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BELÉM -PA
2021
Como o Espírito Santo age sobre o cristão
Jurandir Jose da Silva Almeida
Professora Mariana Silva
Instituo Teológico Quadrangular
Setembro/2021
RESUMO
O Espírito Santo é um ser da divina trindade. E neste artigo, vamos visualizar mais sobre a sua
pessoa, e sua personalidade, ou seja, o paracleto, e compreender que é por meio da salvação,
santificação e justificação que podemos ter acesso a sua pessoa em nós, para ensinarmos,
dirigirmos e para sermos pessoas semelhantes a Cristo.
1 INTRODUÇÃO
Deus é um Deus trino, ou seja, Deus pai, Deus filho, Deus Espírito Santo. O Senhor
Jesus enviou o Consolador, o Espírito Santo, consolador, advogado, intercessor, auxiliador,
ajudador, companheiro, paracleto. A palavra “consolador” para as passagens alusivas ao
Espírito Santo, segundo Stanley Horton , relata que o Espírito não é somente um advogado e
nem um promotor: ele é aquele que lhe ensina o que dizer de modo que glorifique a Cristo e
testificar a Ele. Eu pedirei ao Pai que lhe dará o consolador, afim de que esteja com vocês
sempre (JO: 14. 16). O Espírito Santo, portanto, é alguém como Jesus disse aos seus discípulos
que voltaria para o Pai, mas que continuaria cuidando da igreja, pelo seu Santo Espírito, seu
paracleto, que como Ele teria o mesmo poder para preservar o seu povo. Mas o consolador,
Espírito Santo, que o Pai enviou em meu nome, para ensinar a vocês todas as coisas e farei com
que se lembre de tudo o que vós dissestes (JO 14.26).
2.1 SALVAÇÃO:
Ele (Deus) nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do filho do
seu amor, no qual temos a redenção, e a remissão dos pecados (Colossenses 1.13-14).
De acordo com as escrituras a pessoa que não é redimida que chamamos de homem
natural, vive nas trevas espirituais e é merecedor da condenação de Deus por causa do próprio
pecado (Rm 3. 23, 6.23).
O apostolo Pedro menciona esta mudança de estado ao dizer que “vós sois raça eleita,
sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade de DEUS a fim de proclamar as virtudes dele
que nos chamou das trevas para a maravilhosa luz” (PE 2.9). Nós éramos trevas, porém, agora,
somos luz no Senhor (EF 5.8).
A nossa salvação vem com a convicção de nosso estado pecaminoso. O Espírito Santo
convence o homem do pecado, do juízo e da justiça (Jo 16.8), ele comunica ao homem que este
precisa confessar a Cristo como salvador para receber o perdão dos pecados (Rm 10.8-11). O
arrependimento, fé estão inclusos no ato da salvação.
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ARREPENDIMENTO
FÉ
É a convicção de que Cristo nos aceita e perdoa, e reconhece que Deus é fiel em suas
promessas. Isto nos traz certeza e profunda paz, a parábola do filho prodigo mostra que ele
depositou fé no pai, e ele sabia que o pai perdoaria e o aceitaria de volta (Lc 15. 18-20).
2.2 REGENERAÇÃO
O grande amor é dom gratuito de Deus, a sua rica graça e misericórdia abundante, são a
causa do renascimento. O grande poder de Deus que ressuscitou Cristo dentre os mortos é
prova disso e regeneração pode ser:
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o Purificação: Deus nos salvou pela “lavagem” da regeneração (Tito 3.5). A alma
foi lavada completamente das evidências de vida de outrora, recebendo
novidade de vida, experiência sendo livremente expressa no ato do batismo;
2.3 JUSTIFICAÇÃO
Essa doutrina assim se define: justificação é um ato da livre graça de Deus pelo qual ele
perdoa todos os nossos pecados e nos aceita como justos aos seus olhos somente por nos ser
imputada a justiça de Cristo que se recebe pela fé. Justificação é primeiramente, uma mudança
de posição da parte do pecador, o qual antes era um condenado; agora, porém, goza de
absolvição. Antes estava sobre a condenação, mais agora participa da divina aprovação.
Jesus e os escritores do Novo testamento ensinam que Deus absolve pecadores como se
confirmasse a total inocência deles, ainda que tenha negado a confiar em alguns judeus
contemporâneos de muitos tudo que eu pecadores podem esperou como salário do pecado é a
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morte (Rm 6.23), o justo por outro lado receberá louvor (Rm 2.29) louvor (Rm2.7), prêmio (Fp
3.14) de Deus no juízo. Esse tipo de prêmio é um dom concedido não por um preço ou valor
merecido e sim por causa da natureza da justificação. Ninguém merece, nem Deus a deve
(romanos 4.4), mas se seres humanos não podem acrescentar nada a graça de Deus, por que
então dá aos crentes todas as virtudes e os valores cristãos é necessário ainda assim que a
justiça de Deus atribuída confirmada por uma vida santa.
2.4 SANTIFICAÇÃO
Santificação significa consagrar e separar para o uso sagrado. Por conseguinte, são
pessoas santificadas que estão separadas do mundo e separadas para o serviço de Deus.
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coisas que lhe são dedicadas devem ser limpas, limpeza é uma condição de
santidade, mas não a própria santidade que é primeiramente separação e dedicação.
Consagração: no sentido de viver uma vida santa e justa, qual a diferença entre
justiça santidade? A justiça representa a vida regenerada em conformidade com as
leis divina, os filhos de Deus andam retamente (1JO 3.6-10). Santidade é a vida
regenerada em conformidade com a natureza divina e dedicada ao serviço divino,
isto é, pede a renovação de qualquer impureza que esteja a esse serviço, mas como é
santo aquele que nos chamou sede vós também santos em toda a nossa maneira de
viver (1PE 1.15). Assim, a santificação inclui a renovação de qualquer mancha ou
sujeito que seja contraditória a santidade da natureza divina.
No novo testamento fala da nossa união com Jesus nós estamos Nele e Ele está em nós.
Paulo diz em Efésios 1.3 que é em Cristo que os cristãos têm toda sorte de bençãos espiritual
nas regiões celestiais - incluindo a santificação - e que o Pai nos escolheu, nele, antes da
fundação do mundo (v4). Em 2 Co 5.17 Paulo diz “se alguém está em Cristo, é nova criatura.
Diz também em filipenses 3.8b- 9a “pedi todas as coisas e as considero como refugo, para
poder ganhar a Cristo e ser achado nele”. E é nele ponha que fôssemos feito justiça de Deus
(2Co 5.21), é somente em Cristo Jesus nós temos da parte de Deus, sabedoria, justiça,
santificação e redenção. (1Co 1.30)
No entanto a união com Cristo não significa apenas que estamos nele. Se, porém Cristo
está em nós, o corpo na verdade está morto por causa do pecado, mas o Espírito é vida por
causa da justiça. E declara em Gálatas 2.19b- 20a. “Estou crucificado com Cristo logo já não
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sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. Ouvindo Paulo desafiar os coríntios - examinai-
vos a nós mesmo e reconheceis que Jesus Cristo está em vós” (2Co13.5). Em Colossenses 1.27
ele se regozija a riqueza da Glória deste ministério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a
esperança da glória, visto que a união com Cristo não significou apenas que o crente está “em”
Jesus, mas também que Jesus está “nele”.
Embora seja muito falado entre os cristãos ainda existem pessoas que não sabem o que é
o Espírito Santo. Pois, fazem ainda confusão da sua pessoa no meio religioso. Essa pessoa tão
divina tem sido mal interpreta na bíblia e muitos desconhecem a grandeza como também tudo o
que ele é. Quanto mais conhecemos o Espírito Santo, com o temor de Deus e santidade, mais
íntimos nos tornamos dele.
Efésios 4. 30-32 diante da palavra de Deus podemos afirmou com muita alegria e
segurança que o Espírito Santo é alguém que ama pessoas e deseja imensamente ter comunhão
conosco. A esse respeito A Bíblia diz que o enseio do espírito por nós é tão forte que acabou
capaz de provocar ciúme santo em Deus.
Tiago 4-5 diz supondo que eu afirmo a escritura é coisa ciúme que por nós anseio o
espírito que este faz habitar em nós. Diante deste contexto, a palavra “anseia” quer dizer deseja
extremamente ter constante intimidade conosco. Ele quer conversar e ser nosso melhor amigo.
E é justamente por isso que possui este zelo tão especial por nós. Porém é importante ressaltar
que o Espírito Santo não sente ciúmes porque é inseguro, pelo contrário é a pessoa mais segura
do universo. Ele é Deus e certamente é convicto do amor incondicional que sente por cada um
de nós.
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Assim o seu ciúme é algo santo, uma vez que vêm de um lugar de cuidado do Espírito
de amor e valoriza tanto o que somos e o propósito para o qual fomos criados que faz inimizade
com tudo e todos que possam representar uma ameaça a nossa identidade, nosso chamado e
nosso relacionamento com Deus. Ele é tão apaixonado por nós como Jesus, por isso o Senhor o
enviou para permanecer conosco em todo tempo, ele derramou o Espírito Santo para ser nosso
melhor amigo, consolador e mestre.
Intelecto e entendimento, Inteligência (Jo 14.26), vontade (At 16.7), sentimentos (Is
63.10), ensino (Jó 14.26), direciona (Gl 5.18), testifica (Rm 8.16). Vontade própria convida o
pecador a salvação (Ap 22.17), seleciona, delega, capacita novos líderes (At 13.2-4), impede e
coibiu a ida de Paulo a outro lugar (At 16.6-7), assiste, socorre os fiéis nas orações (Rm 8.26)
também santifica (Rm 15.16).
A água é símbolo de pureza e limpeza e o Espírito Santo nos limpou pela palavra,
saciando nossa sede espiritual.
O rio e a chuva possuem correlação com o mover do espírito santo através da nossa
vida.
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O selo era usado para designar a posse de uma pessoa sobre algum objeto ou coisa
selada. O selo indica propriedade e posse e foi selado pelo Espírito Santo com a salvação.
O vento possui correlação do Espírito Santo em nós, a julgar pelo diálogo de Cristo com
Nicodemos, no qual ele afirma: “(...) o vento sopra onde quer(...)”- (Jo3.8). Esse vento é a ação
do Espírito Santo em favor de todo aquele que nele confia.
O Espírito Santo é uma realidade viva e presente na vida da igreja do Senhor Jesus
Cristo, mas é uma pessoa que Deus enviou para que efetuasse a obra de regeneração na vida do
cristão para a salvação. E eu rogarei ao pai, e Ele vos dará outro consolador, para que fique
convosco para sempre (Jo 1.14-16). O Espírito Santo é a terceira pessoa da trindade é a
semelhança do Pai e do Filho que é Deus.
Na velha aliança, o Espírito Santo de Deus vinha por meio de possessão sob uma classe
restrita: sacerdotes, reis, juízes e profetas. Não havendo ninguém no antigo testamento que
tenha experimentado o agir permanente do espírito como no contrate ao acesso se representava
no novo testamento, era seletiva e temporária. O espírito apoderava-se de certas pessoas no
antigo testamento, como Josué (Nm 27.18), Davi (1 Sm 16.12-13) e até Saul (1Sm 10.10). No
livre de juízes, vemos o espírito dirigia os juízes que Deus levantava para libertar Israel dos
opressores.
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Na nova aliança vivemos a dispensação da graça ou o ministério do espírito que se
revelou por meio da ação do Espírito Santo em favor de todo o cristão salvo. No novo
testamento habita em todos os cristãos, dirige a igreja, santifica e ornamenta com os dons
espirituais. A presente era, por causa das extensas atividades do Espírito Santo, tem sido
chamada de dispensação do espírito. No novo testamento o Espírito Santo fala (At 13.2),
direciona (At 1.28), revela (At 20.23), ensina (1CO 2.13), testifica (Hb 10.15).
A etapa que se segue é do Espírito Santo, ninguém pode ser salvo sem receber o poder
da palavra de Deus e do Espírito Santo, depois que o cristão é salvo, para levar a vida de fé
vitoriosa e para ter crescimento espiritual, terá que buscar o conhecimento pela palavra e é
preciso contar com a ajuda do Espírito Santo. Ao tentar continuar a vida de fé pelo seu próprio
esforço, sofrer verdadeira agonia, pois “o bem que eu quero fazer, não consigo, mas o mal que
eu não quero este eu faço”. No final suspirou e chorou, como Paulo “miserável homem que eu
sou! Que me livrou do corpo desta morte!” (Rm 7.24).
Nosso senhor Jesus Cristo, prometeu que mandaria o consolador aos crentes, para que
esteja conosco para sempre (Jo 14.16). O espírito ajuda com as nossas fraquezas (Rm 8.26).Da
mesma maneira o espírito ajuda com as nossas fraquezas, não sabeis o que haveis de pedir
como convêm, mas o mesmo espirito intercede por nós com gemidos inexprimíveis (Rm 8.26).
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Nascemos de Deus como filhos espirituais, mediante a sua palavra, pelo poder do Espírito
Santo, do mesmo modo como nascemos dos nossos pais carnais.
Quando nascemos de novo, o Espírito Santo nos revela o relacionamento íntimos com
Deus nosso Pai. A bíblia mostra que o Espírito Santo de Deus, está fazendo este trabalho no
livro de romanos 8.15-16, cita “pois não recebeste o espírito de escravidão para outra vez
estando em temor, mas recebeste o espírito de adoção, pelo qual o louvas: Aba Pai!” O mesmo
espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Em nossos corações pela
revelação do Espírito Santo sabes que Deus tornou-se nosso Pai e nós, filhos seus.
A ação do Espírito Santo no cristão e como ele sopra para onde ele quer que o cristão
vá. A direção no conhecimento da palavra, ensinando a orar a bíblia diz que nós não sabemos
orar, ele pois direciona para realizar obras de Deus com unção, poder, ousadia, discernimento
da palavra, para que possamos ter a colheita de novas criaturas, sua presença é real em nossas
vidas. É através dos frutos do Espírito Santo, estas virtudes constatadas na passagem acima se
manifestam na vida do crente, e este torna cheio do Espírito Santo (EF 5.18).
Devemos observar que é corriqueiro ver pessoas se dizendo convertidas em Jesus, mas
frequentemente praticam o contrário do que professam, viver na verdade de uma vida light, um
falso evangelho não querendo compromisso com cristo e com sua igreja.
6 VELHA NATUREZA
A velha natureza é aquilo que é gerado segundo a carne, o velho homem, o homem
natural inclinação da carne. Do mesmo modo os que estão na carne não podem agradar a Deus
(Rm 8.8), também aquilo que é da carne, no crente, não agrada a Deus. A carne é totalmente
pecaminosa, Deus chamou a carne de pecado (Rm 8.3) a velha natureza do crente não
melhorou. É com respeito a carne no crente que o aposto Paulo declara que, mesmo nele, nela
não habita (Rm 7.18), O que é carnal, vendida sobre o pecado que é corrompido pelas
concupiscências do engano (Ef 4.22), que está em inimizade contra Deus e não está sujeita a lei
dele
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O velho homem foi condenado e tratado judicialmente na cruz. Nunca o crente é
instruído a tentar fazer algo com ele ou fazer algo dele, mas a reconhecê-lo sempre realmente
morto (Rm 6.11) e despojar-se dele (Col 3.8-16).
6.1 HOMEM
Sem a menor sombra de dúvida, a solução para a criação de cuidar está somente no seu
criador. Apesar de não parecer e de ser muito difícil de aceitar. Ainda existe uma possibilidade
para restaurar a mente humana: o novo nascimento. O homem crente em Deus, tornou-se pela
fé, movido para tudo que é correto, bom e verdadeiro. Sua fé em Deus testifica a sua mente e o
faz justo. No julgar, no desejar, no respirar, em seu coração, ele é justo. Seus pecados foram
perdoados, no momento da tentação ele clama: “como agora eu fraquejei e cometi este pecado
contra Deus!”. Ele acredita no derramamento de sangue que Deus provêm para limpar o pecado
e para ser levado ao seu interior, ele não pode escolher se sujar novamente. O amor de Cristo o
constrange a seguir o que é verdadeiro, correto, bom, amável e honroso, aos olhos de Deus.
7 CONCLUSÃO
Nada pode substituir um relacionamento pessoal com o Espírito Santo, que opera com
poder na vida das pessoas que estão relacionadas com ele. A experiência de vivenciar e receber
o Espírito Santo é maravilhosa, mas é preciso o primeiro passo no caminho que nos leva a um
relacionamento de forma mais profunda com o Espírito Santo. O Senhor quer ter um
relacionamento profundo com todos os seus filhos, não superficial, e para isso é necessário que
cada um permita que ele o transforme o seu viver, seu falar, sua vida, suas ações e todo o seu
ser. Buscando-o ele nos mostrará o caminho que nós deveremos caminhar e precisamos atender
a sua vontade, pois é boa, perfeita e agradável.
Para que o Espírito Santo seja livre em nós e cada vez se manifeste com seu fogo santo,
devemos conservar nossa fé saudável e forte baseada na palavra de Deus. Para isso, é
necessário ter um entendimento básico da doutrina do Espírito Santo de forma indispensável e
orar para o maior derramamento do Espírito Santo em nossas vidas.
REFERÊNCIAS
Bíblia do semeador Barueri SP: sociedade bíblica do Brasil, 2014.
MARTINS, Orlando. Espírito Santo, introdução teológica sobre a pessoa e obra: ad santos
editora, 2017.
PEARLMON, Myer. Conhecendo a doutrina bíblica. São Paulo. Editora vida. 2006.
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