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NOVO GAMA
BASES SÓLIDAS
Material didático para estudo no Discipulado da Igreja
Luciano Fernandes Silva
“Este Jesus é a pedra que vocês, construtores, rejeitaram, e que se
tornou a pedra angular. Não há salvação em nenhum outro, pois,
debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo
qual devamos ser salvos”. Atos 4:11-12
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Minha identidade em Cristo
e sua obra de substituição Efésios 1:13,14
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“O DE NÃO TER CRIDO EM JESUS”. Observe que
a Bíblia diz pecado e não pecados. Porque o homem
sem Jesus já está condenado e já é escravo do peca-
do, então a vida do homem sem Deus é um estado
de condenação. O pecado que deve se arrepender, é
o de nunca ter crido em Jesus, como único caminho,
João 16:7-9 verdade e vida.
Fé e Palavra se fundem e geram a capacidade do ho-
mem de crer em Jesus, como seu salvador. O Espírito
Santo, no seu papel de convencimento, cria toda liber-
dade para o ser humano tomar a decisão, mas ago-
ra, o direito de aceitar ou não a Palavra pregada, o
evangelho da salvação, é respeitado. Se não crê, será
como a semente jogada à beira do caminho, que vie-
ram os pássaros e logo as comeram. Se Crê no Senhor
Jesus como único Salvador (Rm 9,10) e declarar essa
confissão de fé, então é alcançado pela maravilhosa
Graça e por tudo que Jesus fez por nós lá na cruz. (O
próximo capítulo esclarecera alguns das conquistas
Romanos 10:10 de Jesus lá na Cruz).
A fé para operar precisa encontrar a Palavra. “a fé vem
pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus”. Em textos como
o de 1 Pedro 1:23-25 de 2 Coríntios no capítulo 5 e ver-
sículo 17 relata que fomos alcançados por essa Palavra
de libertação, que gerou fé do tipo de Deus e a fé abriu
1 Pedro 1:23-25 o caminho para sermos alcançados pela graça.
A Bíblia, diz que o Espírito da verdade que o mundo não
poderia receber, é o selo de promessa para aqueles que
são alcançados pela graça salvífica, o Espírito Santo de
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Deus agora vem testificar ao espírito do homem que so-
mos nova criatura ( 2 Cor.5:17) portanto, filhos de Deus.
O Espírito Santo em nós, nos sela como propriedade
de Deus (Efésios 1:13) e testifica ao nosso espírito, nos 2 Coríntios 7:9-10
convencendo de todo mal. Como que retirado o véu dos
olhos espirituais, assim, pela primeira vez, o homem se
vê na sua condição de transgressor, agora, consegue
perceber como era escravo e do que o levava à morte,
o pecado. Na luz de Jesus, é possível ver a verdadeira
natureza que havia, a natureza da desobediência e aí
perceber o quão mal éramos sem Cristo.
O arrependimento vindo do espírito, não é remorso
que destrói a alma na imensidão de suas culpas. O ar-
rependimento de Deus não expõe à uma depressão ou
a tristeza profunda. Quando confessamos a Jesus como
nosso salvador, pela primeira vez, podemos ver o mais
íntimo e enxergar o nosso interior como realmente Ele
é. Nossos olhos espirituais são expostos ao espelho da
alma, assim, o pecado fica claro e evidente, essa clareza
nos conduz a um arrependimento genuíno que nasce
do entendimento do quão longe nos encontramos sem
Jesus e do nosso verdadeiro eu. Por isso, podemos afir-
mar, que o arrependimento não nasce de um sentimen-
to, sua evidência nem sempre é um choro descontrola-
do ou mesmo sutil, o arrepender-se é uma atitude de
quem teve sua verdadeira vida descoberta. Esse arre-
pendimento correto gera uma conversão, ou seja, uma
mudança no estilo de vida, pois em nós agora habita
o verdadeiro eu, o dom de Jesus, o Espírito Santo que
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nos ajuda em nossa mudança de comportamento, sen-
Mateus 4:17 do nosso conselheiro e amigo de jornada.
Etimologicamente, a palavra METANOIA se originou
a partir do grego metanóia, formado a partir da união
de metá, que significa “depois”; e νοῦς, que significa
“pensamento” ou “intelecto”. Assim, a interpretação li-
teral deste termo seria semelhante a “mudar o próprio
pensamento”. Esse termo também é usado na tradução
da palavra arrependimento, que tem o significado de
“ação de mudar de ideia ou pensamento”, ou seja,
deixar de acreditar em determinada filosofia ou ideia, e
vivenciar um novo modo de enxergar a vida.
O Senhor Jesus inicia seu ministério público convidan-
do justamente à metanoia: “Convertei-vos (metanoeite)
e crede no evangelho”. Como vemos, esta expressão na
bíblia, designa muito mais que uma mera “mudança
de mentalidade”, designa uma conversão total, uma
transformação interior. Por isso, a metanoia bíblica não
pode ser mudar o “próprio pensamento” pois assim o
esforço dessa mudança viria apenas de nossa mente e
desejo, a metano+ia bíblica é mais profunda, pois ela
inicia dentro, no homem interior, ou seja, no espírito
recriado em Cristo. Quer dizer, não se trata apenas de
um distinto modo de pensar em nível intelectual, mas
da revisão à luz da Palavra, o espírito recriado recebe o
dom do Espírito Santo, então a Bíblia chega ao espírito
do homem como espírito e vida, que ela verdadeira-
mente é, mas, também como tal, apta a ministrar no
espírito e na alma.
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A metanóia permite viver uma coerência cada vez
maior entre a fé crida e a vida cotidiana, e nos leva fi-
nalmente a viver a prática dos desígnios divinos. Esta
progressiva transformação interior cujo horizonte é
a plena conformação com Cristo não é somente uma
obra humana: é sobretudo uma obra do Espírito San-
to em nós. O Espírito transforma o nosso coração de
pedra em um coração de carne, levando-nos à mente
do Senhor Jesus. Nossa tarefa é cooperar generosa e
ativamente com a graça no processo de crescimento
e maturação espiritual, para que, pela ação divina em
nossos corações, fortaleça em nós o “homem interior” e
se transforme no cumprimento do Plano divino. Lucas 5:31,32
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corremos aqui neste livro sobre Deus e sua fidelidade
para com a Sua Palavra). Então se ela diz que Ele esque-
ce de nossas transgressões, podemos ter certeza que Ele
os apagou da memória.
No momento em que somos perdoados de nossos peca-
dos, nos tornamos SANTOS, ou seja, fomos santifica-
dos por Jesus Cristo e separados para Ele. O sacrifício
de Cristo libertou a todos quanto creram de toda impu-
tação de culpa pelo pecado. Portanto, através do san-
gue de Jesus obtivemos a paz com Deus, a paz de Deus
e o Deus da paz. Justificados diante Dele “o todo Sobe-
rano e justo Juiz” temos a certeza de sermos INOCEN-
Romanos 5:1,2 TES e INCULPAVÉIS. (Toda Glória seja dada a Jesus!).
A Salvação que nos alcança imediatamente após nos-
sa confissão de fé, nos leva a justificação mediante a
Deus, da qual fomos JUSTIFICADOS (2 Cor.5:21),
ou seja, fomos feitos JUSTIÇA, por meio da cruz
(Rm.3.21-24), que nos dá a possibilidade de perma-
necer diante da Sua santidade, sem medo, sem culpa,
sem complexo de inferioridade. O véu do templo se
rasgou e o caminho da intimidade está novamente
liberado, como se o pecado nunca tivesse existido em
nossas vidas. O evangelho é a boa notícia, que Jesus,
recebendo a ira de Deus por toda transgressão da
humanidade, triunfou na cruz, tornando-se a Justiça
da redenção pela Sua maravilhosa Graça (Rm 5.1-19).
Nos tornando assim, Justos diante de Deus e vivifi-
cados em nosso espírito (1Cor 15:22). Quando Deus
nos vê, nos enxerga com o olhar que atravessa por Je-
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sus, Ele enxerga não mais um pecador, mas um justo,
santificado e vivificado. 2 Coríntios 5:19-21
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3:10), o Espírito Santo de Deus volta a ter intimidade,
agora mora dentro dos que foram perdoados.
Se o que separava Deus do homem era o pecado, e fo-
ram apagados/perdoados/esquecidos, então nada mais
nos separa do amor de Cristo (Rm 8.38-39). Em João
1:16 diz que recebemos a plenitude de Deus, temos uma
justiça perfeita por parte de Jesus, que nos leva a um re-
lacionamento perfeito e nos tornamos parte Dele, sendo
inseridos em seu corpo. Com isso podemos concluir
que a redenção em Cristo é perfeita, completa e plena.
O Novo Nascimento não é uma obra humana, nem
psicológica, nem filosófica e nem antropológica, mas
como relatado em 1 Pedro 1:23 nascemos de uma se-
mente incorruptível, essa semente, que é a Palavra,
mani festou a vontade de Deus e nos fez a imagem do
Perfeito e Pleno, através da obra do Espírito Santo.
Por isso, não temos mais que viver o evangelho com o
pé na lei, agora estamos na lei do Amor (podemos
celebrar!).
Identificados na cruz em Jesus mediante a tudo que Ele
fez por nós, somos perdoados de nossos pecados e o que
nos destituía da presença Dele, foi extinto. Nossa
integridade espiritual foi restabelecida nos tornando
amigos de Deus, selados com a Sua presença, isso
garante que “as coisas velhas ficaram para trás”,
fomos recriados para as boas obras com fé e foi nos
concedido o ministério da reconciliação. (Que grande
privilégio nós temos!).
O novo nascimento em Cristo é a garantia de sermos
novamente seus, ou seja, nosso espírito é agora total-
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mente recriado em Jesus, isso nos dá um novo reco-
meço, não de fôlego de vida, mas o começo da vida
abundante (ZOE) que sempre nos foi almejada. Nosso
nascimento em Jesus não é da carne, mas do espírito.
Nicodemos, em um diálogo com Jesus no capítulo três
de João, não conseguiu entender essa revelação, “os
nascidos de Cristo não são mais guiados pela carne, são
nascidos do espírito que possui a imagem de Deus res-
tabelecida, portanto, não mais naturais/carnais, agora
somos espíritos vivificados e andando na liberdade do
Espírito da verdade”.
Ser salvo significa que houve uma conversão, a porta
larga pelo qual um dia estávamos, conduzia nossas
vidas para um caminho de perdição e nossos passos
confirmavam a morte que se gerava em nossas vidas,
portanto, condenados e sem esperança. As atitudes que
tínhamos direcionavam a vida para um caminho e esse
com certeza nos levava para à destruição. Mas Jesus é
O CAMINHO, mas também a porta, quando por Ele
entramos, houve uma conversão no caminhar, nos
apresentando um novo andar, pois o dom gratuito de
Deus nos tirou das trevas e transportou para
maravilhosa luz, no reino de seu Amor (Colossenses
1:13 e 14). Sim, esse caminhar é por um caminho
estreito, mas esse é garantia de estar no sentido e na
direção correta, é ter a certeza do ponto final e aonde
chegaremos.
Se fossemos chamados de “escravos” de Deus já tería-
mos muito orgulho de dizer: “fomos perdoados de nossos
pecados, assim sendo inocentados diante do Justo Juiz, agora
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somos inocentados da culpa e nos tornamos Sua Justiça. E
como preço ainda a ser pago, seremos seus escravos, tendo
o privilégio de estar ao seu lado” (Mas não foi assim!).
As misericórdias do Senhor não têm fim, seu Amor é
grandioso, Seus planos são perfeitos. Ele vai além e nos
João 1:12,13 permite acessar a Sua paternidade.
Aqueles que nascem do Espírito são nova criatura em
todo seu esplendor. Como velha criatura nós éramos
chamados inimigos de Deus, escravos do pecado e an-
dávamos nas trevas, mas agora TUDO SE FEZ NOVO.
Assim, a Palavra nos chama de amigos de Deus, anda-
mos na luz da liberdade do Espírito que nos testificam
como FILHO. Possuímos a natureza divina por justifi-
cação pelo sangue do cordeiro e temos a vida de Deus,
gerando uma vida abundante em conformidade com a
Romanos 8:14-16 vontade plena do Pai.
Temos um Deus criador, que decidiu ser amigo, que
decidiu ser mestre e que permitiu que nós o chamásse-
mos de PAI.
Concluindo:
“É, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de
seu Filho aos seus corações, o qual clama: “Aba, Pai”.
Assim, você já não é mais escravo, mas filho e por ser
filho, Deus também o tornou herdeiro.” Gálatas 4:6,7
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O que Jesus conquistou na Cruz
e na Ressurreição 1 Coríntios 3:21-23
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ao homem, só um homem poderia retomá-la. E assim
Jesus o fez: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós”
(João 1.1), morreu pelos nossos pecados, nos libertan-
do da iniquidade e da escravidão dos desejos carnais.
A crucificação de Jesus retirou das mãos de satanás a
autoridade, e sua ressureição no terceiro dia, trouxe a
vitória sobre a morte, “onde está, ó morte a tua vitória?
Onde está, ó morte o teu aguilhão?” (1 Cor 15:55). Após
40 dias nessa terra, retornou ao Pai, relatado em Atos
capítulo 1, para reinar assentado nas regiões celestiais
à destra do Soberano (Efésios 1:20,21). Foi da vontade
do Pai que reinássemos com Ele neste mundo, assim
“nos ressuscitou com Cristo e com ele nos entronizou
Efésios 2:4-7 nos lugares Celestiais”
Deus nos entronizou ao lado de Jesus e nos fez assentar
ao seu lado para que reinássemos em vida. Paulo relata
Rm 5:17-19 na carta aos Romanos:
Para compreender o sacrifício de Jesus, precisamos ir
novamente a Gênesis, para observar que após a expul-
são do homem do Jardim do Éden, Deus não foi pego
de surpresa pela desobediência e pecado do homem.
Ele já possuía o plano de resgate de Sua criação e da
autoridade que se havia perdido. Esse plano não des-
cartava em nenhum momento o que Ele já havia falado,
Deus é fiel a sua Palavra “passarão os céus e a terra,
mas a Sua Palavra não passará” (Mateus 24.35). Se Ele
havia dado a autoridade ao homem para governar essa
terra, está dado, Ele não volta atrás em sua Palavra.
Quando Ele delegou o governo desta terra ao homem,
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sabia que corria o risco, pois com o seu livre arbítrio o
homem poderia tomar as decisões erradas, inclusive a
de dar o comando para o “seu pior inimigo”: Satanás.
Portanto, era necessário que um “homem” resgatasse
essa autoridade novamente, por isso Jesus não veio
somente como Deus (Filipenses 2:5-7). Ele abriu mão
de sua divindade para vir a terra, por isso nasceu do
ventre de uma mulher, Maria. Veio como homem,
mas sem a semente do pecado, pois foi gerado pelo
Espírito Santo.
Assim, como homem, Ele poderia resgatar o domínio
das mãos do inimigo, sem deixar de cumprir as Pala-
vras do Pai. O fato de ser homem, traz uma beleza ex-
traordinária à vida de Jesus, pois como tal Ele sofreu,
sentiu, chorou, indignou-se com as obras do mal, teve
compaixão, foi amado, teve amigos íntimos e inimigos
ferozes, mas em tudo isso foi aprovado, não pecou.
Um exemplo perfeito de como nosso Deus queria que
vivêssemos nesse mundo: sem se contaminar e reinan-
do sobre as circunstâncias, sendo guiados pelo Espí-
rito Santo.
Como Deus, Jesus nasceu da semente do Espírito,
portanto, sem a semente do pecado, apto assim, a vi-
ver uma vida de perfeita comunhão com a vontade de
Deus Pai e ser totalmente dependente do Espírito Santo
nessa Terra, para cumprir seus desígnios. Jesus, nessa
Terra, foi 100% homem e 100% Deus. Como já
explicado foi 100% homem pois deixou sua glória,
desceu do céu e foi gerado do ventre de uma mulher.
Mas não é por quê
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Jesus estava em corpo humano e com as limitações
deste corpo, que Ele deixou de ser Deus.
Mas Jesus não veio apenas para resgatar a autoridade,
Ele veio resgatar a humanidade da maldição que ha-
via sido instaurada pela desobediência e do mal que
assolou o ser humano; sua criação. O pecado passou a
ter domínio no homem por legalidade, por isso, a sal-
vação é a intervenção de Deus na condição de pecador
onde o homem se encontrava. Salvação é o resgate da
obra prima de um Criador através de seu Filho ama-
do, a esse processo damos o nome de redenção. Mas
essa palavra no hebraíco não se limita ao conceito de
libertação, que a palavra em português nos remete,
seu significado se expande para segurança,
preservação, cura, totalidade e perfeição. No grego a
palavra salvação é SOZO, que significa a plenitude de
tudo que Jesus conquistou na Cruz.
Quando Cristo morreu na Cruz, Ele verteu seu san-
gue remidor por toda humanidade, seu holocausto foi
agradável e perfeito para Deus, que recebeu o
sacrifício de seu Filho, sua oferta atendeu a todos os
requisitos da Lei. Todo pecado só poderia ser perdoado
quando uma oferta fosse posta no altar, e deveria ser
de um animal puro e com derramamento de sangue. A
lei exigia que este fosse sem defeito, perfeito e sem
mácula, esse sacrifício pelos pecados acontecia uma
vez por ano. O homem, ao reconhecer que pecou,
deveria escolher em seu rebanho (se não o tivesse
poderia adquirir comprando) e levaria o animal até o
tabernáculo especificamente na região externa,
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conhecida como átrio. A oferta era aprensentada no
altar de bronze e o animal era morto, seu sangue era
derramado para perdão dos peca dos e sua carne era
queimada, para subir como incenso agradável a Deus.
Jesus foi a oferta pela humanidade, seu sangue foi
aspergido sobre todo pecado e seu sacrifício como
“ovelha muda”, subiu como aroma agradável ao
Senhor. Deus exaltou a Jesus de tal maneira que lhe
deu todo poder no Céu, na Terra e debaixo da Terra,
este nome, que é sobre todo nome, tem poder de per-
doar, restaurar, reviver, curar e suprir, essa plenitude
definimos como: salvar. João 3:17,18
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do reino do seu amor. Desde sempre, esse desejo de
amar ao homem, de dá-lo liberdade e de se relacionar,
foram as vontades expressas de Deus, se lermos o texto
de 1 Timóteo 2:4 veremos que a vontade de Deus se
manifesta assim: “que todos sejam salvos e cheguem
ao pleno conhecimento de Deus”.
Como já dissemos, a palavra SOZO é usada para des-
crever a SALVAÇÃO que Jesus Cristo conquistou na
cruz. A palavra salvação no português talvez traga uma
ideia de uma única ação da parte de Cristo, mas não foi
assim na cruz, Ele cumpriu 340 profecias ditas ao lon-
go do Velho testamento. Em João 19:29,30, podemos ler
uma das últimas palavras de Jesus quando estava na
cruz: “ESTÁ CONSUMADO”! Esta expressão, assim
como SOZO também traz o conceito de PLENITUDE,
ou seja, está tudo cumprido, nada ficou sem ser feito de
acordo com o plano. Podemos ligar a expressão “ESTÁ
CONSUMADO” com a palavra SOZO, resultando em:
totalidade de tudo que foi conquistado na cruz e então,
de acordo com a BÍBLIA, pontuar essas conquistas:
a. A humanidade é pecadora e como tal, escrava
do pecado e de sua natureza pecaminosa; em
Cristo, os pecados são perdoados e a
Colossenses 1:13,14 liberdadenos alcança.
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c. Por estar operando sobre a ótica do pecado, o
homem se posicionava como inimigo de Deus,
pois o pecado não foi e nem estava nos planos
Dele. Mas Jesus na Cruz, tornou o homem
ami- go de Deus e trouxe paz (shalom) na
relação entre criatura e o seu Criador. João 15:15
Romanos 5:10,11
d. Com os pecados perdoados, o homem que
encontrou o único caminho em JESUS, agora
vê nele seu advogado. Assim nos tornamos a
JUSTIÇA DE DEUS pela justificação, que
2 Coríntios 5:21
Cristotrouxe pela cruz.
Romanos 3:21-24
e. No pecado a humanidade estava morta espi-
ritualmente e seu espírito não refletia mais a
imagem do Deus Santo, mas Jesus trouxe vida
abundante e eterna. João 3:16“
Efésios 2:4,5
f. Jesus sendo a vida e gerador da vida, resgatou
o homem das trevas para sua maravilhosa luz,
assim saiu da condição de maldito para a de
filho abençoado. Efésios 1:3
Gálatas 3:13,14
g. A doença nunca esteve nos planos de Deus,
ela veio como consequência da desobediência
e o desejo do homem de seguir seu próprio ca-
minho. Assim, quando Jesus cancela o poder
do pecado na vida dos seus, a doença não tem
mais o direito legal de dominar. Isaias 53:3-5
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h. Quando Deus cria o lar dos seres humanos
(nosso planeta), supri o homem de todas suas
necessidades, para isso milhares de plantas,
frutas, legumes, verduras e sementes são cria-
das. A desobediência trouxe escravidão, que
trouxe maldição e que trouxe falta. Jesus foi
completo na cruz, incluiu o homem nos celei-
ros de Deus e gerou fé no coração para acessar
. Filipenses 4:19,20 todas suas conquistas.
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1. PERDÃO de todos os pecados e sua promessa
de esquecê-los. Assim em Cristo, fomos
santifi-cados e somos SANTOS.
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9. Por ter nos alcançado fomos ABENÇOADOS
com toda sorte de benção, nas regiões celestiais.
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GLÓRIAS SEJAM DADAS TODO SEMPRE A JESUS,
SALVADOR, REI E DEUS DO UNIVERSO!!
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