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⮚ Dentição mista
● Início- erupção do primeiro
dente permanente
● Final- esfoliação do último
dente decíduo
Na dentição mista, basta 1 dente decíduo se tiver relação topo a topo, será classificado
como Classe I. Já a Classe II, classifica quando não tem nenhum dente decíduo.
Topo a topo, dentição mista, é classe I. Mas, se for dentição permanente, classe II.
Por que faz a análise da discrepância é feita sempre na arcada inferior e não na superior?
Porque todo o arco superior em uma chave de oclusão normal circunscreve o inferior, então ele
fica por fora. Logo, se aumentar a inclinação axial do superior, aumenta o perímetro do arco,
mas no inferior não, porque o superior estará na frente.
A análise da dentição mista vai avaliar a quantidade de espaço no arco inferior para o
alinhamento dos dentes permanentes. Os elementos diagnósticos são: modelo de gesso,
radiografia periapical, radiografia cefalométrica em 45 graus, tomografia computadorizada.
Espaço requerido (ER) é a soma dos diâmetros mésio-distais dos dentes no mesmo arco, de
segundo pré-molar de um lado ao segundo pré-molar do outro lado, representando o volume
dental.
EP = ER discrepância zero
O arco inferior tem maior dificuldade de recuperar ou conseguir espaço, sendo esse o arco
base para o planejamento do tratamento.
o Podemos conduzir a evolução da dentição, mas para isso é preciso utilizar exames
complementares como a radiografia para verificar a presença do germe permanente.
● Fio de latão = ele é posicionado nas cúspides vestibulares (indo da mesial do 1° molar
permanente até a mesial do 1° molar permanente do hemiarco oposto), para isso o fio
deve ser retificado e depois medido.
● 6 Segmentos = é a técnica mais indicada, pois é a mais fidedigna. Como o canino fica
na área do contorno do arco, medimos a área da linha média até a mesial do canino,
seguindo a medição do canino isoladamente, finalizando com a medição da distal do
Canino até a mesial do 1° Molar, repetindo o procedimento da mesma forma no outro
hemiarco oposto.
🡺 Combinação de ambos
- Fase de transição = possibilidade de redução natural do perímetro do arco (ou seja, tem a fase
da dentição mista onde temos os dentes temporários)
🡺 TABELA DE BLACK
🡺 LEEWAY
❖ RADIOGRAFIAS CEFALOMÉTRICAS EM 45°
- Pequena distorção
- Constatação da presença dos elementos (temos que saber se o dente permanente vai estar
presente para poder tentar preservar espaço para ele) ou até para um futuro implante.
🡺 INCISIVOS INFERIORES:
Presentes durante a dentição mista
Fáceis de medir apuradamente
Estão diretamente no centro da maioria dos problemas de gerenciamento de espaços.
🡺 INCISIVOS SUPERIORES:
Grande variação de tamanho e baixa relação.
🡺 VANTAGENS:
Erro sistemático mínimo
Simplicidade
Rapidez
Não necessita de radiografias ou equipamentos especiais
Pode ser feito diretamente na boca do paciente, apesar de não ser aconselhável
Pode ser feita no arco inferior e superior
🡺 DESVANTAGENS:
Superestimar o tamanho dos dentes (75% de acordo com a tabela)
Associar com radiografias
Presença dos elementos
Ectopias de desenvolvimento
Anomalia da forma da coroa
❖ ANÁLISE DE HUCKABA:
P–P‘ P = D . P’
D–D‘
❖ TOMOGRAFIAS COMPUTADORIZADAS
- Representação 1:1
- Medição diretamente na imagem do dente
- Desvantagem:
Alto custo
Exposição do paciente à altas doses de radiação
OBS: o ER tem que ser < ou = ao espaço avaliado, caso contrário irá ter apinhamento
dentário.
o EP = ER – discrepância zero
o EP < ER – discrepância negativa
- Deficiência de espaço
- Apinhamento ou projeções dentárias
- Se estiver faltando até 6 mm, e a dentição for Classe I, pode-se extrair um incisivo
central inferior, desse modo ficará um incisivo na linha média.
DISCREPÂNCIA ZERO
❖ 2º Permanência do Apinhamento
- Os primeiros molares migram, realizando o ajuste dentário e
estabelecendo a chave de oclusão;
- Não há espaço para o alinhamento dos incisivos,
permanecendo o apinhamento.
- pode-se usar o Bumper para verticalizar um dente que migrou mesialmente liberando
espaço e salvando a extração de um dente.
➔ Discrepância ligeiramente negativa entre 0 e 4 mm
● Discrepância Zero:
- Uso de Bumper.
Caso Clínico 2
● Discrepância Zero:
- Uso de barra
lingual.
Caso Clínico 3