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FACULDADE PITÁGORAS
AMPLI PEDAGOGIA

COSMIRA GRIGORIO SANTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO – ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA III:


GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Porto Seguro-BA
2023
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COSMIRA GRIGORIO SANTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO – ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA III:


GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Relatório de Estágio apresentado à


Faculdade Pitágoras Ampli, como requisito
parcial para aproveitamento da disciplina de
Estágio Curricular em Pedagogia III:
Gestão Educacional e Espaços não
Escolares do curso de Pedagogia.

Porto Seguro-BA
2023
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Dedicatória

Agradeço ao Pai do céu, reconheço que sem Ti eu nada sou. Rendo


meus sinceros agradecimentos a minha família, em especial ao meu
esposo Josevaldo Conceição, meus filhos amados: Amós Conceição e
Juliana Araújo. Cada presença significou segurança e certeza de que
não estou sozinha nessa caminhada.
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“Verifica-se hoje, uma ação pedagógica múltipla na sociedade. O pedagógico perpassa toda a sociedade,
extrapolando o âmbito escolar formal, abrangendo esferas mais amplas da educação informal e não-formal”.

Libâneo
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Epígrafe

“Continuo buscando, re-procurando. Ensino porque busco,


porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para
conhecer o que ainda não conheço e comunicar e anunciar a
novidade”.

Paulo Freire
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.....................................................................................................07

1 LEITURA OBRIGATÓRIA..............................................................................08

2 REGIMENTO ESCOLAR................................................................................10

2.1 Qual a função do Regimento no ambiente escolar?................................................10

2.2 Quais aspectos são contemplados em um Regimento Escolar?.............................11

3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA................................................................13

3.1 Quais as principais atribuições do (a) diretor (a) na escola?..................................13

3.2 A atuação desse profissional quanto aos alunos e aos docentes............................14

4 PLANO DE AÇÃO..........................................................................................16

CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................18

REFERÊNCIAS.................................................................................................19
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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo relatar e cumprir os requisitos e atividades


desenvolvidas durante o estágio curricular em pedagogia III: Gestão Educacional e Espaços
não Escolares do curso de Licenciatura em Pedagogia, onde o mesmo tem como proposta
tornar o futuro profissional capacitado e comprometido para o processo educativo, além de
estabelecer uma relação entre teoria e pratica formando profissio- nais capazes de uma
educação transformadora.
Vale ressaltar que, o estágio vem proporcionar ao acadêmico, uma análise e reflexão
sobre o plano de ação global de gestão de instituições de ensino tanto em espaços escolares
quanto em espaços não escolares.
De acordo o parecer CNE/CP 5/2005 (Concelho de Nacional de Educação, 2006),
dispõe que pela graduação de Licenciatura, o pedagogo poderá assumir papeis que vão desde a
educação infantil, cursos de nível médio, educação profissional de serviço e apoio, baseado no
princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica em
utilizar conhecimentos adquiridos, tanto na vida acadêmica quanto na vida profissional e
pessoal.
De acordo com Witmann (2010, p.30) diz que, a educação tem a função de:

De um lado, de contribuir para integração social, a apropriação da cultura, no


tempo e espaço da existência das pessoas;
De outro lado, de contribuir para a inscrição autônima e original das pes- soas na
evolução histórica da humanidade.

Nessa perspectiva, a pedagogia contempla vários âmbitos e áreas que o pro- fissional
pode exercer. O pedagogo pode atuar tanto em ambiente escolar sendo ges- tor, professor,
coordenador, quanto em ambientes não escolares como hospitais, em- presas, museus,
presídios, meios de comunicação entre outras instituições sociais de cunho educativo cuja o
objetivo é trabalhar a educação com qualidade de acordo com todo conhecimento e formação
que o mesmo adquiriu na sua graduação.
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1 LEITURA OBRIGATÓRIA

A educação do século XXI traz modificações e desafios para o pedagogo. Um


processo de mudança estrutural que incorpora o uso da tecnologia, que por sua vez vem
buscar bons resultados e melhorias em diversas esferas de uma sociedade, não somente na
educação, quanto nas mais variadas áreas: saúde, economia, turismo, ciência, agronegócio,
entre outras em que a profissão se faz necessária, não se limitando apenas a escola.
Para Brandão (2006) ao discutir educação, afirma tratar-se de um conceito
polissêmico, que vai variar de acordo com tempos e espaços distintos, que se manifesta por
modos de pensar e agir, uma vez que “ninguém escapa da educação [...] não há uma única
forma nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar em que ela acontece e
talvez nem seja o melhor; o ensino escolar não é a única prática e o professor profissional não
é seu único praticante” (BRANDÃO, 2006, p. 9).
Dessa forma, a atuação do pedagogo não está restrita apenas ao espaço escolar,
estando presente em qualquer área extraescolar que se faz indispensável.
Vale salientar que, a formação dos professores diante das atuais mudanças ocorridas
no nosso país e no mundo, é de suma importância para que o pedagogo procure cada vez mais
se reinventar e se capacitar para esse processo de mudança que a sociedade exige diante de
tantas inovações. Dessa maneira, a profissão do pedagogo vem ampliar seu campo de
conhecimento em duas vertentes: a escolar e a não escolar.
Segundo Pimenta (2011), o campo educativo é amplo e abrange várias modalidades
nos mais diversos meios, sendo elas, na família, no trabalho, na rua, na fábrica, nos meios de
comunicação, na política, e na escola, contribuindo para a formação desse novo sujeito.
Sendo assim, o estágio vem apresentar as oportunidades e possibilidades nas áreas que
o pedagogo pode atuar, pois o mesmo não se gradua somente para traba- lhar dentro das salas
de aula e é nesse sentido que entendemos que profissional tem várias funções e possui uma
formação que engloba vários campos de atuação, seja
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metodologia, ou psicologia ele é o responsável por várias formações humanas em qualquer


ambiente que necessita do processo educativo.

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2 REGIMENTO ESCOLAR

2.1 Qual a função do Regimento no ambiente escolar?

É um documento obrigatório que estrutura, define, regula e normatiza as ações da


escola, por isso, é de responsabilidade das instituições de ensino que elabore o seu. O mesmo,
tem como base a proposta pedagógica, administrativa, disciplinar e regula, em seu âmbito, as
relações do coletivo escolar, com base nos princípios educacionais vigentes e na legislação
educacional.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, menciona a
palavra “Regimento” quando dispõe sobre a Educação Básica, nos artigos 23 e 24, em três
distintas situações: - estabelece que, nos estabelecimentos que adotam a progressão regular
por série, o Regimento Escolar pode admitir formas de progressão parcial; - define a
obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os
casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus
regimentos; - define que o controle da frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto
no seu regimento e nas normas dos respectivos sistemas de ensino.
Em suas disposições transitórias, a LDBN, Lei nº 9394/96, estabelece que as
instituições escolares devem adaptar seus estatutos e regimentos aos dispositivos da referida
Lei e às normas dos respectivos sistemas de ensino, nos prazos por estes estabelecidos.
As informações que devem constar no regimento são as etapas da educação básica
oferecidas, a organização administrativa e técnico-pedagógica (direção, corpo docente e
discente, serviços auxiliares, secretaria, corpo técnico-pedagógico), o funcionamento dos
órgãos colegiados (conselhos da escola e de classe, grêmios estudantil, associação de pais e
mestres dentre outros), o calendário, as normas para matrícula, cancelamento e transferência,
as normas de convivência, as sanções para os membros da comunidade escolar, as regras para
utilização dos espaços, o sistema de controle de frequência, as condições de aprovação e
reprovação de alunos e os projetos especiais da instituição, entre outras informações.
A função do Regimento Escolar é de manutenção da ordem e de serviços que contribui
para o bom funcionamento da escola. A sua elaboração, precisa ser feito
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de maneira democrática com a participação de toda a comunidade escolar.


Diante disso, faz-se necessário que esse documento público fique a disposição para
que todos tenham acesso. Vale ressaltar que, é através do mesmo que a escola pode promover
debates através das reuniões, tentar solucionar os problemas, e dessa forma construir uma
escola melhor.

2.2 Quais aspectos são contemplados em um Regimento Escolar?

Os aspectos contemplados em um Regimento Escolar é quando a escola mantém esse


documento e as regras atualizadas de acordo as necessidades da instituição que são estrutura,
organização e funcionamento da mesma.
Dessa forma, devemos levar em consideração as ações do Projeto Político- Pedagógico
que define a identidade da escola e que vai interagir com o Regimento Escolar contribuindo e
indicando caminhos para uma educação de qualidade. Nesse sentido, enquanto o regimento
fundamenta as bases legais de como a escola funciona, o PPP define as estratégias para o
desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.
Vale ressaltar que, é através da gestão democrática do trabalho pedagógico e
institucional que nasce a oportunidade de todos discutirem, refletirem e decidirem sobre seus
direitos, seus deveres, as normas de convivência e o bom funcionamento da rotina escolar. Por
isso, o gestor deverá ser o incentivador para que ocorra a elaboração e a prática de projetos
afim de trazer inovação e mudanças positivas para a instituição. Também deverá proporcionar
todo o suporte necessário para a realização do regimento, valorizando e fortalecendo a
participação da comunidade escolar que está presente através dos órgãos colegiados.
O Regimento deve trazer segurança para atuação da equipe escolar, e quando surgir os
problemas na escola, esse é o primeiro documento normativo que constitui a base, as regras
devem ser cumpridas e dessa forma, a escola deverá promover discussão, reflexão e tomada
de decisões e assim poder passar confiança ao professor durante o seu trabalho, pois o mesmo
é a autoridade máxima da sala de aula e esse profissional precisa trabalhar com autonomia e
confiança.
Nesse sentido, o aluno vai notar credibilidade no professor ou na gestão escolar, assim
é necessário que o documento seja consultado sempre que for
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necessário e a escola que se preocupa com a atualização do Regimento e o cumprimento do


mesmo, fará a gestão eficiente, dando o respaldo e suporte necessário para sua equipe, com
isso todos sentirão amparados desenvolvendo o ensino da melhor maneira.
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3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

3.1 Quais as principais atribuições do (a) diretor (a) na escola?

O papel do diretor corresponde a de líder, é o solucionador de problemas que


influencia a todos de maneira positiva ou negativa dependendo do modo em que o mesmo se
comporta.
O gestor exerce uma importante função na escola que vai desde o desenvolvimento
pedagógico, a coordenação do corpo docente até mesmo a integração família e escola. Por
isso, o mesmo não pode ser autoritário, ele não trabalha sozinho, deve estabelecer uma gestão
participativa e democrática.
No Brasil, as funções do diretor escolar são regulamentadas por leis e normas, e sua
principal responsabilidade é administrar a escola, garantindo o cumprimento da sua missão
educacional. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n°
9.394/96, o diretor escolar é o responsável pela gestão da escola, e suas ações devem ser
guiadas por critérios de qualidade, eficiência e eficácia.
Entre as suas obrigações ou funções, podemos destacar a rotina do setor
administrativo, a parte de contas do financeiro que inclui prestação de contas, em algumas
escolas até compras para alimentação escolar, também para manutenção diária da instituição
como a infraestrutura para preservar o patrimônio.
Vale ressaltar que, esse profissional é o responsável por realizar o compartilhamento
de informações e inscrições para cursos de capacitação continuada, informativos, matrículas
da instituição, autorizações para transferências, entre outros documentos.
Paro (2010) ressalta que a direção escolar deve levar em conta uma educação que
contemple sua especificidade como processo pedagógico e sua dimensão democrática como
práxis social e política. No que se refere ao papel do diretor da escola:
[...] é responsável pelo funcionamento administrativo e pedagógico, portanto,
necessita de conhecimentos tanto administrativos quanto pedagógicos.
Entretanto, na escola, ele desempenha predominantemente a gestão geral da
escola, e especificamente, as funções administrativas,
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delegando a parte pedagógica ao coordenador pedagógico. Ele encarna um tipo
de profissional com conhecimento e habilidades para exercer liderança, iniciativa
e utilizar práticas de trabalho em grupo para assegurar a participação de alunos,
professores, especialistas e pais nos processos de tomada de decisões e na
solução de problemas (LIBÂNEO et al, 2008, p. 113).

Diante disso, são várias as atribuições desse profissional na escola que vai além de
organizar arquivos e prestar contas da unidade escolar, implica também no contato direto com
os professores e alunos. Por isso, o novo gestor é polivalente, capaz de construir soluções para
tudo e buscar apoio da diversidade e parcerias, em fim estabelecer uma gestão democrática e
participativa.

3.2 A atuação desse profissional quanto aos alunos e aos docentes

A atuação desse profissional quanto ao atendimento é um papel importante, pois o


diretor deverá atender aos alunos e docentes de forma respeitosa, compreen- dendo as
necessidades de cada situação e buscar soluções para as mesmas, além de realizar o
acompanhamento do cotidiano escolar, ou seja, assistir os alunos e professores, ir às salas de
aulas, saber ouvir, saber falar e verificar como anda o aprendizado dos discentes.
O gestor, assumindo seu papel de líder, é sem dúvida uma figura central de um
determinado centro de ensino, apresentando por isso grande relevância diante da comunidade
escolar. O mesmo, deve saber agir com respeito e diplomacia para com os indivíduos, tanto
que faz parte daquele ambiente de ensino, quanto aos que procuram a escola para resolver
alguma situação, pois é importante lembrar que, a escola presta um serviço para a sociedade.
O dever do diretor quanto o atendimento para os alunos, é no intuito de orientá- los
sobre o funcionamento da escola, sobre as regras e assim também para os pro- fessores de
como se dá a função dos mesmos para o ensino em sala de aula.
É importante salientar que, o trabalho que o gestor exerce está pautado na gestão
democrática da escola e no trabalho coletivo que ocorre entre direção, equipe pedagógica,
discentes e comunidade escolar. Assim,
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[...] trata-se de entender o papel do diretor como um líder, uma pessoa que
consegue aglutinar as aspirações, os desejos, as expectativas da comunidade
escolar e articular a adesão e a participação de todos os segmentos da escola na
gestão de um projeto comum. Como gestor da escola, o diretor tem uma visão de
conjunto e uma atuação que apreende a escola em seus aspectos pedagógicos,
culturais, administrativos e financeiros (LIBÂNEO et al, 2008, p. 113).

Diante disso, é importante que o diretor perceba a importância de capacitar seus


professores a fim de que se vejam como ótimos profissionais, de criar parcerias com o
coordenador pedagógico, o qual atua diretamente na gestão do aprendizado dos alunos,
incentivar a elaboração e a prática de projetos e inciativas que visam trazer inovações e
mudanças positivas para o ambiente escolar, ter foco em cada um dos discentes, trabalhar com
metas a serem atingidas, objetivar os caminhos a serem percorridos e superados é o melhor a
se fazer para que a instituição cresça.
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4 PLANO DE AÇÃO

Tema: Combate ao Bullying, ofensas e


brincadeiras de mal gosto.
Escola:
Tempo previsto: 2 horas
Público: Alunos do 6° ao 9° Ano
JUSTIFICATIVA No intuito de criar uma campanha de
conscientização através de manifesto,
debate, um papo aberto entre toda a
comunidade escolar para que haja
conscientização tanto dos alunos quanto
dos pais e professores sobre a luta na
busca de melhoras para condição da
escola, uma vez que algum aluno tem
tido atitudes preocupantes que vem
dificultando o convívio social uns com os
outros.

OBJETIVOS  Promover o entendimento sobre


o que é bullying e suas
consequências;

 Compreender os sentimentos
envolvidos;

 Reduzir os impactos do
bullying no ambiente escolar;

 Desenvolver comportamentos
antibullying eficazes;

 Promover o debate sobre a


conscientização da luta contra o
bullying na escola.

MÉTODOS  Palestra sobre bullying;

 Leitura do texto: Bullying: o


que é, tipos, sintomas e
consequências;

 Assistir o vídeo “Conheça os


tipos de bullying que devem ser
evitados na escola”;
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 Momento de abraço entre os


alunos.

RECURSOS  Texto impresso;

 Cartazes;

 Pen driver;

 Computador;

 Data show.

REFERÊNCIAS
Texto: Bullying: o que é, tipos, sintomas
e consequências, disponível em:
https://www.tuasaude.com/o-que- e-
bullying Acesso em 2 de abril de 2023.
Vídeo: Conheça os tipos de bullying
que devem ser evitados na escola
disponível em: https://youtu.be/RA-
fbbbALALY
Acesso em 2 de abril de 2023.

CONSIDERAÇÕES FINAIS O plano de ação vai contribuir para a


redução das causas de bullying dentro do
ambiente escolar. Através desse processo
de conscientização vai reduzir as
consequências que o bullying traria
dentro do ambiente institucional e para
questão da segurança de todos
envolvidos, não somente para a vítima,
mas para
todos de forma geral.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Estágio Supervisionado em Gestão Educacional e Espaços não Escolares


oportunizou vivenciar experienciais significativas tornando possível pensar e repensar a
prática pedagógica. Assim, os textos e desafios propostos, me fizeram refletir sobre a futura
profissão e como poderei atuar como um agente transformador na educação.

Diante disso, entendemos que o pedagogo é um profissional qualificado para atuar não
só em sala de aula, mas em vários segmentos e espaços nos quais sejam necessários os
conhecimentos pedagógicos, o que aumenta de forma significativa as possibilidades de
emprego.

Vale ressaltar, que o gestor escolar, exerce o papel de líder e tem a finalidade de fazer
os objetivos em prol do coletivo serem alcançados e é nesse sentido que, compreendemos a
importância do Regimento Escolar dentro de uma instituição de ensino. O mesmo é um
documento obrigatório e é fundamental para que toda escola possa funcionar de maneira
adequada e de acordo com a lei, visando sempre à qua- lidade do ensino e da aprendizagem.

Sendo assim, a experiência obtida durante esse relatório, aumentou as pers- pectivas,
uma vez que, o objetivo maior foi conquistado e dessa maneira, pude co- nhecer, vivenciar
adversidades da realidade escolar, possibilitando entender que o trabalho pedagógico não se
limita a exercer atividades isoladas. Portanto, compreen- demos que a união entre a teoria e a
prática é de grande importância, pois, o estágio possibilitou ampliar os conhecimentos, visto
que vivemos em um mundo em que é necessário cada vez mais competências e formação
educacional e profissional.
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REFERÊNCIAS

BRANDÃO, Zaia (org.). A crise dos paradigmas e a educação. São Paulo: Cortez,
1994.

BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da


Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (Brasil). Conselho Pleno. Parecer CNE/ CP


n. 5/2005. Diretrizes curriculares nacionais para o curso de pedagogia. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 15 maio 2006. Disponível em: Acesso em: 03 abr. 2023.

LIBÂNEO, J. C. et al. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez,
2008.

PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Pedagogia e pedagogos: caminhos e perspectivas.


3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

WITMANN, Lauro Carlos, Sandra Regina Klippel. A prática da gestão democrática no


ambiente escolar. Curitiba: Ibpex. 2010. – (Série Processos Educacionais).
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ANEXOS

Bullying: o que é, tipos, sintomas e consequências

O bullying é um termo em inglês que se refere ao assédio ou intimidação a uma pessoa de forma
intencional e repetida que pode acontecer na escola ou no trabalho através de ações verbais,
mensagens escritas e/ou abuso físico e psicológico. Essa situação é mais comum de acontecer na
infância e na adolescência, resultando em baixo rendimento escolar e problemas psicológicos graves.

Apesar de ser mais frequente nas escolas e no trabalho, o bullying pode também acontecer em outros
cenários, como em clubes desportivos e na família, por exemplo, levando ao desenvolvimento de
sintomas como baixa auto-estima, isolamento e comportamentos suicidas, em alguns casos. Por isso, é
importante que a partir do momento que se tem conhecimento de uma vítima de bullying, sejam
tomadas ações com o objetivo de interromper esses comportamentos abusivos e, assim, prevenir
consequências psicológicas graves para a pessoa.

Existem vários tipos de bullying que podem levar a pessoa a desenvolver transtornos psicológicos
como ansiedade e depressão e, por isso, é importante que a vítima de bullying receba
acompanhamento psicológico para aliviar os sintomas e as consequências produzidas pela intimidação
e assédio constantes sofridos.

Tipos de bullying
O bullying pode ser praticado de diversas formas, seja por xingamentos, agressões ou isolamento e,
assim, pode ser classificado em alguns tipos principais:

 Bullying verbal, que é o tipo mais comum de bullying praticado nas escolas e que começa com um
apelido maldoso, normalmente relacionado com alguma característica da pessoa. Além dos apelidos,
esse tipo de bullying é caracterizado por xingamentos e humilhações constantes, o que pode fazer com
que aquela criança que sofreu bullying verbal cresça sem acreditar nas suas competências e tenham
medo de se relacionar com outras pessoas;
 Bullying físico, que é caracterizado por violência física, ou seja, nesse tipo de bullying a ví- tima
leva chutes, socos, pontapés ou tem a passagem bloqueada pelo simples fato de usar óculos, aparelho
ou estar um pouco acima do peso, por exemplo. Esse tipo de bullying é comum, mas passa muitas
vezes despercebido pois é pode ser interpretado como brincadeira de amigos, por exemplo;
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 Bullying psicológico, em que a vítima sofre constantemente intimidações ou chantagens, além de
ser frequentemente vítima de calúnias e boatos, além de perseguições no que diz respeito à orientação
sexual, religião ou peso. O bullying psicológico pode levar à depressão e ansiedade;
 Bullying virtual, também conhecido como cyberbullying, é caracterizado por ataques verbais e
psicológicos pelas redes sociais. Nesse tipo de bullying a internet é a maior aliada, sendo a principal
ferramenta de divulgação de fotos, vídeos ou comentários maldosos sobre a pessoa;
 Bullying social, em que a pessoa é constantemente isolada das atividades e do convívio diário com
os colegas de trabalho ou da escola.
É difícil que apenas um tipo de bullying seja praticado, normalmente nas escolas podem ser
percebidos bullying físico, psicológico, verbal e social. Apesar de ser algo relativamente comum nas
escolas, o bullying pode acontecer em qualquer idade e em qualquer ambiente, pois qualquer
comentário feito sobre outra pessoa e que possa interferir na sua vida pode ser considerado bullying.

Sintomas de bullying
O bullying pode causar sintomas físicos e emocionais que podem levar ao desenvolvimento de
transtornos mentais como ansiedade generalizada ou depressão que podem levar a pessoa a tentar
contra a sua própria vida. Os principais sintomas de bullying são:

 Baixa auto-estima;  Ausência de contato visual;


 Isolamento;  Comportamento agressivo;
 Ansiedade e/ ou depressão;  Mãos suadas;
 Alterações do sono, como insônia ou terro- res  Dor de cabeça;
noturnos;
 Náuseas e vômitos;
 Recusa de ir ao trabalho ou à escola;
 Dor abdominal.

É importante que, no caso de crianças pequenas e adolescentes, se esteja em contato com professores e
amigos, que podem dar informação sobre o comportamento da criança e, assim, seja possível
identificar comportamentos que sejam diferentes dos de casa.

No caso dos adultos, é mais difícil, já que são pessoas pouco sociais, o que pode gerar uma falsa
percepção de personalidade introvertida. Por isso, no caso de identificar algum sintoma ou ser
testemunha de alguma ação de bullying, deve-se tentar dar apoio à vítima.

Principais consequências do bullying


A criança ou adolescente que sofre de bullying chora constantemente por raiva e tristeza, sendo que no
seu dia-a-dia, manifesta sentimentos de medo, insegurança e angústia, desvalorizando suas qualidades.

O bullying pode resultar em problemas à longo prazo, como dificuldade em relacionar-se com
pessoas, provocando estresse no trabalho, pouca capacidade para manter um relacionamento amoroso,
dificuldade na tomada de decisões, tendência à depressão, baixa auto-estima e pouca rentabilidade no
trabalho devido à falta de confiança.
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