
ESTÁTICA
1) RELAÇÕES INTERARCOS
a. As cúspides mesiovestibulares dos 1ºMS permanentes ocluem nos sulcos mesiovestibulares
dos 1ºMI
b. As cristas marginais distais dos dentes 1ºMS devem ocluir com as cristas marginais mesiais
dos 2ºMI
d. As cúspides vestibulares dos PMS devem manter uma relação cúspide-ameia com os dentes
PM e M inferiores
e. As cúspides palatinas dos PMS devem ocluir com as fossas distais dos dentes PMI
f. Os caninos superiores devem fazer uma chave de relação cúspide-ameia com CI e 1ºPMI
4) AUSÊNCIA DE ROTAÇÕES
6) CURVA DE SPEE
DINÂMICA
1) MUTUAMENTE PROTEGIDA
a. Lateralidade: canino ou desoclusão em grupo
b. Protusão: toque em anteriores, desoclusão de posteriores
c. Quantidade de forças aplicada aos DENTES:
i. POSTERIORES: funcionam para “parar” a mandíbula durante o
fechamento – devem ter contato oclusal mais forte
ii. ANTERIORES: funcionam guiando a mandíbula nos movimentos
excêntricos – devem ter contato oclusal mais fraco
2) BILATERAL BALANCEADA
a. Contatos bilaterais balanceados
b. Todos os dentes estarão em contato durante os movimentos excursivos da
mandíbula
c. Desenvolvida para próteses totais: ajuda a estabilizar as bases da prótese durante
os movimentos mandibulares
BILATERAL BALANCEADA
-Anteriores protegem
posteriores -Contatos bilaterais
-Posteriores balanceados durante
protegem anteriores movimentos
-Lateralidade com excêntricos
função em grupo
(contato posterior no
lado de trabalho)
O QUE É UM ARTICULAR?
CLASSIFICAÇÃO
VANTAGENS DESVANTAGENS
VANTAGENS DESVANTAGENS
VANTAGENS DESVANTAGENS
VANTAGENS
• Permite visão geral dos dentes e estruturas adjacentes
• Permite o exame da oclusão por vista lingual
• Permite a reprodução dos movimentos mandibulares
• Complementa achados clínicos e radiológicos
• Permite execução do enceramento diagnóstico
• Menor tempo clínico para ajustes de próteses
• Análise detalhada do caso, permitindo a observação das dificuldades do mesmo
• Discutir com o paciente as alternativas para o tratamento
• Mostrar ao paciente as modificações que serão realizadas pelo tratamento
ARTICULAR
Estudo da oclusão – planejamento e enceramento diagnóstico – confecção de: prótese fixa, prótese
removível, prótese total, aparelhos interoclusais
PARTES DO ARTICULADOR
1) CORPO: parte central, onde fixam-se os côndilos e os ramos
2) RAMOS: são os prolongamentos horizontais, neles são as placas de montagem
a. Superior
b. Inferior
3) ELEMENTOS CONDILARES: representam os côndilos para distância intercondilar pequena,
média ou grande
4) GUIAS CONDILARES: guiam os movimentos protrusivos do articular
a. Ajuste entre 0 e 60º
b. Regular em 30º (média)
5) ÂNGULO DE BENNET: guiam os movimentos de lateralidade do articulador
a. Ajuste entre 0 e 30º
b. Regular em 15º (média)
6) MESA INCISAL: localizada na parte anterior do ramo inferior. Apoia o pino incisal.
7) PINO INCISAL: apoia-se na mesa incisal e mantém a altura entre os ramos. Os ramos são
paralelos quando o pino incisal está ajustado em zero.
8) PLACAS DE MONTAGEM: recebem o gesso que fixará os modelos ao articulador
9) BRAÇOS ARTICULADOS: possibilitam movimentos de abertura e fechamento do arco facial
10) PARAFUSOS DE FIXAÇÃO: responsáveis pela imobilização dos braços articulados
11) CORRELARO NÁSIO: fixa o conjunto em conformidade com o ponto násio
12) GARFO: entra em contato com a arcada superior/modelo superior para transferência da
posição maxilar
13) PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DO GARFO: responsáveis pela fixação do garfo
14) OLIVAS: posiciona os braços articulados do arco facial no meato acústico externo
• Pino incisal
o Se for montar em MIH ou com os palitos = pino incisal em 0
o Se for montar com o JIG (promoveu uma leve abertura bucal) = aumentar o pino
em 2mm
• Ângulo de Bennet (15º)
• Guia condilar (30º)
• Distância intercondilar
• Mesa incisal
• Travar as guias (menos que zero ou trava laranja)
• Ajustar distância intercondilar
• Posicionar o articular invertido na bancada
• Hidratar o modelo
• Posicionar o modelo inferior em MIH (se fez com cera, colocar as ceras junta interposta
nos modelos)
• Confirmar que possui estabilidade oclusal
• Estabilizar o modelo inferior junto ao superior
• Uso de palitos de madeira e cola quente por godiva em bastão
• Aplicar gesso tipo IV na central e tipo II por cima para finalizar
• Realizar acabamento com lixa d’água
• OBS: Em caso de montar o modelo inferior com registro utilizando JIG, deve-se aumentar
o pino incisal (aumentar a distância entre o ramo superior e inferior) em 2mm para
compensar o aumento da DVO provocada pelo JIG.