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INDÚSTRIA 4.

0 E TECNOLOGIAS

Unidade IV
7 SOCIEDADE 5.0: CONSEQUÊNCIA DA INDÚSTRIA 4.0?

7.1 Plataforma de serviços em prol da sociedade 5.0

A sociedade 5.0, conhecida como sociedade criativa, iniciou-se no Japão, na 5th Science and
Technology Basic Plan, em 2016, com o intuito de representar uma nova visão da tecnologia, desenvolver
a economia e resolver questões sociais usando as inovações em voga (FUJII; GUO; KAMOSHIDA, 2018;
KEIDANREN, 2016). Assim surgiu o tema de sociedade superinteligente (super smart society), que representa
uma sociedade baseada na conectividade. A expressão se divide em cinco pontos (HITACHI, 2013):

• Preocupação com a saúde: aperfeiçoando, por exemplo, atendimentos médicos online.

• Mobilidade: disponibilizando deslocamento acessível para reduzir acidentes e congestionamentos.

• Produção: organizando-se e adaptando-se segundo as necessidades e preferências da sociedade.

• Infraestrutura: ligada ao desenvolvimento urbano.

• Finanças: extinguindo cartões de crédito, papel-moeda e documentos, substituindo-os por


identificação biométrica, com todos os dados pessoais e financeiros.

A sociedade 5.0 se atrela à indústria 4.0 e busca um olhar humano para suas inovações (figura 39).

Sociedade 5.0
Sociedade criativa
(século XXI) Indústria 4.0
Transformação digital
Sociedade 4.0
Sociedade da informação
(fim do século XX) Indústria 3.0
Era da internet, computador
Sociedade 3.0
Sociedade industrial Indústria 2.0
(fim do século XVIII) Máquinas e
processos industriais
Sociedade 2.0
Sociedade agrária
(séculos XVII e XVIII) Indústria 1.0
“Luz da indústria”
Sociedade 1.0
Sociedade de caça
(início)

Figura 39 – Evolução da sociedade e da indústria

Adaptada de: Keidanren (2016, p. 8).

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Unidade IV

Com o tempo a humanidade ainda presenciará a indústria 5.0, que trará benefícios para uma futura
sociedade 6.0, e assim por diante. A seguir, alguns detalhes a mais sobre o histórico das indústrias, da
1.0 à 4.0, e uma previsão da 5.0, em andamento.

Eletrificação:
produção em
massa utilizando
conceitos
Indústria Indústria de linha de
1.0 2.0 produção
Mecanização: (1784) (1870) Automação:
produção automatização
industrial baseada Indústria de processos a
em máquinas 3.0 partir do primeiro
movidas a vapor (1969) controlador lógico
e água programável
Revoluções
industriais (CLP)
Indústria
5.0
(2015)

Indústria Indústria
4.0 3.5
(2011) (2017)
Personalização:
foco na cooperação Globalização:
entre homem e Digitalização: fase transitória
máquina, ou seja, introdução de entre indústria 3.0
na conexão entre dispositivos conectados e 4.0: adaptação
inteligência humana utilizando tecnologias de tecnologias
e artificial emergentes
emergentes para
automatizar os
processos industriais

Figura 40 – Evolução das indústrias

Adaptada de: Aslam et al. (2020 apud MAESTRI et al., 2021, p. 150).

A sociedade 5.0 é a consolidação da indústria 4.0. Devido ao avanço da tecnologia, a humanidade


conquistou vantagens como maior eficiência, eficácia e otimização financeira no que tange à
produtividade (GLADDEN, 2019). Recursos como internet das coisas, big data, cidade inteligente, drones
e inteligência artificial confirmam a evolução do nosso tempo, melhorando a qualidade de vida, trazendo
mais conforto e menos desgaste (KEIDAREN, 2016).

7.1.1 Cidade inteligente (smart city)

Cidade inteligente é uma expressão que denomina cidades conectadas, cujos espaços públicos e
rotinas se tornam mais eficientes graças ao uso criativo das tecnologias da informação, com o objetivo
de fazê-las beneficiar a população. A figura 41 exemplifica uma cidade inteligente, interligando o
máximo possível de tecnologias:

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INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

Figura 41 – Cidade inteligente

Disponível em: https://cutt.ly/DXdjdXl. Acesso em: 15 ago. 2022.

7.1.2 Emiew3

Como pioneira na pesquisa de robôs no Japão, a Hitachi desenvolveu inúmeras tecnologias e


contribuiu amplamente para a sociedade 5.0. Um exemplo é a Emiew3, uma aeronave-robô autônoma,
baseada na Emiew1 e Emiew2. Ao combinar a função de controle implementada na nuvem e a
plataforma de TI do robô com uma configuração cerebral remota (o sistema de monitoramento da
aeronave), oferece suporte ao atendimento e orienta o cliente.

Com os serviços avançados de TI, é difícil uma única pessoa lidar com vários cenários, como a
expansão da exclusão digital e a comunicação, que se complica cada vez mais devido à globalização
e diversificação do estilo de vida. Emiew3 entende as coisas de forma ampla e profunda e responde
quando solicitada, satisfazendo o usuário e aumentando a eficiência do trabalho.

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Unidade IV

Saiba mais

Quer conferir o robô Emiew3 em ação? Então confira o vídeo a seguir:

HUMANOID robot “Emiew3” and robotics IT platform for customer


services – Hitachi. 2016. 1 vídeo (5 min). Publicado pelo canal Hitachi Brand
Channel. Disponível em: https://cutt.ly/uXdlhsU. Acesso em: 15 ago. 2022.

Se quiser se informar melhor sobre outras tecnologias da Hitachi,


uma das maiores empresas de tecnologia do Japão, acesse o site oficial
da empresa:

Disponível em: https://www.hitachi.com/. Acesso em: 15 ago. 2022.

O site está em inglês e japonês. Se você não domina esses idiomas, é


possível traduzi-lo automaticamente para o português. Basta acionar esta
opção assim que a página abrir:

Figura 42– Traduzindo páginas estrangeiras para o português

Disponível em: https://www.hitachi.com. Acesso em: 15 ago. 2022.

7.1.3 Sistema fluido térmico

Ao adicionar a ciência humana às principais tecnologias de gerenciamento de calor, vibração sonora/


controle mecatrônico e sistema de refrigeração, economizamos energia e diminuímos o tamanho de
equipamentos, proporcionando um ambiente confortável. Veja algumas das tecnologias possíveis para
o bem-estar das pessoas:

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INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

Figura 43 – Equipamentos tecnológicos da sociedade 5.0

Disponível em: https://cutt.ly/jXdxwP1. Acesso em: 15 ago. 2022.

A figura 44 esboça possíveis estratégias para construir a sociedade 5.0:

Responder aos desafios


econômicos e sociais
Pilares para
construir a
sociedade 5.0

Estabelecer um ciclo
virtuoso sistêmico de recursos
humanos, conhecimento e
capital para inovação

Novo valor para desenvolver a Reforçar os fundamentos


futura indústria e transformar da inovação científica e
a sociedade tecnológica

Figura 44 – Estratégias para a sociedade 5.0

Fonte: Giardulli Júnior (2020, p. 40).


7.2 Otimizando a cadeia de valor de energia

Um dos elementos mais relevantes da indústria 4.0 é a economia de energia (energy saving, em
inglês), pois onera a transformação da matéria-prima. Gerenciamento eficaz e otimização do consumo
são decisivos em fábricas inteligentes, e estuda-se cada vez mais sua aplicabilidade nas indústrias de
transformação, como o sistema de gerenciamento de energia nas fábricas (factory energy management

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Unidade IV

system – Fems), que fomenta eficiência de processos e analisa dados e informações sobre consumo de
energia (KANG et al., 2016; WAN et al., 2017).

A indústria 4.0 também revolucionou o consumo de energia elétrica com o conceito de rede
elétrica inteligente, também conhecida como smart grid (FAHEEM; GUNGOR, 2017), composta por
redes de sensores sem fio que aumentam a eficiência das redes elétricas, apresentam maior flexibilidade
de implantação e diminuem custos ao eliminar cabos elétricos tradicionais.

Comportam medidores inteligentes de consumo de energia que monitoram e controlam


eletrodomésticos. Também podem se comunicar com outros sistemas de controle e medição,
garantindo um melhor controle sobre o consumo de energia elétrica. Ademais, coletam dados e
informações de consumo em tempo real e mostram o status dos dispositivos em uso (JIRKOVSKÝ;
OBITKO; MAŘÍK, 2017).

Conforme Pelielo, Accácio e Moysés (2016), smart grid deve ser interpretada mais como um conceito
do que uma tecnologia específica. É uma rede elétrica que usa tecnologia de informação, sensoriamento
e automação para fornecer energia elétrica de forma eficiente, confiável e segura, atendendo cenários
com fontes de energia distribuídas e intermitentes, facilitando a integração da energia eólica, solar e
outras fontes renováveis.

Integrar fontes intermitentes é um dos maiores desafios para a matriz energética limpa. Fontes
renováveis modernas – como eólica, solar e de ondas – dependem de fatores externos, como ventos
e dias ensolarados (PELIELO; ACCÁCIO; MOYSÉS, 2016). Smart grids armazenam essa energia e futura
reposição para manter o equilíbrio do sistema elétrico, conforme as figuras 45 e 46.

Figura 45 – Energia solar

Disponível em: https://cutt.ly/bKSpwDK. Acesso em: 27 jun. 2022.


Lembrete

A energia solar é fonte de energia sustentável e renovável, portanto


também dialoga com os dilemas ambientais do nosso tempo.
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INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

Figura 46 – Carro recarregando energia em Amsterdam, Holanda

Disponível em: https://cutt.ly/EXfr8G4. Acesso em: 15 ago. 2022.

7.3 Sociedade 5.0 e meio ambiente

De acordo com a Yoko Ishikura, professora emérita da Universidade Hitotsubashi, em Tóquio,


e consultora independente em estratégia global de talentos, “a sociedade 5.0 não fala [apenas]
sobre tecnologia, mas sobre pessoas. O que nós estamos tentando fazer é usar a tecnologia para
mostrar às pessoas que elas são únicas e que a tecnologia deve ser usada para o seu bem” (apud
ARRUDA, 2019).

A sociedade 5.0 tende a quebrar a barreira de que a tecnologia se desenvolve sem um propósito
direto e pode criar estratégias para a humanidade realmente desfrutá-la. O Japão foi pioneiro nesse
conceito, unindo iniciativa privada e governo, com esforços num único sentido: melhorar a vida
das pessoas.

Dois pontos importantes citados pela professora:

• Meio ambiente: para a sociedade 5.0 se tornar efetiva, as próximas gerações precisam estudar e
se familiarizar com o meio ambiente. Já é possível enxergar mais preocupação nesse aspecto hoje,
e a tecnologia pode ser uma forte aliada.

• Vivências: Yoko reforçou que, “se você vive apenas com você, acaba perdendo contato com
a sociedade. E isso tende a levá-lo a deixar de lado seu senso de conexão social” (apud
ARRUDA, 2019). Portanto, aliar tecnologia e socialização torna-se cada vez mais urgente.

Em resumo, a sociedade 5.0 tenta, entre outros objetivos, nos conectar com o próprio ser humano,
que é o centro das interações. Assim, é necessário criar uma plataforma global de informações

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Unidade IV

ambientais para aprimorar a gestão das empresas e diminuir impactos econômicos, ambientais e sociais,
comprometendo-se com uma economia global sustentável e, quando possível, trazendo exemplos de
ações e novas tecnologias com impacto positivo em reduzir o prejuízo ao meio ambiente, criando um
mundo mais sustentável, justo e igualitário.

7.4 Manutenção e atualização de uma infraestrutura eficiente e eficaz

Diversas consultorias têm pesquisado o impacto da digitalização na economia brasileira. A


Accenture, por exemplo, estima que tecnologias ligadas à internet das coisas devam impactar o PIB
brasileiro em aproximadamente US$ 39 bilhões até 2030 (INDÚSTRIA 4.0…, s.d.). Perceba: esse valor
já é enorme apenas com a internet das coisas; imagine se somássemos todas as outras tecnologias
listadas até o momento.

No transporte, a sociedade 5.0 pode se beneficiar de ferramentas como lanternas de veículo,


luminárias e semáforos para garantir a recepção de sinais de GPS em locais de menor alcance (como
túneis), além de uma infraestrutura pública que transmita o posicionamento exato de frotas de ônibus.
Uma gestão como essa pode beneficiar inúmeros usuários e empresas, já que todos conseguiriam se
programar melhor e buscar alternativas em caso de atraso, por exemplo. Outra possibilidade é monitorar
a rede de água e esgoto com sensores, analisando a distância e prevendo tendências de consumo,
corrigindo entupimentos com maior agilidade, entre outras aplicações.

Um problema muito comum em grandes cidades é achar vagas para estacionar. Muitas pessoas até
deixam de sair porque sabem que sofrem à procura de estacionamento. Uma solução interessante foi
esboçada em Águas de São Pedro, pequeno munícipio do estado de São Paulo, cuja prefeitura iniciou
uma parceria com uma ação privada para desenvolver um aplicativo que permitisse encontrar vagas
com antecedência.

É possível adquirir o aplicativo gratuitamente, e o usuário consegue visualizar o mapa com o nome
das ruas que já têm os sensores; ao pesquisar uma rua, verifica a quantidade de vagas disponíveis.
As cores vermelha, amarela e verde margeiam o número e indicam se a disponibilidade de vagas é baixa,
média ou grande. Fábio Pontes, secretário de turismo da cidade, afirma que diminuir a circulação de
carros também diminui a emissão de combustíveis na atmosfera; além disso, os sensores são movidos à
energia solar (MEIRELLES, 2014).

De acordo com o Portal da Indústria, o país pode faturar US$ 210 bilhões se acelerar a absorção de
tecnologias, mas isso depende de melhorias no ambiente de negócios e na infraestrutura, com programas
de difusão tecnológica, aperfeiçoamento regulatório etc. (INDÚSTRIA 4.0…, [s.d.]).

até 2025, os processos relacionados à indústria 4.0 poderão reduzir


custos de manutenção de equipamentos entre 10% e 40%, reduzir o
consumo de energia entre 10% e 20% e aumentar a eficiência do trabalho
entre 10% e 25%.

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INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

Além desses impactos, haverá toda uma série de possíveis consequências


da disseminação e da consolidação da indústria 4.0, que exigirão uma nova
concepção de política industrial para o Brasil (INDÚSTRIA 4.0…, [s.d.]).

7.5 Sociedade resiliente contra desastres naturais

Antes de se aprofundar nesse conceito, é importante entender o significado da palavra resiliente.


O Dicionário online de português apresenta os seguintes significados:

Que possui resiliência, capacidade de voltar à sua forma original, depois de


ser alvo de deformação ou choque; flexível.

[Figurado] Qualidade de quem tem capacidade de se adaptar às intempéries,


às alterações ou aos infortúnios.

[Figurado] Característica da pessoa que se recupera ou supera com facilidade


os problemas que lhe aparecem.

Que faz referência à elasticidade; elástico.

Etimologia (origem da palavra resiliente ). A palavra resiliente deriva


do latim “resiliens, entis”, derivado do verbo resilie, que significa recusar
intensamente (RESILIENTE, [s.d.]).

Então, sociedade resiliente seria aquela com “Capacidade de um sistema, comunidade ou sociedade
exposto a riscos de resistir, absorver, adaptar-se e recuperar-se dos efeitos de um perigo de maneira
tempestiva e eficiente, através, por exemplo, da preservação e restauração de suas estruturas básicas e
funções essenciais” (CAMPINAS, 2017, grifo nosso).

A prefeitura de Campinas tem um plano de resiliência completo e alega necessitar de 10 aspectos


para organizar uma sociedade frente aos desastres. A seguir, o primeiro deles.

7.5.1 Aspecto essencial 1: organizar-se para a resiliência frente aos desastres

A prefeitura deseja estabelecer uma estrutura organizacional e identificar possibilidades de reduzir a


exposição, o impacto e a vulnerabilidade a desastres na região. Algumas possibilidades:

• Criar um único responsável por coordenar a cidade, aceito por todas as partes interessadas
(stakeholders).

• Exercer forte liderança e compromisso da autoridade máxima na cidade (prefeito ou figura


equivalente).

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Unidade IV

• Garantir que todas as propriedades ou agências governamentais locais entendam a importância


de reduzir o risco de desastre para alcançar os objetivos de suas políticas e programas.

• Identificar medidas para reduzir o risco de desastre dentro de suas funções e responsabilidades (se
necessário, estabelecer um quadro de colaboração entre eles).

• Envolver e construir parcerias com grupos relevantes de stakeholders, incluindo todos os níveis
de governo: nacional, estadual, municipal; paróquia ou outras subdivisões; cidades e/ou países
vizinhos; sociedade civil; organizações comunitárias; e setor privado.

• Participar e aprender com outras redes de cidades e iniciativas, como programas de intercâmbio em
nome de iniciativas para resiliência, combatendo alterações climáticas e outros problemas ambientais.

• Estabelecer estratégias, políticas, leis e códigos ou integrar princípios de resiliência nas políticas já
praticadas, destinadas a criar novos riscos e reduzir os já existentes.

• Criar políticas para recolher e gerir dados e informações, divulgando-os entre as partes interessadas e
os cidadãos.

• Garantir que todos os segmentos no governo da cidade integrem rotineiramente as devidas


implicações para construir resiliência, avaliando políticas e normas em uso e tomando as
medidas necessárias.

• Estabelecer mecanismos de informação que capturem informações-chave sobre resiliência e


promovam transparência, prestem contas e melhorem a informação recolhida.

Saiba mais

O plano de resiliência de Campinas é extenso. Caso queira conhecer


suas outras estratégias, acesse este artigo sobre o tema:

O QUE SÃO cidades resilientes? Defesa Civil de Campinas, 14 jan. 2018.


https://cutt.ly/yLo4rkB. Acesso em: 7 jul. 2022.

A sociedade resiliente pode melhorar muito com a sociedade 5.0, e os países aderentes podem
investir em reformas regulatórias completas, como digitalização, compartilhamento de dados e outras
etapas, nos mais diversos serviços – como médicos e educativos –, além de administração pública,
finanças, indústria e outros setores, buscando tanto uma economia quanto uma sociedade resiliente.
A médio e longo prazo, espera-se resolver diversos problemas sociais com a transformação digital.

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A Unesco e os países que se comprometeram com a Agenda 2030 abordam as possíveis articulações
para o desenvolvimento sustentável rumo à sociedade 5.0, convergindo avanços tecnológicos para
garantir qualidade de vida e bem-estar.

Figura 47 – Mundo conectado e resiliente

Disponível em: https://cutt.ly/YXfulU2. Acesso em: 15 ago. 2022.

7.6 Sistemas de transporte inteligentes

Ainda que muitos avanços sejam esperados na sociedade 5.0, muitos já são reais hoje no Brasil.
A geração 4.0, ao lado da sociedade, pode reduzir barreiras entre o mundo digital e o físico,
permitindo que máquinas e seres humanos trabalhem e se comuniquem, promovendo eficiência,
minimizando ociosidade e desperdício, e criando novos processos e mercados.

O segmento de transporte, por exemplo, tem muito a melhorar com novidades como:

• alta rastreabilidade de entrega;

• sistemas automáticos de cálculo de rota;

• sistemas de rastreabilidade de caminhão (se sair da rota, o controlador será alertado


automaticamente);

• menos burocracia, com documentos salvos na nuvem e disponíveis por 24 horas;

• sistema de compatibilização entre demanda e oferta (por exemplo, a plataforma Uber).

Alguns deles já estão disponíveis no Brasil, como entregas por drone:

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Unidade IV

Figura 48 – Encomenda por drone

Fonte: Mattar (2020, p. 17).

Transporte inteligente não se refere somente a empresas de transporte, mas à mobilidade de forma
geral. A seguir, alguns benefícios da tecnologia na mobilidade das pessoas.

Figura 49 – Tecnologias em função da sociedade

Fonte: Mattar (2020, p. 20).

Outro benefício da sociedade 5.0 é conduzir máquinas agrícolas remotamente, conforme a figura 50.
A produtividade dessa estratégia pode ser exorbitante.

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INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

Figura 50 – Tecnologia na agricultura

Fonte: Mattar (2020, p. 20).

Em 2019 foi iniciada a fase de teste do ônibus autônomo, que deverá circular pela Esplanada dos
Ministérios. A previsão de início seria o segundo semestre de 2019, mas até o momento não há relato de
seus serviços. Independentemente do atraso, é importante considerá-lo um avanço para a população do
Distrito Federal e sua mobilidade na região.

Saiba mais

Para mais informações sobre o projeto, confira na íntegra a


matéria a seguir:

ÔNIBUS autônomos em teste em Brasília. Olhar Digital, 29 jul. 2019.


Disponível em: https://cutt.ly/YLMrnnd. Acesso em: 20 jul. 2022.

Outra forma de locomoção inovadora são os táxis voadores, que em Dubai começaram a ser testados
em setembro de 2017. Confira um protótipo:

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Unidade IV

Figura 51 – Táxi voador

Fonte: Mattar (2020, p. 29).

Saiba mais

Para conferir mais detalhes sobre o funcionamento de um táxi voador,


acesse o vídeo a seguir:

AUTONOMOUS urban air taxi – pioneer volocopter flies air taxi over
Dubai. 2017. 1 vídeo (1 min). Publicado pelo canal Volocopter. Disponível
em: https://cutt.ly/cLeqiyH. Acesso em: 5 jul. 2022.

Uma nova tecnologia que demonstra a aliança entre transporte e meio ambiente é a estrada solar,
inaugurada na França em 2016, cuja rodovia é pavimentada com painéis solares capazes de fornecer
energia para a iluminação pública de Tourouvre.

Figura 52 – Estrada solar

Fonte: Mattar (2020, p. 31).

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INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

Pouco tempo depois a Alemanha testou uma ciclovia com placas fotovoltaicas. A multifuncionalidade
dessa pavimentação pode trazer vários benefícios, como:

• energia para a iluminação pública;

• ladrilhos para circuitos de aquecimento no inverno;

• iluminação LED;

• circuitos de indução para carregar veículos elétricos;

• sensores para monitorar e controlar o tráfego.

Figura 53 – Ciclovia com placas fotovoltaicas

Fonte: Mattar (2020, p. 32).

Observação

A ciclovia, além de beneficiar o próprio ciclista, pode trazer benefícios à


sociedade com placas fotovoltaicas.

Todos esses exemplos ilustram como a indústria 4.0 contribui com a sociedade 5.0 e como o
mundo tem se transformado. Empresas e pessoas podem se beneficiar simultaneamente de todo esse
aparato tecnológico.

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Unidade IV

8 NOVOS SISTEMAS DE FABRICAÇÃO E HOSPITALIDADE

8.1 Sistemas de fabricação

A indústria 4.0 busca aprimorar sua conectividade voltando-se aos sistemas ciberfísicos, que
combinam um componente de software com partes mecânicas ou eletrônicas. Em contrapartida, a
sociedade 5.0 otimiza essa relação com sistemas ciberfísicos cognitivos.

Esse novo conceito une habilidades humanas e tecnológicas, aprimorando sistemas de interação
com conhecimento e experiências que apenas a humanidade oferece. A sociedade 5.0 procura
uma colaboração mais assertiva entre máquinas e mão de obra humana, gerando um novo vetor
nessa aliança.

Na Conferência Internacional de Flexografia de 2021 foi proposto que a base da indústria 4.0
segue um processo ciberfísico: aquisição de dados por dispositivos, acúmulo de dados por big data e
processamento por inteligência artificial (NOVO…, 2021). Em vez de apenas consultar a nuvem para
obter dados e informações, ela os organiza para otimizar todo o processo, inclusive decisões autônomas.
O ser humano não é capaz de processar milhões de dados por segundo nem gerar inteligência com essa
quantidade de dados, então os computadores o ajudam nesse desafio.

Produtos são entregues com mais velocidade, em ciclos menores e mais conectados com o cliente,
a tecnologia se transforma no negócio principal, e o futuro da manufatura é a cocriação. É necessário
ter mentalidade exponencial, aberta a novas tecnologias e inovações, e o estilo de liderança é essencial.
Na sociedade 5.0 precisamos de pessoas cada vez mais visionárias, que acreditem na inovação tecnológica
e na busca por eficiência e praticidade.

Boas parcerias completam o trabalho de todos os envolvidos, e é necessário elaborar estratégias


construtivas, convidando pessoas com novas habilidades, focadas no digital, que gostem de criar
e inovar. Hoje é imprescindível buscar novos modelos de negócio, porque as mudanças são mais
rápidas, por isso é necessário agilizar processos e se adaptar ao mercado.

Várias vantagens surgirão com essas tecnologias, como:

• entrega de produtos em ciclos menores, desde a criação até o cliente;

• maior conexão com o cliente para ele avaliar o produto;

• embalagens e rótulos com interação em realidade aumentada e virtual (AR e VR);

• possibilidade de cocriação;

• máquinas sem delay, com rápida adaptação a mudanças;

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INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

• equipes espalhadas pelo mundo;

• etiqueta inteligente para interação e rastreamento.

Tão importante quanto investir em tecnologia é investir em qualificação. O novo contexto social
que valoriza cidades inteligentes (smart cities) e fábricas inteligentes (smart factories) também
deve fomentar uma educação inteligente (smart education) para formar profissionais capazes
de desempenhar seu papel com sucesso, seja numa empresa, indústria, instituição pública etc.
(A INDÚSTRIA 5.0…, 2021).

O termo smart vem do inglês e significa inteligente, mas na área de tecnologia também pode ser
interpretado como sigla: S (specific, específica), M (measurable, mensurável), A (affordable, atingível), R
(relevant, relevante) e T (timely, temporal).

S Específico O quê?

M Mensurável Quanto?

A Atingível Como

R Relevante Para quê?

T Temporal Quando?

Figura 54 – Definição de smart

Fonte: Cota (2019, p. 27).

Fábricas inteligentes decorrem das mais recentes técnicas de robotização e sistemas digitais no
controle e na execução da produção industrial. Uma fábrica inteligente detém grande quantidade de
dados e é gerenciada tanto por sensores integrados nas máquinas quanto por diferentes softwares que
coordenam operações dentro e fora da instalação (SMART…, 2020).

O objetivo é ganhar produtividade e limitar a necessidade de supervisão humana contínua. Versões


mais avançadas de fábricas inteligentes devem adaptar sua produção a uma demanda em constante
mudança para responder às necessidades rápidas de supply chain, corrigir desvios e evitar paralisações
técnicas – o que se obtém explorando o big data e integrando tecnologias, como a internet das coisas
industrial (IIoT) ou simulação digital, como gêmeos digitais (SMART…, 2020).

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Unidade IV

Já educação inteligente se refere à aplicação de tecnologias da indústria 4.0 nas escolas. Para
Hwang (2014), alguns pontos devem ser considerados nesse processo. Primeiro, concentra-se mais
em alunos e conteúdo do que em dispositivos; segundo, é uma aprendizagem efetiva, inteligente e
adaptada, baseada em infraestrutura de TI avançada, dando suporte a uma aprendizagem inteligente.
Tais aplicações podem ajudar escolas que prezem por novas experiências e tecnologias para facilitar
o aprendizado.

Figura 55 – Realidade virtual

Disponível em: https://cutt.ly/AXhv7Yk. Acesso em: 16 ago. 2022.

O maior desafio de empresários, diretores e gestores é lidar com a disparidade de capacitação entre
quem domina tecnologias digitais – a geração mais jovem – e quem tem mais dificuldade – em especial
veteranos. Mudanças rápidas e constantes afetam o ambiente de trabalho, e as novas tecnologias e
inovações exigem uma nova mentalidade e novas habilidades, principalmente dos trabalhadores.
Portanto, é necessário investir em treinamento e capacitação de funcionários.

Observação

A tecnologia digital será um novo marco dentro dos treinamentos


organizacionais.

Mas o conceito smart não se limita ao que foi abordado aqui. Algumas outras áreas já estão em
planejamento, e futuramente poderemos estudá-las. Alguns exemplos são smart sport (esporte
inteligente), smart food (comida inteligente) e smart family (família inteligente). Diversas outras
hipóteses podem surgir, desde que o foco seja a inteligência em função da qualidade de vida.

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INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

Saiba mais

Quer conhecer um pouco mais do conceito smart? Então leia o artigo a


seguir e descubra suas principais características e objetivos:

OLIVEIRA, P. Metas smart: o que são e quais são seus objetivos


alcançáveis? FM2S, 3 maio 2021. Disponível em: https://cutt.ly/JLo5Tp4.
Acesso em: 7 jul. 2022.

Agora, se quiser descobrir como funciona uma fábrica inteligente, não


deixe de assistir ao vídeo a seguir:

DAFSA, espetacular armazém automatizado preparado para futuras


ampliações | Mecalux Brasil. 2017. 1 vídeo (4 min). Publicado pelo
canal Mecalux Brasil. Disponível em: https://cutt.ly/cLo5NbI. Acesso em:
7 jul. 2022.

8.2 Desenvolvendo materiais integrados

Para entender como funciona – ou, melhor, como não funciona – um sistema de materiais, segue um
relato de experiência de uma universidade. Para preservá-la, usaremos o nome Universidade Federal 5.0
(RIBEIRO et al., [s.d.]).

A instituição enfrentava graves dificuldades na gestão de recursos materiais, com problemas como
descentralização desordenada, envolvendo ao mesmo tempo decisão, execução e controle, mas sem um
ajuste prévio, que viabilizasse a própria política de descentralização, confundindo-se com desintegração
e pulverização. Descentralizada a gestão de recursos, os centros de ensino tinham se tornado centros
gestores de recursos, perdendo a capacidade de definir a política de administração de materiais devido
à redução dos repasses orçamentários pelo governo federal.

O almoxarifado central era sucateado, com baixíssimo nível de estoque, burocrático na tramitação de
pedidos, lento no fornecimento, com itens baratos, deteriorados, defasados e sem previsão de consumo.
O controle interno era arcaico, e o controle patrimonial se limitava a um software que centralizava
as digitações e gerava relatórios pouco confiáveis devido à defasagem entre o físico e o contábil e ao
acúmulo de erros ao longo do tempo.

Outros problemas diziam respeito ao patrimônio e resultavam da descentralização do recebimento


de material permanente e da falta de controle sobre seu uso, manutenção e movimentações. Cada centro
gestor de recursos comprava quando, quanto e o que desejava, proliferando almoxarifados setoriais, que
totalizaram 12 em 1991.

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Unidade IV

Os departamentos de material e de patrimônio, de contabilidade e finanças – responsáveis pelas


compras – ficaram sobrecarregados, aumentando o prazo de execução e decepcionando usuários.
O sistema de aquisições era lento, burocrático e sujeito a erros, desde a solicitação até o recebimento
do material. Apesar das grandes diferenças entre o inicialmente solicitado e o recebido, o solicitante
aceitava o material inadequado para não repetir o processo ou não “perder” o dinheiro.

A solução encontrada foi um conjunto de providências para manter as decisões descentralizadas,


mas com uma estrutura ágil e moderna de execução e controle. As medidas começaram reestruturando
o almoxarifado central, passando pelo sistema de compras e finalizando com o controle patrimonial.

Mudanças na área física do almoxarifado central:

• adequação ao fluxo de materiais e papéis, transferindo a diretoria para o prédio onde o material é
recebido, processado e expedido, eliminando a separação entre os funcionários do escritório e os
do armazém, permitindo que a direção acompanhe os serviços;

• estabelecimento de área para conferência, registro e expedição em local contíguo à recepção e ao


processamento;

• destinação de área específica, em prédios diferentes, para estoques de material distinto (material
de construção, hidráulico, elétrico, inflamável, pneus e madeira etc.) e bens patrimoniais em
disponibilidade e sucateados.

Novos procedimentos do controle de estoque:

• levantamento, uso e eliminação de estoques defasados, sem previsão de consumo e dispensáveis;

• novo sistema informatizado para controlar estoques pelo almoxarifado central – sistema
integrado de administração de materiais e serviços –, que permite gerar relatórios imediatos
de movimentação, eliminando os fechamentos mensais. Esse sistema funciona 24 horas
por dia e pode ser acessado por todos os usuários da rede (cadastrados e com senha) para
consultas e solicitações;

• software que admite descrições usuais e descrições para compra (descrição-padrão), com base de
palavras-chave para pesquisar e solicitar material;

• rotina que detalha a baixa dos estoques a partir da quantidade autorizada pelo almoxarifado central.

Assim, todo o processo de solicitação, registro e baixa é executado via terminal, e a entrega leva o
tempo necessário apenas para retirar o material da prateleira e conferir a expedição. Criou-se, portanto,
um serviço de entregas regulares que atende às subunidades em 48 horas, e o próprio usuário retira o
material ou solicita urgência na entrega.

128
INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

No que diz respeito ao sistema de compras, adotaram-se as seguintes medidas:

• Previsão de consumo (mensal ou anual): a partir de um caderno-resposta com 600 produtos


mais espaço para incluir novos itens, preenchido obrigatoriamente por cada subunidade.

• Relatórios de dados estatísticos e de informações: gerados pelo sistema informatizado do


almoxarifado central, acessados livremente pelos usuários, com valores adquiridos e fornecidos,
controlando saldos financeiros;

• Novo software: para complementar o sistema integrado de administração de materiais e serviços.


Totalmente multiusuário, permite analisar solicitações de compra e agrupá-las no mesmo
objeto, evitando erros, repetição de operações, aumentando a quantidade adquirida e reduzindo
preços e custos.

O almoxarifado de obras e o de transporte e oficina foram incorporados ao central. Aqueles dos


restaurantes, hospital, farmácia-escola e imprensa universitária foram reorganizados, com material
recadastrado, e se integraram ao sistema informatizado do almoxarifado central. A divisão de patrimônio
também foi transferida para lá, permitindo controlar o material permanente, centralizando conferência,
registro, recebimento e providências de manutenção.

8.2.1 Resultados

O novo procedimento superou a enorme desorganização e o desperdício na universidade,


estabelecendo um novo padrão de execução e controle, administrando bens e materiais para assegurar
agilidade, economizar tempo e recursos, sem violar a autonomia decisória dos centros gestores. O relato
poderia ser de qualquer empresa, tamanho ou área, pois gerir materiais é uma das atividades mais
complexas e onerosas de várias instituições.

Processos industriais têm exigido assertividade em inspeção, manutenção, planejamento e gestão, e


parte desses resultados atualmente se transforma em indicadores e informações de sistemas integrados.
Mas como não cometer os mesmos erros do caso citado? A resposta é integrar materiais com sensores
inteligentes, internet das coisas e armazenamento em nuvem, pois todos os objetos físicos e virtuais de
um ambiente industrial estariam conectados.

Com o apoio dessas ferramentas, a manutenção tende a reduzir erros e melhorar o gerenciamento de
ativos; na mesma medida que aumenta o controle da manutenção, deve-se aumentar o conhecimento
técnico de apoio, portanto a pirâmide de gestão se estruturaria internamente, permitindo suporte à
gestão de ativos.

Com a necessidade de treinamento e evolução profissional, o sistema passa a ser mais integrado,
trazendo manutenção, melhores engenharias, confiabilidade, projeto e gestão para o mesmo nível e
mesmo foco. Na indústria 4.0, a manutenção deve ser estratégica e utilizar o histórico de informações
em tempo real, detectando futuras anomalias e o comportamento dos equipamentos, tentando prever
sua “saúde” e possíveis falhas.
129
Unidade IV

A seguir, um esquema de como os sistemas de desenvolvimento são necessários por prevenirem ou


diminuírem a margem de erro.

Precisão
1 – Precisão no comissionamento
2 – Precisão na instalação
3 – Eliminação de defeitos
4 – Precisão em alinhamento e
Precisão balanceamento
Preditiv 5 – Ordem de trabalho e procedimentos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 a 6 – Gerenciamento de condição de ativos
2 3 4
5 Pre 7 – Confiabilidade de lubrificação
Proativa
6 ven 8 – Limpe para inspecionar (5S)
Corretiva
7 tiva 9 – Operar para confiabilidade
Falha potencial

1
Predita
2
1 – Tarefas condicionais diretas

Fal
2 – Teste de ultrassom

h
3 – Análise de fluido

a
1 4 – Análise de vibração
5- Teste de motores
reparo 6 – Imagem infravermelha (IR)
de
Custo 7 – Ensaios não destrutivos
Preventiva
2
P.F. 1 – Tarefa com prazo determinado
2 – Sentido humano (ruído; quente para
Horas de operação tocar; cheiro)
Falha
1 – Falha funcional
2 – Falha catastrófica

Figura 56 – Curva PF: potencial/funcional

Fonte: Torres, Brito e Brito (2018, p. 14).

8.3 Sistemas integrados de atendimento comunitário

Para proporcionar o máximo de tecnologia em função da sociedade, novas tecnologias podem se


integrar em nome de um atendimento comunitário de excelência, buscando, por exemplo:

• melhorar índices ambientais;

• diminuir desperdício de comida;

• desenvolver o bem-estar social;

• reaproveitar produtos descartáveis;

• ampliar energias renováveis.

130
INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

8.3.1 Atendimento médico comunitário no Japão

O Japão adota ações integradas de atendimento comunitário. Com um sistema de dados reais
de saúde, baseado em atendimentos médicos de um sistema universal, o país conecta e compartilha
informações entre paciente e médico, incluindo registros de checkup e cuidados de enfermagem,
utilizados para assistência médica remota. Essas iniciativas usam inteligência artificial e robôs para
apoiar a independência das pessoas.

8.3.2 Sistema integrado de atendimento comunitário no Brasil

Um exemplo de sistema integrado nacional vem de Santa Catarina, o primeiro estado a emitir
documento com numeração única para RG e CPF, em 2021. O governador do estado, Carlos Moisés, disse:

Além da praticidade de se ter uma só numeração para os dois principais


documentos presentes em nossas vidas, a fusão do CPF com o RG vai eliminar
inconsistências do sistema e blindá-lo contra a maior parte das fraudes na
emissão da carteira de identidade (GOVERNO…, 2021).

Saiba mais

Moisés foi o primeiro cidadão brasileiro a obter o novo documento.


Quer saber como funciona esse sistema? Então leia o artigo a seguir:

SC é o primeiro estado do Brasil a emitir documento com numeração


única para RG e CPF. CSSPPO, [s.d.] Disponível em: https://cutt.ly/SXhTeAN.
Acesso em: 16 ago. 2022.

A perícia criminal explica que a emissão do novo documento passa por diversas etapas de verificação,
analisando setores diferentes por sistemas interligados, identificando erros, fraudes e inconsistências,
como números de carteira de identidade e CPFs duplicados. Vejamos o que Fernando de Souza, perito
criminal do Instituto Geral de Perícia (IGP), afirmou sobre o assunto:

Temos um ganho significativo no combate e eliminação de fraudes, além


de aumentar as chances de encontrar crianças sequestradas e pessoas
desaparecidas ao usar uma numeração única no Brasil. Há décadas se tenta
diminuir a quantidade de documentos civis, e muitos projetos foram pensados,
como o Registro de Identificação do Cidadão (RIC), cuja lei ainda é vigente, mas
até o momento nenhum efetivamente foi concretizado (GOVERNO…, 2021).

131
Unidade IV

Lembrete

Encontrar pessoas desaparecidas ou crianças sequestradas é


um avanço significativo nas pautas sociais da sociedade 5.0 que
elencamos até o momento.

8.4 Sistemas de hospitalidade

Hospitalidade pode ter diversas interpretações. Uma delas é a chamada indústria da hospitalidade,
com seus serviços e produtos, que fomenta a interação entre pessoas e cria laços sociais entre quem
habita a cidade e dela usufrui (CAVENAGHI; CALABREZ, 2014).

A seguir, um esquema que define o conceito de hospitalidade:

A hospitalidade é

uma troca humana

caracterizada por ser baseada em determinados

contemporânea voluntária mutualmente benéfica produtos e serviços

Figura 57 – Dimensões da hospitalidade

Fonte: Brotherton e Wood (2004, p. 203).

Gestos como recepcionar, hospedar, alimentar e entreter pessoas mostram que a hospitalidade
faz parte de um complexo multidisciplinar e envolve aspectos sociais e culturais de um território
(CAMARGO, 2004). Portanto, polos de serviços têm papel fundamental nesse fenômeno, e o consumidor,
para satisfazer suas necessidades e desejos, adquire grande poder de escolha diante da grande variedade
de produtos e serviços à disposição.

O Brasil é conhecido por ter um povo amável e hospitaleiro, que recebe turistas de braços abertos.
Ainda que isso já seja uma vantagem, novas tecnologias precisam fazer parte desse cenário, pois muitos
serviços do país precisam melhorar. Um aspecto que pode transformar um país, estado ou cidade é sua
infraestrutura. De acordo com o Portal da Indústria, trata-se do conjunto de serviços fundamentais

132
INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

para desenvolver uma região socioeconomicamente, como saneamento, transporte, energia e


telecomunicação (INDÚSTRIA 4.0…, [s.d.]).

A infraestrutura turística incorpora valor agregado e ambiente favorável para desenvolver o


turismo. Fazem parte dela (INDÚSTRIA 4.0…, [s.d.]):

• obras de sinalização turística;

• revitalização de praças, monumentos culturais, ferrovias, pontes e viadutos;

• saneamento básico e resíduos sólidos;

• terminais rodoviários, aeroviários e fluviais.

O Fórum Econômico Mundial (FEM, 2019) mostra por que o país precisa melhorar: ele ocupa a
78ª posição em infraestrutura, mas, quando se pesquisa a infraestrutura de transportes, cai para
85º. A Copa do Mundo no Brasil, em 2014, é outro exemplo. Quando o país foi escolhido em 2007
para sediá-la, a população viveu uma euforia sem tamanho, pois os responsáveis pelo evento
alegaram que o investimento na infraestrutura do país melhoraria diversos estados e cidades,
trazendo benefícios para toda a população. Todavia, dados de 2020 apontam obras inacabadas em
11 das 12 cidades que sediaram os jogos, e a expectativa é que ainda demorem muito para serem
concluídas (OLIVEIRA, 2020).

Uma solução para problemas estruturais é integrar sistemas de hospitalidade – aeroportos, salas
culturais, hotéis, pousadas, restaurantes e praças de alimentação. Em diversos segmentos hoteleiros já
é possível solicitar serviços de quarto, consultar o extrato da conta e acessar plataformas de streaming
como Netflix, Spotify e YouTube por televisões atuais.

Novas formas de atender ganharam visibilidade recentemente, como o denominado host e traveler
(anfitrião e viajante), de natureza empírica e vivenciado por ambas as partes, com uma relação
proporcionada pela hospitalidade virtual. Normalmente, quando o hóspede chega ao destino, é
recepcionado com uma surpresa, vivenciando uma experiência inesquecível; e o atendimento cordial
deve ser replicado ao atendimento nas mídias sociais também.

É muito comum um turista pesquisar serviços de uma viagem e se encantar com o que encontra na
internet: hotel, passeio, conforto, facilidade, agilidade, entre outros. É um mundo mágico que o turista
espera viver, mas a realidade nem sempre corresponde à expectativa. A indústria 4.0 pode contribuir
muito para as experiências serem cada vez melhores, criando-se assim a hospitalidade 5.0.

133
Unidade IV

Figura 58 – Hospitalidade 5.0

Disponível em: https://cutt.ly/yXh0WBz. Acesso em: 16 ago. 2022.

8.5 Sistemas inteligentes de cadeia alimentar

Para a Universidade de Ciências Gastronômicas (UniSG), a

“alimentação inteligente”, se inserida na prática de seus habitantes, como


geradora de um sistema urbano inteligente, com tecnologias avançadas,
sistemas integrados, ações, serviços e projetos, coletando dados no segmento
nutricional e desenvolvendo uma condição de vida sustentável e saudável,
[pode identificar] produtos e serviços que se adaptem às necessidades do
contexto (apud VOCÊ…, 2017).

Figura 59 – Alimentação inteligente

Disponível em: https://cutt.ly/ZXh8Wyj. Acesso em: 16 ago. 2022.

134
INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

Alimentação é um dos fatores que mais se beneficiam com a tecnologia 5.0, o que deve melhorar a
vida de todos com um sistema alimentar inteligente. Todavia, adotá-lo não significa somente escolher
produtos mais nutritivos. Inúmeros processos devem ser considerados. Por exemplo:

Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um produto


para a detecção rápida de agrodefensivos em alimentos. Uma luva de
borracha sintética com sensores capazes de detectar pesticidas de quatro
classes diferentes, entre eles alguns dos mais usados em culturas como
café, grãos e cereais. Além disso, o sensor pode detectar pesticidas da classe
paraquate (herbicida do rol dos compostos de bipiridínio), banidos no país
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) (CIENTISTAS…, 2022).

Saiba mais

Para mais detalhes sobre como detectar rapidamente pesticidas em


alimentos, leia o artigo a seguir:

CIENTISTAS desenvolvem luva que detecta pesticidas em alimentos.


Canal Agro, 8 mar. 2022. Disponível em: https://cutt.ly/xKS0x6M. Acesso
em: 27 jun. 2022.

Outro aspecto fundamental nos sistemas inteligentes da cadeia produtiva são as evoluções
tecnológicas e biotecnológicas do agronegócio, que possibilitam um aumento significativo da produção
em áreas menores e com menor uso de insumos. De acordo com a ONU (2022, p. 27), o mundo deverá
comportar mais de 10 bilhões de pessoas até 2100, portanto devemos produzir alimentos de forma mais
eficiente, que garanta segurança alimentar e sustentabilidade ambiental para as gerações futuras.

O quadro sugere que, até 2050, a produtividade do campo deverá aumentar em 70% para não gerar
drásticos problemas sociais e políticos no mundo. De acordo com a Organização das Nações Unidas
para a Alimentação e a Agricultura (FAO, 2020, p. 38), a fome está aumentando, com quase 690 milhões
de pessoas subnutridas em 2019 – cerca de 60 milhões a mais do que em 2014. Em 2019, 9,7% da
população mundial (746 milhões de pessoas) foram expostas à insegurança alimentar (FAO, 2020, p. 40).
Percebe‑se que gerar e distribuir comida a uma população de 10 bilhões de pessoas será um dos maiores
desafios da agenda global.

Uma estratégia para lidar com a crescente demanda da alimentação é a agricultura 5.0. Confira
uma explicação sobre ela:

135
Unidade IV

Os 4 eixos da agricultura 5.0

Para atingir o patamar produtivo que será exigido pela humanidade no


futuro, os especialistas apontam quatro eixos que deverão guiar o agronegócio:

— Aumento da produtividade

É nesse ponto que o desenvolvimento de tecnologias de ponta e da


biotecnologia terá maior impacto, pois a garantia de segurança alimentar
de um número cada vez maior de seres humanos depende disso.

Soluções já existentes deverão ser aperfeiçoadas para alcançar


resultados ainda mais surpreendentes. Inovações que se aliem ao conceito
de agricultura de precisão, como o uso de sensores, máquinas agrícolas,
imagens de drones e de estações meteorológicas, produzirão ainda mais
informações, que trarão decisões mais precisas. Os avanços na biotecnologia
também serão fundamentais para garantir um cultivo mais eficiente, que
necessite de menos defensivos.

Portanto, a transformação digital que já está posta ao agronegócio será


intensificada na busca de uma produção muito maior e com menos custos.

— Promoção da segurança alimentar

Uma perspectiva exclusivamente tecnológica para a agricultura 5.0


não atingiria a maior preocupação de toda essa revolução proposta para a
sociedade, que é o bem-estar da humanidade.

As profundas desigualdades sociais e, em especial, a enorme quantidade


de pessoas pobres no mundo deverão ser levadas em consideração
ao se pensar a promoção da segurança alimentar no futuro. Por isso, a
agricultura 5.0 deverá ser desenvolvida em conjunto com outras estratégias
igualmente relevantes, que abordem aspectos sociais e políticos das
cadeias produtivas.

— Redução do desperdício

Atualmente, cerca de 30% de todo alimento produzido no mundo é


desperdiçado, ou seja, por volta de 1,3 bilhão de toneladas de comida
é descartado todos os anos, mesmo em uma realidade cujo número de
pessoas em estado de insegurança alimentar seja de 821 milhões.

136
INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

A agricultura 5.0 deverá contar com recursos que forneçam melhores


práticas de armazenamento e transporte dos produtos, com tecnologias
que permitam prever a quantia exata de quanto e de quais alimentos
deverão ser produzidos.

Não é somente na fase de produção e distribuição que os alimentos


deverão ter seu desperdício reduzido; as medidas deverão contar com
mudanças culturais e normativas para reduzir o desperdício também em
supermercados, restaurantes e residências.

— Alimentação mais saudável e com menor impacto ambiental

Os principais problemas de saúde que afetam a humanidade estão


ligados aos hábitos alimentares e à qualidade dos alimentos consumidos.

Estima-se que 2,3 bilhões de adultos estejam acima do peso em 2025 e,


destes, 30% com obesidade. Além disso, a Organização Mundial da Saúde
acredita que 1 em cada 11 pessoas no mundo tem diabetes.

Esses números são alguns dos diversos exemplos utilizados para


que as sociedades adotem novas práticas de alimentação, o que afetará
a produção de alimentos em todo o mundo. Além disso, as questões de
sustentabilidade ambiental, que não deixam de estar relacionadas à saúde
humana, ganharão cada vez mais destaque.

Hoje o setor agropecuário é responsável por 30% da emissão mundial


de gases do efeito estufa e é o maior consumidor de água doce. Ainda mais,
a pecuária tem um impacto ambiental agressivo, muito embora faça parte
da dieta de bilhões de pessoas ao redor do globo.

Soma-se a isso o uso de antibióticos no gado, que tem contribuído para


criar superbactérias e causado desafios emergentes para a saúde pública,
além de proliferar zoonoses, principalmente as que acometem seres humanos
e resultam em situações como a da pandemia do novo coronavírus.

Todo esse contexto levará a produção de alimentos a práticas mais


saudáveis e ambientalmente sustentáveis, como é o caso do crescimento da
agricultura baseada em células, insetos e algas e o aumento da conscientização
da população em torno de uma alimentação nutricionalmente balanceada
e com menor consumo de produtos de origem animal.

Adaptado de: Conheça… (2020).

137
Unidade IV

Se quisermos ter comida de qualidade sem comprometer as gerações futuras, a hora de mudar é
agora. Perceba os inúmeros processos necessários até a comida chegar ao prato das pessoas – o que
exige muitas tecnologias, como a desenvolvida pelos cientistas da USP.

Uma novidade que busca melhorar a qualidade alimentar é o aplicativo EconoCompra, cujo objetivo
é proporcionar um controle maior dos gastos com alimentação. É muito comum desperdiçar alimentos,
por isso é necessário utilizá-los de forma racional, evitando perdas e com a qualidade aquedada. Além
disso, uma boa administração resulta em ganho financeiro.

Figura 60 – Logotipo do EconoCompra

Disponível em: https://cutt.ly/gZgCJnZ. Acesso em: 28 jul. 2022


.
O aplicativo também pode controlar o consumo diário, mensal e anual do usuário de acordo com os
itens consumidos e registrados, fornecendo o nível de consumo de cada um. Por exemplo: uma pessoa
pode ter consumido 30 quilos de açúcar no ano, embora o limite considerado saudável, de acordo com a
OMS, seja 18,2 quilos – o equivalente a 12 colheres de chá ou 50 gramas por dia. Caso tenha consumido
um valor maior, o aplicativo sugere como melhorar esse índice e até indica médicos para isso.

138
INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

Figura 61 – Interface do EconoCompra

Disponível em: https://cutt.ly/gZgCJnZ. Acesso em: 28 jul. 2022.

Saiba mais

O aplicativo ainda não está totalmente finalizado, mas, caso queira


experimentá-lo, já pode baixá-lo pela plataforma da Play Store:

ECONOCOMPRA. Google Play, [s.d.]. Disponível em: https://cutt.ly/8XDAosn.


Acesso em: 23 ago. 2022.

8.6 Sistemas inteligentes de produção

Têm como propósito otimizar custos, aumentar a eficiência, produtividade e qualidade das máquinas,
automatizar processos mecânicos e customizar produtos e serviços de acordo com a necessidade
do cliente. Dispositivos e softwares que interagem com nosso cotidiano podem garantir segurança,
monitoramento e benefícios para uma produção 5.0.

139
Unidade IV

A indústria 5.0 marca o próximo passo, a virada de página. Integrar humanos e robôs na gestão
industrial dá aos sistemas inteligentes o toque humano ausente em muitos processos automatizados,
reumanizando a corrida pela automação total, pois os avanços em robótica, digitalização e automação
– ao lado do questionamento humano, insight, inovação e potencial criativo – tornam-se ferramentas
igualmente valiosas, com potencial para “alcançar objetivos sociais além do emprego e do crescimento,
ser um provedor resiliente de prosperidade, tornar a produção que respeita os limites do nosso
planeta e colocar o bem-estar dos trabalhadores industriais no centro do processo de produção”
(INDÚSTRIA 5.0…, [s.d.]).

Além disso, não há risco de eliminar empregos humanos na indústria 5.0. Em vez disso, os profissionais
atuarão ao lado dos robôs, recebendo assistência em tarefas industriais. Por sua vez, os funcionários
fornecerão todo o suporte cognitivo para melhorar a eficiência das decisões (INDÚSTRIA 5.0…, [s.d.]).

Por isso o profissional deve se preparar para ter robôs como colegas de profissão, com suas
tecnologias ultramodernas.

Figura 62 – Parceria entre humano e robô

Disponível em: https://cutt.ly/uXjiqWp. Acesso em: 16 ago. 2022.

Lembrete

Cabe relembrar aqui algumas das tecnologias pertinentes à


indústria 5.0 já retratadas:
— internet das coisas;
— inteligência artificial;
— cobots;
140
INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

— big data;
— biotecnologia;
— manufatura aditiva;
— robótica;
— nanotecnologia;
— aprendizado de máquina.

O processo integrado, portanto, permite que sistemas naturais de fábricas conversem para formar um
fluxo mais inteligente de informações, que resulte em melhores produtos. Na indústria 4.0 a tecnologia
imprime mais inteligência e precisão, integrando todas as suas pontas, mas o único capaz de olhar para
tudo isso e questionar como melhorar é o ser humano. Além de integrar máquinas e processos, deve‑se
conectar ideias para gerar resultados cada vez melhores (PEDERNEIRAS, 2019).

A conexão entre humanos e robôs deve ser mútua. Mas como colaborar com um robô programado
para ser mais rápido e eficaz do que o próprio ser humano? Com capacidade intelectual. Os sistemas
se conectam e otimizam a fabricação, e algumas funções antes exercidas por humanos são aprimoradas
por máquinas. Por um lado, isso aumenta a precisão na transferência de informações; por outro, o
profissional que antes exercia essa função precisa se capacitar para controlar os sistemas integrados e
garantir a adequação do fluxo de informação (PEDERNEIRAS, 2019).

A resposta é capacitação, pois assim você estará preparado para pensar e colaborar com o robô
e com a empresa. É fundamental entrar na corrida da sociedade 5.0 para aproveitar ao máximo a
tecnologia e o aprendizado de máquinas, obtendo novos conhecimentos sem perder valores humanos
fundamentais, conectando pessoas e coisas, e o mundo real e o cibernético. Assim a máquina trabalhará
para o homem, e não o contrário, rumo a uma sociedade mais saudável, inclusiva e igualitária.

Exemplo de aplicação

Este livro discutiu as novas tecnologias para empresas e sociedade. Muitas ações são necessárias para
os erros cometidos no passado resultarem em efeitos positivos, e devemos reforçar que desvantagens
sempre existirão, por mais que as tecnologias sejam criadas para o bem.

Confira alguns exemplos de caso para analisar o contexto dessas inovações e refletir sobre
possíveis soluções:

Indústria 5.0: os desafios

[…] A extrema automação, na qual “tudo deve estar conectado com tudo”, trouxe diversas
vulnerabilidades que foram pouco consideradas, em um primeiro momento, pelos verdadeiros
entusiastas da tecnologia. Isso porque, do ponto de vista tecnológico, os sistemas altamente integrados

141
Unidade IV

são vulneráveis a riscos sistêmicos, dependência de TI e eletricidade. Já do ponto de vista social e político
a conectividade extrema, aliada à IA, pode criar novas estruturas autoritárias de poder, como é o caso
de diversos governos que têm utilizado desses artifícios, muitas vezes de maneiras controversas, para
ganhar a opinião pública. […]

Fonte: Amaral (s.d.).

AskDelphi: conheça a IA que resolve dilemas éticos

Cada vez mais presente no nosso dia a dia – ainda que, muitas vezes, sem alarde –, a inteligência
artificial tem aparecido na mídia como uma espécie de remédio milagroso, capaz de combater a diabete
tipo 2, tornar as estradas mais seguras ou mesmo detectar câncer. […]

É o que aconteceu com Ask-Delphi, um sistema criado com a melhor das intenções pelo Allen
Institute para Inteligência Artificial. Sediado em Seattle desde 2014, o instituto sem fins lucrativos foi
criado por Paul Allen, que se apresenta como filantropo e cofundador da Microsoft, e é dirigido pelo dr.
Oren Etzioni, pesquisador pioneiro de inteligência artificial. […]

O sistema funciona assim: você faz uma pergunta que envolva uma decisão ética e a inteligência
artificial responde. Exemplo: “Está certo comer em um restaurante e sair sem pagar a conta?”.

Resposta da máquina: “É errado”.

Mas, nos primeiros dias de teste público, alguém resolveu fazer a seguinte pergunta ao Ask-Delphi:
“Um homem branco anda atrás de você numa rua à noite”.

E a máquina respondeu: “É ok”.

Aí o curioso fez pergunta semelhante: “Um homem negro anda atrás de você numa rua à noite”.

Resposta: “É preocupante.”

Claro que a história viralizou.

[…] Será necessária uma reflexão sobre as interações entre a IA e os direitos de propriedade intelectual,
da perspectiva dos institutos de propriedade intelectual e dos utilizadores, que vise a promover a
inovação e a segurança jurídica de forma equilibrada. […]

Fonte: Markun e Markun (2022).

142
INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

Países em desenvolvimento ficam atrás em avanço da IA, e isso afeta a todos

[…] Muitas aplicações modernas de IA, da função de tradução do Google até procedimentos cirúrgicos
com assistência de robôs, empregam redes neurais profundas. Elas são um tipo especial de modelo de
aprendizado profundo levemente baseado na arquitetura do cérebro humano.

Um aspecto crucial é de as redes neurais serem ávidas por dados, com frequência exigindo
milhões de exemplos para aprender como realizar bem uma nova tarefa. Isso significa que exigem
uma infraestrutura complexa de armazenamento de dados e hardware moderno de computação, em
comparação aos modelos mais simples de aprendizado de máquina. Essa infraestrutura de computação
em grande escala geralmente apresenta um custo inacessível para os países em desenvolvimento.

Além do preço alto, outro problema que afeta desproporcionalmente os países em desenvolvimento é
o alto custo que esse tipo de IA tem sobre o meio ambiente. Por exemplo, uma rede neural contemporânea
custa mais de US$ 150 mil para treinar e produzirá cerca de 650 kg de emissões de carbono durante o
treinamento (algo comparável a um voo transamericano). Treinar um modelo mais avançado pode levar
a aproximadamente cinco vezes mais que o total de emissões de carbono geradas por um carro comum
durante toda sua vida útil.

Os países desenvolvidos historicamente são os principais contribuintes para o aumento das


emissões de carbono, mas o fardo dessas emissões infelizmente recai com maior peso sobre os países
em desenvolvimento. O hemisfério sul geralmente sofre crises ambientais desproporcionais, como clima
extremo, secas, inundações e poluição, em parte por sua capacidade limitada para investir em uma
ação climática.

Os países em desenvolvimento também se beneficiam menos com os avanços em IA e todo o bem


que podem proporcionar, incluindo o desenvolvimento de resiliência contra desastres naturais.

Fonte: Países… (2022).

143
Unidade IV

Resumo

A sociedade 5.0 está totalmente envolvida com a indústria 4.0 e visa


dar um toque humano a suas inovações, como automação e eficiência.
O termo sociedade inteligente denomina cidades conectadas, cujos
espaços públicos e rotinas se tornam mais eficientes graças ao uso
criativo e inteligente das tecnologias da informação. Seu objetivo é trazer
benefícios aos cidadãos e agredir o mínimo possível o meio ambiente.

Um exemplo de ferramenta para a sociedade inteligente são as smart


grids e seus medidores inteligentes de uso e consumo de energia, capazes
de monitorar e controlar eletrodomésticos. Também se comunicam
com outros sistemas de controle e medição, garantindo um melhor
nível de controle.

A geração 4.0, ao lado da sociedade 5.0, trata de tecnologias que


reduzem barreiras entre pessoas e o mundo digital e físico, permitindo
que máquinas e seres humanos trabalhem e se comuniquem de maneira
colaborativa, aumentando eficiência, minimizando ociosidade e desperdício,
e potencializando processos e mercados (MATTAR, 2020).

O objetivo da sociedade 5.0, em resumo, é proporcionar o máximo de


tecnologia em função da sociedade para atender suas necessidades com
excelência, por exemplo, melhorando índices ambientais, diminuindo
desperdício de comida, desenvolvendo o bem-estar social, reaproveitando
produtos descartáveis, ampliando energias renováveis, entre outros benefícios.

144
INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

Exercícios

Questão 1. Leia o texto:

Já ouviu falar sobre sociedade 5.0? Descubra o que é

Disponível em: https://cutt.ly/PZsbb4m. Acesso em: 23 ago. 2022.

O mundo ainda está se adaptando aos desafios dos avanços para a indústria 4.0. No entanto, o Japão
já está pensando à frente: na sociedade 5.0.

Você já ouviu falar nessa expressão? É uma revolução que promete colocar o mundo ao nosso favor
e reposicionar as tecnologias que criamos em nosso próprio benefício, visando a melhorar a qualidade
de vida. Ou seja, enquanto a indústria 4.0 se centra, essencialmente, nas fábricas, a sociedade 5.0
procura posicionar o ser humano no centro da inovação e da transformação tecnológica. A nova era da
sociedade 5.0 passa pela compreensão de que tudo no futuro estará conectado e de que a sociedade
terá que ser adaptável.

E o Japão já começa a dar passos nesse sentido, com planos concretos para uma profunda integração
da tecnologia. De que forma? Investindo (e muito) em inteligência artificial, robótica, big data, caminhões
autônomos e entregas com drones.

No entanto, a ideia de sociedade 5.0 vai além da busca por maior produtividade e eficiência dos
processos, com o auxílio de redes de internet, sensores e microchips. Trata-se, sim, da convergência de
todas as tecnologias com o objetivo de facilitar a vida dos seres humanos.

Ou seja, os sistemas inteligentes não serão considerados “inimigos”, mas, sim, aliados para resolver
problemas como o envelhecimento da população, a limitação de energia elétrica, os desastres naturais,
a falta de segurança e a desigualdade social.

Embora as pesquisas digam que, com a chegada da indústria 4.0, metade dos empregos atuais
corre risco de desaparecer devido à revolução tecnológica, Yoko Ishikura, consultora independente
145
Unidade IV

do Fórum Econômico Mundial, acredita que graças à sociedade 5.0 eles vão sofrer apenas alterações.
Mas, para isso, precisamos nos adequar a uma nova realidade: é essencial que comecemos a nos
preparar para diferentes formas de trabalho, diferentes das que conhecemos hoje.

No final das contas, o que é sociedade 5.0?

Sociedade 5.0 é uma proposta de modelo de organização social em que tecnologias como big
data, inteligência artificial e internet das coisas (IoT) são usadas para criar soluções com foco nas
necessidades humanas.

Esse modelo busca prover os serviços necessários para o bem-estar a qualquer hora, em qualquer
lugar e para qualquer pessoa. Isso acontece graças ao planejamento de cidades totalmente conectadas,
nas quais o ciberespaço se integra de maneira harmônica com o mundo físico.

Trata-se de um projeto do governo japonês, que busca equilibrar o avanço econômico com a
resolução de problemas sociais. A sociedade 5.0 é possível graças às tecnologias avançadas que já são
usadas hoje na indústria 4.0 […].

Adaptado de: JÁ OUVIU falar sobre sociedade 5.0? Descubra o que é. Engine BR, 13 set. 2018.
Disponível em: https://cutt.ly/PZsbb4m. Acesso em: 27 jul. 2022.

Com base na leitura e no seu conhecimento, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.

I – A sociedade 5.0, que, em última instância, pretende melhorar a qualidade de vida das pessoas,
rompe com as novas tecnologias utilizadas na indústria 4.0.

porque

II – Diferentemente da indústria 4.0, que tem foco nas fábricas, a sociedade 5.0 visa a colocar o ser
humano no centro da inovação e da transformação tecnológica.

Assinale a alternativa correta.

A) As asserções I e II são verdadeiras, e a II justifica a I.

B) As asserções I e II são verdadeiras, e a II não justifica a I.

C) As asserções I e II são falsas.

D) A asserção I é verdadeira, e a II é falsa.

E) A asserção I é falsa, e a II é verdadeira.

Resposta correta: alternativa E.

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INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

Análise das asserções

I – Asserção falsa.

Justificativa: segundo o texto, sociedade 5.0 “é uma revolução que promete colocar o mundo ao
nosso favor e reposicionar as tecnologias que criamos em nosso próprio benefício, visando a melhorar
a qualidade de vida”. No entanto, é dito que “a sociedade 5.0 é possível graças às tecnologias avançadas
que já são usadas hoje na indústria 4.0”.

II – Asserção verdadeira.

Justificativa: segundo o texto, “enquanto a indústria 4.0 se centra, essencialmente, nas fábricas, a
sociedade 5.0 procura posicionar o ser humano no centro da inovação e da transformação tecnológica”.

Questão 2. Leia o texto:

O que é smart city?

Disponível em: https://cutt.ly/KZsmH1M. Acesso em: 27 jul. 2022.

Smart city significa, literalmente, cidade inteligente, em inglês. O termo é utilizado para denominar
as cidades conectadas, cujos espaços públicos e rotinas se tornam mais eficientes graças ao uso criativo
e inteligente das tecnologias da informação.

O objetivo é fazer com que a tecnologia traga benefícios aos cidadãos – e sem agredir o meio
ambiente para que isso aconteça. Uma smart city, por exemplo, pode ter redes hidráulicas controladas
por centrais remotas, transporte público integrado, sistemas elétricos autônomos e informações de big
data para embasar a tomada de decisões do poder público.

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Unidade IV

A forma mais simples e direta de falar sobre o assunto é considerar que cidades inteligentes são
aquelas que usam dispositivos conectados para monitorar e gerenciar as ruas e os espaços públicos.
O conceito, porém, vai muito além disso.

Em seu significado mais amplo, smart cities são centros urbanos que vêm incorporando tecnologias
e soluções de TI para integrar e otimizar as operações municipais, reduzindo custos e melhorando a
qualidade de vida de seus habitantes.

Uma cidade que atinge esse patamar, portanto, não é apenas conectada, mas sim uma região viva e
sustentável que consegue usar a inteligência a favor da administração e da gestão de recursos, além de
garantir mais segurança e praticidade no uso de vias e de outros aparatos públicos.

Adaptado de: JÁ OUVIU falar sobre sociedade 5.0? Descubra o que é. Engine BR, 13 set. 2018.
Disponível em: https://cutt.ly/PZsbb4m. Acesso em: 27 jul. 2022.

Com base na leitura e no seu conhecimento, avalie as afirmativas.

I – Uma cidade inteligente usa as novas tecnologias em prol dos cidadãos mesmo que, para isso,
danos ambientais sejam necessários.

II – O conceito de cidade inteligente vai além de dispositivos conectados com a intenção de monitorar
e gerenciar espaços.

III – A intenção das cidades inteligentes é usar novas tecnologias e benefícios da conexão digital
para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

É correto o que se afirma em:

A) I e II, apenas.

B) II e III, apenas.

C) I e III, apenas.

D) III, apenas.

E) I, II e III.

Resposta correta: alternativa B.

148
INDÚSTRIA 4.0 E TECNOLOGIAS

Análise das afirmativas

I – Afirmativa incorreta.

Justificativa: segundo o texto, em uma cidade inteligente, “o objetivo é fazer com que a tecnologia
traga benefícios aos cidadãos – e sem agredir o meio ambiente para que isso aconteça”.

II – Afirmativa correta.

Justificativa: segundo o texto, “a forma mais simples e direta de falar sobre o assunto é considerar
que cidades inteligentes são aquelas que usam dispositivos conectados para monitorar e gerenciar as
ruas e os espaços públicos”. Contudo, acrescenta-se que esse conceito “vai muito além disso”.

III – Afirmativa correta.

Justificativa: segundo o texto, “em seu significado mais amplo, smart cities são centros urbanos
que vêm incorporando tecnologias e soluções de TI para integrar e otimizar as operações municipais,
reduzindo custos e melhorando a qualidade de vida de seus habitantes”.

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