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Ouvir e ser Transformado

Paulo inspirado pelo Espírito Santo afirma que a fé vem pelo ouvir
(Romanos 10:14 a 16) Considerando que o cristão genuíno deve
procurar e exigir sermões que sejam bíblicos, que não sejam
persuasivos ou recheados de sabedoria humana, carnal e
filosófica, mas totalmente poderosos por causa da eficácia do
Espírito que opera na boca do pregador (I Coríntios 2:4) Não
tendo esse alimento espiritual disponível, o cristão deve ir em
busca, como um mineiro que cava em busca das mais preciosas
pepitas de ouro. Sei que os dias são difíceis, porém é dever do
cristão procurar fontes onde jorram sermões poderosos, cheios
de graça e verdade, onde transmitam vida espiritual. Partindo
dessas premissas fundamentais, se faz necessário que ele aprenda
com zelo e paixão, pois as coisas concernentes ao evangelho e o
nosso progresso espiritual, devem ser prioridades em nossa vida.
Assim desejo prosseguir apresentando os aspectos positivos de
uma pregação bíblica, para em seguida concluir que a vida
espiritual torna-se rica, ma medida que ouvimos e aprendemos e
praticamos o que ouvimos, nesse estagio, ocorre o progresso
espiritual: Ouvir, aprender e praticar. Deixe-me agora apresentar
sete pontos cruciais e práticos que cada cristão deve levar em
conta:

Primeiro: Sendo a Palavra de Deus viva e Eficaz, (Hebreus 4:12) a


penetração dela é de vital importância para acender todo o
coração alma e espírito com o fogo da verdade divina. Na
pregação não conta tanto a eloqüência quanto a vida que deve
fluir através do sermão, e porque deve fluir vida espiritual de um
sermão? Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, tão grande é o
poder da Palavra de Deus na exposição de um sermão bíblico, que
ela torna o ouvinte sábio para a salvação ((II Timóteo 315)
Segundo: Sendo, pois viva e eficaz, então devemos colocar nela
toda a nossa diligencia (Hebreus 2:1) jamais ser ouvinte
esquecidiço, nunca desperdiçar o momento com pensamentos
vagos, mas ser diligente em ouvir e inquirir sempre sobre as
coisas santas, disciplinar nosso ouvido e atentar sempre para a lei
do Senhor, e sentir o prazer do manancial das alturas, pois da
diligencia, a preciosa atenção voltada para o sermão que é bíblico,
o cristão peregrino encontra a força para a sua firmeza.
Terceiro: Assim procede que sendo diligente em ouvir, deve ele
colocar todo o seu coração na Palavra de Deus (Mateus 15:8) e

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não deveria ser menos do que isso, pois sendo de crucial
importância o aprendizado e o fator fundamental na construção
do discernimento e sabedoria, ter o coração completamente
aberto para a sã doutrina vai produzir no cristão uma ortodoxia
saudável e viva e não um mero formalismo morto, assim prossigo:
Quarto: Devo aceitar o pão, maná precioso de delicioso que
provem do céu, o trigo da palavra aquecido pelo fervor da oração
produz os mais finos alimentos e as mais preciosas iguarias que
chegam até nós pelo sermão expositivo. (Mateus 4:4) Não é
admirável que Cristo tenha multiplicado ano após ano esse pão do
céu que é a palavra de Deus? Veja quantos sermões e quantos
bons livros já foram escritos desde tempos imemoriais usando as
Escrituras como a seara onde a abundância do trigo produz os
mais doces frutos espirituais. Que grande graça tem o homem
regenerado em sentar-se para ouvir um sermão bíblico cheio de
vida! Que precioso momento, tal, só pode ser comparado com as
bodas do cordeiro, esse momento em que há fartura de delicias
para manter cada novo homem debaixo das doçuras do
evangelho.
Quinto: Depois de ouvir com diligência e receber a nutrição do
céu, o crente se fortalece para ser testemunha praticante, digo-
vos que, o cristão é o que ele faz depois que aprende de cada
sermão que ouve (Tiago 1:21 a 27) Aliás a pratica é o mel
produzido depois do labor, ao extrair a essência de cada sermão
bíblico. A pratica da Palavra de Deus é o testemunho da vida
regenerada. Não se enganem, ouvir sem praticar é o caminho da
condenação, nada pode ser tão trágico do que continuar ouvindo
sermões sobre a verdade para encobrir apenas o amor pela
mentira, nada vale ouvir sem praticar, de nada adiante consentir
que Cristo é o Caminho mas andar pelas obscuras ruas de um
mundo condenado, seria então, muito melhor que nunca tivesse
ouvido nada a respeito do evangelho, do que ouvindo, não ser
testemunha vigorosa do Cristo Salvador ressuscitado.
Sexto: Creio que aqui está algo precioso a aprender; sermões
bíblicos processam limpeza espiritual constante em seus
ouvintes, a igreja se purifica através da palavra de Deus (Efésios
5:26). Então nada melhor do que manter esse padrão saudável, a
suficiência das Escrituras mantém a igreja limpa de heresias e
previne a apostasia de forma muito eficiente porque ela tem essa
eficácia poderosa. A palavra de Deus éo meio de correção
eficiente, sua ação é poderosa para purificar os salvos de modo
eficaz possibilitando a brancura das vestes da noiva de Cristo.

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Sétimo: O aperfeiçoamento da vida cristã vem através da
pregação da Palavra de Deus (II Timóteo 3:16 e 17) e como ela é
poderosa para produzir esse progresso na vida do cristão, veja
que o sábio Salomão ensinou que a vereda do justo é como a luz
da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito,
então esse crescimento só ocorre quando a palavra de Deus é
aplicado d forma correta em nossas vidas, e os pregadores
bíblicos são ferramentas pelo qual o Senhor dá o alimento solido
para seus filhos que amam a Sua Palavra. Assim desses sete
pontos conclui-se da importância suprema da pregação bíblica,
desejo que o amado leitor tenha um desejo ardente e um zelo
muito grande por esses assuntos tão relevantes pois isso é sinal
de que há vida espiritual e evidencias da regeneração

A Vida Em Cristo

A vida cristã tem um elemento essencial; viver em Cristo, a vida


regenerada após o novo nascimento. Isso é essencialmente a vida
da justiça de Deus, porque a nova vida tem no seu cerne o
princípio dessa transformação espiritual (Veja II Coríntios 5;17
com Efésios 4:24 e Gálatas 6:15) isso é mais do que o
assentamento de crenças no intelecto, é o manifestar de uma nova
vida, partindo da premissa principal que deve refletir em todos
os sentidos a imagem de Cristo e a conformação com as virtudes
dele. Assim, a nova vida é o expressar da vida de cristo no cristão,
daí o significado concreto dele ser chamado assim (Atos 11:26)
porque a expressão da vida moral e espiritual é a ação de um
membro do seu corpo, que é a igreja (Efesios 5:30) cada membro
da igreja de Cristo é a expressão da vida de Cristo, é a extensão da
ação de Cristo na terra. Um regenerado leva essa manifestação
plena, pois Cristo mesmo tratou disso como um fluir de
abundancia de vida espiritual (João 7:38 com 10:10) essa
declaração de certa forma, exprime o conceito da nova vida de um
coração regenerado: “Onde quer que se ponham os olhos, onde
quer que o homem deva florescer a vida moral, o respeito é
sempre o fundamento e simultaneamente um elemento essencial
de vida”(Dietrich Von Hildebrand) ou melhor, é santo em toda a
maneira de viver (I Pedro 1:15)

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Vendo o Pecado tal Como é

Grande parte do problema do cristão reside no fato de que ele não


aborda a questão do pecado com seriedade, a visão superficial de
algo que exige significados profundos, acaba por distorcer a
realidade de todas as consequencias que envolvem o tema. Então
uma visão rasa do pecado leva o homem a conclusões fracas e
frouxas a respeito da gravidade da iniquidade. Um assunto sério
exige toda a nossa atenção, desde que cremos em Cristo, o mover-
se é o inverso do impio, segue o homem santo, em direção a luz da
aurora espiritual (Proverbios 4:18) isso é, o regenerado recebe
cada vez mais luz na medida em que prossegue na sua jornada
espiritual, é sempre progressiva, num foco apenas, mais luz, mais
compreensão, mais visão espiritual, mais discernimento. Ele não
vai retornar ao espojadouro de lama, quem é curado da cegueira
nunca mais deseja novamente ser cego, a experiencia da visão
espiritual pela glória do evangelho é dotada de muitas maravilhas
para que um homem retorne para a escuridão. Todavia, se o
pecado não é visto como uma grande afronta a Deus, será sempre
considerado como um problema sem importancia no coração do
homem, e é exatamente esse problema que reside no fato da
imposição de certas visões distorcidas da realidade como é o caso
do relativismo moral. A base pelo qual devemos fazer uma analise
da natureza do pecado é pela cruz de Cristo, a obra de Cristo na
cruz, a gravidade do sacrificio do Calvario e todas as suas
demandas de tormentas radicais são lampejos potentes que
revelam a natureza extremamente maligna do pecado, de certa
forma, assim como na vida natural, a percepção e o conhecimento
comandam nosso instinto a não colocar as mãos no fogo. Da
mesma forma, a percepção e a cisão espiritual que temos acerca
do pecado fará com que não pratiquemos o pecado, da mesma
forma como não colocamos a nossa mão no fogo, pois assim como
o fogo destroi a nossa carne, o pecado destroi um homem inteiro.
Gosto dessas palavras que Martin Lloyd Jones abordou no livreto
“Soncero mais Errado” porque elas transmitem o amago desse
assunto: “O reconhecimento do pecado é, na realidade, o ponto

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crucial de toda a questão. Não fora o pecado, o ensinamento da
auto-expressão seria adequado. Se o homem tivesse continuado
perfeito como Deus o criou, então todos os impulsos e instintos
estariam operando de maneira correta, servindo aos mais altos
interesses do homem. Não haveria qualquer problema, e os dias
da vida de um homem seriam mais ou menos iguais. Foram o
pecado e os demais atos pecaminosos que introduziram a
complexidade na vida humana. A Bíblia menciona a
concupiscência, por exemplo, como uma característica que, por
natureza, domina a todos nós, distorcendo e pervertendo atos que
em si mesmos seriam perfeitamente corretos e puros. As próprias
faculdades e poderes, que tiveram por desígnio ser servos do
homem, tornaram-se os seus senhores. Não fora o pecado, seria
legítimo para o homem permitir que seus impulsos o guiassem.
Mas, por causa do pecado, nada existe que lhe seja tão perigoso
quanto isso.”

Sobre a Modertia e o Pudor

Na obra “O Pudor” Ada Simocini comenta: “Quando se subvertem


as leis do pudor, o vestuario não faz mais do que atrair a atenção
para o que há de menos original e pesoal no corpo humano.
Torna-se então simplesmente estupido falar de elegancia, de
personalidade ou autenticas relações pessoais. No fundo, ainda
que não se queira admiti-lo, todos sabem que é uma hipocrisia
falar de beleza ou de elegancia a propsoto de pessoas que passam
com toda a sem-cerimonia por cima das leis do pudor”. E ntramos
dentro de um tem que é evitado nos pilpitos de hoje, não
queremos tocar nesse assunto, embora ele seja biblico, não
queremos falar sobre isso, pois takl assunto é muito incomodo,
eticamente descnfortavel, então deixem as redeas frouxas, que
não haja luz sobre essa questão, impera a ignorancia e muitos
serão culpados pelo agravo espiritual que isso promove e o

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abismo moral que a omissão ao assunto pode levar. Veja o que
Paulo aconselha: “Que do mesmo modo as mulheres se ataviem
em traje honesto, com pudor e modestia, não com tranças ou com
ouro, ou perolas ou vestidos preciosos, mas (como convém a
mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras (I
Timoteo 2: 9 e 10) é verdade que Deus se importa com o exterior
que reflete a santidade de coração. O que Ele não aceita é o
exterior que não é o fruto de um interior santo, pois isso é
hipocrisia. Mas o pudor, que no grego é “aidos” significa esconder
as partes sensuais do corpo, aquelas que chamam a atenção ou
revelam as partes sensuais. Essas partes intimas devem ficar
escondidas por trás de uma vestimenta adequada, que esconda
esses pontos corporais que despertam os instintos sexuais dos
olhos alheios. Simples assim. O conselho de Paulo é claro, e isso
deve ser muito bem compreendido por um cristão que preza pela
santidade e a vida intima com o Senhor, (Leia Hebreus 5:9).

Transformados Para Uma Vida Santa

As Escrituras abundam na verdade graciosa da segurança eterna


do crente, e dizem que se realmente estamos em Cristo, e o
Espírito Santo nos uniu com Ele ao ponto de sermos osso do Seu
osso e carne da Sua carne, estamos genuinamente salvos, e isso
para sempre. Nisso creio firmemente, e me alegro, porque
Romanos 8:38 e 39 nos diz que nada nos poderá separar do amor
de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor. Por outro lado,
porém, nosso Deus soberano e vivo complementou essa bendita
verdade com o ensino da perseverança dos santos, que significa
que o crente está responsável diante de Deus para andar
diariamente no caminho da santidade, comprovando, assim, que
realmente está em Cristo e o Espírito Santo habita nele. E uma
maneira de fazer assim é dar-nos essas advertências contra a
apostasia, e levar-nos a procurar certificar-nos da nossa chamada
e eleição, clamando a para nos guardar pelo seu Espírito. (L. R.
Shelton.Jr em: As Advertências da Palavra de Deus). Tenhamos
certeza de uma coisa; a bíblia afirma que há coisas que
acompanham a salvação (Hebreus 6:9) essas coisas nada mais são

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do que os frutos da regeneração, se uma homem se converte a
Cristo, o Espírito Santo vem habitar nele para sempre (João
14:16) ele automaticamente está ligado a videira verdadeira (João
15:1 a 3) então é evidente que apareça o fruto do Espírito (Gálatas
5:22) A vida de um homem transformado pelo evangelho muda,
de outra forma, como deveria ser considerado como
transformado? O conceito do Novo Testamento de nova criatura
(II Coríntios 5:17) significa uma transformação da vida através de
uma mudança vinda pelo arrependimento seguido da
regeneração. A natureza nova tende a ser espiritual, Romanos 8:1
a 25 aborda essa realidade espiritual, isso porque o Espírito Santo
reside na vida do Cristão (João 14:16) e isso significa andar no
poder do Espírito, ou melhor, viver debaixo da sua influencia
santificadora. Isso ocorre desde o homem interior (Romanos 7:22
II Coríntios 4;16 Efésios 3:16) mas influência todos s aspectos da
vida de um homem que está em Cristo. A vida cristã é uma entrada
para o Reino de Deus pelo novo nascimento, é viver sob os valores
desse reino e a justiça que pertence a ele. Todo o cristão autentico
busca essas coisas, a inclinação do homem espiritual é para as
coisas espirituais, de outra forma, como poderia ser chamado de
homem espiritual? são marcas distintas de um homem salvo, as
coisas que acompanham a salvação. A motivação de tal homem é
para dentro das realidades de Cristo e não para fora delas. É um
mover-se para dentro da vontade de Deus, para a pratica da
piedade, para a comunhão com Deus, para uma vida de devoção
plena e profunda. “Andai em temor, durante o tempo da vossa
peregrinação”(I Pedro 1:17) “amados, peço-vos, como a
peregrinos e forasteiros. Que vos abstenhais das concupiscências
carnais que combatem contra a alma”(I Pedro 2:11) Há um
mover-se na vida do homem transformado pelo evangelho,
porque há uma direção e um caminho (João 14:6) Jesus é o nosso
alvo, nosso centro e a consumação final dos propósitos de Deus
(Efésios 1:10)

Precisamos voltar os padrões divinos, eles são mais elevados, eles


são corretos e justos, não devemos tomar emprestado, os olhos
humanistas, para tentar enxergar as coisas espirituais, isso é
demasiadamente trágico. Quando os hebreus fizeram o bezerro
de ouro, olharam para ele e disseram que foi aquela coisa humana
que livrou eles do Egito. Judas olhou para aquilo que mais é
idolatrado na terra dos homens: o dinheiro, assim a voz do

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coração humano de Ananias e Safira clamaram pela mentira e a
trapaça, por causa das conveniências humanas, e Salomão para
buscar a satisfação da própria concupiscência, coabitou com
mulheres pagãs. A mesma coisa ocorreu com Caim, que no seu
racionalismo, resolveu fazer (in)justiça com as suas mãos, e
Balaão, que no épico da sua vida de duplicidade, tentava manter o
status de profeta coerente pelas vias pragmáticas, de forma a
satisfazer seus instintos humanos. Jesus afirmou que a Palavra de
Deus é a verdade que santifica (João 17:17) a Palavra de Deus é a
luz que ilumina os recônditos mais obscuros do coração humano,
e revela a preciosidade dos padrões divinos aos meros mortais
filhos de Adão.(Salmos 119:105). Numa época de crises
espirituais, no mundo que jaz nas condições mais dramáticas,
onde o conceito do pecado é diminuído e as leis estão cada vez
mais elásticas para facilitar a pratica da iniqüidade, ter a voz de
trovão, que ressoa como um João Batista no deserto, é um
discurso quase insuportável. A maneira de alivio até a anestesia
da consciência e usar deliberadamente de atos de desconstrução
do termo “pecado”. O homem e o novo teólogo jamais deve chamá-
lo de abominação ou de iniqüidade, mesmo que as Escrituras
definam o pecado dessa maneira (I João 5:8). O homem moderno,
inclusive os novos pregadores, agora devem usar neologismos, o
pecado deixa de ter um conceito bíblico e ganha um conceito mais
suave, ele deve ser chamado de problema, deve ser chamado de
enfermidade, deve ser um teor técnico de “vitimismo” a culpa é do
outro ou dos outros, ninguém deve assumir a culpa, e a gravidade
deve ser ajustada como algo normal, tornar o pecado como uma
coisa comum, abandonando todos os seus aspectos e efeitos
catastróficos. Hora diante dessas tendências blasfemas, que traz
como efeito a longo prazo, a diminuição dos valores e da
importância de todos os elementos que compõe a mensagem da
cruz, é o fator que determina a multiplicação da iniqüidade. E
todo o pregador que se omite de forma redundante, a pregar
contra o pecado, tal como revelado na bíblia, segue o curso da
apostasia proposta pelo humanismo tendencioso da nossa era.
Aqui está o grande desafio, o retorno dos mártires é iminente,
pois pregar contra o pecado, tal como a bíblia ensina e exige, é
consolidar o caminho do martírio para os próximos anos. Porém,
estamos aqui nesse mundo, alguns santos que por aqui passaram,
já percebiam esse declínio da humanidade e até mesmo da igreja.
G. Campbell Morgan Certa vez escreveu: “qualquer que se incline a
julgar o pecado pelas medidas superficiais de qualquer escola de

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pensamento humano deve voltar-se para a cruz para receber
revelação sobre a sua verdadeira natureza. E, todos aqueles que
quiserem confinar o Rio da Graça dentro de pequenos canais
humanos, deve também ser levado para a cruz para compreender
o irresistível alcance deste Rio de Vida que brota do Trono de
Deus” Desse modo, e compreendendo as palavras desse servo do
Senhor, posso concluir: Ora a valorização crescente da graça
jamais pode ocorrer mediante uma diminuição da gravidade e da
condenação do pecado.

Parte II

No Salmo 12, sua conexão com os nossos dias e o compromisso


dos Cristãos

 A escassez de homens bons e fiéis - 12: 1

Nosso mundo está inclinado as influencias da mesma impiedade


que caracterizou os dias de Noé, isso significa que a maldade do
homem crescerá consideravelmente nesses dias difíceis. Mas esse
não é o curso do homem de Deus. Os ventos podem tentar nos
empurrar para os caminhos da imoralidade tão crescente de
nossos dias, mas isso não deve ser assim, a inclinação da carne é
morte e a do Espírito é para a vida santa e abundante. Mas o
homem tem descido os degraus da iniqüidade, progresso
tecnológico e científico pode ser precedido de uma decadência
moral extrema, creio que isso era uma das demandas evidentes

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na época do dilúvio, Há sinas na antiguidade que civilizações
floresceram sob aspectos positivos como prosperidade e alguma
forma de conhecimento astronômico e tecnológico, mas isso não
impediu que os pensamentos dos homens se tornasse mais
malignos e a impiedade se multiplicasse de forma assustadora,
em meio as trevas espirituais, é necessário que a luz esteja mais
potente, de outra forma, pode ser engolida pela imensidão das
trevas que tentar empurrar todo o verdadeiro testemunho cristão
para o deserto do relativismo.
 Homens maus em poder e posição de autoridade - 12: 8

O século passado apontou para esse ponto crucial do salmo 12,


pois ditadores foram responsáveis pelos maiores genocídios,
promoveram todo tipo de atrocidade e foram responsáveis por
todas as guerras mundiais, agora, no estagio atual, a liderança
fragmenta-se e representantes políticos, professores e
personagens influentes ocupam posições de destaque na
sociedade para promover a impiedade. No século passado, foi
tecido todo o emaranhado de filosofias defendidas por William
Reich, Herbert Marcuse, Sigmund Freud, Gustav Jung e outros.
Agora temos os defensores das idéias mais ímpias empacotadas
em forma de ideologias. Essas ideologias infectam toda a
sociedade com uma virulência mortal. Isso está acontecendo
porque um numero incontável de pessoas ocupam cargos
educacionais, escritores e políticos entram na mesma trincheira
para atacar os valores judaico cristãos e promover e defender
toda espécie de costumes contrários a natureza espiritual da
santidade da vida e do casamento. Essas pessoas ocupam agora
lugares estratégicos, e usam a posição como plataforma para
corromper o pensamento da sociedade.

 Falsidade e falta de fé - 12: 2


A falsidade é sempre o resultado de um caráter moralmente
enfermo a falta de fé é uma conseqüência de uma vida dissoluta.
Quando o homem experimenta profundos níveis de encantos
provocados pela iniqüidade que prevalece, ele precisa endurecer
o coração com o pecado que pratica, para não ser perturbado pela
consciência de que terá que dar contas por seus atos mais
infames. A luta do homem sem Deus é que no fundo ele deseja
viver a sua vida sem prestar contas para ninguém. A
incredulidade induz o homem ao embrutecimento daqueles
dispositivos psicológicos naturais aderentes ao homem, como

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uma forma de crer em Deus e assim viver sob o equilíbrio do
conhecimento responsável de que ações provocam reações e
escolhas resultam em conseqüências. Reduzir esse princípio a
filosofia secular, e daí por diante, o homem pós-moderno não se
preocupa com valores que perduram pela eternidade e nem
mesmo se preocupam com conseqüências após a morte. Isso é a
matriz do materialismo secular que perdura em nossa sociedade
decadente.

 Orgulho-12: 3

O homem avança sob a falsa garantida que pode por si mesmo


vencer os obstáculos que estão impostos sob a vida. Há um desejo
nas profundezas do ser por vida sem morte de fato, a tecnologia e
a ciência conseguiu amenizar essa situação, mas não resolveu a
raiz do problema. Mas o orgulho humano é aquela fagulha de falsa
luz que o impele a crer que no final das contas o homem triunfará
com suas próprias forças sobre os problemas existenciais pelo
qual vem lutando a séculos. O orgulho humano é a força de
propulsão que leva o ego aos vôos mais absurdos nos recantos da
incredulidade. A demanda do orgulho tem sido uma oposição a fé
em Cristo e no Evangelho, e de certa forma, o orgulho tornou-se a
raiz de produz toda sorte de frutos ímpios que contaminam a
nossa sociedade atual.

 Vanglória - 12: 4

A vaidade é o resultado dessa inclinação tola na crença em si


mesmo, e com isso a vanglória é a lâmpada que não ilumina, mas
cega o homem moderno para a s verdades mais evidentes. Note
que o discurso da apologia ao absurdo prevalece em nossos dias.
O homem que nutre o orgulho dentro do coração, cria esse falso
senso de uma lógica falaciosa. Não é admirável que temos
defensores para toda sorte de coisas abomináveis em nossos dias,
tudo isso sob o rotulo de progressismo, tolerância, isso gerou um
tentáculo de aço, chamado de politicamente correto. É o homem
gritando sua independência, como aquele que quer criar o fio
condutor do próprio destino. Sob a demanda do pensamento de
emancipação pessoal, a humanidade nada mais cria senão as
condições propicias para implantar uma sociedade orwelliana,

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homens comandando homens, sob a prepotência de seus próprios
semelhantes, acaba sempre em desastre e a historia é prodiga em
demonstrar com fartas exemplos e a historia da civilização tem
isso um assentamento dessa realidade. Assim o mundo da
vangloria humana e o mundo que coloca o próprio homem no
caminho de todas as tragédias existenciais. Desde o começo, o
livro de Genesis revela que todo o problema humano começa com
os erros dos homens, e desde então isso tem sido exatamente
assim.

 Opressão dos justos - 12: 5

Por ultimo, a opressão dos justos se dá justamente por causa


desse processo acelerado de inquidade provocado pelas
demandas do homem impio. Note que em termos globais, a igreja
sofre, milhares de cristãos são martirizados todos os anos,
milhões de fetos inocentes são assassinados todos os anos, e isso
aos olhos de uma sociedade que não se ajusta para mostrar
repudio a toda essas injustiças cometidas. Mas ainda assim, o
pobre e o fraco, pessoas inocentes acabam ficando sob a mercê do
manto impuro e abominavel da iniquidade, daí o fato da
tendencia moderna de legalizar coisas terriveis como a pedofilia e
outras tendencias perversas, tido isso são opressões impostas
sobre os justos.

Essas tendencias de iniquidade que assolam nossos dias, devems


er vistos como sinais que precedem a vinda triunfante de nosso
Senhor Jesus Cristo, dessse modo devemos estar atentos a não nos
conformarmos com esse mundo, mas em sermos transformados
pelo evangelho e seu poder.

Autor: Clavio Juvenal Jacinto

Caixa Postal 1 CEP 88490-000 PAULO LOPES SC

www.heresiolandia.blogspot.com

claviojj@gmail.com

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