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Mary Slessor - A Rainha do Reino de Calabar

Corre, mãe! Corra!" Sempre que


a mulher branca, ouvia estas palavras, ela sabia que era grave o problema, por
isso ela correu apressada para a floresta. Lá ela encontrou Etim, o filho mais
velho e herdeiro do Chefe da tribo, deitado inconsciente em uma árvore que
tinha caído sobre ele. Por mais de quinze dias ela o alimentou e cuidou de
seus ferimentos, mas seus esforços foram em vão. Pois a vida esvaiu-se
lentamente de seu corpo e na manhã de domingo, antes da escola bíblica ele
morreu . Esta notícia foi enviada com um espasmo de terror por todo o
distrito, pois cada morte violenta como essa era atribuída à feitiçaria e era
certo que um bom número de pessoas iriam ser acusadas de causarem essa
morte e iriam morrer por supostamente terem sido a causa da árvore cair em
cima do menino. Assim que o chefe da aldeia soube que seu filho havia
morrido, ele gritou: "Aqueles que mataram meu filho, também devem
morrer! Tragam a feiticeira da aldeia!" Por causa destas palavras, todos
fugiram. Quando a feiticeira chegou, ele por suas adivinhações colocou a
responsabilidade pela morte do menino na aldeia em que vivia uma
missionária vinda da escócia, conhecida como a mãe branca. Imediatamente,
os armados guerreiros marcharam contra o povoado, e apreenderam dezenas
de homens e mulheres, que vieram presos em correntes

A punição para os suspeitos era tomar veneno.


A feiticeira falou que aos inocentes o veneno não irai fazer efeito, pois
dizia: "Se eles não são culpados, eles não vão morrer." A missionária
sabia que aquilo era um artefato do inimigo e não concordou com a
decisão e passou a orar incessantemente ao Senhor. Milagrosamente, a
ira do chefe foi se aplacando e ele foi convencido da inocência daquelas
pessoas e foi libertando elas aos pares. Por último, onze dos presos
foram libertados e a morte de um dos restantes, uma mulher, era
exigido. A missionária porém, de todas as formas tentava salvar a vida
dessa mulher, intercedendo junto ao chefe. Vendo a persistência e
firmeza dessa nobre escocesa, e vencido pela grande compaixão que
advinha dela, o líder tribal cedeu aos seus apelos o último dos presos foi
liberado e contentou-se com o chefe do sacrifício de uma vaca. Foi a
primeira vez em todo este distrito que a morte de um filho de um chefe
não tinha sido vingada com sangue humano.

Como foi que essa solitária mulher branca foi capaz de


suportar esta longa e terrível provação? Deixa ela mesma dar a resposta: "Se
eu não tivesse sentido o meu Salvador próximo ao meu lado, eu teria perdido
a minha razão." Habilitada por essa presença divina, ela ocupou o seu
terreno e pregou para os nativos. Citando as palavras de Jesus: "Aquele que
escuta a minha palavra e crê no que ele me enviou, tem a vida eterna, e não
devem entrar em condenação, mas passou da morte para a vida", ela
procurou mostrar os terrores do juízo divino e as maravilhas da vida eterna.
Quem era esta mulher que poderia triunfar sobre tais condições? Ela era
Mary Slessor, nascido em Aberdeen, Escócia, 2 de dezembro de 1848, e
conhecida como a Rainha Branca de Calabar, uma região na costa oeste da
África. Falando desta intrépida mulher, JH Morrison paga este tributo: "Ela
tem direito a um lugar nas fileiras da frente heroínas da história, e se os
maiores feitos de um servo de Deus forem aqueles realizados com grande
amor e auto-sacrifício , por anos de resistência e sofrimento, sustentados
por uma vida de heroísmo e pura devoção, será difícil encontrar, se não
impossível, um outro nome igual ao nome de Mary Slessor. " Ela era
realmente uma rainha – Uma rainha por sua entrega a causa dos nativos da
África, aos quais ela considerava filhos e uma rainha entre as heroínas da
igreja cristã.

Amar = viver em favor de.


Mary Slessor
One More River - The Mary Slessor Story - Part 1
youtube

É madrugada. A alguns quilômetros da orla


marítima, uma mulher e seis crianças negras
caminham para a margem de um rio. Chove.
Homens e mulheres africanos perguntam:
- Por que nos abandonas, mãe?
Maria Slessor pára junto à canoa, volta-se,
contempla aqueles semblantes escuros e fala
docemente:
- Não fiquem tristes. Sei que vou para o meio de
povos ferozes e adoradores do Maligno, mas eles
também precisam ouvir falar de Jesus. Alegrem-se.
Eu voltarei. Mas se não voltar, nós nos
encontraremos nas margens do Grande Rio, diante
do Grande Pai. E ali seremos todos de uma só cor,
alvos como o marfim.

Maria Slessor nasceu na Escócia, em 1848. Era loura,


de cabelos lisos e olhos azuis. Aos onze anos de idade foi
obrigada a trabalhar na tecelagem para ajudar
financeiramente sua mãe, pois seu pai, alcoólatra
inveterado, após a morte de Roberto, o filho mais velho,
abandonou a senhora Slessor e os quatro filhos restantes.
Aos 14 anos Maria já era considerada
uma hábil tecelã. Não sabia ela que
futuramente Cristo a incumbiria de tecer as
vestes brancas da salvação no coração dos
negros africanos.
Sua mãe era evangélica, membro da igreja
de Aberdenn, e costumava contar aos filhos
histórias da Missão Africana, visando
despertar-lhes o interesse pela obra
missionária.

Atentos, eles ouviam a senhora Slessor


falar-lhes de um rei africano e dos seus chefes
de cor; das terras e das boas-vindas que
costumavam oferecer aos missionários
enviados; dos pretos de Calabar; de como
Hope Waddell fora morar corajosamente no
meio dos pântanos, e ali brilhar como uma
luz, pregando aos selvagens o Evangelho de
Cristo, e o quanto a Missão necessitava de
obreiros e de manutenção.
Às cinco da manhã, Maria se levantava e ia
para a fábrica, onde permanecia até às
dezoito horas. Levava sempre a Bíblia
consigo, lendo-a no caminho, quando ia e
quando voltava, e durante os intervalos do
seu trabalho.
Nessa época tornara-se membro da igreja
de Wishart. Ali, pouco tempo depois, começou
a dirigir uma classe bíblica para meninos
rebeldes. Para atrair aqueles que se
recusavam terminantemente a frequentar a
classe, ela promovia reuniões ao ar livre.
Certa vez um grupo de rapazes perversos
resolveu acabar com uma dessas reuniões. O líder
do grupo aproximou-se de Maria, sob o olhar dos
demais, inclusive das crianças, e começou a girar
uma corrente em cuja ponta estava presa uma bola
de ferro. E a girava velozmente, avizinhando-a da
cabeça de Maria, mas esta, encarando-o
firmemente, não denunciava nenhum sinal de
medo.

"Ela tem coragem" disse o rapaz,


desistindo e abaixando o braço com que
segurava a corrente. Em seguida sentaram-se
todos, e juntamente com as crianças
assistiram à reunião.
Esse incidente contribuiu para mudar a
vida daqueles moços, salientando também a
coragem daquela que, não temendo lidar com
garotos rebeldes nem enfrentar rapazes
insubordinados, desafiaria, em plena selva, a
agressividade e as lanças dos negros
africanos.

A missão de Calabar, na África


Ocidental, tinha sido fundada no ano de
1846. Kurumã estava sendo evangelizado
por Robertt Moffat, enquanto David
Livingstone, "o fogo das mil aldeias",
abria caminho através de todo o restante
do Continente.
O sonho da senhora Slessor era que Roberto,
seu filho mais velho, fosse à África auxiliar o
trabalho desses missionários. Mas a morte
prematura do rapaz fê-la pensar que nunca teria um
filho missionário.

Quando, em 1874, Maria Slessor


completou 26 anos, foi pedida em
casamento. Mas neste mesmo ano o
Império Britânico foi abalado com a
notícia da morte de David Livingstone.
Fizeram então apelo a voluntários para o
continente africano, e Maria, decidindo
entre a obra missionária e o casamento,
optou pelo primeiro e ofereceu-se como
missionária para Calabar.
Nessa época, ela era aluna da Escola
Normal de Edimburgo, e a coragem em seguir
para um lugar conhecido como "sepultura dos
brancos" deixou forte impressão em todos.
Em agosto de 1876, no cais de Liverpool,
Maria embarcava em um navio que a levaria a
um continente que em nada se assemelhava à
sua bela Escócia. Tornava-se então realidade
o sonho da senhora Slessor.
Pelas areias brancas de Cabo Verde, pelo
Desembocadouro dos Escravos, pela Costa do
Marfim e pela Costa do Ouro, a bordo do navio
"Etiópia", dois olhos azuis deslizavam sua
curiosidade pela misteriosa paisagem que
delineia a navegação costeira.
Maria Slessor, recebendo brandamente no
rosto a aragem fresca das praias africanas,
contemplava interessadamente aquelas florestas
que se erguiam, hostis e impenetráveis, margeando
toda a costa.
Chegando a Calabar, desembarcou e foi
conduzida a Duke Town, uma vila litorânea onde
residiam alguns missionários. Ali ela viveu durante
quatro anos, ajudando nos cultos e estudando a
língua local e alguns dialetos nativos.
Era madrugada ainda quando Maria se levantava
para tocar o sino, convocando os crentes à oração.
O seu espírito, entretanto, ansiava por um trabalho
de maior alcance, a liberdade pioneira, o desbrava-
mento daquele solo enegrecido pelo pecado.

Muitas vezes ela caminhava para a mata fechada


e contemplava demoradamente as árvores que se
erguiam ao longe, indecifráveis, sumindo no
horizonte além. Era ali que se travavam, entre
tribos que praticavam a feitiçaria e o canibalismo,
os choques mais horrendos e cruéis já
contemplados pela natureza humana.
E era ali que ela deveria estar, entre eles,
modificando-lhes as práticas da ignorância e
falando-lhes do amor de Jesus.
Foi de um vilarejo chamado Cidade Velha que
lhe veio o primeiro convite para ir evangelizar e
morar entre os negros. Ela aceitou, agradecendo a
Deus. Agora poderia expandir plenamente a sua
vocação missionária.
Seguiu para lá acompanhada de um guia e
alguns carregadores. Quando a vereda por onde
caminhavam se dividiu em duas, eles se depararam
com um crânio humano enfiado em uma estaca. Ali
estava designada a entrada da Cidade Velha.
Durante mais de dois anos, Maria Slessor viveu
naquele povoado como a única mulher branca entre
negros, alegre por estar no meio deles, comendo na
mesma mesa e falando-lhes da obra salvadora de
Jesus.
As paredes de sua casa eram de taipa e o teto
de palha, e havia sempre várias crianças dormindo
ali - órfãos e desprezados que Maria abrigava.
Pensando nestas e nas outras crianças, fundou uma
escola onde lhes ensinava não só o idioma deles,
mas também a darem os primeiros passos nos
caminhos eternos.
Aos domingos pela manhã, dois meninos
carregando um sino em um pau de bambu,
percorriam toda a vila até o local da reunião,
trazendo atrás de si um número sempre crescente
de negros curiosos que se achegavam para ouvir a
"Mãe Branca".
E quando a noite se declinava sobre o povoado,
recebia sempre em sua fronte escura a claridade do
cântico daqueles nativos que cultuavam a Deus à
luz das tochas vermelhas.
Certa vez uma canoa pintada de vivas cores e
conduzida por quatro negros de pele oleosa e rostos
pintados de vermelho aproximou-se das margens do
rio que banhava o vilarejo.

Era a canoa do rei Ocon, chefe da


tribo Ibaca, que a enviara juntamente
com o convite para que Maria fosse
morar em sua tribo. Ela aceitou. Esta
seria uma grande oportunidade de
evangelizar um povo que desconhecia
Cristo.
Logo, toda a Cidade Velha ficou
alvoroçada e entristecida. Mas às três
horas da madrugada, despedindo-se de
todos, Maria era conduzida rio acima, sob
a cobertura de uma esteira improvisada
para protegê-la da chuva e da água
levantada pelos remos.
Por um longo espaço de tempo
aqueles homens remaram, e quando a
madrugada enrubescia as primeiras horas
do dia, sob o latido de cães e o cantar
dos galos, chegaram a Ibaca.
Deram-lhe uma casa semelhante à
outra onde morava anteriormente.
Multidões vieram das vilas vizinhas para
ver sua pele branca. Pela manhã e à noite
realizava cultos; durante o dia dava
remédios aos doentes, fazia curativos em
suas feridas ou lhes aconselhava o que
deviam fazer.
Homens, ao natural ferozes e
barulhentos, ficavam em completo
silêncio ao verem Maria aproximar-se
para lhes contar histórias. Ali, ela falou o
Evangelho de Cristo a todos os que se
achegaram para vê-la.
Pelos fins de 1882, um tufão passou com
extrema rapidez sobre a vila e derrubou a casa de
Maria. Ela foi levada a Duke Town, mas o seu
estado de saúde se agravou, fazendo-se necessária
a sua volta à Escócia.
Depois de três anos, recuperada e novamente
pronta para enfrentar as dificuldades, voltou à
África, desta vez dirigindo-se para a tribo de Creek
Town.
Viveu durante seis meses nesse povoado, até
quando soube que o rei Eio, chefe da tribo Coiong,
praticante da magia negra, a convidara para
evangelizar sua tribo.
Todos se opuseram à sua ida, alegando que
aquela tribo não merecia confiança e que o convite
era uma cilada. Mas ela não se impressionou, e,
acompanhada de seis crianças e alguns
carregadores, embarcou na canoa enviada pelo rei.
Quando alcançaram a desembocadura de
Equenque, a canoa foi abandonada, e, sob uma
pesada chuva e o choro das crianças, iniciaram a
jornada a pé, através de mais de uma légua de
mata fechada.
Sentindo no corpo as roupas encharcarem-se e
os pés atolarem-se na lama, Maria avançava
cantando trechos de hinos, a fim de encorajar as
crianças. Mas em certos momentos era tão grande o
seu cansaço que ela só conseguia pronunciar: "Pai,
tem misericórda de mim!"
Chegaram finalmente à tribo. Reinava ali um
silêncio profundo. Maria gritou e dois escravos
apareceram. Um deles acendeu o fogo e trouxe-lhe
água, enquanto o outro correu com a notícia de que
a "Mãe Branca" era chegada.
É noite. Em uma área larga, no centro da tribo,
há uma multidão de negros sentados, formando um
grande círculo. As casas, distribuídas de modo a
formar uma larga circunferência, erguem-se em
volta dos ombros escuros. No centro da reunião há
uma mesa coberta com uma toalha branca, e, em
cima desta, acha-se aberta uma Bíblia.

Quatro tochas presas a estacas se


erguem de um lado e do outro da mesa.
As chamas brilham nos rostos atentos.
Junto à mesa há vários chefes sentados.
E de pé, com os cabelos adquirindo
tonalidade de ouro sob a vermelhidão das
tochas, Maria Slessor prega ao maior
ajuntamento de tribos negras já
conseguido de uma só vez.
O olhar azul contempla a multidão
silenciosa e atenta. "Para alumiar os que
estão no assento das trevas e na sombra
da morte, para corrigir os nossos pés no
caminho da paz" (Lucas 1.79), é o trecho
lido naquela noite pelos lábios que ainda
se abririam inúmeras vezes para pregar a
Palavra da Vida.
Maria Slessor viveu ainda muitos anos
entre as tribos africanas. Através de sua
voz, milhares de negros tomaram
conhecimento de Jesus Cristo e milhares
o aceitaram como o Salvador. Ela foi,
depois de David Livingstone, a
missionária que mais conduziu negros
aos alvos caminhos da salvação.

Em janeiro de 1915, cansada e ainda em


plena África, ela foi ao encontro dAquele que,
na grandiosidade do seu sacrifício, foi erguido
no madeiro para constituir-se na esperança de
todos os povos.
Jefferson Magno

Costa
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25 de julho de 2015
Samuel Marinus Zwemer, “O Apóstolo do Islã”

Samuel M Zwemer
“O ApóstOlO dO Islã”
Samuel M Zwemer
Neste dia, 12 de abril de 1867, nasce Samuel
Marinus Zwemer em Vriesland, no Michigan,
nos Estados Unidos da América e morreu em
Nova Yorque em 2 de abril de 1952, também
nos Estados Unidos da América. Este
missionário norte-americano pelo seu
pioneirismo missionário entre os povos de
língua árabe e de religião maometana foi
denominado pelos estudiosos norte-
americanos do movimento de Missões como o
“O ApóstOlO dO Islã”
Samuel Marinus Zwemer era o décimo
terceiro filho, entre quinze irmãos. Os
seus pais eram cristãos dedicados, que
emigraram da Europa, e eram membros fiéis
da Igreja Reformada Holandesa. A sua mãe
dedicou-o ao Senhor assim que ele nasceu.

Foi educado no Hope


College, Holland, Michigan, (A.B., 1887) e no
New Brunswick Theological Seminary
(1890). Enquanto frequentava o Hope
College, decidiu ser missionário no mundo
árabe. Zwemer ofereceu-se para trabalhar
entre os muçulmanos. Em 1888 não existia
nenhuma organização missionária cristã
norte-americana a trabalhar no mundo
muçulmano. Em 1890 ele viajou para Beirut,
onde começou o seu estudo do árabe. Pouco
depois viajou para o Cairo e decidiu
começar a sua obra missionária em Basora,
onde trabalhou denodadamente durante
seis anos.
Ali casou-se com Amy Wilkes em 18 de maio de
1896, uma missionária enfermeira natural
da Austrália. Mais tarde começaram juntos
uma nova missão no Bahrein, território
então administrado sob poder britânico.
Mais tarde, ele e a esposa mudaram-se de
novo para Basora, no golfo Pérsico, e aí
começaram um ministério missionário que,
embora os resultados tivessem sido pouco
visíveis, abriu o caminho para alcançar com
o Evangelho os muçulmanos mais fanáticos.
Mais tarde a missão mudou-se para o Cairo. E
mais tarde o campo do ministério de Zwemer
alcançou o mundo inteiro. Ele escreveu
mais de cinquenta livros, pregou em cada
lugar, aonde os cristãos se deixaram
avivar pelo Senhor, e testemunhou
fielmente do Seu Senhor a qualquer pessoa
que conversasse com ele.

Foi o organizador
e o presidente da conferência missionária
no Cairo em 1906, ainda que residindo
principalmente nos Estados Unidos entre
1905 e 1910, aí foi fazendo muita obra
missionária principalmente a nível de
passar a informação do campo missionário
nas Igrejas da sua denominação. Em 1910
voltou para o campo missionário nos países
banhados pelo Golfo Pérsico. No ano de 1912
começou a ensinar no seminário
presbiteriano no Cairo, a cidade onde a
mais antiga e influente universidade
islâmica, a Al-Azhar, está situada. Depois
durante os anos seguintes viajou
extensamente pelo norte da África, também
o fez pela Índia e Indonésia, inclusive
viajou até à China, onde foi convidado a
falar em mesquitas em várias cidades, por
causa da sua capacidade para falar árabe e
ao seu entendimento do islã.

Em 1929 foi designado


professor de missões e de história da
religião em Princeton Theological
Seminary, onde ensinou até 1938, embora
sem deixar de falar em institutos,
seminários, convenções e Igrejas, onde
inspirou e mobilizou muitos para o campo
missionário. Depois de pronunciar três
cOnferêncIAs numA reunIãO dO “Inter-
VArsIty chrIstIAn fellOwshIp” em nOVA
Iorque, no princípio do ano de 1952, sofreu
um ataque de coração, e em consequência do
qual morreu pouco depois, em 2 de abril do
mesmo ano.

Samuel Marinus
Zwemer foi famosamente rejeitado
pelA “AmerIcAn mIssIOnAry sOcIety”
pelo que ele foi sem quaisquer apoios
para o campo missionário. Editou a
publicação de O “mOslem wOrld” (O
mundo muçulmano) durante muitos
anos. Ele foi influente na mobilização
de muitos cristãos para o trabalho
missionário em países islâmicos.
De acordo com
Ruth A. Tucker, (estudiosa de Missões) os
convertidos de Samuel Zwemer eram
"provavelmente menos de uma dúzia no fim
de quase quarenta anos do seu serviço
missionário" e a sua maior contribuição
"para as missões foi a de mobilizar os
cristãos para a necessidade da evangelização
entre os muçulmanos."

escreVeu “Arábia, the Cradle of Islam, with


an Account of Islam and Mission-Work”
(Nova Iorque, 1900); Raymond Lull, First
mIssIOnAry tO the mOslems (1902); “Topsy-
Turvy Land: Arábia Pictured for Children”
(em colaboração com a sua esposa; 1902);
“Islam: A Challenge to Faith (1908); Nearer
and Farther East: Studies of Moslem Lands
And sIAm, BurmA, And KOreA” (em
cOlABOrAçãO cOm A. J. BrOwn; 1908); “The
Unoccupied Mission Fields of a África and a
Ásia” (1911); “Daylight in the Harem” (1911;
em colaboração com Annie Vão Sommer) e
parte de “Islam and Missions” (1911). Em
1911 começou A puBlIcAçãO dO “The Moslem
World”, edItAdO em lOndres, e cOlABOrOu
cOm AnnIe VAn sOmmer nA edIçãO de “Our
Moslem Sisters” (nOVA IOrque, 1907) e cOm e.
M. Wherry e J. L. Barton editando
“mOhAmmedAn wOrld Of tO-dAy” (1907).

Carlos António da Rocha


http://no-caminhodejesus.blogspot.com/
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17 de julho de 2015
Conde de Zinzendorf

Conde de Zinzendorf
O selo da Igreja Moraviana, o tema
deste opúsculo. Diz "Venceu o nosso
Cordeiro. Vamos segui-Lo". Depois de
muita perseguição no seu país de
origem, Boemia - Morávia, no centro
da Europa, um pequeno grupo
escapou para a Alemanha oriental
(1722).

Cinco anos depois, na vila de Herrnhut (abrigo


do Senhor), na propriedade rural do Conde de
Zinzendorf, Deus derramou sobre eles seu
Espírito Santo de uma maneira especial (1727).
Não é que houve milagres e línguas, mas muito
quebrantamento verdadeiro e uma consciência
profunda de ser uma comunhão ao redor do
Cordeiro de Deus.

Iniciaram o que seria a reunião de


oração mais longa da história, cem
anos de intercessão ininterrupta. Um
grupo de jovens começou a preparar-
se para missões após o dia de
trabalho árduo de colono,
estudando a Bíblia, línguas,
geografia e medicina. Mas cinco anos
depois, o Conde estava em
Copenhagen na festa de coroação
de um rei dinamarquês. Ali ele
recebeu duas chamadas, uma para
trabalhar entre os escravos numa
ilha dinamarquesa no Caribe, outra
para ajudar na evangelização entre
os esquimós na Groenlândia.
Voltando para casa, a sua igreja
aceitou o desafio, iniciando o imenso
trabalho missionário moraviano.

Pastor Florêncio descreve este


movimento que, em 20 anos, enviou
mais missionários para os campos do
que toda a igreja protestante em
dois séculos!
"Venceu o nosso Cordeiro! Vamos
seguí-Lo!" Que privilégio ser seguidor
de Jesus! Vamos por onde Ele nos
levar. Amém!

OS MORÁVIOS E A ORAÇÃO
INTERCESSÓRIA
Em um pequeno vilarejo chamado
Herrnhut, o Conde
Zinzendorf fundou através da
oração, o movimento missionário
Morávio, conhecido como uma das
maravilhas espirituais da igreja.
Herrnhut, na Alemanha, era conhecida
como “O RELÓGIO DE DEUS “, lugar
onde a vida de oração era tão efusiva,
que despertou o zelo por missões em
toda a comunidade, que enviou,
praticamente sem dinheiro e sem
treinamento, homens e mulheres para
todos os confins da

terra.
Herrnhut (vila Morávia)

Devido os Moravianos terem sido pessoas


sofredoras, podiam facilmente se identificar
com aqueles que sofriam. Eles iam àqueles que
eram rejeitados por outros. Dificilmente
qualquer missionário seria mandado para
a costa leste de Honduras ou Nicarágua. Essas
partes da América Central eram inóspitas. Lá,
contudo, estavam os Moravianos. Isso era
característico da vocação missionária deles;
eles se dirigiam a pessoas receptivas. Devido
ao fato de os Moravianos crerem ser o Espírito
Santo o “Missionário” primário, aconselhavam
seus missionários a “procurarem as primícias,
procurarem aquelas pessoas que o Espírito
Santo já havia preparado, e trazer-lhes as boas
novas”. Eles colocavam o crescimento do reino
de Cristo acima de uma expansão
denominacional. A obra missionária Moraviana
era regada de oração. No ano de 1727,
em Herrnhut na Alemanha ,
ocorreuum grande avivamento espiritu
al, os Moravianos começaram uma
vigília de virada de relógio, vinte
e quatro horas por dia, sete dias por
semana,
trezentos e sessenta e cinco dias
por ano.

Nesse OOoO livro devocional conhecido


como Lemas Diários, que ainda tem sido
publicado pela Igreja Moraviana, era o
devocional mais amplamente usado entre
os cristãos europeus. O ministério
Moraviano FOI ESTABELECIDO COM OS
CRENTES MORÁVIOS PROSTRADOS
ROSTOS EM TERRA.

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