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“Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos
a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverencia e
piedade” (Hebreus 11:28)
Não é fácil nem insignificante ser um cristão forte e maduro. Sobre Deus,
isso lhe custou à vida de seu Filho. Requer o maravilhoso poder de Deus
para que um novo homem seja criado; e apenas os cuidados diários
contínuos do Espírito Santo pode manter uma nova vida. (Andrew Murray)
Uma vida cristã autentica não pode ter divergência entre confissão e
ação. O comportamento escandaloso de muitos cristãos se dá pelo fato
de viverem um cristianismo superficial, medíocre e parcial. Ninguém se
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torna cristão freqüentando um templo e adquirindo uma bíblia, cantando
alguns louvores ouvindo alguns sermões e decorando alguns versículos da
bíblia. Muito se fala nos meios conservadores (na maioria deveria ser
denominado de pseudo-conservadores) sobre ortodoxia. A crença correta,
chamada nas Escrituras de “Sã doutrina”. Que a ortodoxia e fundamental
para a vida cristã autentica, não há duvida, na verdade é absoluto
inegociável. Essa proposição; a ortodoxia é fundamental para vivermos
uma fé verdadeira, é indiscutível. Mas nunca devemos parar na ortodoxia,
aqui entramos no campo da axiologia, o estudo dos valores e dos juízos da
fé cristã.
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A própria lógica de um cristão inteligente o induz ao fato de que a
estrutura doutrinaria da fé cristã precisa ser correta para que o
relacionamento com o cristianismo e com Cristo seja real e verdadeiro.
“Um dos testes mais seguros que se pode aplicar à professada conversão é
a atitude do coração para com o pecado. Sempre que o princípio de
santidade houver sido implantado, necessariamente haverá repulsa por
tudo quanto é profano. E se nosso repúdio ao mal for genuíno, então
seremos gratos quando a Palavra reprovar até mesmo o mal de que nem
suspeitávamos.” (A. W. Pink)
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Vamos olhar isso de acordo com as Escrituras, a começar com Provérbios
4:23: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque
dele procedem as fontes da vida” (Provérbios 4:23) e então vimos o
Senhor ensinar em Mateus 15:19: “Do coração procedem os maus
pensamentos...” é de foro intimo essa questão? É antes de tudo do
interesse do Espírito Santo, que do templo interior que é o nosso coração,
saiam pensamentos santos, sempre, visto que a mente é um fluir continuo
de idéias, imagens e imaginações, e uma geração perversa é caracterizada
por pensamentos perversos como descreveu Moisés a condição da
sociedade corrupta na época de Noé em Genesis 6:5: “E viu o Senhor que
a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a
imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente”.
Ora este é um sinal de impiedade da pior forma, a impressão dos
pensamentos interiores será a expressão de todas as ações exteriores,
este é um ensino claro das Escrituras.
“Nosso único recurso não é pensar no mal para evitá-lo, mas pensar em
Cristo, ocupar-nos com Ele; a carne não pode fazer isso. É descanso para o
coração que ama a santidade saber que em Cristo somos ázimos. Se não
percebermos isso, a santidade se tornará uma lei para a alma e a pessoa
ficará desanimada, a menos que diminua a noção de santidade.”
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Uma forma piedosa do exercício para a santificação do pensamento é a
meditação, Thomas Watson explica com clareza sobre o meditar na
Palavra de Deus: “O que é meditação? meditação é o ato da alma retirar-
se, através de um pensamento sério e solene sobre Deus, para que o
coração possa ser elevado ás afeições celestiais.” o Salmo 1 diz acerca do
homem justo e piedoso “Medita na lei do Senhor dia e noite...” é uma
ocupação mental e santa, o coração transbordando das coisas celestiais.
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significa causar, construir, produzir, executar etc. É a expressão concreta e
não abstrata da fé cristã. Pois a verdade deve ser praticada e não somente
confessada (I João 1:6) todo aquele que pratica a justiça é nascido de Deus
(I João 2:29) devemos amar ao Senhor em obra e em verdade (I João 3:18)
e em Efésios 2:8 e 9 temos a doutrina maravilhosa da salvação pela graça,
e de fato somos justificados pela redenção que há em Cristo Jesus, o
Senhor fez tudo por nós, mas isso devemos olhar com atenção para o
contexto, pois em Efésios 2: 10 Paulo acrescenta que somos feitura divina
criado para boas obras que Deus preparou para que andemos nelas, por
outro lado, a confissão de uma fé ortodoxa sem a sua natureza pratica é
denunciada em Tito 2:16, onde Paulo menciona aqueles que confessam a
Deus e negam por suas obras. Então, a ortodoxia segue a ortopatia e em
seqüência a ortopraxia, as três devem estar dentro de um conjunto e
jamais podem ser separadas, pois a conversão verdadeira nos leva para
dentro dessas três realidades e elas são manifestações do homem
redimido.
“Tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que
falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus, no dia da
visitação, pelas boas obras que em vós observem” (I Pedro 2:12)
Não posso ser redimido para viver na impiedade, posso falhar na vida
moral, mas preciso corrigir e pedir perdão, a seqüência de uma falha é
uma consciência que recebe impulsos do Espírito Santo para a humilhação
e o arrependimento.
Não sejamos omissos quanto a isso! A natureza do homem novo que está
unido a Cristo vai seguir as coisas que acompanham essa salvação
(Hebreus 6:9) Seu caráter vai ser moldado pela força da influencia do
Espírito Santo que trabalhará na sua vida, o desejo do redimido é seguir os
passos do Cordeiro é fazer a vontade de Deus, ele deseja ser orientado
pela Bíblia Sagrada, deseja agir de acordo com o caráter de Cristo, de
outra forma não faz qualquer sentido ser chamado de Cristão e agir como
ímpio.
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dissonância cognitiva, uma contradição entre confissão, atos e
pensamentos vai gerar uma deformidade espiritual, ou seja, forma-se um
falso cristão. Os ímpios e os inimigos da fé cristã usam isso como
argumento contra o cristianismo, geralmente são exatamente essas coisas
que impedem muitas pessoas de se converterem a fé cristã.
Uma religião morta gera meros confessores superficiais que nunca agem
dentro da realidade espiritual pelo simples fato de serem mortos
espirituais. Em Tiago 1:21 lemos que não devemos ser somente ouvintes,
mas praticantes. O poder da Palavra de Deus é gerar vida, que por sua vez
gera movimento, assim, no livro de Tiago, a palavra grega traduzida como
“praticante” é “genomai” e significa movimentar-se para dentro das
Escrituras. Mais a frente Tiago escreve em 2:19 que homens e demônios
confessam a existência de um único Deus, mas os demônios só crêem e se
estremecem, não há obediência aos santos mandamentos nem submissão
a Vontade de Deus. Aqui temos uma diferença que devemos discernir, um
simples confessar sem uma ação que seja fruto dessa confissão, é uma
armadilha que coloca o religioso no mesmo nível de um demônio.
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enfatizaram o facto de que as Escrituras têm autoridade inerente em
virtude da sua inspiração pelo Espírito Santo. A Bíblia deve ser crida por si
mesma; é a Palavra inspirada de Deus e, portanto, dirige-se ao homem
com autoridade. Esta visão da autoridade suprema das Escrituras foi
geralmente aceite pelas Igrejas da Reforma até que os ventos frios do
Racionalismo varreram a Europa e a razão foi entronizada como o árbitro
da verdade. Sob a sua influência, muitos colocam agora a Bíblia no mesmo
nível de outros livros e negam a sua autoridade divina. É da maior
importância, no entanto, manter esta autoridade. A Escritura tem, antes
de tudo, autoridade histórica, isto é, é um registro verdadeiro e
absolutamente confiável e, como tal, tem direito a uma aceitação crente
de tudo o que contém. Mas, além disso, também tem autoridade
normativa como regra de vida e conduta e, como tal, exige sujeição
absoluta por parte do homem” (Autor Desconhecido)
Gene Edward Veith declara que “O cristão fala com Deus em Oração e
Deus fala com o Cristão pela Sua Palavra”, mas não temos com isso um
impulso espiritual para a uma religião abstrata e morta, não existe uma fé
irresponsável quando se fala de cristianismo. Crer em Deus, entender a
Sua vontade significa que devemos interagir com esse entendimento
espiritual e agir em todas as áreas da nossa vida de acordo com os
padrões dinâmicos que o Senhor estabeleceu uma vez por todas por
intermédio de Sua Palavra revelada e a Sua Soberana vontade que
descobrimos pelo estudo diligente e sistemático das Escrituras.
Em Hebreus 11:5 lemos que Enoque foi transladado porque antes da sua
transladação alcançou testemunho que agradara á Deus. Os escolhidos do
Senhor por ocasião da Sua vinda estarão vivendo esse testemunho, a
eleição para a salvação é a chamada para a fidelidade a vocação celestial.
Esse remanescente segue o conselho de Pedro: “Purificando s vossas
almas pelo Espirito na obediência á verdade” (I Pedro 1:22) O selo da
distinção entre verdadeiro e falso cristão é: “E nisto sabemos que o
conhecemos, se guardarmos os seus mandamentos” (I João 1:3) “Aquele
que me ama guarda os meus mandamentos” (João 14:23)
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“O segredo da vida cristã não é conhecer a fundo todas as “formas de
pecado”, todos os perigos do caminho, mas discernir a vontade do Senhor
e aprender a segui-la. Os marinheiros navegam onde não há
recifes; tenhamos o cuidado de permanecer onde não há pecado.”
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Há uma luta entre a carne e o Espírito dentro de cada cristão
(Gálatas 5:17). Às vezes os cristãos perdem esta luta e caem em
pecado (Gálatas 6:1). Se isso ocorrer, outros cristãos deveriam
reconhecer a sua própria vulnerabilidade à tentação e restaurar o
irmão caído (Gálatas 6:2,3). Os cristãos não devem desanimar neste
processo, mas continuar a fazer o bem (Gálatas 6:9,10). (Dr Mike
Sullivan)
“Quando Deus chama alguém para viver o Evangelho, Ele também convida
a renuncia e ao sacrifício, a vida cristã não consiste só em receber muitas
coisas de Deus, mas em dar-se completamente a Ele” (C. J. Jacinto)
Pr C. J. Jacinto
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