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Áudio discorrido: primeiro pré-molar superior.

O que caracteriza um dente posterior em primeira instância é a presença da face oclusal/ mesa
oclusal, e essa mesa oclusal têm estruturas que são particulares, que são as cúspides, cristas
marginais, presença de sulcos.

As cúspides também estruturas que as compõem, então temos as vertentes triturantes das
cúspides internas e as vertentes lisas externas que estão na cúspide vestibular , lingual e
triturantes internas e vertentes lisas externas.

As arestas longitudinais que separam vertentes triturantes de lisas, e arestas transversais


separando vertentes lisas de vertentes lisas e vertentes triturantes de vertentes triturantes.

As cristas marginais na face oclusal próximo as faces proximais , a ponte de esmalte , no caso
do primeiro molar superior há presença da ponte de esmalte que vai unir a cúspide mésio-
lingual á cúspide disto-vestibular neste dente em específico.

Os sulcos principais, como tem a ponte de esmalte o sulco principal está interrompido, mas a
gente tem nos molares e nos prés, os sulcos secundários que são os sulcos de escape pode
ocorrer de um dente ter mais sulcos secundários é o caso do 2º pré-molar superior e as
fóssulas ou fossa central , fosseta que é essa maior depressão de encontro entre os sulcos .

A cúspide que tem a forma geométrica que se assemelha á pirâmide , então os lados, as
facetas vão corresponder as vertentes das cúspides .

Então temos 2 triturantes internas/ oclusais e duas lisas ou externas . Mas precisa aprender
não só a reconhecer mas qual a vertente triturante dessa cúspide. Nesse caso, essa vertente
triturante dessa cúspide é uma vertente triturante distal, por que ela está voltada para a
distal, tenho na verdade nessa cúspide 2 vertentes triturantes , uma está voltada para mesial
então é uma vertente triturante mesial e a outra será uma vertente triturante distal.
A vertente lisa dessa cúspide uma é mesial e a outra é distal nessa mesma cúspide. Mesma
coisa vertente lisa mesial e distal, vertente triturante distal, vertente triturante mesial.

Então é cada cúspide há uma distinção nas vertentes, podem ser triturante mesial ou distal
uma lisa mesial ou distal. A depender da face que está voltada , posso pedir pra vocês
indentificarem onde está a vertente triturante mesial da cúspide disto-lingual desse dente.

Primeiro identifique a cúspide disto-lingual, vertente triturante mesial .

Dividindo essas vertentes, temos as arestas como temos 4 vertentes, temos 4 arestas sendo
duas transversais, duas longitunais e as arestas terão nomes relacionados com a face que está
voltada em cada cúspide.

Então na cúspide disto-vestibular temos a aresta longitudinal, esssa aresta longitudinal está
voltada para distal, então será uma aresta longitudinal distal, essa aresta longitudinal da
cúspide-disto vestibular está voltada para mesial, sendo uma aresta longitudinal mesial.

Então nas arestas longitudinais você terá uma : mesial e distal e nas trannsversais as arestas
estão voltadas para lingual ou vestibular.

Então aqui aresta tranversal vestibular/ aresta tranversal lingual.

Se eu tivesse nessa cúspide ( distolingual) aresta transversal vestibular estaria na região


oclusal e a aresta transversal lingual estaria voltada para lingual.

Então atente- se sempre a face que essa aresta/ vertente está voltada .

A base quadrangular na figura da pirâmide e um aspecto importante é que o ápice é


arredondado .

Sulcos - responsáveis por separar as cúspides entre si , é o principal , mésio-distal, eles


geralmente são deslocados para lingual com exceção do molar superior, por que tem uma
diferença de convergência , mas sempre há um certo deslocamento, alguns dentes mais do
que outros .

Classificação do sulco

 Sulco principal
 Sulcos secundários
 Sulcos de escape

Fóssulas

- Central
- Mesial
- Distal.
Definição: é uma região de maior depressão , maior profundidade caracterizada pela
união do encontro de sulcos , gerando essa região de maior profundidade.
Cristas marginais
São estruturas anatômicas que tem a função de reforço, com maior volume
estrutural nessa região de cristas marginais no sentido linear , esse reforço é no
sentido de proteção principalmente do ponto de contato, quando a gente pensa em
estabilidade, posicionamento de dentes, um dente em contato com o outro promove
estabilidade, no sentido do dente vizinho temos o ponto de contato entre o dente e
outro que estabelecem uma relação e ficam estáveis, se pararmos para pensar essa é
uma região frágil , local onde incide a função mastigatória sobre esses dois dentes, se
houver o rompimento do ponto de contato há perda de estabilidade e o dente tende a
movimentação ( giro-versão, tração) então o reforço estrutural da crista é
importante.Além disso, nos posteriores ela vai ter função de manter o alimento na
face oclusal para ajudar no processo, e nos anteriores vai direcionar os alimentos para
região de cíngulo para que haja o escoamento do alimento.
Um aspecto importante- as cristas , se olhaada por oclusal o formato é triangular , com
uma base voltada para proximal , quando olhamos a crista por proximal ela tem uma
certa concavidade e altura da crista fica entre a altura da cúspide e a altura do sulco
com contorno arredondado.
Cúspides de contenção cêntrica/ cúspides de suporte
Que a gente tem a manutenção da dimensão vertical da oclusão, quando mastigamos
temos um engrenamento entre os dentes, temos uma dimensão vertical de oclusão
que é importante para dar o suporte para toda essa parte de musculatura perioral,
para dar suporte á ATM, quando temos modificações ( perdas dentárias em dentes
posteriores ) temos uma perda da dimensão vertical e aí vem o comprometimento
para todo o sistema estomatognático.
Como acontece nessa Cúspides de contenção cêntrica a mastigação
Acontece tanto na vertente triturante quanto na vertente lisa da cúspide de contenção
cêntrica, formando a face oclusal funcional, nos superiores as cúspides de contenção
cêntrica é a cúspide palatina, no momento do engrenamento temos sempre uma
sobreposição da maxila em relação a mandíbula para fora no sentido anterior nos
dentes anteriores e também nos posteriores , quando isso está invertido caracteriza o
quadro de mordida cruzada;
Quem entra em oclusão no momento do fechamento é a palatina do superior com a
vestibular do inferior . Essas são as cúspides de contenção cêntrica.
VIPS
VESTIBULAR
INFERIOR
PALATINA SUPERIOR
Então temos uma face oclusal funcional em que temos as vertentes triturantes das
duas cúspides mais a lisa de contenção cêntrica.
A face oclusal anatômica é só relacionada com as vertentes triturantes

As cúspides de não contenção cêntrica- são as outras se a gente tá com palatina superior
sendo a de contenção, a de não contenção vai ser a vestibular do superior na vestibular do
inferior é a contenção a de não contenção é a lingual.

Qual a função da cúspide de balanceio ou de não contenção cêntrica / cúspide guia.


Função de guiar a mandíbula, principalmente nos movimentos de lateralidade e de protrusão,
por que temos o padrão de mastigação que é excêntrica a movimentação, então no momento
que volta e vai ocorrendo o engrenamento existe a função daquelas deslizantes, aquelas que
estão para posterior que é a lingual do inferior e a vestibular do superior fazendo um
engrenamento, uma guia nesse sentido. Além disso, elas são um pouco mais altas do que as
cúspides de contenção, elas protegem os tecidos moles, elas são externas , ajuda na
manutenção do alimento na face oclusal e apenas as triturantes participam no contato oclusal
na movimentação da mastigação e é exatamente essa função de guia e estabilização da
mandíbula quando ela chega na mastigação habitual ou oclusão cêntrica ( quando há o
engrenamento total)

Então guia nos movimentos de lateralidade ( movimento excursivo) até que chega na maxima
respiração e estabiliza, ajuda na estabilidade da mandíbula.

PRÉ-MOLARES

1 – PRÉ MOLAR SUPERIOR

Olhando por vestibular o primeiro pré-molar superior é muito parecido com o canino, então
formato pentagonal.

Tem a crista na vestibular, o que diferencia são dois aspectos:

 O primeiro é o tamanho, que ele é menor, não tem o mesmo volume.


 Os segmentos : mesial e distal , no canino o segmento distal é maior e mais baixo, o
que é o contrário no pré-molar, é o único dente em que dá-se o contrário, em que o
segmento mesial é maior que o segmento distal.
Então o comprimento do segmento mesial do primeiro prémolar superior é maior que
o segmento distal

Olhando ele por palatina/lingual

Também tem o formato pentagonal, uma característica que é importante é que a cúspide
lingual é menor que a cúspide vestibular, então a gente consegue olhando por lingual ver a
vestibular.

A cúspide vestibular é toda maior e nessa vista oclusal, a gente vai ver que o sulco principal já
é um pouco deslocado para palatina para que ela fique menor.

A lingual é toda mais arredondada, mais lisa e convexa , na vestibular tem contorno mas não é
tão arredondada.

O segmento distal na lingual da cúspide palatina é maior que a mesial de forma considerável, e
temos o deslocamento da cúspide palatina para mesial, sendo bem longo e bem arredondado.

Olhando por oclusal


Formato pentagonal, por que tem a presença da crista vestibular , podemos falar que ela é
dividida em mésio vestibular e disto-vestibular, uma outra característica é a crista marginal
mais reta que é a distal, mas ela é interrompida pelo sulco , já a distal é convexa e contínua.

O segmento distal é bem maior na cúspide palatina por isso a cúspide é deslocada para mesial

Somente no primeiro pré-molar superior o segmento mesial da cúspide vestibular é maior que
o segmento distal na vestibular e tem esse ligeiro deslocamento da ponta da cúspide com o
vértice da cúspide da lingual.

Mas olhando o dente por lingual em relação á cúspide lingual tem o acentuadado
deslocamento da ponta da cúspide para mesial que é realmente esse segmento distal mais
extenso e arredondado.

Temos dois aspectos que ajudam no momento da escultura:

A convergência distal lá no final da escultura.

Ligeiro deslocamento do sulco principal para lingual, então a cúspide vestibular ela é toda
maior que a lingual.

Olhando o dente por proximal ( mesial ou distal) a gente vai ter , ressaltando que esse dente
possui 2 raízes, o primeiro pré-molar superior é o único pré molar com 2 raízes.

Em relação á convergência da das faces livres , é um dente que não tem a convergência
acentuada, tem uma dimensão vestíbulo-lingual consideravelmente maior que mésio-distal ,
então ele quase não tem convergência para oclusal, bem sutil o contorno.

Se a gente fizer uma relação de comparação entre os vértices das cúspides e as raízes e o
contorno das raízes a gente tem convergência por que o contorno das raízes ainda está
projetado na parte externa do vértice.

A cúspide vestibular na vista proximal também a gente vê que a cúspide vestibular é mais alta
que a cúspide lingual ou palatina.

2º pré-molar superior:

Não possui formato pentagonal, as cúspides são mais semelhantes entre si em questões de
volume, constricção, esse dente tem uma característica anatômica bem interessante ressaltar
nele que é a extensão do sulco principal, cristas volumosas, extensão pequena desse sulco
principal ( característica do 2º PMS)

Ele é similar ao primeiro, porém é todo menor e também mais arredondado , face vestibular e
palatina são tidas como ovóides e mais arredondados, ele é mais simétrico, mas pela vista
palatina ainda é possível ver a vestibular sendo ligeiramente maior.

Ele tem os segmentos distais um pouco maior mas também bem simétrico.

Então os segmentos das arestas longitudinais são aproximadamente iguais, sendo o


deslocamento da cúspide palatina para mesial.
O contorno , como não tem mais aquela crista evidente na vestibular, temos um contorno
oval, o sulco principal é bem mais central e não há interrompimentos da crista marginal
/mesial.

O que caracteriza esse sulco principal é sua pequena extensão e cristas marginais volumosas
lateralmente.

Um outro aspecto importante: tem uma raíz mas uma área bem estreita entre as raízes , tem
um formato de 8.

O comprimento das raízes é bem semelhante entre os prés-molares.

Os pré- molares inferiores: são bem diferentes, já para de ter a extensão vestíbulo-lingual
maior nesses dentes, já indo para um formato celular.

A vestibular se caracteriza por ser bem inclinada, a face vestibular é muito semelhante ao
canino mas menor em altura, as arestas longitudinais mesial e distal são simétricas com o
vértice da cúspide situado ao longo eixo do dente, com segmentos bem semelhantes no pré-
inferior, e a gente tem uma característica que o dente tende a deitar para a lingual tendo em
vista que a mucosa lingual é bem fina e frágil com intuito de proteger o trauma dos alimentos.

Então a vestibular vai ser lisa , convexa , bem arredondada e tem essa inclinação pra lingual
mais acentuada.

A lingual é bem pequena , principalmente o primeiro pré-molar inferior , a cúspide lingual é


minúscula.

O aspecto oclusal é ovóide mais arredondado, tem a convergência para lingual das duas , mas
é uma característica mais arredondada.

Tem o domínio da face vestibular na oclusal , com o vértice praticamente no centro da face
oclusal.

Presença de uma ponte de esmalte unindo a cúspide vestibular á cúspide lingual e ela é
limitada pelas fossetas mesial e distal , tem uma fosseta mesial que é deslocada para vestibular
e uma fosseta distal que é deslocada para lingual.

Deslocamento de fossetas característico do 1 PMI

Olhando por proximal- basicamente se vê uma inclinação acentuada da vestibular para lingual,
com apenas uma raíz, a cúspide dominante é a vestibular, centralizada e essa inclinação
acentuada da vestibular na direção da lingual.

Bossa vestibular no terço cervical, a face lingual não se inclina muito sendo quase vertical, nos
molares ela chega a deitar , com um aspecto romboidal.

O 2º Pré-molar inferior é um dente maior do que o 1º PMI, ele vai ter menos convergência
para lingual , então ele tem uma lingual com cúspide maior, apesar de continuar sendo a
vestibular dominante, esse é um dente que chega a ser tricuspidado, com 2 cúspides linguais.
Em relação aos segmentos é semelhante, é menos pontiaguda a cúspide, as arestas são mais
horizontalizadas sendo bem arredondadas , mas de forma semelhante tem como característica
extensões das aretas com a distal um pouco maior que a mesial como nos outros dentes.

Face vestibular- lingual ao primeiro pré-molar inferior, é menos pontiaguda, também inclinada
para lingual principalmente no terço médio/oclusal, seguem o padrão dos dentes posteriores.

A gente tem uma lingual mais larga, com menos convergência pra lingual no segundo pré-
molar do que no primeiro.

Quando ela é uma só , será central ou um pouco deslocada para mesial, quando estará
dividida em 2 cúspides , vai ter uma mésio- lingual maior e uma disto- lingual menorzinha .

Na visão oclusal oclusal : cúspide mésio- lingual maior e uma disto- lingual menorzinha.

( dente tricuspidado)

Contorno circular, ovóide, dimensões da cúspide lingual são maiores, convergencia pra lingual
bem pouco acentuada , sendo suave em comparação com o primeiro pré-superior.
Longitudinal mesial de um lado e mesial de outro.

Transversal ( vestibular e lingual)


O segmento difere.

No canino o segmento mesial é maior do que o segmento distal.

(prova)

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