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BEM AVENTURADOS OS AFLITOS – ESE 5 ITENS 1 AO 11

Examina a própria aflição – livro Religião dos espíritos. Ano 1961 - Reunião pública de 13 de fevereiro de
1959 - Questão n.° 908 de “O Livro dos Espíritos”
1. Examina a própria aflição para que não se converta a tua inquietude em arrasadora tempestade emotiva.
2 Todas as aflições se caracterizam por tipos e nomes especiais.
3 A aflição do egoísmo chama-se egolatria.
4 A aflição do vício chama-se delinquência.
5 A aflição da agressividade chama-se cólera.
6 A aflição do crime chama-se remorso.
7 A aflição do fanatismo chama-se intolerância.
8 A aflição da fuga chama-se covardia.
9 A aflição da inveja chama-se despeito.
10 A aflição da leviandade chama-se insensatez.
11 A aflição da indisciplina chama-se desordem.
12 A aflição da brutalidade chama-se violência.
13 A aflição da preguiça chama-se rebeldia.
14 A aflição da vaidade chama-se loucura.
15 A aflição do relaxamento chama-se evasiva.
16 A aflição da indiferença chama-se desânimo.
17 A aflição da inutilidade chama-se queixa.
18 A aflição do ciúme chama-se desespero.
19 A aflição da impaciência chama-se intemperança.
20 A aflição da sovinice chama-se miséria.
21 A aflição da injustiça chama-se crueldade.
22 Cada criatura tem a aflição que lhe é própria.
23 A aflição do reino doméstico e da esfera profissional, do raciocínio e do sentimento…
24 Os corações unidos ao Sumo Bem, contudo, sabem que suportar as aflições menores da estrada é evitar
as aflições maiores da vida e, por isso, apenas eles, anônimos heróis da luta cotidiana, conseguem receber e
acumular em si mesmos os talentos de amor e paz reservados por Jesus aos sofredores da Terra, quando
pronunciou no monte a divina promessa: — “Bem-aventurados os aflitos! ” ( † ) Emmanuel

Nas aflições da vida. 26. Prefácio. — Podemos pedir a Deus favores terrenos e ele no-los pode conceder,
quando tenham um fim útil e sério. Mas, como a utilidade das coisas sempre a julgamos do nosso ponto de
vista e como as nossas vistas se circunscrevem ao presente, nem sempre vemos o lado mau do que
desejamos. Deus, que vê muito melhor do que nós e que só o nosso bem quer, pode recusar o que
peçamos, como um pai nega ao filho o que lhe seria prejudicial. Se não nos é concedido o que pedimos, não
devemos por isso entregar-nos ao desânimo; devemos pensar, ao contrário, que a privação do que
desejamos nos é imposta como prova, ou como expiação, e que a nossa recompensa será proporcionada à
resignação com que a houvermos suportado. (Cap. XXVII, n.o 6; cap. II, n.os 5 a 7.)
Causas das Aflições - João Paulo Bittencourt Cardozo
O Mestre Jesus, em suas andanças pela Terra, certa vez disse “bem-aventurados os que choram, pois que
serão consolados” (S. Mateus, cap. V, v. 5). Quando refletimos sobre nossas vidas, e constatamos a quantos
sofrimentos estamos sujeitos, e o quanto padecem as pessoas em geral, inevitavelmente perguntamo-nos:
por que tudo isso? Há alguma utilidade nas aflições? A resposta à primeira pergunta é: sofremos por
consequência de nossos próprios atos. A resposta à segunda já nos deu o próprio Cristo: as aflições vêm
para o nosso crescimento e, assim, para o nosso bem.
O Dicionário Aurélio define aflição como agonia, atribulação, angústia, sofrimento. Sob certo ponto de vista,
é tristeza, mágoa, dor ou, ainda, preocupação, inquietação.
Nossa dificuldade em compreender as aflições deriva de nossa dificuldade de compreender Deus. As
pessoas normalmente fazem-Lhe ideia errada, imaginando-o como um bom velhinho de barbas brancas,
sentado num trono celestial. Isso decorre, entretanto, da tendência que temos de definir aquilo que não
conhecemos com uma imagem humana, que é algo que conhecemos. Sabemos que fomos criados à imagem
e semelhança de Deus, mas não no corpo, e sim em espírito, como uma essência inteligente.
1. Tenha um mantra positivo para combater os pensamentos dolorosos - Por exemplo, em vez de ficar
preso no “não posso acreditar que isso aconteceu comigo! ”, tente um mantra positivo como: “Tenho a
sorte de poder encontrar um novo caminho na vida, algo que seja melhor para mim”.
2. Crie distância física do que causa angústia
3. Concentre-se em você - Concentre-se nas coisas pelas quais você é grato. No seu trabalho, por exemplo.
Recupere o prazer de concluir suas tarefas, lembre-se da trajetória que trilhou para chegar onde está.
4. Pratique a atenção plena - Quanto mais pudermos focar no momento presente, menos impacto nosso
passado ou futuro tem sobre nós.
5. Seja gentil consigo mesmo
6. Permita que as emoções negativas fluam - Por medo da angústia e da dor, você tenta evitar
as emoções negativas? Não se preocupe, você não está sozinho! Quase todas as pessoas possuem medo de
sentimentos como raiva, desapontamento ou tristeza.
7. Aceite que a outra pessoa não vai pedir desculpas - Esperar por um pedido de desculpas da pessoa que o
feriu vai retardar o processo de cura e aumentar a angústia. Se você está magoado, é importante que você
cuide da sua própria cura, o que pode significar aceitar que a pessoa que o machucou não vai se desculpar.
8. Comprometa-se com o autocuidado - Quando estamos sofrendo, muitas vezes parece que tudo nos
machuca. Então você deixa de se cuidar. Quanto mais pudermos implementar o autocuidado em nossas
vidas diárias, mais capacitados seremos. Desse espaço, nossa angústia não parece tão esmagadora.
9. Cerque-se de pessoas que somam - Esta dica simples, mas poderosa, pode ajudar você a passar por
muitas situações ruins e aliviar a angústia. Afinal, não podemos viver a vida sozinhos! 
10. Permita-se falar sobre sua angústia - Quando você está lidando com sentimentos dolorosos ou com
uma situação que o magoou, é importante se permitir falar sobre isso.
11. Permita-se perdoar - Todavia, saiba que perdoar não é esquecer ou aceitar. Perdoar é não viver refém
de uma mágoa ou angústia que outra pessoa lhe causou.

O perdão é vital para o processo de cura, pois permite que você deixe ir embora a raiva, a culpa, a vergonha,
a tristeza ou qualquer outro sentimento que possa estar experimentando e seguir em frente.

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