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1. Introdução
Nos últimos duzentos anos o mundo passou por três revoluções industriais, as quais
transformaram profundamente tanto os processos de trabalho quanto as relações sociais.
Atualmente, o mundo vivencia a chamada quarta revolução industrial ou indústria 4.0, a qual
surgiu em 2011 na Feira de Hannover na Alemanha, de acordo com a Academia Alemã de
Ciências e Engenharia - ACATECH (2013). A origem da indústria 4.0 também é marcada pela
publicação do livro “A Quarta Revolução Industrial” por Schwab (2019), onde define a mesma
como a cooperação entre sistemas de fabricação virtuais e físicos de modo flexível a nível
global, a fim de gerar informações em tempo real para a tomada de decisão. Segundo o autor,
a quarta revolução é impulsionada por três vertentes: física, digital e biológica, as quais
preconizam o surgimento de novas tecnologias.
Magaldi e Salibi Neto (2018) pontuam que a indústria 4.0 não revolucionou apenas os objetos
a partir da tecnologia, mas também modificou a forma como a sociedade vive e se relaciona.
Os impactos gerados possui influência dos diversos tipos de tecnologia que abarcam a quarta
revolução industrial, tais como: a Internet das Coisas (IoT), a Internet das Coisas Industrial
(IIoT), Big Data, Blockchain, Inteligência Artificial (IA), Biotecnologia, impressão de objetos
em três dimensões (3D) entre outras (MAGALHÃES e VENDRAMINI, 2018).
A IoT é definida por Carrion e Quaresma (2019) como a tecnologia capaz de promover a
conexão à internet entre pequenos objetos a ambientes e cidades, possibilitando a comunicação
uns com os outros e, consequentemente, com os seres humanos. Segundo Sousa e Freitas (2022)
os impactos da IoT atingem múltiplas facetas sociais tais como a economia, tendo um impacto
significativo na empregabilidade das pessoas, bem como no convívio social. Os autores ainda
pontuam que os governos, em especial, o governo brasileiro vem buscando formas de
regulamentar o uso desta tecnologia frente aos impactos gerados por ela.
Diante do exposto, o presente estudo tem por objetivo expor as diferentes aplicabilidades da
IoT no contexto da indústria 4.0 bem como as mudanças e impactos a serem gerados na esfera
socioeconômica global, em uma revisão sistemática da literatura dos últimos quinze anos,
visando contribuir de forma teórica com a ampliação dos estudos e conteúdos de pesquisa sobre
este tema. Logo, este artigo busca responder a seguinte questão-problema: quais são os
impactos socioeconômicos gerados a partir da aplicação da IoT no contexto da indústria 4.0?
2. Referencial teórico
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XLIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
"A contribuição da engenharia de produção para desenvolvimento sustentável
das organizações: Cadeias Circulares, sustentabilidade e tecnologias"
Fortaleza, Ceará, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2023.
De acordo com Pasquini (2020) o mundo passou por quatro revoluções industriais, na qual a
primeira ocorreu em meados de 1780 e perdurou por quase 200 anos, sendo preconizada pelo
uso das máquinas a vapor e o surgimento da indústria têxtil. A segunda, iniciou por volta de
1870, sendo essa marcada pelo surgimento dos motores elétricos, a indústria automobilística e
o processo de produção em série desenvolvido por Henry Ford. Já a terceira revolução, ocorrida
no final da década de 1960, ficou conhecida por revelar o primeiro Controlador Lógico
Programável (CLP) que permitiu a programação digital de sistemas de automação. A Revolução
Industrial 4.0, promovida pelo governo alemão, é marcada por tecnologias emergentes e
provoca mudanças e impactos significativos no âmbito econômico, social, ambiental e político
atuais.
O surgimento da indústria 4.0 foi impulsionado por uma estratégia do governo alemão para o
desenvolvimento tecnológico das indústrias no país, com o objetivo de aumentar a sua
visibilidade no mercado manufatureiro. As tecnologias que abarcavam a terceira revolução
industrial evoluíram e contribuíram para o desenvolvimento de tecnologias emergentes que
também impulsionaram o surgimento da quarta revolução industrial, a qual é marcada por uma
produção "descentralizada" e interconectada (FIRJAN, 2016).
Segundo a Deloitte (2015), a indústria 4.0 pode ser definida por quatro características, conforme
demonstra a Figura 1.
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De acordo com Hermann, Pentek e Otto (2015), existem seis requisitos para a implementação
da indústria 4.0, os quais estão apresentados na Figura 2.
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adaptação em tempo real dos fluxos de manufatura, bem como a orientação a serviços,
ampliando a produção de itens customizados baseados em dados e preferências dos clientes.
Dessa forma, para que o ambiente produtivo se torne mais flexível e adaptável, faz-se necessária
a adoção de sistemas modulares das linhas de produção (HERMANN, PENTEK E OTTO,
2015).
Hermann, Pentek e Otto (2015) pontuam que existem quatro componentes principais para o
desenvolvimento da indústria 4.0, os quais são:
● CPS: são sistemas que, basicamente, permitem a comunicação entre o mundo físico e
virtual, possibilitando a conexão entre infraestruturas de comunicação e computação, a
partir de sensores e atuadores.
● IoT: rede de conexão entre objetos e sistemas a fim de estabelecer comunicação e
interação com o ambiente, gerando informações que permitem a rápida tomada de
decisão;
● Internet of Services (IoS): rede de conexão responsável por agregar valor aos sistemas
a partir de novos serviços. Para a sua implementação é necessário o perfeito
funcionamento da IoT nos ambientes onde será desenvolvida;
● Fábricas inteligentes: também nomeadas como “smart factories”, as fábricas
inteligentes podem ser definidas como ambientes que possuem os seus sistemas
produtivos acoplados aos CPS otimizando o uso de seus recursos e, consequentemente,
aumentando a sua eficiência.
O conceito da IoT foi criado por Kevin Ashton em 1999, durante uma apresentação em uma
grande multinacional de bens de consumo sobre a tecnologia de identificação por
radiofrequência (RFID) integrada à cadeia de suprimentos (ASHTON, 2009).
A IoT está associada ao movimento Smart, como uma forma de nomear objetos que são dotados
de “inteligência”, isto é, tecnologia. Este movimento também associa-se às smart cities (cidades
inteligentes), smart home (casas inteligentes), smart factories (fábricas inteligentes) e entre
outros (LU, 2017).
De acordo com Lu (2017) a indústria 4.0 potencializou a propagação da IoT. Nesse contexto,
Da Xu, Xu e Li (2018) afirmam que a IoT permite às indústrias ampliarem e otimizarem a sua
produção por meio da comunicação em tempo real e identificação de padrões de
comportamento, apoiando a tomada de decisão de forma inteligente.
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Segundo Sisinni et al. (2018) a IoT possui uma variante a qual é nomeada como IIoT, a qual
pode ser definida como a aplicação da IoT nos ambientes fabris, como apresenta a Figura 4. A
IIoT permite a comunicação entre os sistemas industriais em tempo real, por meio da
comunicação máquina a máquina (M2M) com aplicativos de automação industrial.
A Figura 4 descreve a inter-relação entre a IoT, IIoT, Indústria 4.0 e os CPS, onde evidencia-
se que a indústria 4.0 é dependente da IIoT que, por sua vez, é uma variante da IoT e que se
interliga aos CPS para que haja a comunicação entre objetos ou “coisas” por meio de redes de
computadores (SISINNI et al., 2018).
Segundo Kubota e Rosa (2022), a IoT pode ser aplicada em diversos ambientes com o intuito
de agilizar a tomada de decisão de forma inteligente, baseando-se em dados coletados em tempo
real. A IoT pode ser aplicada em ambientes fabris, mineração, negócios, cidades, hospitais,
entre outros. De acordo com Budin e Lopes (2019) é recomendado que antes de iniciar projetos
que exijam conhecimentos específicos, como é o caso da implantação da IoT, que sejam
recrutados pessoas que preencham essas lacunas ou que os colaboradores atuais sejam
devidamente capacitados por meio de cursos, treinamentos e especializações, estimulando a sua
capacidade intraempreendedora e inovadora. A Figura 5 demonstra as aplicabilidades em
diversos setores da economia.
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De acordo com Godoi e Araújo (2019) a IoT traz inúmeros benefícios tanto para as empresas
quanto à sociedade, tal como a interconectividade entre os objetos facilitando a tomada de
decisões e a ampliação do conforto e comodidade, executando tarefas rotineiras e operacionais
nos ambientes sociais.
Apesar dos benefícios e vantagens do uso da IoT, Magrini (2018) afirma que há desvantagens
e riscos a serem considerados no uso dessa tecnologia, uma vez que, a mesma possui a função
de coleta, armazenamento e compartilhamento de dados comportamentais e íntimos,
ameaçando a segurança, integridade e privacidade de seus usuários.
mulheres estão em ocupações que exigem níveis mais altos de habilidades sociais, os quais
frequentemente exigem níveis de educação mais altos, como saúde e educação, enquanto que a
empregabilidade masculina está, em sua maioria, vinculada a setores altamente automatizáveis,
como armazenamento, transporte e manufatura e que, por sua vez, exigem menores níveis de
escolaridade.
Um estudo global realizado pela Gartner (2018) aponta as principais tendências tecnológicas
para o ano de 2023, o qual cita como uma delas, a disseminação da IoT, sendo impulsionada
pela corrida digital, avanço da IA, realidade virtual, acesso a dados e ampliação do uso da
tecnologia 5G.
3. Metodologia
No presente estudo foi implementado um método híbrido de pesquisa, sendo composto pelas
análises qualitativa e quantitativa. A análise qualitativa foi realizada através do levantamento
bibliográfico realizado, caracterizado por Gil (2010) como o levantamento de informações com
base em materiais já existentes, tais como livros e artigos científicos. Enquanto que a análise
quantitativa ocorreu a partir de um breve levantamento bibliométrico.
Diante disso, realizou-se uma revisão narrativa da literatura, definida por Rother (2007), como
a discussão de forma ampla de um dado tema, sob ponto de vista teórico, constituindo-se, na
busca de referências na literatura oriunda de livros, artigos de revistas impressas e/ou
eletrônicas e, também, na análise crítica dos autores. Sendo assim, o estudo consistiu em três
etapas, conforme demonstra a Figura 6.
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Fonte: os autores.
Para otimizar as buscas por artigos, foram selecionadas as palavras-chave tanto em inglês,
quanto em português: IoT, IIoT, indústria 4.0, industry 4.0, impactos socioeconômicos e job
market.
As bases de dados escolhidas para a pesquisa foram: Google Acadêmico, Scopus e Capes
periódicos, nas quais, a fim de facilitar as buscas, foram definidas sintaxes de pesquisa a partir
das palavras-chave. As principais foram:
A partir das buscas realizadas foi realizada uma filtragem dos artigos, relatórios e estudos
publicados nos últimos quinze anos, a fim de se obter históricos, permitindo o confronto de
resultados e projeções.
5. Resultados e discussão
A partir das buscas realizadas por meio das sintaxes elaboradas, foram encontrados nas bases
de dados mais de 500.000 estudos, entretanto, foram pré-selecionados para a análise 100 e,
destes, foram selecionadas 25 referências para a composição deste artigo dispostas no Quadro
1.
2009 Retail RFID: The View from Outer Space Artigo RFID Journal
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2014 Industry 4.0: Challenges and solutions for the Artigo Deloitte
digital transformation and use of exponential
technologies.
2018 Gestão do Amanhã: tudo o que você precisa Livro Editora Gente
saber sobre gestão, inovação e liderança para
vencer na 4ª Revolução Industrial
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2018 Industry 4.0: state of the art and future trends Artigo International Journal of
Production Research
2019 Indústria 4.0 e os desafios para a capacitação Artigo Revista Tecnológica da Fatec
profissional Americana
2019 Internet das Coisas (IoT): Definições e Artigo Human Factors in Design
aplicabilidade aos usuários finais
2019 A Internet das Coisas: evolução, impactos e Artigo Revista Interface Tecnológica
benefícios
2021 Internet das Coisas: a busca do conceito e as Artigo Research, Society and
perspectivas futuras sobre sua aplicabilidade Development
2022 Internet das Coisas no Brasil: breve descrição Artigo Radar: Tecnologia, produção
de políticas e casos de sucesso. e comércio exterior
Fonte: os autores.
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Figura 7 - Gráfico da quantidade de trabalhos pesquisados e publicados anualmente sobre IoT e indústria 4.0
Fonte: os autores.
Na Figura 7 é possível observar que as publicações sobre o tema pesquisado se inicia em 2009,
tendo em vista a publicação do livro sobre a primeira definição de IoT. É interessante observar
que após o ano de 2013, onde foi oficialmente reconhecido o surgimento da “indústria 4.0”,
houve um número maior de publicações realizadas sobre os temas em estudo.
Os critérios de análise dos artigos foram baseados na data de publicação do mesmo, tendo como
referência os artigos e estudos publicados nos últimos quinze anos, priorizando por relevância
científica, resultados divulgados sobre a IoT e a Indústria 4.0, bem como seus impactos
socioeconômicos.
A partir da análise dos artigos percebe-se que há um destaque para o aspecto empregabilidade
versus aumento dos ganhos e produtividade econômica global. Neste aspecto, há uma discussão
entre o desemprego e a reciclagem dos modelos de trabalho atuais, onde a mão de obra terá que
se requalificar, principalmente no que tange ao desenvolvimento de habilidades
comportamentais e conhecimento acerca da tecnologia da informação e suas vertentes,
evidenciando a análise de dados.
que os homens normalmente atuam com trabalhos braçais, que exigem um nível menor de
qualificação profissional.
6. Conclusões
A partir da pesquisa bibliográfica realizada, pode-se concluir que o estudo respondeu à principal
questão-problema e ao objetivo da pesquisa, bem como as três questões definidas a serem
investigadas durante o estudo.
Diante dos resultados, conclui-se que os autores pesquisados poderiam ampliar o escopo de
análise, trazendo exemplos práticos do cotidiano atual que possuem a aplicação da IoT e dados
precisos acerca das projeções dos impactos socioeconômicos da mesma no cenário brasileiro.
Portanto, sugere-se para pesquisas futuras uma ampliação bibliográfica com o enfoque deste
estudo com o escopo afunilado ao mercado brasileiro.
REFERÊNCIAS
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