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Etimologia
O estudo teológico do Espírito Santo é chamado de Pneumatologia. Esta palavra vem
do grego pneumatos (gr. πνεῦμα: Espírito) + logos (gr. λόγος: revelação; palavra; discurso;
doutrina; raciocínio). O termo significa, então, “DOUTRINA DO ESPÍRITO (Santo)”.
Espírito Santo. A palavra hebraica para “espírito” é ruach (hb. ַ )רּוחe no grego bíblico
o termo usado é pneuma (gr. πνεῦμα). Ambos os termos significam “expulsar o vento”, ou
seja, o ar em movimento. É o fôlego da vida que procede de Deus.
Espírito Santo. No hebraico bíblico, qadosh ou qodesh (hb. ) ָקדֹוׁש; ק ֶֹדׁשsão as
principais palavras que apresentam o sentido do adjetivo “Santo”. O termo grego hagios (gr.
ἅγιος: santo) tem consigo a ideia de “cortar” ou “separar-se de”, “ser posto a parte”, a
fim de ser propriedade de Deus.
Importância da Pneumatologia
↓
O estudo do Espírito Santo de Deus na vida dos crentes em Jesus, é importante
devido a Quem Ele é (sua pessoa), o que Ele fez e ainda fará (sua obra):
Nos dias de hoje onde a heresia, falsos profetas e também falsos seguidores de Jesus,
tem falado, profetizado em nome de Deus de forma mentirosa, levando a muitos ao erro por
falta de conhecimento da Palavra.
Neste ensino proposto pelo Pr. Carlos Elias, poderemos concluir até o seu final que:
Somente Ele, o Espírito de Deus, é que pode nos ensinar como deve ser nosso proceder
diante do Senhor, desta forma, iremos descartar ventos de doutrinas que insistem em nos
rodear .
Vejamos Lc. 12:12 o que está escrito
“Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora, as
coisas que deveis dizer.”.
Então a primeira lição que podemos aprender é que, somente com a iluminação do
Espirito Santo de Deus, entenderemos a Verdade.
O Espírito Santo está disposto a nos ensinar, se estivermos dispostos a aprender!
Para isso, precisamos estudar a Palavra de Deus, onde, a partir de então, o Espírito Santo
trará as verdades de Deus às nossas mentes, ajudando-nos a apresentá-las aos outros de
maneira eficaz e correta. Ele, o Espírito Santo, é nossa arma poderosíssima na hora da
evangelização, pois é Ele que convence o pecador do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16:8).
Primeira expressão
BATISMO NO ESPÍRITO
Somos todos batizados com o Espírito Santo, tão logo somos alcançados pela
superabundante graça, por intermédio de Cristo Jesus.
Quando nascemos de novo, no momento que aceitamos ao Senhor Jesus como o
nosso Salvador, recebemos o selo do Espírito Santo, a marca da Trindade. Esta marca é o
batismo com o Espírito Santo. Somos regenerados com o Espírito Santo e separados por
Cristo.
É o batismo com o Espírito Santo que nos une ao corpo místico de Cristo e da Igreja.
Então, colocar o batismo em outro momento distinto da conversão é (com o devido respeito) é
um anacronismo: então fica a pergunta; Somos convertidos, todavia não pertencemos
ao corpo de Cristo? Precisa de outra confirmação?
A carta paulina aos Efésios deixa claro que o batismo com o Espírito Santo é o penhor
(caução, fiança, garantia, hipoteca) da nossa herança e o selo desta promessa:
“Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade,
o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes
selados com o Espírito Santo da promessa; o qual é o penhor da nossa
herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua
glória” (1.13,14).
Segunda expressão
INVESTIDURA DE PODER (IMPOSSADOS) (LC 24.49; AT 1.8)
"É algo que se apodera do homem, e o usa, não como NÓS queremos, mas como
Deus quer. O Espirito Santo, Ele, Dá-se, Ele, retém-se, e age segundo a vontade de Deus, e
sem ele o homem está completamente desvalido para o serviço de Deus.
“Então, mais do que pensar em algo que se dá, se retém, e age, devemos pensar
em uma presença pessoal, que frente às responsabilidades da tarefa, nos anima, nos
ajuda e nos inspira” Esse é o E.S.
Terceira expressão
CHEIOS DO ESPÍRITO (Lc 1.41; 4.1; At 4.8; 7.55; Ef 5.18) Atos 6:3
É uma figura de linguagem. Mas a Bíblia diz Cheio do Espírito Santo!
Podemos entender de uma forma mais expressiva esta figura de linguagem? Podemos
entender que: “o crente se encontra tão identificado com a essência, com os propósitos,
com o modo de ser e de sentir do Espírito Santo, que há uma plena identidade com Ele,
há uma união de pensamentos e atitudes sem limites com Ele. “esta expressão chama a
atenção para a obra interior do Espírito e possivelmente também para as características mais
pessoais produzidas pelo Espírito". É isto, que a figura de linguagem está dizendo, e eu
estou Inteiramente de acordo.
Quarta expressão
O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO
O Novo Testamento menciona apenas quatro vezes que o Espírito Santo é derramado
sobre o crente (At 2.17,18,33;10.45), correspondendo a duas ocasiões. Pareceria que é a
expressão para indicar a iniciação do ministério especial da terceira pessoa da
Trindade entre o povo de Deus e no meio do mundo pagão. É uma expressão escolhida
por Lucas e que este não repete para referir-se a certos momentos na vida dos crentes.
Quinta expressão
A UNÇÃO DO ESPÍRITO
É uma expressão pouco usada no Novo Testamento com referência ao proprio
Cristo (Lc 4.18; At 4.27; 10.38) e com referência aos crentes (2Co 1.21).
No Antigo Testamento, a unção tinha uso restrito. Eram ungidos: profetas,
sacerdotes e reis, numa espécie de ato Consagratório para uma atividade específica.
"Com este rito (a unção, o ungido são colocados à parte, feito participante da esfera divina.
Pode apresentar-se diante de Deus em nome do povo, e atuar como um representante
de Deus.
Período Pré-pentecostal
Numa análise PRÉ-PENTECOSTAL, reconhecemos que o Espírito Santo preexistia
como a terceira pessoa da divindade, e nessa qualidade esteve sempre ativo, mas o
período que antecedeu ao dia de Pentecoste não foi a época de sua atividade especial. O
período do Antigo Testamento foi de preparação e espera. Tudo deveria acontecer no tempo
certo.
No VELHO TESTAMENTO, "Deus já havia se manifestado por meio de labaredas.
Lembre-se da sarça-ardente" (J. I. Packer).
E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do
meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a
sarça não se consumia. E Moisés disse: Agora me virarei para
lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima. E
vendo o Senhor que se virava para ver, bradou Deus a ele do
meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: 'Eis-
me aqui' (Êxodo 3.2-4).
Cremos que, "os chamas que tocaram a cabeça dos discípulos sem os ferir
tiveram o mesmo significado" (J. I. Packer).
Assim como não consumiu a sarça, assim não consumiu os discípulos.
Também encontramos uma notável diferença existente em Suas ministrações no
Antigo e no Novo testamentos. Ele é referido por 88 vezes no Antigo Testamento, e mais
da metade desse número de vezes somente no livro de Atos, enquanto, que, em todo o
N.T. ele é mencionado mais de 3 vezes para cada referência que lhe é feita no Antigo.
Durante esse período pré-pentecostal, o Espírito descia sobre os homens apenas
temporariamente, a fim de inspirá-los para algum serviço especial, e deixava-os quando
essa tarefa era terminada.
Período pós-pentecostal
O período PÓS-PENTECOSTAL, que se estende do dia de Pentecoste até os nossos
dias, pode ser chamado LEGITIMAMENTE DE dispensação do Espírito. (para sempre)
Esta nova dispensação do Espírito (da graça) é imutável. Ele tem sido designado como
um Consolador eterno que estará para sempre com os cristãos. O próprio Senhor Jesus
declarou isto expressamente na primeira promessa que Ele fez de enviar o Consolador: em
(João 14.16).
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que
fique convosco para sempre;”
É nesta promessa que consiste na permanência do Espírito para sempre com a Igreja.
E Jesus fez esta promessa para afiançar a fé e a consolação da Igreja em todas as épocas,
nas oposições que os cristãos terão que enfrentar na sua luta contra a carne, Satanás e o
mundo
Deus veio para habitar nos homens. Ele vem para permanecer. O dia de
Pentecoste marcou o raiar de um novo dia nas relações entre o Espírito Santo e a
humanidade.
Foi no dia de Pentecostes que nasceu a igreja Cristã.
A RESPOSTA DAQUELES CONVERTIDOS A MENSAGEM DE CRISTO É O QUE
COMPROVA O SURGIMENTO DA IGREJA COMO CORPO DE CRISTO.
Para concluir:
Verdades:
1º. "Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a
verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e
vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do
que é meu, e vo-lo há de anunciar". (João 16.13,14).
2º. Somente através da obra do Espírito Santo, podemos crer e aceitar a "glória de
Cristo". "...porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar".
3º. Foi isso que o Espírito Santo fez através da mensagem do Apóstolo Pedro no
dia de Pentecoste: Glorificou a Cristo.
Ele veio para habitar na Igreja. A presença Dele na vida do crente é o que dá a
consciência da glória de Cristo. A Igreja, o verdadeiro corpo de Cristo, habitado pelo
Espírito Santo de Deus, é tão indestrutível como o Trono de Deus.
O Espírito Santo é uma Pessoa Divina e nunca deve ser visto como um espírito
criado (o que negaria a sua divindade) ou, como a mera presença ou poder de Deus
(o que negaria a sua personalidade).
Ele é chamado Espírito Santo porque a Sua natureza é eterna e
essencialmente santa, e Ele é o autor de toda a santidade no homem. O Espírito Santo é
Deus, e é também uma Pessoa. Ele não é uma energia impessoal, uma mente fria, sem
personalidade, sem coração. Ele é uma pessoa porque é capaz de sentir conosco as
agonias da nossa existência e porque Ele tem uma mente que pensa, e pensa de maneira
livre!
Há, inúmeros títulos atribuídos ao Espírito Santo na Bíblia e cada um deles nos revela
um especto da Sua pessoa ou obra. Há títulos que revelam o: