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Uma boa história precisa de um início, mas antes deixe apresentar-me sou
Harselyn Estrela Cantante e conto aqui a história de um jovem meio-elfo
que superou todos os obstáculos para se tornar alguém, muito longe de
ser uma lenda é bem verdade, mas é assim que lendas surgem, não é?
Sua mãe uma elfa nobre de nome Yiria Shadow Blade de uma família de
guerreiros extremamente hábeis com o uso do arco e da lâmina curvada
élfica vivia pacificamente na floresta conhecida como Lurk Wood.
Era uma vida tranquila, uma elfa jovem de apenas 140 anos, mas muito
bela, seus pais já haviam inclusive preparado seu casamento, e faltando
apenas poucos dias para esse grande evento, um ataque de humanos
mercenários ocorre subitamente, muitos morrem e a jovem Elfa é feita
prisioneira...
Começa então um sofrimento sem fim, a nobre elfa agora escrava vendida
a um senhor de terras sem escrúpulos morador da vasta Região de Amn,
sempre a batia e estuprava, foi ai que a mesma ficou grávida e veio ao
mundo um jovem meio-elfo de nome Rift Shadow Blade, ela o amou e
tentou protege-lo, mas acabou morrendo por motivos de doença e o
deixou quando tinha apenas 09 anos, mas antes de morrer lhe entregou
seu sinete a prova de sua nobreza e lhe deu a missão de sua vida, vá para
sua casa a Floresta de Lurk Wood e lá viva com nossa família....
Esse jovem então agora sem a proteção de sua mãe, mas com um destino
já traçado sofria humilhações todos os dias, forçado a tarefas de servos e
vendo o nome de sua mãe sendo violado.
O Jovem Rift então amaldiçoando aquela casa e todos que nela viviam,
aproveitou um temporal pegou pra si as moedas de prata da economia do
Senhor das terras, mantimentos e conseguiu fugir iniciando assim sua
longa jornada, não sabia ele que Amn era uma terra vasta e cheia de
perigos....
Dias e dias se passaram ele só tinha em sua mente o nome da floresta Lurk
Wood, mas a quem ele perguntava ninguém sabia informar, indo de vila
em vila, suas moedas já estavam no fim, e ele teve que mendigar...
O que ele havia escutado foi o suficiente, com as poucas moedas que lhe
restaram tratou de comprar uma leve proteção de couro, uma adaga, e
sua mochila com ração e um cantil, um cobertor para o frio e uma saca de
couro.
Aprendeu sobre os deuses, sobre masmorras, foi até ensinado como lutar,
e fez uma amizade com o Explorador Ralf Quinz, que o ensinou sobre
venenos e sobre ervas de cura, lhe mostrou como assar uma boa carne, e
principalmente como usar uma adaga, como enfiar uma lâmina em
alguém que com certeza iria causar uma enorme dor, Ralf lhe contou
sobre uma ordem de “ladinos” os dançarinos das sombras e que ele iria
entrar pra essa ordem e já tinha consigo a carta para tal, iria apenas
concluir aquela missão...
Ralf Quinz
Passaram os 03 dias, por sorte não fui atacado, os cavalos o tempo todo
acordados, um havia até morrido, por que não conseguia dormir, eu
também mal conseguia descansar, pesadelos e uma sensação de morte
que pairava na região maldita, foi quando vi a noite um vulto saindo da
entrada da tumba, perambulando e caindo ao chão, peguei um lampião e
fui até ele com cuidado e pronto pra correr, era o meu amigo Ralf que
agonizava, corri até ele, seus olhos pareciam que tinham visto um terror
enorme, sua pele branca como algodão, e ele estava magro como se algo
tivesse sugado sua vitalidade, ele em seu último esforço me deu a sua
carta e me disse para procurar por Myra Calisto uma bela dama moradora
de uma cidade pequena de nome Beregost, ela iria cuidar de mim, ele me
deu suas armas, e o que havia em seus pertences.
Chorei muito, me lembrei até da morte de minha mãe, senti muito a perca
deles, fiz o que me pediram fui até a vila mais próxima e informei ao Clero
de lá, que me passou mais uma missão, de levar uma carta urgentemente
a Basílica de Tyr o Deus da Justiça a quem Sir. Alton era devoto.
Assim procedi, acabei tendo que voltar um pouco em meu caminho, mas
cumpri a missão, fui bem pago, e pude me organizar, comprei um bom
cavalo, e segui para Beregost.
Maravilhado com a beleza dessa vila, acabei passando por uma estalagem
onde avistei uma Halfling que me pareceu muito com a descrição que Ralf
havia me dito, fui até ela normalmente e perguntei se era a dama Myra
Calisto, ela sorriu desceu da cadeira onde estava sentada, moveu a cabeça
sutilmente me chamando para um quarto, e quando entrei ela colocou
uma adaga em meu pescoço que um filete de sangue banhou sua lâmina,
ela me disse seja rápido e diga como me conhece e sabe meu real nome,
pivete...
Fui então ensinado por ela, sobre as artes sorrateiras, quando a noite caia,
eu, ela e mais alguns saíamos da vila e íamos paras vilarejos perto de
Portal de Baldur e saqueávamos, mas eu sempre soube em meu coração
que aquilo era errado, e sempre quando voltávamos e minha parte me era
entregue eu distribuía com os pobres e doentes da Vila de Beregost....
Myra Calisto
Por sorte o Patrulheiro era bom conseguimos voltar até a estrada que
levava pra Tumba pelas minhas lembranças e seguimos novamente aquele
terror, aquela sensação de morte, e a passagem estava a nossa frente,
Desenhos nas paredes que o Paladino entendia como uma língua abissal,
os mortos se levantavam de suas tumbas aos montes, zumbis, esqueletos,
terríveis sombras, o Patrulheiro foi o primeiro a morrer nessa batalha...
Eu então corri até os baús da sala que estavam repletos de ouro, joias e
encontrei um manto lindo que uso até os dias de hoje, pegamos o que
pudemos, e fomos embora...
No caminho peguei os corpos de meus amigos e enterramos na floresta
com todo o respeito para que possam descansar em paz, voltei vitorioso e
muito feliz com o Paladino e o Guerreiro Anão que se despediram de mim
com sua parte da fortuna. Eu fui ver Myra que me deu os parabéns, pegou
a parte dela hahahaha...e eu com minha parte pude me equipar melhor....
A noite caiu, muito fria e sombria, senti que algo estava errado, um
nevoeiro dançava nas ruas do vilarejo, olhei pra estrada e tudo estava
tomado pela névoa, os guardas se urinavam de medo, foi quando
escutamos uivos, procurei me esconder e vi as feras surgindo das trevas e
invadindo as casas e matando os soldados, eu não podia ficar parado,
haviam crianças ali e mulheres, tentei ajuda-los, mas fui abatido e minha
vista escureceu........