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UNOPAR-UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ


PEDAGOGIA

ANA PAULA DOS SANTOS ALMEIDA

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIOIII:


GESTÃO EDUCACIONAL

Salvador
2023
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ANA PAULA DOS SANTOS ALMEIDA

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIOIII: GESTÃO EDUCACIONAL

Relatório apresentado à Universidade Norte do


Paraná - Unopar, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Educação Infantil
do Curso de Pedagogia.

Salvador

2023
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INTRODUÇÃO

O presente relatório de estágio é de grande importância para o estudante de


pedagogia,uma vez que por meio dos temas analisados, e conhecimentos adquiridos é
possível que se tenha uma reflexão a respeito da realidade do exercíciodo educador em
diferentes esferas dos setores escolares, no que se relaciona a teoria e prática. Este atual
modelo, dispõe de um material bastante amplo, e conseguiu trazer temas de grande
relevância, que corresponde com a atual realidade que se vive, possuindo como amostra o
texto sobre as metodologias ativas com uso de tecnologias digitais. Apresentando
entendimento darelevância desse estudo é que o pedagogo precisa refletir a respeito dos
seusplanejamentos de aula, a presentando como propósito, conseguir que os educandos
aprendam principalmente, a apreciar todas as diversas maneiras de adquirir conhecimento
nas diferentes áreas do aprendizado, visto que esse estimulo é que os encaminham na
direção do estudo.
Contudo, para isso é necessário preparar suas aulas de maneira pratica e com
diversificadas opções, para que se consigatraçar e realizar os objetivos propostos, tornando
relevante evidenciar que esseperíodo é o suporte primordial para se aprender de fato a
apreciar o ganho de conhecimento através do estudo de diferentes assuntos, de maneira
positiva havendo concreta conexão na vida atual e futura do estudante. Por meio das
análises realizadas a través dos textos e instruções concedidas para a produçãodesse
trabalho, é possível obter uma perspectiva metódica com relação a todos osconteúdos e a
respeito da atividade do pedagogo e a sua dimensão. É possível da mesma maneira obter
entendimento sobre a dificuldade da compreensão acerca dos regimentos englobados nos
documentos do BNCC, PPP e como elaborar o planejamento e a organização das aulas. O
plano de aula foi realizado de maneira hipotética, contudo ainda pode possibilitar uma
ocasião positiva da realidade, viabilizando uma prática de enriquecimento de ganho de
conhecimento.

RELATO DA LEITURA OBRIGATÓRIA

A pedagogia se iniciou na Grécia Antiga quando as respostas religiosas já não eram o


suficiente. O pensamento crítico junto da razão, neste contexto, busca responder as
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inquietações devimas. Os filósofos então começam a se questionar acerca do por que


ensinar? Ou, para que ensinar? E qual é a melhor forma?
(ARANHA, 2006) Já na Idade Média, o espiritualismo cristão confronta com o
intelectualismo grego, onde foi considerado a fé mais significativa que a razão. Avançando
para a Idade Moderna, no período das grandes navegações, o Brasil foi descoberto,
colonizado e junto vieram os jesuítas, que eram considerados os professores daquela
época, segundo Saviani, “a história da educação brasileira se inicia em 1549, com a
chegada do primeiro grupo de jesuítas”(SAVIANI, 2008, p.26). Mas foi somente a partir de
1759, após a expulsão dos jesuítas, que começaram grandes mudanças para a educação,
tanto para os ensinos primários e secundários como também na formação dos professores.
Esse período ficou marcado pela reforma pombalina, que tornou o Estado detentora
educação e criou as aulas régias que deveriam suprir as disciplinas antes oferecidasnos
extintos colégio jesuítas, mesmo assim, percebeu-se que a educação no Brasilestava
parada e precisava de uma solução. Outros marcos históricos para a educação no Brasil,
foi em 1924 como surgimento da associação Brasileira deEducação e em 1930 com a
criação do Ministério da Educação e da Saúde Pública,e desde então a educação vem
passando por grandes mudanças. Mas, foi só em 1939 que foi criado o primeiro curso de
pedagogia do Brasil, buscando comoo bjetivo a educação de crianças dos anos iniciais e
também a gestão educacional.Contudo, em1968 após a lei n. 5.540 a faculdade de
pedagogia ganhou novosespaços de atuação. O processo histórico pelo qual passou a
pedagogia, com suas mudanças e ajustes aos diferentes momentos vividos no país,
expandiu o campo de trabalho do pedagogo. Hoje vemos a pedagogia como uma soma de
técnicas, princípios, métodos e ferramentas de educação e do ensino, que ajudam a
entender a educação relacionados a administração de escolas, entre outras tantas áreas.

Quando falamos em pedagogo, logo se vem a imagem do professor em mente, maso que
nem todos sabem, é que este profissional pode atuar em outras áreas que não sejam à
docência, como gestor escolar, supervisor, coordenador ou orientador educacional. Vale
lembrar que não é só na escola que o pedagogo pode exercer função, pois o curso de
pedagogia traz também a probabilidade de atuação não-escolar, capacitando para
desempenhar uma função de mediador e articulador da aprendizagem.
Libânio (2001) diz que os vastos campos de atuação do pedagogo vão desde construção
civil, órgãos municipais, estaduais e federais, hotéis, ONGs, instituições de capacitação
profissional, assessoria de empresas, museus, hospitais, entre outros. Diante disso
percebemos a grande necessidadede desenvolver ações educativas nos mais diversos
espaços, pois, o ato de ensinar não se faz apenas no interior das escolas. Percebe-se
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então que a pratica pedagógica vai muito além do espaço escolar, ele está presente em
qualquer área extra-escoltar necessita da transmissão e assimilação do conhecimento.
Para Líbaneo (2010, p.31), há três vertentes para a educação: a formal, a não formal e a
informal. A primeira é relativa à transmissão de conhecimento cientifico, sistematizado em
espaços escolares ou extras- escolares. Já a não formal também é sistematizada, mas, de
forma menos intencional que são aquelas desenvolvidas em ONGs ou mesmo em
hospitais. E a educação informal é a transmissão de conhecimento sem nenhuma conexão
com instituições de ensino, pode se dar na mídia, na família ou na própria reflexão de
vivenciados. Foi a partir deste ponto de partida que os planejadores e economistas do
Banco Mundial começaram a fazer uma distinção entre educação informal, não formal e
formal. (Fordham 1993).
Nesse sentido o pedagogo precisa estar em constante qualificação, partindo da formação
inicial e dando continuidade ao aprendizado com a formação continuada ambientes o
pedagogo atua para além de técnicas escolares ensinadas na graduação, com base em
seus conhecimentos teóricos e práticos, o pedagogo deve agregar sua experiência a de
outros profissionais, para que seu desempenho na gestão de pessoas e coordenação de
equipes propicie o desenvolvimento e superação.

REGIMENTO ESCOLAR

O regimento escolar é o documento que normatiza o funcionamento pedagógico e


administrativo das instituições de ensino, orientando o desenvolvimento do trabalho a ser
desenvolvido no ambiente escolar. Ele é a “lei da escola”, pois regula o funcionamento da
instituição de ensino.Dessa forma o regimento escolar disciplina toda a organização e
funcionamento da escola, definindo-a como instituição educativa.
A Escola A Pequena Sereia fica no bairro da Valéria, períferia da cidade de Salbador no
estado da Bahia. Nossa comunidade é carente e excassa de recursos em educação,
saneamento básico e serviços públicos. Nossos alunos são é sua maioria crianças que
vivem com seus pais e que podemos classificar como crianças de classe média baixa.
Mesmo diante de muitas dificuldades nossa misão é desenvolver um trabalho de promoção
a qualidade de vida dos alunos e desenvolvimento de cidadãos críticos e atuantes na nossa
sociedade.
A escola funciona em dois turnos (matutino e vespertino).
Temos aproximadamente 150 alunos, as turmas estão divididas em Educação Infantil e
Ensino Fundamental. Nossos horários são: 7:30 ás 11:30 / 13:00 ás 16:30.
Com relação a indisciplina sempre que ocorre é registrada em ata, os pais são chamados
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na coordenação da escola e dependendo da situação, o aluno (a) é afastado por até 3 dias
das atividades escolares.
A direção da escola tem uma atuação participativa com os pais, alunos e colaboradores.
Sempre de forma imparcial, procura atender a demanda da rotina da escola.
A avaliação da escola é feita de forma bimestral, contemplando: Registros de
aprendizagens, Avaliação final, Projetos e Relatórios individuais dos alunos.
Nossa meta é desenvolver ações e projetos que fortaleçam o crescimento da escola e o
desenvolvimento cognitivo dos alunos.
A direção da escola sempre que possível, desenvolve ações sociais para os pais da escola
e comunidade com o objetivo de promover a integração da família e escola juntas.

ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

Adelson Barros dos Santos, graduado em Administração, com cursos de especialização em


gestão e administração. Ele atua há quase 4 anos na função de auxiliar administrativo da
escola.
Atualmente não tem participado de cursos de especialização pois, estamos vindo de dois
anos da pandemia do Covid-19 e os cursos foram suspensos.
O mesmo nos relata que sua percepção no ambiente que trabalha é de crescimento. Sua
rotina contempla visitas as salas de aula e atendimento aos pais e responsáveis, até o
gerenciamento do material de papelaria da escola.
A elaboração do PPP da escola o mesmo não participou, foi feito pela direção e
coordenação. 0,
A escola desenvolve projetos, junto aos professores, para avanço na aprendizagem dos
alunos ao longo do ano. São dois projetos maiores e alguns que são desenvolvidos em
datas comemorativas.
A escola por ser de pequeno porte, não possuí Conselho de Classe, os alunos passam por
recuperação quando precisam e obtem aprovação ou reprovação.
Os pais não participam diretamente do ambiente escolar, eles geralmente participam
quando há projetos ou reuniões pedagógicas.
Na escola não há Conselho Escolar. A equipe diretiva promove uma gestão participativa e
democrática e toda comunidade escolar se envolve, sempre que possível.
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OBSERVAÇÃO DA ROTINA DA EQUIPE PEDAGÓGICA

Roberta graduada em pedagogia, com cursos de especialização em gestão, alfabetização e


letramento, coordenação e administração. Ela atua há quase 3 anos na função de
coordenadora pedagógica da escola.
Atualmente não tem participado de cursos de especialização presenciais, pois, estamos
vindo de dois anos da pandemia do Covid-19 e os cursos foram suspensos.
A mesma nos relata que sua percepção no ambiente que trabalha é de crescimento e
valorização dos educandos.
Sua rotina contempla visitas as salas de aula e atendimento aos pais e responsáveis,
articulação das práticas pedagógicas, atendimento aos professores, organização das
formações continuadas dos professores, elaboração e orientações dos projetos
pedagógicos.
A elaboração do PPP da escola ela participou juntamente com a direção.
A escola desenvolve projetos, junto aos professores, para avanço na aprendizagem dos
alunos ao longo do ano. São dois projetos maiores e alguns que são desenvolvidos em
datas comemorativas.
A escola por ser de pequeno porte, não possuí Conselho de Classe, os alunos passam por
recuperação quando precisa e obtem aprovação ou reprovação.
Os pais não participam diretamente do ambiente escolar, eles geralmente participam
quando há projetos ou reuniões pedagógicas.
Na escola não há Conselho Escolar. A equipe diretiva promove uma gestão participativa e
democrática e toda comunidade escolar se envolve, sempre que possível.
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OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO DA ESCOLA

A Escola A Pequena Sereia, têm aproximadamente 200 alunos, divididos em dois turnos:
matutino e vespertino, com horário de funcionamento 7:30 ás 11:30 e 13:00 ás 16:30.
Os Números de turmas e séries em cada período (matutino, vespertino e noturno) é de
aproximadamente 18 por turno em cada sala.
Temos 2 auxiliares administrativos, 1 diretor, 1 secretaria, 1 coordenação, 1 auxiliar de
manutenção, 4 auxiliares de classe, 3 auxiliares de servições gerais 2 merendeira, 1 agente
de portaria.
Na secretaria da escola temos 1 pessoa responsável, ela também atua na parte financeira.
Organização da secretaria 1. Quantidade de funcionários que atuam na secretaria da
escola, ela faz o lançamento de notas e frequência; documentação escolar; históricos
escolares etc, atende o público geralmente das 8h ás 12h e 13h ás 16H.
O arquivamento da documentação é feito no espaço da secretaria da escola em pastas
arquivos que ficam em estantes e ármarios.
A organização dos serviços o é feita por funcionários responsáveis pela limpeza e
manutenção da escola. As tarefas são divididas de forma escalonada e por espaços da
escola. A escola possuí 1 laborátorio de ciências.
Na escola possuí uma cozinha de uso coletivo dos colaboradores.
A organização das tarefas da escola é feita pela direção em forma de escala de
colaboradoras.
A organização dos recursos e ações pedagógicas da escola, contempla materiais
pedagógicos disponíveis como: (livros didáticos, vídeos, acervo bibliográfico, periódicos,
materiais para atividades de ludicidade e percursos como bolas, bombôles e corda). O
acompanhamento das atividades pedagógicas é feitao pela coordenação da escola. Há o
acompanhamento dos planos de aulas, projetos e formações.
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OBSERVAÇÃO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU ADMINISTRATIVA

ATA DA REUNIÃO PEDAGÓGICA

Aos onze dias do mês de setembro do ano de dois mil e vinte e três, às dezesseis horas,
reuniram nas dependências da Escola A Pequena Sereia a coordenadora pedagógica, a
equipe pedagógica da escola, professoras da Educação Infantil e Ensino Fundamental,
para discutir as atividades a serem realizadas na Feira das Nações. A reunião foi conduzida
pela coordenadora, que iniciou contextualizando a necessidade de planejar atividades com
antecedência e solicitou aos professores que apresentassem sugestões. Cada professor
apresentou uma ideia de organização das atividades e foram elencadas as opções para
estabelecer a forma que será avaliado o projeto. Após consenso geral, decidiu-se que a
Feira das Nações acontecerá em novembro, com avidades culturais, mostra de artes,
culinária, artesanato e atividades desportivas. Para isso, cada professor será responsável
por organizar com os alunos e pais e pelo desenvolvimento de suas atividades. Nada mais
havendo a tratar, a reunião foi encerrada pela direção e coordenação.
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OBSERVAÇÃO DA ROTINA DA EQUIPE PEDAGÓGICA

Ao investigar a respeito das funções e competências desenvolvidas pelo coordenadora na


escola, foi destacado pela entrevistada que, entre as competências mais relevantes estão o
estabelecimento dos preceitos pedagógicos a serem seguidos pela instituição junto à
direção; analisar, avaliar e acompanhar os planos de curso, sugerir livros e recursos
audiovisuais, acompanhar as práticas metodológicas dos professores, analisando aspectos
que por ventura possam atrapalhar as atividades escolares, organizar reuniões com os
professores, concedendo-lhes assistência pedagógica e metodológica e, ao mesmo tempo,
estimulando e sugerindo atividades que possam tornar a experiência educativa efetiva para
todos os envolvidos. Ao questionar a coordenadora sobre as atribuições que um
coordenador escolar possui no ambiente escolar, as respostas foram: Coordenar e
organizar os trabalhos de forma coletiva na escola; Prestar orientação e assistência aos
professores (fornecendo aos docentes; Sugestões de materiais assim como novas
metodologias no intuito de melhorar a prática pedagógica); Acompanhar o desenvolvimento
da proposta pedagógica da escola e o trabalho do professor junto ao aluno, auxiliando em
situações adversas; Planejamento de atividades pedagógicas; Realização de reuniões
pedagógicas; Verificação de diários e registro de atividades; Elaboração de horários e
programações junto com a direção escolar.
A entrevistada ressalta ainda que realmente, as atividades desenvolvidas pelos
coordenador tem um caráter fiscalizador, de desenvolvimento de tarefas burocráticas,
atrapalhando assim a imagem do coordenador frente os outros membros da comunidade
escolar, principalmente os professores.
O depoimento dessa coordenadora demonstra relação com as informações levantadas no
relátorio de estágio sobre a atuação da supervisão voltada para a prática fiscalizadora.
Reconhecendo essa “fama” da coordenadora, a mesma complementou em seu discurso
que essa prática hoje em dia não funciona, pois, a primeira coisa que busca é ajudar o
professor, fazer com que o corpo docente sinta que podem trabalhar de mãos dadas com a
coordenação para buscar, a qualidade no ensino. O autoritarismo e a fiscalização não
fazem parte do cotidiano dessa profissional.

ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO:


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1- TEMA: INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


2- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
 Nome da Escola: A Pequena Sereia
 Diretor(a): Celinezia Barros
 Número de alunos: 200

3- REALIDADE SOCIAL E EDUCACIONAL DA COMUNIDADE ESCOLAR


A escola de médio porte atende uma comunidade da periferia de Salvador, o bairro não tem
muita infra-estrutura mas, atende as necessidades básicas das pessoas. Os colaboradores
em sua maioria moram no bairro, alguns moram em bairros próximos e conseguem mesmo
dentro de uma comunidade carente prover uma educação de qualidade e com
responsabilidade.

4. DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA
O plano de intervenção pedagógica na leitura e escrita é uma ferramenta usada para otimizar o
aprendizado em sala de aula. Ele pode ser desenvolvido nas diversas áreas do conhecimento e pode
ser realizado na escola desde os anos de educação básica. Viver num ambiente letrado, onde são
cultivadas e exercidas práticas sociais relativas à leitura e à escrita, permite à criança
desenvolver conceitos e competências funcionais relacionados à escrita, assim como
garantir que as crianças efetivamente aprendam a ler e escrever assim que entram na
escola é o objetivo de todo alfabetizador, no entanto isso se tornou um grande desafio.
Dessa forma, quais questionamentos a trabalhar:
Por que muitos de nossos alunos passam pelo Pré-escolar e vão do 1º ao 5º ano sem
aprender a ler e escrever?
De que forma a leitura, a escrita e a produção de textos terá significado para o aluno?
Como intervir no processo ensino-aprendizagem?
Que estratégias fará o aluno ler, escrever e produzir um texto satisfatoriamente?

Porque é importante ter um projeto de intervenção pedagógica na escola?


O pouco contato com a leitura, a falta de incentivo familiar, e as dificuldades de
aprendizado, são fatores que tornam importantíssima a intervenção pedagógica na escola.
Dessa forma, sabemos que a leitura e a escrita são habilidades cruciais para o
desenvolvimento dos indivíduos em sociedade e, melhorar este processo de ensino só tem
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a trazer benefícios aos alunos e à sociedade em geral.

5. OBJETIVOS DO PLANO DE AÇÃO

 Contribuir para maior participação e interação entre a escola e a família com vista a
melhorar o processo de ensino aprendizagem do educando e da efetivação de uma
gestão democrática.
 Promover a atuação conjunta dos profissionais da escola nos diferentes turnos.
 Desenvolver ações coletivas no sentido de superação dos problemas.
 Promover o diálogo aberto escola-família. na solução dos problemas com vistas as
sugestões no intercâmbio das relações.
 Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem atuando junto ao corpo docente,
alunos e pais no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua
melhoria.
 Subsidiar o corpo docente na elaboração e implementação do planejamento anual,
propondo alternativas metodológicas a partir de reflexões coletivas.
 Promover encontros e reuniões com temas relevantes identificados a partir da
observação e análise da realidade escolar que efetivem a proposta pedagógica da
escola - reunião pedagógica.
 Estimular o uso dos recursos tecnológicos disponíveis na escola.
 Analisar e refletir sobre o sistema de avaliação promovendo ações de melhoria no
processo ensino aprendizagem.
 Desenvolver confiança da criança no ambiente da instituição;
 Favorecer um ambiente seguro e acolhedor;
 Incentivar o respeito mútuo para com o outro, respeitando as diferenças de grupo
(visando a construção de um futuro cidadão crítico e humanizado);
 Apresentar, de forma lúdica, os Direitos das crianças;
 Acompanhar o trabalho pedagógico da hora-atividade mediante a análise do
planejamento semanal, projetos e demais registros;
 Incentivar a formação continuada;
 Garantir que o trabalho da equipe pedagógica esteja em conformidade com o
currículo da educação infantil com o PPP e com a BNCC.
 Acompanhar o desenvolvimento das ações pedagógicas em sala de aula;

6. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
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Desde os primórdios da civilização o homem busca habilidades que lhe tornem mais útil a
vida em sociedade e que lhe possam tornar mais feliz. A criação de mecanismos que
possibilitassem a disseminação de seu conhecimento tornava-se um imperativo de
saber/poder, que ensejava respeito e admiração pelos companheiros de tribo.
Daí o surgimento das inscrições rupestres, simbologia, posteriormente e num estágio mais
avançado das civilizações, os hieróglifos e as esculturas que denotavam sua própria e mais
nobre conquista: a conquista de ser. Nesse contexto surge a escrita e a leitura como
imanentes à própria história da civilização.
A criação dessa disponibilidade, que chamamos escrita e leitura, cria outras
disponibilidades, pois ela é a básica, dela provém as demais. Através da leitura e da escrita
o homem conseguiu estreitar os laços de afetividade com seus semelhantes, harmonizar os
interesses, resolver os seus conflitos e se organizar num estágio atual da civilização, com a
abstração a que nominamos “Estado”. O homem se organizou politicamente.
Mas voltando-nos ao campo do conhecimento humano, que é o que por ora nos interessa,
o mito poético que sempre embalou o homem, a fantasia dos deuses, descortinaram as
portas do saber, originando a busca da informação, do saber humano, do seu prazer.
Com o desenvolvimento da linguagem, a força das mensagens humanas aperfeiçoou-se a
tal ponto ser imprescindível à sua própria existência. A busca do conhecimento tornou-se
imperativa para novas conquistas e para o estabelecimento do homem como ser social,
como centro de convergência de todos os outros interesses.
Na busca desse conhecimento, que se perpetua ao longo da história da civilização,
percebe-se que quanto mais cedo o homem iniciar, mais cedo germinará bons resultados.
Ou seja, a infância como uma fase especial de evolução e formação do ser, deve despertar-
lhe para este mundo, o mundo da simbologia, o mundo da leitura.

No dizer de Bárbara Vasconcelos de Carvalho:


“O conto infantil é uma chave mágica que abre as portas da
inteligência e da sensibilidade da criança, para sua formação integral.
O que fez Andersen o grande escritor universal e imortal foram as
estórias ouvidas quando criança.”
Por outras palavras, a imaginação humana é imperiosa para a construção do
conhecimento, e conhecimento também é arte, daí a importância da Educação Infantil para
enriquecer essa imaginação da criança, oferecendo-lhe condições de liberação saudável,
ensinando-lhe a libertar-se no plano metafísico, pelo espírito, levando-a a usar o raciocínio
e a cultivar a liberdade e o hábito da leitura.
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No que se refere à Escola e aos objetivos da leitura ou ao “Para que ler na escola?”, pode-
se afirmar que ainda não existe nos currículos conhecidos e analisados, uma concretização
de um pressuposto geral básico, qual seja, o da articulação entre a função social da leitura
e o papel da escola na formação do leitor. Se dimensionarmos essa função social como
sendo a necessidade do conhecimento e a apropriação de bens culturais, a leitura funciona,
em certa medida, um meio e não um fim em si mesma. Daí a importância do papel da
escola em relação à leitura, que é o de oferecer aos alunos mecanismos e situações em
que eles “aprendam a ler e, lendo, aprendam algo”.
Oportuna a citação:
“ A escola precisa ser um espaço mais amplamente aberto a todos os
aspectos culturais do povo, e ir além do ensinar a ler e a fazer as
quatro operações. Precisa investir em bons livros, considerando que a
cultura de um povo se fortalece muito pelo prazer da leitura; e a escola
representa a única oportunidade de ler que muitas crianças têm. É
necessário propiciar nas salas de aula e na biblioteca a dinamização
da cultura viva, diversificada e criativa, que representa o conjunto de
formas de pensar, agir e sentir do povo brasileiro.” (BRAGA,1985,P.7)

O conceito básico de leitura, nesse contexto, passa ser então a “produção de sentido”. Essa
produção de sentido, por conseguinte, é determinada pelas condições socioculturais do
leitor, com os seus objetivos, seus conhecimentos de mundo e de língua, que lhe
possibilitarão a leitura.
Nesse sentido, a construção do conhecimento, segundo entendimento de alguns autores
como elemento principal, se efetivará pelo hábito da leitura, uma vez inserida e enfatizada
no contexto escolar.
Afinal, é principalmente através da leitura que os alunos poderão encontrar respostas aos
seus questionamentos, dúvidas e indagações, sobretudo no que concerne aos caminhos
por onde penetram na construção do seu conhecimento, e não apenas vinculados e
dependentes de uma metodologia tradicional. A própria origem da palavra analfabeto,
aquele que não domina o alfa ou o beta, ou seja, aquele que não domina sequer as duas
primeiras letras do alfabeto, traz consigo esta ideia. Esta concepção, que reduz a escrita a
um mero código de transcrição gráfica, não resiste, no entanto, a um exame mais
detalhado, do ponto de vista psicológico. Sendo a linguagem escrita um sistema simbólico,
sua aprendizagem vai requerer um aprendiz que reconstrua as relações entre as
representações fonológicas e as representações ortográficas da língua. Esta é uma tarefa
complexa. Dada a sua natureza social, as convenções da escrita não são evidentes por si
mesmas.
O processo inicial de aquisição da escrita está intimamente relacionado à escolaridade,
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embora com ela não possa ser confundido. As práticas sociais relativas à leitura e escrita
transcendem não só os limites da escola como, também, precedem a matrícula da criança
no sistema formal de ensino. Há mais de duas décadas, somam-se evidências acerca da
natureza gradual e dinâmica segundo a qual o processo de aquisição da língua escrita
ocorre. (Ehri, 1999; Ferreiro e Teberosky, 1985; Read, 1986).
Segundo as reflexões expostas por CAGLIARI (1993) a escrita é algo que o ser humano se
envolve desde cedo em sua vida, e de acordo com o contexto sócio – cultural que homem
vive o aprendizado da escrita se efetiva segundo determinados padrões, assim, a
sociedade letrada que vivemos exige o domínio da escrita e alguma atividades no cotidiano
ela é necessária, sendo que a escola é o local onde é mais expresso sua presença.
É inegável a importância da leitura na vida das crianças, mas não podemos deixar de
observar também que a tecnologia vem tomando cada dia mais espaço e por muitas vezes
deixamos de utilizá-la em sala de aula, seja por pré conceito ou por falta de domínio. Este
hábito deve ser estimulado desde pequeno pela família, a criança que ouve histórias desde
cedo, que tem contato direto com livros terá um desenvolvimento muito melhor do que
aquela criança que não teve este incentivo.
A leitura é a capacidade de refletir, pensar e obter prazer na construção do conhecimento
pode deixar de ser um complemento e transformar-se em algo incorporado às práticas da
sala de aula.

7. SÍNTESE DOS PROCEDIMENTOS


Será utilizada a abordagem sócio-interacionista, permitindo que a criança tenha
oportunidade de construir sua aprendizagem com as intervenções pertinentes. Portanto,
será aplicada uma metodologia que favoreça o desenvolvimento da criança nas diversas
fases da alfabetização, respeitando suas características individuais e necessidades
pessoais.
Também serão valorizadas as diversas contribuições que os diferentes métodos de
alfabetização oferecem.
Através do resultado do diagnóstico das turmas foi definido um plano de trabalho com
metas a serem desenvolvidas no dia-a-dia na sala de aula.
 Nos 1º anos os professores trabalharão reforço com aqueles alunos que tem
dificuldades com as letras do alfabeto.
 Nos 2º anos haverá um reagrupamento, os alunos já alfabetizados ficarão com uma
professora, enquanto os não alfabetizados ficarão em outra sala com outra
professora, para que as mesmas possam fazer um trabalho mais intensificado com
os alunos, suprindo as reais necessidades dos mesmos.
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 Nos 3º, 4º e 5º anos, de certa forma, também haverá um reagrupamento, só que


apenas num período da aula (antes ou depois do recreio), assim os alunos que estão
com as mesmas dificuldades são alfabetizados por monitores ou estagiários.
 Estarão sendo desenvolvidas atividades diariamente na sala de aula com materiais
concretos como: alfabeto móvel, fantoches, jogos de rimas, jogos de memória com
escrita/desenho entre outros.
 Empréstimos de livros, onde o aluno leva para casa e determina o dia de entrega.
 Piquenique da leitura, onde os alunos vão à área externa, o parquinho da escola ou
em outro lugar e levam lanches e livros de história infantis.
 Estaremos trabalhando atividades diversificadas visando a participação de todos os
alunos no processo de ensino aprendizagem, priorizando a leitura e a escrita.

8. RECURSOS
Livros literários e informativos, fantoches, malas de histórias, álbuns de figurinhas, cartazes,
desenhos, filmes, folders, gráficos, revistas de histórias em quadrinhos, ilustrações, jornais,
quadro de giz, revistas, televisão, vários gêneros textuais, varal didático, etc.

9. AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica e processual, para que o professor possa rearticular sua
prática de acordo com as necessidades da turma. Serão observados os seguintes
aspectos: participação, interesse, desempenho, engajamento e colaboração.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O hábito pela leitura, quando incentivado desde os primeiros anos de vida da criança, faz
com que ela tenha melhor empenho ao desenvolver suas habilidades, além das suas
capacidades intelectual e crítica, ainda auxilia em sua formação social e cognitiva. Também
pode-se afirmar que para melhor desempenho no processo da aquisição da leitura, o papel
principal é do educador, da escola e da família para que incentivem e estimulem a leitura.
No contexto atual é possível perceber que muitas crianças ainda não possuem total suporte
para o incentivo da leitura, em muitas famílias, os pais não são alfabetizados ou não
costumam ter o hábito de leitura e isso pode afetar no processo de aprendizagem da
criança, por isso é importante que a família e a escola tenham uma boa relação, pois caso a
família não consiga contribuir para o processo de formação de novos leitores, a escola pode
auxiliar neste processo Formar novos leitores ativos, é um dos grandes desafios
enfrentados pelos professores na sociedade atual, com isso é importante que os
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professores trabalhem com novas estratégias e metodologias de ensino, para que


consigam incluir todos os alunos e atender as necessidades de cada um, de modo com
que, a leitura seja um momento prazeroso e não obrigatório.

APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO Á DIREÇÃO DA ESCOLA

Foi apresentado o plano de ação primeiramente a coordenação da escola onde a mesma


achou muito válida a proposta pois, ela relatou a dificuldade que muitos alunos estão
apresentando relacionado a leitura e escrita devido a falta de habilidades e competencias
dos alunos por causa da pandemia do COVID.
Depois, apresentei o plano de ação para a direção da escola que falou sobre a importância
de se realizar o Plano de Ação, na mesma preocupação relatada pela coordenação.
O plano de ação é fundamental para colocar em prática os objetivos e as metas criadas no
planejamento estratégico. É possível também estabelecer a coleta e análise de dados,
assim é possível propor soluções e consequentemente elevar o desempenho dos alunos.
O plano de ação serve para planejar e analisar continuamente as ações estratégicas, com a
possibilidade de se adicionar indicadores de desempenho dos alunos, porém a gestão
enfatizou que se você desejavámos alcançar um objetivo de forma rápida e eficiente, o
melhor recurso para ser utilizar é o planejamento.
A direção aceitou o Plano de Ação sem fazer modificações e ressaltou que ao
realizar um planejamento, mesmo que simplificado, as chances de alcançar o
objetivo são muito mais efetivas.

1- VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os objetivos propostos pelo estudo bibliográfico realizado, foi possível destacar
algumas ideias que merecem fazer parte das considerações finais deste trabalho, evidenciando a
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concepção de gestão escolar democrática e os novos desafios a serem enfrentados por seus gestores.
Em uma época de mudança, faz-se necessário transformar a realidade a qual fazemos parte, ou seja,
as práticas educativas. Portanto, para que este fato se concretize, a escola precisa ter uma vivência de
gestão escolar democrática, baseada na participação, num crescente processo de renovação.
Essa mudança deve estar centrada na adoção de práticas participativas, constituindo-se num espaço
que respeite e aceite as diversas opiniões de todos os segmentos da comunidade escolar, tendo
sempre em mente o exercício da cidadania. É o que a sociedade espera da educação. Isto porque se
reconhece que a educação possui grande relevância na construção do conhecimento, requisito básico
para o desenvolvimento da economia e da sociedade, como condição importantíssima na melhoria
da qualidade do ensino e vida das pessoas.
São necessárias mudanças urgentes em nossas escolas, a fim de que se garanta uma formação
competente de seus alunos, de modo que possam ser capazes de enfrentar criativamente, com
espirito crítico, os problemas mais complexos da sociedade. Toda esta ação, da escola/sociedade,
tem envolvido um esforço especial da gestão escolar, isto é da organização da escola, assim como na
ressignificação de seus valores, hábitos, costumes, atitudes e conhecimentos.
A gestão escolar, ao adotar formas de participação coletiva de todos os segmentos da comunidade,
supera o enfoque limitado da administração. Compete à gestão escolar, trabalhar em ações
conjuntas, a fim de dinamizar a cultura das escolas. Fortalecendo os mecanismos de participação dos
segmentos escolar, nos processos de tomada de decisão, por meio dos órgãos colegiados.
Neste contexto a gestão democrática tem por finalidade envolverem-se na construção de projetos,
propostas pedagógicas, projeto político-pedagógico, entre outros.
Esse processo de gestão mencionado durante o trabalho estimula a participação de diversas pessoas
que articulam comumente dos aspectos financeiros, pedagógicos e administrativos.
Em caráter abrangente na gestão escolar todos os sujeitos envolvidos no processo educativo,
diretores, professores, coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais, pais, órgãos
colegiados, são gestores, de modo a contribuírem para a efetivação da gestão democrática,
garantindo a qualidade para todos.
Diante desta perspectiva, surgem novos desafios para a realização democrática e seus gestores,
viabilizados pela descentralização e respectiva construção da autonomia da escola na mudança de
paradigma e da verdadeira função social da escola e da gestão.
Também se torna necessário rever a prática da formação dos gestores, apontando a limitações das
práticas rotineiras convencionais e indicando caminhos para sua superação.
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REFERÊNCIAS

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BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2002. BORDENAVE, J. O que é


participação. 8.ed. São Paulo: Braziliense, 1994.

BORDIGNON, G; GRACINDO, R. V. Gestão da Educação: o município e a escola.


4. ed. São Paulo: Cortez, 2004.

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BRASIL. Lei n° 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Brasília/DF, 1996.

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Maringá, 2008.

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FONSECA, D.M da. Gestão e Educação. Administração educacional, um compromisso


democrático. São Paulo, Editora Ática, 1997.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

GADOTTI, M. Educação e poder: introdução à pedagogia do conflito. 12. ed. São Paulo:
Cortez, 2001.
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