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Proteção mútua

Na oclusão mutuamente protegida os dentes posteriores protegem os dentes anteriores por meio de
contatos durante a oclusão cêntrica, enquanto os dentes anteriores protegemos posteriores das forças
horizontais que foram originadas nos movimentos causados pelas guias anteriores. Ela é importante
porque respeita os princípios da oclusão ideal.
Os fatores de proteção mútua são os princípios que possibilitam os movimentos excêntricos sem danos às
estruturas dentais, movimentos de protrusão e lateralidades.
Movimentos de protrusão- a proteção está na guia incisal ou guia anterior, que é o trajeto percorrido pelos
incisivos inferiores na face palatina dos incisivos anteriores.
Movimento de lateralidade- a proteção está na guia canina, que é o contato entre o canino superior com o
canino inferior no movimento do lado de trabalho.
Obs: na guia canina o ideal é que no lado de trabalho apenas os caninos superior e inferior se toquem,
porém se houver contato no lado de balanceio em 1 dente (função parcial) e quando houver contato em
mais de dois dentes (função em grupo).
Interferência oclusal
É uma condição não fisiológica que interfere na movimentação livre da mandíbula, principalmente
durante os movimentos de lateralidade e protrusão. Ela pode ser causada por alterações na oclusão
dentária, perda dentária, restaurações. E pode acabar causando o surgimento de algumas patologias
relacionadas a oclusão, dependendo da capacidade adaptativa individual.
Contato prematuro
São contatos oclusais não-fisiológicos entre dentes, que possam impedir ou dificultar o fechamento
mandibular completo, provocando desvios e deslizes na mandíbula, e assim alterar a posição de máxima
intercuspidação. Dentes mal posicionados ou mesmo restaurações “altas” podem criar CONTATOS
PREMATUROS.

Chaves de Andrews.
Chave 1 – Relações Interarcos.
Dentre as 6 chaves, a primeira se reveste de suma importância pelas características encontradas de forma
significativa na coleção de 120 modelos com oclusão perfeita. O autor dividiu esta chave em 7 itens:

1. As cúspides mesiovestibulares dos primeiros molares superiores permanentes (16 e 26)


ocluam nos sulcos mesiovestibulares dos primeiros molares inferiores (36 e 46);

2. As pontes (cristas) marginais distais dos dentes 16 e 26 devem ocluir com as cristas
marginais mesiais dos 37 e 47;

3. As cúspides mesiopalatinas dos 16 e 26 devem ocluir nas fossas centrais dos 36 e 46;
4. As cúspides vestibulares dos pré-molares superiores devem manter uma relação cúspide-
ameia com os dentes 34, 35, 36, 44, 45 e 46;

5. As cúspides palatinas dos pré-molares superiores devem ocluir com as fossas distais dos
dentes 34, 35, 44 e 45;

6. Os caninos superiores devem fazer uma chave perfeita com uma relação cúspide-ameia com
os dentes 33, 34, 43 e 44;

7. Os incisivos superiores devem fazer uma sobremordida e uma sobressalência com os


inferiores, de modo a promoverem uma protrusiva que desoclua os dentes posteriores. As
relações interincisivos devem mostrar coincidência de suas linhas médias.
Chave 2 – Angulação das Coroas.
Para Andrews, a angulação das coroas clínicas de todos os dentes se apresentam inclinadas mesialmente.
Quando a angulação se apresentar invertida, a notação é negativa.

Chave 3 – Inclinação das Coroas.


Por intermédio de uma tangente às faces vestibulares, acompanhando o longo eixo das coroas em relação
ao plano oclusal de Andrews, verifica-se a seguinte disposição:

• Os incisivos centrais e laterais superiores têm inclinação positiva;


• Os incisivos inferiores, pré-molares e molares superiores e inferiores mostram inclinações
negativas, que aumentam progressivamente em direção posterior.
Chave 4 – Ausência de Rotações.
Arcos dentários com ausência de rotações apresentam um perímetro normalizado, sem espaços
interdentários.

Chave 5 – Pontos de Contatos Justos.


Na ausência de discrepância no diâmetro mesiodistal de coroa, as relações interproximais devem ser as
mais justas possíveis.

Chave 6 – Curva de Spee.


Uma curva de Spee perfeita é uma chave essencial para uma oclusão perfeita. Uma profundidade de até
no máximo 2,5 mm da curva de Spee pode ser aceita como normal; entretanto, Andrews preconiza o seu
nivelamento, deixando-a plana ou encurvada muito levemente.

Como funciona a abertura e fechamento na mastigação?


A fase de abertura é quando a mandíbula desce da posição de intercuspidação até um ponto onde as
bordas incisais dos dentes estão distantes de 16 a 18 mm. A mandíbula se move lateralmente de 5 a 6 mm
a partir da linha média, e o movimento de fechamento começa.
O fechamento é subdividido em duas fases: fase de esmagamento e fase de trituração. A primeira fase de
fechamento é chamada de fase de esmagamento. Nela, os dentes estão posicionados de uma forma que as
cúspides vestibulares dos dentes inferiores estão quase diretamente sob as cúspides vestibulares dos
dentes superiores. Como a mandíbula continua fechando, o bolo alimentar fica preso entre os dentes e
isso dá início a fase de trituração do movimento de fechamento. Durante a fase de trituração, a mandíbula
volta para a posição de intercuspidação, e isso faz com que os planos inclinados das cúspides dos dentes
se cruzem, permitindo o corte e a trituração do bolo alimentar. Durante um movimento de mastigação
normal, na fase de abertura, a mandíbula se move pra frente. Durante a fase de fechamento, ela se move
levemente para a posterior, terminando o movimento anterior e volta para a posição de máxima
intercuspidação.
Contenção cêntrica.
Existem cúspides que limitam as paradas de fechamento da mandíbula, denominadas de cúspides de
trabalho ou de contenção cêntrica. São as cúspides vestibulares dos dentes inferiores e palatina dos
superiores (VIPS) que mantêm a dimensão morfológica da face no plano vertical (Dimensão Vertical).
Quando o paciente executa os movimentos de abertura e fechamento, estas cúspides são responsáveis pela
parada cêntrica, e a esses contatos denominamos contatos cêntricos. Nos movimentos excêntricos (de
lateralidade ou protrusão), deve haver uma relação harmoniosa e protetora entre os dentes posteriores e os
dentes anteriores quando em função mastigatória.

USP
CÚSPIDES DE CONTENÇÃO CÊNTRICA (C.C.C.) OU DE SUPORTE OU DE TRABALHO
Também chamadas de cúspides de apoio, de trabalho ou de parada em cêntrica, as cúspides de suporte são
aquelas que ocluem com fossas ou cristas marginais dos dentes antagonistas. São as cúspides vestibulares
dos dentes inferiores e palatinas dos dentes superiores. Estas cúspides ao ocluírem estabelecem e mantem
a Dimensão Vertical de Oclusão (DVO). São também chamadas de cúspides de contenção cêntrica, pois
estabilizam a mandíbula no fechamento da boca, quando nas posições de máxima intercuspidação
habitual ou de oclusão em relação cêntrica. O ápice destas cúspides, anatomicamente, tem forte
inclinação para o lado oposto (em direção ao sulco principal), para ocluírem nas fossas e cristas marginais
antagonistas.

CUSPIDES NÃO-CÊNTRICAS (C.N.C.) OU DE BALANCEIO OU DE PROTEÇÃO


São as cúspides linguais dos dentes inferiores e as vestibulares dos dentes superiores. As cúspides de
proteção, na dentição natural, não ocluem com os dentes antagonistas e fisiologicamente tem a
propriedade de proteger a língua e bochechas, o que faz com que, anatomicamente, essas cúspides sejam
bem verticalizadas e com pouca inclinação.

Classificação de Angle
CLASSE I – quando a relação anteroposterior é correta, com os molares em posição oclusal normal e um
ou mais dentes anteriores em más oclusões.
CLASSE 2- quando a relação mesio-distal anormal entre os molares está presente, com todos os dentes
inferiores ocluindo para a distal em relação à oclusão normal, produzindo desarmonia na região incisiva e
nas linhas faciais
DIVISÃO 1- inclinação protrusiva dos incisivos superiores, acompanhada de uma função anormal dos
lábios e alguma forma de obstrução nasal e respiração oral.
DIVISÃO 2- inclinação lingual dos incisivos superiores, geralmente associada à função nasal ee labial
normais.
CLASSE 3- relação mesio-vestibular anormal dos molares, mas com os dentes inferiores ocluindo para a
mesial em relação à oclusão normal, causando, geralmente, um cruzamento na região anterior e uma
inclinação lingual excessiva dos incisivos inferiores devido à pressão do lábio inferior exercida durante o
fechamento da boca.

USP
CLASSE I
Também denominada de NEUTRO-OCLUSÃO, neste grupo, enquadra-se a relação mesio-distal correta
entre os primeiros molares permanentes. A cúspide mesio-vestibular do primeiro molar superior oclui no
sulco vestibular mesial (sulco intercuspídico existente entre as cúspides mésio vestibular e mediana) do
primeiro molar inferior. Por sua vez a cúspide mediana do primeiro molar inferior oclui assim na fossa
central do primeiro molar superior, à semelhança da relação encontrada numa oclusão normal. Estes casos
se caracterizam por apresentar harmonia entre as arcadas, prevalecendo apenas a desarmonia entre ossos e
dentes, podendo provocar apinhamentos na região anterior.

CLASSE II
Também denominada de DISTOCLUSÃO, caracteriza-se principalmente pela posição distal dos
primeiros molares inferiores em relação aos superiores. Com isso, os dentes anteriores superiores se
encontram projetados de sua posição normal. Neste tipo de maloclusão a arcada superior é maior ou se
projeta anteriormente, ou a arcada inferior é pequena ou posicionada para trás.

a) DIVISÃO 1: Observa-se incisivos superiores inclinados e grande trespasse horizontal (overjet),


com ou sem sobremordida profunda.

b) DIVISÃO 2: Observa-se incisivos superiores retroclinados (Figura 70), em geral associados à


sobremordida profunda, ou seja, o overbite é marcante.

CLASSE III
Também conhecida como MESIOCLUSÃO, neste grupo, o primeiro molar inferior relaciona-se
mesialmente com o superior, estando toda arcada inferior colocada anteriormente em relação à superior.

TRESPASSE HORIZONTAL
é a distância em que se projeta, horizontalmente os dentes superiores dos dentes inferiores, quando está
em máxima intercuspidação habitual.
Uma mordida aberta apresenta trespasse horizontal acima de 3mm.

TRESPASSE VERTICAL
é a distância em que se projetam verticalmente os dentes superiores sobre os dentes inferiores, quando em
máxima intercuspidação habitual.
Pode ocasionar em uma mordida cruzada anterior.

Classificação de Lisher
Essa classificação tem foco no posicionamento individual dos dentes.
▪ Giroversão: dente girado no próprio eixo;
▪ Linguoversão: dente inferior inclinado para a região lingual;
▪ Palatoversão: dente superior inclinado para o palato;
▪ Vestibuloversão: dente posterior inclinado para o vestíbulo oral;
▪ Labioversão: dente anterior inclinado para a região labial;
▪ Supraversão: dente que está acima da linha de oclusão;
▪ Infraversão: dente que se encontra abaixo da linha de oclusão;
▪ Distoversão: dente inclinado para o lado distal, tendo a linha média como referência;
▪ Mesioversão: dente inclinado para o lado mesial, tendo a linha média como referência;
▪ Axioversão: inclinação axial invertida (de cabeça para baixo);
▪ Perversão: impactação do dente por falta de espaço no arco dentário;
▪ Transversão: dente que está na posição de outro dente, troca a ordem da unidade no arco.

Classificação de Simon
Na classificação de Simon os arcos dentários se relacionam com os 3 planos.
1° plano – Plano orbital;
2° plano – Plano sagital médio;
3° plano – Plano de Frankfurt.
Plano orbital
Quando o arco dentário, ou parte dele, está localizado mais anteriormente que o normal em relação ao
plano orbital, diz que ele está em protração.
Quando ele está situado posteriormente em relação ao plano orbital, é chamado de retração.
Deslocamento de 1 ou mais dentes para a posterior, além da mandíbula.
Plano sagital médio
Quando o arco dentário está mais afastado em relação ao plano sagital mediano, falamos que está em
distração.
Quando o arco dentário está mais próximo em relação ao plano sagital mediano, falamos que está em
contração. É a aproximação de 1 dente ou segmento do arco do plano sagital mediano.
Plano de Frankfurt
Esse plano é usado para determinar desvios na altura dos arcos dentais e dentes em relação a face e
crânio. Quando o arco, ou parte dele, está mais próximo ao plano, chamamos de atração.
Quando o arco está mais afastado do plano, chamamos de abstração.
Curva de Spee
A curva de Spee é uma linha imaginária usada para estudo dos planos oclusais. Sua manutenção garante a
boa função fonética, mastigatória, e até estética. Quando a oclusão está em boas condições mastigatórias,
vista horizontalmente e de anterior para posterior, essa linha tende a formar uma curva suave e crescente.
É uma curva de compensação mastigatória caracterizada por uma linha curva no sentido ântero-posterior.
Ela tangencia as pontas de cúspides vestibulares dos dentes posteriores e as bordas incisais dos dentes
incisivos.

Curva de Wilson
A curva de Wilson é a inclinação para lingual dos dentes inferiores e posteriores.
Essas inclinações são observadas como uma linha que tangencia a curvatura oclusal, no sentido
transversal, por meio das pontas de cúspides vestibulares e linguais dos dentes inferiores posteriores.
Há a possibilidade, também, de haver uma curva de Wilson negativa. Ou seja, quando os processos
alveolares são inclinados para o palato.
Papel dos tecidos moles na mastigação
A mastigação não poderia ser realizada sem a ajuda dos tecidos moles adjacentes. Quando o alimento é
introduzido na boca, os lábios guiam e controlam a ingestão ao mesmo tempo, selando a cavidade oral.
Eles são de extrema importância quando está introduzindo um líquido.
A língua é importante para o paladar e para movimentar o alimento dentro da cavidade oral para uma
mastigação suficiente. Primeiramente a língua pressiona o alimento contra o palato duro, iniciando o
processo de rompimento. Em seguida, ela empurra os alimentos para as superfícies oclusais dos dentes,
onde vão ser esmagados durante a mastigação. No decorrer da fase de abertura do próximo movimento
mastigatório, a língua reposiciona os alimentos esmagados contra os dentes para novas quebras.
Obs.: a língua e a bochecha (músculo bucinador) reposicionam o alimento juntos, cada um do seu lado
(lingual e vestibular).
O alimento vai ser continuamente substituído, até que as partículas estejam pequenas o suficiente para
serem engolidas. A língua também vai auxiliar na divisão de alimentos em porções que precisam de mais
mastigação e em porções que já podem ser engolidas. E, por fim, a língua ainda varre os dentes para
remover os resíduos de alimentos que ficaram na cavidade oral.
Como atuam os músculos na mastigação

Oclusão fisiológica
Na oclusão fisiológica, os componentes do sistema mastigatório funcionam eficientemente e sem dor. Os
dentes são firmes, não migram, a articulação temporomandibular e estruturas associadas funcionam livres
e equilibradas, sem ruídos ou dor, ressaltando também a existência de saúde periodontal.
Oclusão patológica
Na oclusão patológica existe uma condição oclusal que necessita de tratamento, está associada a lesões
traumáticas ou distúrbios nas estruturas de suporte dos dentes, músculos e articulação
temporomandibular. A perda de dentes resulta em efeitos indesejáveis que implicam em alteração do
equilíbrio do sistema estomatognático). Um exemplo clássico é a perda do primeiro molar inferior que
promove a migração e extrusão de dentes, promovendo uma resultante de forças no sentido horizontal e
não mais ao longo eixo dos dentes. A perda extensiva de dentes posteriores gera uma tendência a diminuir
a dimensão vertical de oclusão seguida por um superfechamento anterior da mandíbula.

Hábitos funcionais deletérios


Dentre os hábitos bucais deletérios, podemos citar: sucção do polegar e outros dedos; projeção da língua;
sucção e mordida do lábio; deglutição atípica; postura: má postura no sono, má postura na vigília;
onicofagia; sucção habitual de lápis, chupetas e outros objetos; perturbações funcionais
gnatológicas: abrasão, bruxismo diurno e noturno, deslocamento mandibular lateral por contatos
prematuros e respirador bucal. Alguns desses hábitos deletérios infantis como: sucção digital, sucção de
chupeta, bruxismo, onicofagia, respiração bucal e interposição lingual devem ser corrigidos por
determinarem diversas maloclusões dentárias.

Trauma oclusal
O trauma oclusal pode ser definido como a lesão periodontal induzida pela pressão dos dentes
antagonistas, quer seja direta ou indiretamente. O trauma oclusal também pode ser definido como a lesão
induzida nos tecidos de inserção dentária decorrente de forças oclusais excessivas.
PRIMEIRO MOMENTO

No primeiro momento, o trauma oclusal primário pode ser assintomático. Em muitos casos pode ter uma
sintomatologia dolorosa associada a um aumento da mobilidade dentária, que pode durar dias, semanas e
até meses. No ligamento periodontal, poderemos encontrar um discreto edema e infiltrado celular,
caracterizando uma inflamação crônica.

SEGUNDO MOMENTO

No segundo momento, algumas semanas depois de iniciado o processo, pode-se notar, radiograficamente,
o espessamento do LP.

TERCEIRO MOMENTO
A força oclusal excessiva promove a perda óssea vertical ou angulada da face periodontal na crista óssea
alveolar.

CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE
Classe I: são englobados aqueles casos de mal oclusão em que a relação anteroposterior dos primeiros
molares superior e inferior é normal. Isto significa que a mandíbula e o arco dentário a ela superposto,
estão em correta relação mesiodistal com a maxila e demais ossos da face. A cúspide mesiovestibular do
primeiro molar superior oclui no sulco central do primeiro molar inferior. A mal oclusão está geralmente
confinada aos dentes anteriores.

Classe II: são aqueles casos em que a arcada inferior se encontra em relação distal com a arcada superior.
A cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior oclui no espaço entre a cúspide vestibular do
primeiro molar inferior e a face distal da cúspide vestibular do segundo pré-molar inferior. Apresenta
duas divisões:

Classe II, divisão 1: Uma de suas características marcantes é a protrusão dos incisivos superiores que
apresentam uma inclinação axial labial. A forma da arcada se assemelha à um "V", está geralmente
associada com funções musculares anormais, respiração bucal ou hábitos de sucção de
dedo ou língua.

Classe II, divisão 2: são aqueles casos de classe II em que os incisivos superiores estão com inclinação
axial vertical ou lingual. O arco superior geralmente apresenta-se achatado na região anterior, devido a
inclinação lingual excessiva dos incisivos centrais superiores. Existe uma sobre mordida vertical
excessiva, e o arco inferior apresenta
frequentemente curva de Spee exagerada. A função muscular e respiração são normais.

Subdivisão - quando os molares de um lado apresentam relações de classe I e o outro lado em relação de
classe II. Recebe a denominação de subdivisões direita ou esquerda, conforme a chave
de oclusão de classe II esteja do lado direito ou esquerdo, respectivamente.

Classe III: são aqueles casos em que o primeiro molar inferior se encontra em posição mesial na relação
com o primeiro molar superior. A cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior oclui no espaço
entre a cúspide distal do primeiro molar inferior e a cúspide mesiovestibular do segundo molar inferior.
Também neste caso é usada a subdivisão quando existe um lado em chave de oclusão. Os incisivos podem
ou não apresentar mordida cruzada, com as faces vestibulares dos incisivos superiores contatando com as
faces linguais dos incisivos inferiores. Os incisivos e caninos inferiores se encontram com excessiva
inclinação lingual. Frequentemente a arcada superior está atresiada.

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