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Ante falsos profetas - Livro Religião dos espíritos cap 22 - Reunião pública de 30-3-1959.

Questão n.° 624.


624 - QUAL CARATER DO VERDADEIRO PROFETA?
- O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas
palavras e pelos seus atos. Impossível é que Deus se sirva da boca do mentiroso para ensinar a
liberdade.
625 – QUAL O TIPO MAIS PERFEITO QUE DEUS TEM OFERECIDO AO HOMEM, PARA LHE SERVIR
DE FUIA E MODELO?
Vide Jesus.
Quantos aos que, pretendendo instruir o homem na lei de Deus, o tem transviado.
Cap 7 de 13 a 20 de MATEUS, encontramos replicada a tese do bem e do mal. Tano nos dois
caminhos que pressupõem a escolha correta para o espaço a percorrer nos tramites da vida,
como na descrição das falsas aparências dos chamados falsos profetas, pessoas que esposa, fins
rele e interesses obscuros.
13 – Entrai peça porte estreita, porque larga e a porta e, espaçoso o caminho que conduz a
perdição, e muitos são os que entram por ela;
14 – E porque estreita é a porta e apertado é o caminho que leva a vida, e poucos há que a
encontrem.
15 – Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vem até vos vestidos como ovelhas, mas,
interiormente, são lobos devoradores.
16 – Por seus frutos os conhecereis. Por ventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos
abrolhos?
17 – Assim, toda a arvore boa produz bons frutos, e todas as arvores mas produz frutos maus.
18 – Não pode a árvore boa dar maus frutos, e toda arvore má produz frutos maus.
19 – Toda a arvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
20 – Portanto pelos seus frutos os conhecereis.
Religião
1 Acautela-te em atribuir aos falsos profetas o fracasso de teus empreendimentos morais.
2 Recorda que todos somos tentados, segundo a espécie de nossas imperfeições.
3 Não despertarás a fome do peixe com uma isca de ouro, nem atrairás a atenção do cavalo com
um prato de pérolas, mas, sim, ofertando-lhes à percepção leve bocado sangrento ou alguma
concha de milho.
4 Desse modo, igualmente, todos somos induzidos ao erro, na pauta de nossa própria
caracteristica.
5 Dominados de orgulho, cremos naqueles que nos incitam à vaidade e, sedentos de posse,
assimilamos as sugestões infelizes de quantos se proponham explorar-nos a insensatez e a
cobiça.
6 É preciso lembrar que todos somos, no traje físico ou dele desenfaixados, Espíritos a caminho,
buscando na luta e na experiência os fatores da evolução que nos é necessária, e que, por isso
mesmo, se já somos aprendizes do Cristo, temos a obrigação de buscar-lhe o exemplo para
metro ideal de nossa conduta.
7 Não vale, assim, alegar confiança na palavra de quantos nos sustentem a fantasia, com
respeito a fictícios valores de que sejamos depositários, no pressuposto de que venham até nós,
na condição de desencarnados; pois que a morte do corpo é, no fundo, simples mudança de
vestimenta, sem afetar, na maioria das circunstâncias, a nossa formação espiritual.
8 “Não creias, desse modo, em todo Espírito” ( † ) — diz-nos o Apóstolo —, porquanto
semelhante atitude envolveria a crença cega em nossos próprios enganos, com a exaltação de
reiterados caprichos.
9 O ouvido que escuta é irmão da boca que fala.
10 Ilusão admitida é nossa própria ilusão.
11 Apetite insuflado é apetite que acalentamos.
12 Mentira acreditada é a própria mentira em nós.
13 Crueldade aceita é crueldade que nos pertence.
14 De alguma sorte, somos também a força com a qual entramos em sintonia.
15 Procuremos, pois, o Mestre dos mestres como sendo a luz de nosso caminho. E cotejando,
com as lições d’Ele, avisos e informes, mensagens e advertências que nos sejam endereçados,
desse ou daquele setor de esclarecimento, aprenderemos, sem sombra, que a humildade e o
serviço são nossos deveres de cada hora, para que a verdade nos ilumine e para que o amor
puro nos regenere, preservando-nos, por fim, contra o assédio de todo mal.
TRECHO DO LIVRO: HARMONIZAÇÃO DE CHICO XAVIE R EMANUEL
NÃO VOS ENGANEIS
" E Jesus respondendo-lhes começou a dizer: - Olhai que ninguém vos engane." - Marcos: 13 –
Toda atividade defensiva da paz digna e laboriosa é cooperação com Jesus. Mas as esferas
numerosas de trabalho comum estão cheias de aprendizes descuidosos e invigilantes.
É preciso, porém, que os espíritos enganados renovem interpretações e revejam caminhos
percorridos.
Obscurecer, falsear, iludir constituem armas invisíveis e mortíferas dos que operam a confusão.
O discípulo de Cristo não deve ignorar que se encontra em luta permanente contra o mal, em si
mesmo, e não deve desconhecer que a falência nasce do engano, da insegurança e vacilação.

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