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Planos de aula / Língua Portuguesa / 1º ano / Análise linguística/Semiótica

Leitura e escrita de nomes próprios


Por: Anna Kelly Real Scarfoni Carvalho / 17 de Dezembro de 2018

Código: LPO1_06ATS01

Sobre o Plano

Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Anna Kelly Carvalho
Mentor: Priscila Medeiros
Especialista: Tânia Rios

Título da aula: Leitura e escrita de nomes próprios

Finalidade da aula: Ampliar conhecimentos sobre as letras do alfabeto através da análise e escrita dos nomes próprios; Reconhecer os nomes próprios identificando suas letras (grafemas) e seus sons (fonemas); Listar
palavras na ordem alfabética.

Ano: 1º

Objeto(s) do conhecimento: Construção do sistema alfabético / Correspondência fonema-grafema

Prática de linguagem: Análise linguística e semiótica

Habilidade(s) da BNCC: EF01LP05 EFO1LP07

Sobre esta aula: Esta é 1ª aula de um conjunto de 3 planos de aula com foco em análise linguística, semiótica e escrita compartilhada. A finalidade desse conjunto de planos é ampliar conhecimentos sobre as letras do alfabeto através
da escrita dos próprios nomes reconhecendo e identificando suas respectivas letras (grafemas) e seus sons (fonemas), favorecendo aos alunos evolução nas estratégias do SEA.

Materiais necessários: Alfabeto móvel, cartolinas, caneta hidrocor, papel pardo.

Dificuldades antecipadas: Como as crianças encontram-se no início do ciclo de alfabetização apresentando níveis de hipóteses de escritas diversificadas como pré-silábicos, silábicos sem valor sonoro ou com valor sonoro, podem
apresentar dificuldades para identificar o conjunto de letras do alfabeto, saber nomeá-las e estabelecer relações entre letra e som.

Referências sobre o assunto :

FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1985.

FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.

KATO, Mary A. (org.) A concepção da escrita pela criança . Campinas: Pontes, 1988.

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Plano de aula

Leitura e escrita de nomes próprios

Materiais complementares

Documento
Atividade para impressão - Alfabeto móvel
Alfabeto móvel
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/rbAxABJG5zFm3QQKNy7TMS6wM5H6hazr4bMsPJcbARDe8yjheyrUWhqQcyKj/atividade-para-impressao-alfabeto-movel-lpo1-06ats01.pdf

Documento
Atividade para impressão - Tiras para escrita dos nomes
Tiras para escrita dos nomes
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/XMQUJ9B4fYbsF45h4A95cNnyq8KrcUw2gzRhNy88nW7FnVueYtFQDaYuXZrG/atividade-para-impressao-tiras-para-escrita-dos-nomes-lpo1-06ats01.pdf

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Plano de aula

Leitura e escrita de nomes próprios

Slide 1 Sobre este plano


Este slide não deve ser apresentado para os alunos,
ele apenas resume o conteúdo da aula para que
você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: Esta é 1ª aula de um conjunto de 3
planos de aula com foco em análise linguística,
semiótica e escrita compartilhada. A finalidade
desse conjunto de planos é ampliar conhecimentos
sobre as letras do alfabeto através da escrita dos
próprios nomes reconhecendo e identificando suas
respectivas letras (grafemas) e seus sons
(fonemas), favorecendo aos alunos evolução nas
estratégias do SEA.
Materiais necessários: Alfabeto móvel, cartolinas,
caneta hidrocor, papel pardo.
Dificuldades antecipadas : Como as crianças
encontram-se no início do ciclo de alfabetização
apresentando níveis de hipóteses de escritas
diversificadas como pré-silábicos, silábicos sem
valor sonoro ou com valor sonoro, podem
apresentar dificuldades para identificar o conjunto
de letras do alfabeto, saber nomeá-las e estabelecer
relações entre letra e som.
Referências sobre o assunto:
FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização .
São Paulo: Cortez, 1985.
FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese
da língua escrita . Porto Alegre: Artes Médicas,
1985.
KATO, Mary A. (org.) A concepção da escrita pela
criança. Campinas: Pontes, 1988.

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Slide 2 Título da aula


Tempo sugerido : 1 minuto.
Orientações: Relate para a turma a proposta da
aula: ler e escrever seu próprio nome e o nome dos
colegas.

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Slide 3 Introdução
Tempo sugerido : 10 minutos.
Orientações:
1- A atividade será introduzida por meio de um
levantamento dos conhecimentos prévios acerca
da escrita do nome próprio e do nome dos colegas
da classe, inicialmente trabalhe apenas com o
primeiro nome de cada aluno.
2- Organize a classe em um círculo. Inicie a aula
apresentando o slide com a quadrinha popular e a
imagem do menino.
“SENTADO NUMA CADEIRINHA
SEU LINDO NOME ESCREVI
LEMBRANDO LETRA POR LETRA
SUSPIRANDO ADORMECI.
(Quadrinha Popular)”
3- Leia para os alunos a quadrinha demarcando as
palavras que estão sendo lidas.
4- Explore, através de conversas, o que o menino
fala que vai escrever.
5- Chegue a conclusão com os alunos que a
quadrinha fala sobre a escrita do nome. Cada um
tem nome, ele é nossa identidade pessoal, nos
identifica quando estamos em grupos.
6- Observem a ilustração ao lado da quadrinha. O
menino pensou na escrita de um nome.
Alguém consegue ler o nome que está escrito?
Quantas letras aparecem nesse nome?
Alguém tem o nome parecido com esse?
Qual é a primeira letra desse nome?
Qual a última letra desse nome?
Aqui tem alguém que também começa o nome com
essa letra?
7- Agora cada um pense em seu nome.
Quem sabe a primeira letra do seu próprio nome?
(Nesse momento, os alunos que conseguirem irão
levantando suas hipóteses sobre a letra inicial do
seu próprio nome). Já estamos levantando os
conhecimentos prévios que os alunos têm acerca
do próprio nome, bem como estamos realizando
reflexões e comparações.
8- Agora, iremos conversar sobre nosso nome.
Quem já consegue escrever seu próprio nome?
As situações de escrita do nome diferenciam-se de
outras em que as crianças escrevem de acordo com
suas hipóteses de escrita (as situações de escrita
espontânea). No que se refere à escrita do próprio
nome, espera-se, que, quanto antes, os alunos
dominem de memória a escrita convencional, o
que lhes permitirá utilizar tal palavra em contextos Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
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que lhes permitirá utilizar tal palavra em contextos


em que a escrita correta se faz necessária: para
personalizar suas atividades, desenhos, para
identificar objetos que lhe pertence, etc.
E quem já consegue escrever o nome dos colegas?
9- Após o levantamento dos conhecimentos
prévios, organize os alunos em duplas de modo que
se formem grupos produtivos, ou seja, que
apresentam saberes acerca do sistema alfabético
de escrita próximo, porém diferentes. Por
exemplo: sugere-se a formação de grupos entre
alunos pré-silábicos e os silábicos sem valor
sonoro e com valor sonoro. E também os silábicos
podem se agrupar com os silábico-alfabético, que
por sua vez também funcionam bem com os
alfabéticos.
10- Disponibilize para cada dupla um alfabeto
móvel e uma tira retangular de papel, onde cada
aluno construirá seu nome com o alfabeto móvel
mostrando ao colega as letras que são necessárias.
11- Após a construção dos nomes com as letras
móveis, cada aluno copiará seu nome na tira
retangular.
12- Solicite que cada aluno retorne na roda com seu
respectivo nome escrito na tira.
Material complementar: Letras para impressão do
alfabeto móvel clique aqui .
Folha para impressão com as tiras para escrita dos
nomes clique aqui .
Observações:
Caso você encontre alunos que não saibam escrever
seus respectivos nomes, disponibilize crachá, ficha
com os nomes dos alunos para terem uma
referência. Sendo assim, será necessário auxiliá-lo
na construção do mesmo mostrando letra a letra,
fazendo com que o aluno levante hipóteses de
quais letras utiliza para escrever seu nome.
Exemplo: O aluno chama-se PEDRO.
Qual é a primeira letra do seu nome?
Você sabe o nome desta letra? Ela chama-se P.
Seu nome também tem outras letras. Encontre a
letra E para formarmos a sílaba PE.
Agora, procure a letra D. Encontre também a letra
R e a letra O.
Vamos montar seu nome e a agora vamos contar
quantas letras tem e quais são essas letras? Auxilie
o aluno nessa construção. Depois peça que ele
escreva o seu nome na tira.
2. Para melhor fundamentação teórica sobre os
benefícios de trabalhar com os nomes dos alunos
sugerimos que acesse os links: clique aqui e clique
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Leitura e escrita de nomes próprios

sugerimos que acesse os links: clique aqui e clique


aqui.
Observações: O nome é parte da identidade de cada
um e, como tal, tem valor intrínseco. Por isso, ler e
escrever o próprio nome e o dos colegas são
aprendizagens que carregam um significado
emocional importante. Além disso, os nomes
assumem grande valor para a aprendizagem do
sistema alfabético, pois, a partir de situações em
que é preciso ler ou escrever seu próprio nome ou o
do colega, colocam-se problemas interessantes
que contribuem para ampliar os conhecimentos
dos alunos sobre a organização do sistema de
escrita alfabético.

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Slide 4 Desenvolvimento

Tempo sugerido : 30 minutos


Orientações:
1- Confeccione antecipadamente a lista com os
nomes dos alunos em papel pardo ou outro papel
para expor e explorar juntamente com os alunos as
escritas dos nomes.
2- Para a confecção da lista algumas considerações
são importantes:
- Cada nome deve constar em uma linha;
- Todos os nomes devem estar alinhados à
esquerda (pois isso facilita a comparação entre a
quantidade de letras de cada nome);
O tamanho da letra utilizada deve ser grande o
suficiente para facilitar a consulta (a letra de
fôrma maiúscula é a mais indicada); apenas os
nomes escritos devem constar na lista, nessa fase
evite o uso de fotos e desenhos.
Converse com os alunos fazendo um levantamento
prévio sobre a importância de ter uma lista com os
nomes dos alunos da classe; qual a melhor forma
de organizar a lista com os nomes (é interessante
que cheguem à conclusão de que a melhor forma
seja a ordem alfabética);
3- A tira que foi confeccionada pelos alunos ficará
com os mesmos durante a conversa sobre os
nomes na lista, pois assim os alunos poderão
observá-los e utilizá-los durante as reflexões.
Atenção, professor :
As listas de palavras são modelos estáveis de
escrita e, por isso, servem para que as crianças
sempre recorram a elas quando necessário. Na
alfabetização, a escrita é vista como algo muito
maior do que um código. Ela não serve só para ser
decifrada, mas também para permitir que as
pessoas se comuniquem. Para que isso aconteça, o
processo de alfabetização deve se preocupar em
ensinar o sistema de escrita e também da
linguagem em seus usos sociais.
Diante disso, cabe à escola proporcionar às
crianças atividades significativas para que
enxerguem sentido em aprender a ler e a escrever.
As listas de palavras e de nomes são adequadas
para o início do processo de aquisição da base
alfabética o qual estamos inseridos.
Em nossa rotina, escrevemos e lemos listas. Entre
elas, estão a de compras do mercado, de
convidados para um aniversário ou de atividades
que temos programadas para o dia. Portanto, se
apropriar desse recurso de elencar conteúdos é Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
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apropriar desse recurso de elencar conteúdos é


significativo para as crianças, porque ele tem uma
função social.
Mas o que significa trabalhar com os próprios
nomes das crianças em forma de lista? Muita coisa!
O nome é pessoal, então, faz sentido aprender a ler
e a escrevê-lo logo de início, fazendo com que essa
lista seja a primeira a ser construída no ano.
Utilizar a lista de nomes é uma valiosa fonte de
informação para a criança, pois elas indicam que,
para a escrita de determinado nome, é preciso um
conjunto de letras específico; ao considerar o
conjunto de nomes dos colegas, as crianças
observam que todos eles são escritos somente com
as letras do alfabeto, não há grafismo inventados
para cada nome; é possível observar que as letras
não são partes exclusivas de um único nome, as
mesmas podem estar presentes em diferentes
nomes de colegas; os nomes também tornam
explícito que a ordem das letras nas palavras não é
aleatória e que existe um sentido convencional
para leitura; a leitura e escrita de nomes ajudam a
compreender, também, o valor sonoro
convencional das letras, sua forma gráfica e sua
ordem no alfabeto.
Sugestão:
Realize reflexões de forma que os alunos possam
perceber semelhanças e as diferenças (quantidades
de letras, quais as letras, quais os sons, etc).
Com a lista dos nomes de todos os alunos da
classe, pergunte:
Pergunte um a um onde está seu nome na lista,
deixando-os irem até a lista sinalizar.
Todos os nomes começam com as mesmas letras?
Qual é o primeiro nome da lista?
Exemplo: AMANDA
Por que ele é o primeiro?
Com qual letra ele inicia?
Que nomes começam com a letra B?
Exemplo: BRUNO e BEATRIZ.
Quantas letras tem cada um desse nomes? Vamos
contar?
BRUNO
BEATRIZ
Alguém sabe me dizer porque na lista aparece
BEATRIZ antes do nome do BRUNO?
Levante reflexões acerca da importância da ordem
alfabética para escrever a lista de nomes.
Quantos alunos começam seus nomes com a letra
P. Vamos ler: PATRÍCIA, PAULO, PEDRO, PIETRO.
Todos os nomes começam com a letra P.
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Leitura e escrita de nomes próprios

Todos os nomes começam com a letra P.


O que precisamos observar na escrita dos nomes
para colocá-los na ordem alfabética?
E quando o nome tem a mesma sílaba inicial como
PATRíCIA e PAULO que letra precisamos observar
para colocar na ordem alfabética?
E as letras finais dos nomes, vamos observá-las?
Todos os nome terminam com a mesma letra?
Chame um aluno e pergunte para ele se consegue
encontrar o nome da colega. Exemplo do nome:
MARIANA
Procure na lista onde está escrito o nome da
MARIANA? Se o aluno conseguiu descobrir
pergunte: Como você conseguiu adivinhar?
Que letra aparece no início deste nome?
Quantas letras tem esse nome?
Qual é a última letra?
Vamos falar esse nome para descobrir quantas
sílabas tem? Coloque um dedinho na boca para
cada som. MA – RI – A – NA
Teremos também situações de encontrarmos
nomes semelhantes.
Exemplo: MARIA e MARIANA
Chame a atenção dos alunos para observarem:
Quantas letras têm no nome de MARIA?
Vejam só o nome da MARIA e MARIANA começam
com as mesmas letras e terminam com as mesmas
letras, mas porque não são iguais? Alguém
consegue me explicar?
Que letras se repetem nos nomes da MARIA e
MARIANA?
Qual é a sílaba que deixa o nome da MARIANA
diferente?
Podemos também nos deparar com os nomes
MARIA CLARA e MARIA LUÍSA. Nesse caso iremos
realizar as mesmas intervenções, refletindo sobre
as quantidades de letras, as semelhanças e
diferenças nas escritas. Mas também será
importante problematizar, situações que os alunos
percebam que há necessidade de registrar o
segundo nome. Exemplo:
E agora, temos dois nomes que começam iguais.
Quais são eles?
MARIA CLARA e MARIA LUÍSA
Quem consegue descobrir as diferenças entre eles?
Como faço para diferenciar um nome do outro?
O que vamos precisar observar?
Que nome escrevemos primeiro na lista MARIA
CLARA ou MARIA LUÍSA?
Se estamos organizando nossa lista de nomes em
ordem alfabética, o que será necessário observar
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ordem alfabética, o que será necessário observar


para colocar os nomes das meninas na sequência
correta do alfabeto?
Precisaremos observar o segundo nome CLARA e
LUÍSA? Ou apenas o primeiro nome?
Que letra aparece primeiro no alfabeto C ou L?

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Slide 5 Fechamento

Tempo sugerido : 10 minutos.


Orientações:
1-Exponha a lista em um lugar visível na classe.
Realize a leitura coletivamente de cada nome.
Atenção: A criança compreende o sistema
alfabético na prática de leitura, sendo assim, você
precisa ensiná-la a ler e dar-lhe condições de
resolver problemas que permitam que ela avance
como leitora e escritora, confrontando-se com as
escritas desde o início da alfabetização. É o contato
com o texto que permite ao aluno refletir sobre o
funcionamento do sistema de escrita.
Tais estratégias são postas em prática pelas
crianças sempre que tentam "ler", mesmo sem
saber ler. "Elas antecipam o que pode estar escrito.
Como ainda não dominam o sistema, estão o
tempo todo usando informações sobre a escrita do
próprio nome, do nome dos colegas ou outros que
trazem da própria experiência. A criança compara
as palavras, seleciona, olha para todas as pistas e só
então verifica o que está escrito.
As atividades de leitura deve considerar os
diferentes níveis de compreensão dos alunos e uma
mesma atividade pode-se propor desafios
diferentes para cada um. Dessa forma, todos os
alunos encontram problemas a resolver na
atividade uns ocupam-se em encontrar pistas para
descobrir as palavras solicitadas, utilizando
estratégias de leitura e o conhecimento do valor
sonoro convencional de algumas letras.
Como as crianças ainda não sabem decodificar
completamente os textos escritos, utilizam
estratégias antecipatórias de leitura para descobrir
o que está escrito, como as letras iniciais, finais ou
mediais das palavras.
Decodificação e seleção são duas estratégias de
leitura, mas ainda existem outras: a antecipação, a
inferência e a verificação.
As crianças sabem qual é a palavra que devem
procurar, e algumas a identificam no meio das
outras da lista. Porém, não conseguem justificar
sua escolha, ou seja, não conseguem passar do
plano da ação para o plano do discurso. Por isso o
professor deve ajustar o desafio às possibilidades
de aprendizagem do grupo. As crianças só avançam
na compreensão sobre o funcionamento do
sistema de escrita se tiverem bons problemas para
pensar, para refletir e rever suas hipóteses. Um
bom desafio deve estar entre o possível e o difícil. Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
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bom desafio deve estar entre o possível e o difícil.


Organizar a situação didática de tal forma que
provoque a reflexão que os levará a descobrir o que
está escrito.
2-Chame um aluno por vez aleatoriamente e
solicite que leia o nome da lista seguindo a ordem
alfabética, demarcando com o dedo onde está
lendo, realizando assim procedimentos de leitura
de ajuste.
Exemplo:
Procure na lista onde aparece o nome da AMANDA.
Com qual letra começa esse nome?
Com qual letra termina esse nome? Quantas letras
tem?
Outro aluno:
Leia o nome que aparece abaixo do nome da
Amanda?
Com qual letra ele começa?
De quem você acha que é esse nome?
Quantas letras tem esse nome?
Outro aluno:
Depois do nome do BRUNO, qual é o outro nome
que aparece?
Quantas letras tem esse nome?
A primeira letra é consoante ou vogal?
E a última letra qual é? É uma vogal ou consoante?
Com a letra L no início aparecem quatro nomes.
Alguém sabe explicar como foram organizados
esses nomes que iniciam com a letra L na lista?
Quais desses nomes tem mais letras?
No nome da LUCIANA, aparecem escritos outros
nomes, alguém consegue adivinhar quais são esses
nomes?
3- As tiras que foram escritas no início da aula
pelos alunos com seus respectivos nomes podem
ser guardadas em uma caixa, para que sirva de
modelo nas situações de escritas, ou até mesmo ser
utilizada em outras dinâmicas.
4- Para fundamentar e aprofundar o procedimento
da leitura de ajuste, o qual foi citado no
fechamento do plano, clique aqui . Assista também
os vídeos Como ler sem saber ler? clique aqui
(vídeo 1) e clique aqui (vídeo 2).

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