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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

RAIMUNDA SANTOS DA SILVA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATORIO III:


GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

CAPANEMA
2022
RAIMUNDA SANTOS DA SILVA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATORIO III:


GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Relatório apresentado à Universidade Unopar,


como requisito parcial para o aproveitamento
da disciplina de Estagio Curricular Obrigatório
III: Gestão Educacional e Espaços Não
Escolares do Curso de Pedagogia.

Capanema
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................6
2 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS......................................................7
3 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR......................................11
4 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA.............................14
5 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO..............18
6 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA..........................22
7 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR23
8 PLANO DE AÇÃO.............................................................................................24
9 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR
.......................................................................................................................... 26
10 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.........................................................................28
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................29
REFERÊNCIAS.......................................................................................................30
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1 INTRODUÇÃO

O presente relatório de estágio é de grande importância para o estudante uma


vez que por meio dos temas analisados, e conhecimentos adquiridos é possível que
se tenha uma reflexão a respeito da realidade do exercício do educador em
diferentes esferas dos setores escolares, no que se relaciona a teoria e prática.
Ainda na atualidade, oferecer uma educação de qualidade tem sido grande
desafio, apesar das várias leis criadas no intuito de melhorar esse quadro, o país
ainda enfrenta grandes dificuldades. Muitas das vezes por falta de estrutura nas
escolas, por falta de especialização ou de valorização dos professores, dentre
outros.
O trabalho promove também uma atividade de elaboração de um Plano de
Ação, motivando o educando a pesquisar os principais desafios que competem à
equipe diretiva da escola, desenvolvendo as melhores propostas que viabilizem a
resolução desses problemas. Espera-se ao fim deste relatório alcançar os objetivos
e enriquecer o conhecimento adquirido nas aulas, fazendo a correspondência entre
teoria e prática.
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2 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

TEXTO:
ALVAREZ, Adrian; RIGO, Mariana. Pedagogia em Ação: O Papel do Pedagogo e
suas Diversas Atuações. Boletim Técnico do Senac, Rio de Janeiro, v. 44, n. 2,
maio/ago 2018.

O texto aborda a educação formal, não formal e informal, bem como suas
definições e o papel social da prática pedagógica presente para além da docência e
do ambiente escolar, refletindo sobre a atuação desse profissional em museus,
hospitais, presídios, empresas, meios de comunicação e outros ambientes em que
há projetos com foco educativo.
Os conhecimentos sintetizados nesse texto, apontam para a necessidade de
mudar a visão unilateral do Pedagogo, para entendê-lo como profissional atuante de
quaisquer áreas que demandem transmissão de conhecimento e atendimento
pedagógico. A função do Pedagogo, conforme presente no texto é ser formador e
desenvolvedor da humanidade.
O trabalho tem como objetivo apresentar as possibilidades de atuação do
pedagogo, bem como alguns esclarecimentos que se fazem necessários, de modo
preliminar sobre a temática da formação do Pedagogo. O parecer CNE/CP 5/2005
(Conselho de Nacional de Educação, 2006), dispõe que pela graduação de
Licenciatura, o pedagogo poderá assumir papeis que vão desde a educação infantil,
cursos de nível médio, educação profissional de serviço e apoio escola e formação
docente até áreas não escolares, como pedagogo hospitalar, pedagogo empresarial.
O curso de pedagogia apresenta diversas possibilidades de atuação do pedagogo, a
função do pedagogo escolar é a maior área que apresenta maior campo de estudo e
de trabalho ao egresso da Pedagogia. O estudo de Libânio (2010) possibilitam o
interesse em outros espaços além da escola e que também são espaços educativos.
A Pedagogia é a área que tem como objetivo ensinar a teoria e a pratica,
antigamente na Grécia e em Roma o papel do educando era o de
transmitir conhecimento, e ao longo dos anos sua formação foi se aprimorando e
chegando aos dias atuais como mediador do conhecimento e práticas educativas em
contexto e ambientes variados. A respeito disso Libaneo (2006) observa que a
Pedagogia é num campo de conhecimento que estuda sistematicamente o ato
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educativo concreto que se realiza na sociedade como item básico para


configuração da atividade humana.
A chegada dos portugueses ao Brasil trouxe a educação ofertada pelos
jesuítas, que propunha uma pratica pedagógica na escola tradicional e
conservadora, portanto, segundo Saviani:

“a história da educação brasileira tem início em 1549, com a chegada do


primeiro grupo de jesuítas” (SAVIANI, 2008, P.26).

Reformas iniciaram-se na educação a partir de 1759, esse período é marcado


pela reforma pombalina, que substitui as ideias religiosas pelas ideias locais e o
Estado se torna detentor dos cuidados com a instrução escolar.
O profissional da área de Pedagogia realiza tarefas educativas na formação e
construção humana, sendo assim o pedagogo amplia seu campo de conhecimento
em duas vertentes: a escolar e a não escolar. Segundo Pimenta (2011), o campo
educativo é amplo e abrange várias modalidades nos mais diversos meios, como
nos meios de comunicação, na escola. Atualmente está evidente que para
o indivíduo ser inserido no meio social e cultural o processo educativo
se faz necessário. Percebe-se então que a pratica pedagógica vai muito além do
espaço escolar, ele está presente em qualquer área extraescolar necessita da
transmissão e assimilação do conhecimento.
Para Libânio (2010, p.31) há três vertentes para a educação a formal, a não
formal e a informal. A primeira é relativa à transmissão de conhecimento
cientifico, sistematizado em espaços escolares ou extraescolar. Já a não formal
também é sistematizada, mas, de forma menos intencional que são aquelas
desenvolvidas em ONGs ou mesmo em hospitais. E a educação informal é
a transmissão de conhecimento sem nenhuma conexão com instituições de ensino,
pode se dar na mídia, na família ou na própria reflexão de vivenciados. Nesse
sentido o pedagogo precisa estar em constante qualificação, partindo da formação
inicial e dando continuidade ao aprendizado com a formação continuada.
Faz-se necessário saber que o campo de trabalho do pedagogo não se limita
mais as escolas. Antes a pedagogia era restrita as series iniciais e a
determinadas funções na escola. Hoje pode ser uma aliada em outras áreas, nas
quais os pedagogos se inserem em equipes multidisciplinar. As possibilidades são
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as mais variadas: organizações sociais, brinquedotecas, desenvolvimento de


materiais e metodologias para a educação a distância e até empresas e hospitais.
De acordo com o dicionário Aurélio de língua portuguesa, o vocábulo
“formação” deriva do latim formatione e tem o sentido de formar, construir num
processo de interação e transformação de conhecimentos. O educador Paulo Freire
(1996) já se referiu a formação como “um fazer permanente que se refaz
constantemente na ação.” A formação não se dá por mera acumulação
de conhecimentos, mas constitui uma conquista tecida com muitas ajudas: Dos
livros, mestres, das aulas, das conversas entre professores, da internet dentre
outros.
No ambiente escolar as atividades serão a de professor do ensino público e
privado de todos os níveis de ensino que a formação permite e dos que exercem
atividades relacionadas fora da escola convencional. Também poderá se tornar
especialista da ação educativa escolar operando nos níveis centrais, intermediários
e locais dos sistemas de ensino (supervisores pedagógicos, gestores,
administradores escolares, planejadores, coordenadores, orientadores educacionais
etc.)
O PEDAGOGO E SUAS AREAS DE ATUAÇÃO
Escola - Participação na organização e gestão da escola, por meio de
atividades de estimulação e motivação, organização de conteúdos, domínio dos
instrumentos de avaliação da aprendizagem, procurando amenizar as dificuldades
de aprendizagem.
Instituição hospitalar - O pedagogo deverá ter um conhecimento prévio
referente ao paciente, então irá intervir por meio de atividades lúdicas e recreativas
para que auxiliem a criança a desenvolver suas capacidades cognitivas, emocionais
e sociais.
Empresas – Planejar, desenvolver e administrar atividades relacionadas à
educação na empresa, como treinamentos; elaborar e desenvolver projetos; auxiliar
o desempenho profissional dos funcionários da empresa.
Meios de Comunicação – Assessorar a difusão cultural e a comunicação de
massa.
Sindicatos – Atuar fazendo planejamento, coordenação e execução de
projetos de educação formal de qualificação e requalificação.
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Turismo – Auxiliar, por meio de atividades educativas, o conhecimento de


uma localidade, acompanhada de sua história e cultura.
Museus – Desenvolver atividades educativas dentro desse espaço,
juntamente com uma equipe interdisciplinar.
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3 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR

O regimento escolar é um conjunto de regras que definem a organização


administrativa, didática, pedagógica, disciplinar da instituição, estabelecendo normas
que deverão ser seguidas para na sua elaboração, como, por exemplo, os direitos e
deveres de todos que convivem no ambiente. É por meio do Regimento Escolar que
são estruturadas, definidas e normatizadas as ações do coletivo escolar.
Enquanto no PPP são apresentadas as ações educativas necessárias ao
ensino e aprendizagem, o Regimento Escolar apresenta as normas, as “regras”
que regem tais ações, bem como descreve o papel de cada segmento que compõe
a comunidade escolar. O regimento escolar e o Projeto Político Pedagógico (PPP)
são documentos fundamentais para as escolas, pois contam com as normas e os
objetivos de cada instituição. Eles devem orientar todos os educadores, as
metodologias adotadas e também as relações entre os estudantes.
Cabe salientar que, tanto o PPP quanto o Regimento Escolar são os primeiros
documentos a serem criados e/ou atualizados, pois, conforme apontado na unidade
anterior, não é possível solicitar a regularização da vida legal da instituição sem os
pareceres e atos que comprovam a legalidade desses documentos. Portanto, tanto o
PPP quanto o Regimento devem ser atualizados e enviados para aprovação do NRE
sempre que houver necessidade ou alterações na legislação escolar. Tanto o
Regimento Escolar quanto o PPP descrevem a organização didático-pedagógica e
disciplinar da instituição em que os diretores atuam. No entanto, é no Regimento
Escolar que se regula, no âmbito da escola, as concepções de educação, os
princípios constitucionais, a legislação educacional e as normas estabelecidas. Por
isso esses documentos devem estar em consonância e se relacionar mutuamente.
1. Qual a função do regimento no ambiente escolar?
O regimento escolar é o documento que normatiza o funcionamento
pedagógico e administrativo das instituições de ensino, orientando o
desenvolvimento do trabalho a ser desenvolvido no ambiente escolar. Ele é a “lei da
escola”, pois regula o funcionamento da instituição de ensino. Dessa forma o
regimento escolar disciplina toda a organização e funcionamento da escola,
definindo-a como instituição educativa.
2. Quais aspectos são contemplados em um regimento escolar?
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O regimento escolar deve conter informações sobre estrutura, organização e


funcionamento da escola, funcionando com um dos documentos norteadores (assim
como o PPP) para que cada um saiba como proceder, em cada situação no dia a dia
escolar. O regimento escolar deve ser pautado em uma gestão de participação
efetiva de professores, pais, alunos e comunidade de forma democrática, que resulte
em um ensino de qualidade, valor, fortalecimento e autonomia pedagógica e
valorizando a participação da comunidade escolar que está presente através dos
órgãos colegiados.
Como podemos perceber, trata-se de um documento bastante completo, que
traz um referencial importante sobre o funcionamento da escola. Assim, além de ter
cuidado com a sua elaboração, é fundamental que todos os professores e demais
profissionais leiam o regimento escolar na íntegra, antes de iniciar as suas
atividades na instituição.
DADOS DA ESCOLA

1. Onde a escola se situa, sua missão, suas finalidades educativas, perfil da


comunidade, a característica de seus alunos e a identidade do aluno que quer
formar.
EMEIF Jorge Travassos, situa-se na Rua Miguel Leite, S/Nº - Bairro: Igrejinha,
tem por missão promover aos educandos um ensino de qualidade. Aliada a
uma escolarização voltada a formação para a cidadania pela inclusão ao
mundo do conhecimento sistematizado, de modo a conceber cada sujeito com
integralidade de um contexto real de vida e comprometidos coletivamente com
a transformação necessária da sua comunidade.

2. Organização da escola - horários, turnos, número de alunos, distribuição de séries


e turmas.
Escola funciona em 3 turnos, sendo no turno da manhã com uma turma do pré
II, uma turma do Pré III, uma do 1º ano, uma do 2º ano, uma do 3º ano, uma do
4ºano e duas turmas do 5º ano, totalizando 245 anos na manhã. No turno da
tarde temos uma turma do pré II, uma turma do Pré III, uma do 1º ano, uma do
2º ano, uma do 3º ano, uma do 4ºano e duas turmas do 5º ano, totalizando 243
anos na tarde. E no turno da noite temos uma turma de 1ª etapa, uma turma de
2ª etapa, uma de 3ª etapa e uma e 4ª etapa somando um total de 122 alunos a
noite.

3. Formas de tratamento e ações para problemas disciplinares, normas de


convivência, tratamento a ser dispensado aos pais, etc.
Essas ações são procedimentos desenvolvidos na escola que tem por objetivo
de proporcionar alternativas de orientações ao educando por meio de praticas
diferenciadas para a melhoria do ensino e aprendizagem dos alunos.
Advertências verbal, aconselhamento ou repreensão em particular, suspensão
de acordo com a gravidade da falta, encaminhar o aluno ao serviço de
orientação sempre que necessário dentro da escola.
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4. Organização administrativa, detalhar quais as funções da direção, gestão


pedagógica e do Conselho Escolar.
A função da diretora é administrar a escola e se responsabilizar pela
organização da escola e todas as atividades realizadas dentro do ambiente
escolar estabelecendo normas e diretrizes. O gestor pedagógico tem como
função articular a manter todos os fatores do processo de aprendizagem em
torno de um único objetivo que é a melhoria da aprendizagem de seus alunos.
O conselho escolar visa proporcionar apoio a escola, aconselhando,
fiscalizando e avaliando o seu sistema de ensino, ele faz cumprir os princípios
de gestão democrática no ensino público.

5. Plano, proposta ou forma de avaliação da instituição.


A proposta será contínua e cumulativa do desenvolvimento de praticas
educativas tendo em vista os objetivos propostos através de métodos,
técnicas de ensino e aprendizagem para fins de promoção ou não do ano
posterior, avaliação interna e externa, atividade de recuperação.

6. Plano de ação da escola: metas, ações a serem alcançadas.


Encontros, estudos e palestras que tenham a participação da família na escola
na aprendizagem dos alunos. Projetos sociais que envolvam a comunidade,
aplicação de projetos que visem a melhoria da leitura e da escrita, desenvolver
atividades pedagógicas com os profissionais da escola.

7. Maneira como o Diretor promove a participação da comunidade na gestão da


escola.
A diretoria promove reuniões de pais e mestres junto com o conselho escolar
e o técnico pedagógico com a participação da comunidade em trabalhos,
apresentação de projetos, votação e eventos realizados no âmbito escolar.
Dessa forma a gestão promove a participação da comunidade na escola.
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4 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA

O diretor escolar tem como função administrar os recursos financeiros da


instituição escolar, para a manutenção do ambiente de ensino, coordenar projetos
como o PPP e transversais, inserir a rotina da escola a comunidade de convivência
e auxiliar os profissionais de educação para o processo de capacitação continuada.
Segundo Perrenoud (2000) demonstra que “o diretor deve formar e renovar
sempre a sua equipe pedagógica, enfrentando e analisando em conjunto situações
complexas, como as práticas e problemas profissionais, bem como administrar as
crises e os conflitos interpessoais.

1. Descreva quais são as principais atribuições do diretor da escola?


O papel do diretor da escola não se resume a ser um líder do tipo autoritário
que age sozinho. Ele estabelece e promove uma gestão participativa e democrática,
sendo assim toda comunidade escolar deve ser convocada, alunos, professores,
funcionário, pais, responsáveis e familiares. A gestão escolar precisa desenvolver
um bom vínculo com todos que fazem parte da instituição, a fim de que uma
gestão democrática e participativa seja vivenciada, ele tem a missão de
estabelecer bons relacionamentos e envolver todos os grupos que fazem parte
desse ambiente.
As principais atribuições do diretor da escola consistem em manter o bom
funcionamento da escola em suas esferas física, material, política, financeira,
pedagógica e emocional. Também faz parte do papel do diretor escolar — como um
líder — incentivar, motivar e inspirar, diariamente, tanto a sua equipe quanto os seus
alunos. A gestão escolar deve acompanha, supervisionar e orientar sua equipe
colaboradora, o diretor também é responsável por mostrar que as tecnologias não
podem ser dissociadas do processo de ensino. O gestor pode liderar ações na
escola para que a tecnologia seja agregada as técnicas de ensino.

2. Descreva a atuação desse profissional quanto ao atendimento aos alunos e


professores
A atuação desse profissional quanto ao atendimento aos alunos e
aos docentes. É promover a gestão de professores com excelência é talvez um dos
grandes desafios. Os professores são a principal voz de uma escola, eles estão na
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linha de frente do processo ensino/aprendizado, lidando mais diretamente com o


aluno. Assim, cabe à direção buscar a excelência na gestão de professores, pois,
com professores motivados, ganhos significativos no desempenho acadêmico dos
alunos serão percebidos.
O diretor exerce uma importante função no cotidiano escolar. Entre suas
obrigações é possível destacar a rotina administrativa e financeiro, o trabalho em
prol do desenvolvimento pedagógico, a coordenação do corpo docente e até a
integração família-escola. Seu papel corresponde ao de um líder, podendo
influenciar a todos de forma positiva ou negativa, ele é de extrema importância no
dia a dia de uma instituição de ensino. “O diretor da escola é o principal articulador
dos interesses e motivações dos diversos grupos envolvidos com a escola”. Partindo
dessa afirmação, é importante que o diretor tenha visão administrativa ampliada,
com capacidade para diagnosticar o perfil da população a ser atendida pela escola e
as expectativas dos pais de alunos em relação à escola, pois o foco da educação é
fornecer um serviço de qualidade a sua clientela. O sucesso administrativo depende
das políticas educacionais adotadas pelo gestor no decorrer de seu mandato.
O diretor da escola é o principal articulador dos interesses e motivações dos
diversos grupos envolvidos com a escola”. Partindo dessa afirmação, é importante
que o diretor tenha visão administrativa ampliada, com capacidade para diagnosticar
o perfil da população a ser atendida pela escola e as expectativas dos pais de
alunos em relação à escola, pois o foco da educação é fornecer um serviço de
qualidade aos Alunos. O sucesso administrativo depende das políticas educacionais
adotadas pelo gestor.
ENTREVISTA COM DIRETORA
1. Nome completo do entrevistado.
Sibele Menezes de Menezes

2. Curso de graduação e ano de conclusão.


Licenciatura em Pedagogia, Turma de 1998

3. Tem curso de especialização? Nome do curso de especialização.


Sim, Metodologia do Ensino e Gestão Escolar

4. Tempo de experiência escolar.


15 Anos

5. Tempo de experiência na função.


15 Anos
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6. Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos


cursos realizados.
Sim, Gestão Escolar

7. Qual sua percepção sobre o ambiente escolar em que trabalha?


Minha percepção é a melhor, almejo uma escola de qualidade e
desenvolvimento para um atendimento de qualidade aos alunos, comunidade e
docentes.

8. Como é a rotina de trabalho na escola no seu âmbito de atuação?


Diariamente e constantemente recebo os alunos, os docentes e a comunidade
para reuniões com pais e resolução de problemas.

9. Como foi elaborado o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola? Foi em ação
conjunta?
Foi em ação conjunta com o técnico pedagógico, direção, docentes e
comunidade.

10. A escola desenvolve projetos, junto aos professores, para avanço na


aprendizagem dos alunos?
Sim, Projeto Ler pra mim e outros.

11. Como são organizados e como funcionam os conselhos de classe?


Não temos.

12. A escola preocupa-se com a gestão democrática e com a participação da


comunidade?
Sim, através de reuniões e apresentação de projetos a comunidade participa.

13. Há a participação dos pais no ambiente escolar? De que maneira?


Sim, através de reuniões, plantões pedagógicos, lançamentos de projetos e
festas desenvolvidas na escola.

14. Há na escola um Conselho Escolar?


Sim.

15. Se sim, como é composto? Como é a atuação do Conselho Escolar? Com que
frequência se reúne?
É composto por 11 pessoas entre eles: coordenador; vice presidente,
tesoureiro, secretario, conselho fiscal, representante dos pais e representante
dos alunos. Se reúne mensalmente ou sempre que preciso.

ENTREVISTA COM COORDENADOR PEDAGOGICO


1. Nome completo do entrevistado.
Fabricio Ferreira Canto

2. Curso de graduação e ano de conclusão.


Licenciatura em Pedagogia, Turma de 2004
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3. Tem curso de especialização? Nome do curso de especialização.


Sim, Neuropsicopedagogia e Mestrado em Linguagem e Saberes

4. Tempo de experiência escolar.


Na escola tem 6 meses

5. Tempo de experiência na função.


18 anos

6. Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos


cursos realizados.
Sim, todos oferecidos pela plataforma MEC.
Os últimos foram: Alfabetização; Ler pra mim...

7. Qual sua percepção sobre o ambiente escolar em que trabalha?


Positiva com a equipe toda, pois é uma equipe muito comprometida; dedicada
e que quer trabalhar.

8. Como é a rotina de trabalho na escola no seu âmbito de atuação?


Receber os alunos, auxiliar os professores, reunir com os pais e professores,
planejamentos, relatórios etc.

9. Como foi elaborado o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola? Foi em ação
conjunta?
Foi em ação conjunta, mas não sei informar pois estou há apenas 6 meses na
escola e ainda não foi atualizado no período que estou.

10. A escola desenvolve projetos, junto aos professores, para avanço na


aprendizagem dos alunos?
Sim.

11. Como são organizados e como funcionam os conselhos de classe?


Não tem.

12. A escola preocupa-se com a gestão democrática e com a participação da


comunidade?
Sim, através das reuniões, apresentação de projetos e muito mais.

13. Há a participação dos pais no ambiente escolar? De que maneira?


Sim, através de reuniões, plantões pedagógicos, lançamentos de projetos e
festas desenvolvidas na escola.

14. Há na escola um Conselho Escolar?


Sim.

15. Se sim, como é composto? Como é a atuação do Conselho Escolar? Com que
frequência se reúne?
É composto por 11 pessoas entre eles: coordenador; vice presidente,
tesoureiro, secretario, conselho fiscal, representante dos pais e representante
dos alunos. Se reúne mensalmente ou sempre que preciso.
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5 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO

DADOS GERAIS
1. Horários de Funcionamento da Escola.
1º turno: Das 07:30hs as 11:30hs
2º turno: Das 13:30hs as 17:30 hs
3º turno: Das 19:00hs as 22:30hs

2. Número de alunos matriculados na escola.


593 Alunos divididos em 3 turnos.

3. Número de turmas e séries em cada período (matutino, vespertino e noturno) e


número médio de alunos por turma/série.
Manhã: 9 Turmas (pré 2; pré 3, 1º ao 5º ano) + 3 turmas do AEE
Tarde: 9 Turmas (pré 2; pré 3, 1º ao 5º ano) + 3 turmas do AEE
Noite: 3 Turmas EJA

4. Número de funcionários administrativos e de serviços gerais (limpeza, merenda e


manutenção).
Administrativos: 4
ASG: 12

5. Número de professores por disciplina que leciona em cada período.


Professores: 25

6. Número de pedagogos em cada período.


Temos um coordenador pedagógico

7. Organização da equipe diretiva, se possui diretores auxiliares ou apenas direção


geral, e os períodos atendidos.
Temos diretora, vice diretor e coordenador pedagógico, tendo atendimentos
todos os dias em todos os 3 turnos.

ORGANIZAÇÃO DA SECRETARIA
1. Quantidade de funcionários que atuam na secretaria da escola.
Quatro funcionários, sendo 1 pela manhã, 1 a tarde, 1 a noite e mais 1 que as
vezes vem em dois horários.

2. Divisão de tarefas – como está organizado o trabalho na secretaria (lançamento


de notas e frequência; documentação escolar; históricos escolares etc.)
É divido as tarefas em seus respectivos turnos, cada um é responsável em seu
turno pelos atendimentos ao público e solicitações.

3. Atendimento ao público – horário de funcionamento da secretaria, média de


atendimentos diários e períodos de maior demanda de atendimento.
O horário de funcionamento segue o horário de funcionamento da escola, em
média é de 15 a 20 atendimentos sendo o período da manhã a maior demanda.
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4. Sistema utilizado na escola (tecnologia informatizada para lançamento dos


registros escolares).
Acesso à internet para esses procedimentos.

5. Organização do arquivo morto – prazo de arquivamento de documentação


escolar; local de arquivamento. Diâmetro aproximado e disposição da documentação
– estantes, caixas, pastas).
Quem cuida é o auxiliar administrativo, os arquivos ficam em uma sala em
pastas com identificações.

6. Dados sobre o/a secretário/a geral: tempo de atuação na escola; como assumiu a
função; principais atividades que desenvolve na escola.
Secretaria geral: MARIA CELIA PINHEIRO, está há cinco meses, assumiu
através de processo seletivo, é responsável por todos os processos, recebe
documentos, arquiva, organiza, ordena etc...

7. Papel da secretaria no funcionamento da escola.


É de fundamental importância para o desenvolvimento da escola e tem a
responsabilidade de organizar, sistematizar, registrar e documentar todos os
processos que ocorrem na instituição de ensino que facilita o seu
funcionamento administrativo e garante sua legalidade.

ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA E MANUTENÇÃO


1. Quantidade de funcionários responsáveis pela limpeza e manutenção da escola.
Tem no total 10 funcionários, sendo 9 pessoas na limpeza e merenda e um
vigia.

2. Divisão das tarefas – apresentar a organização do trabalho, como as tarefas são


distribuídas a cada funcionário (número de salas, pátios, laboratórios).
As tarefas são divididas entre os 9 funcionários da limpeza e merenda, sendo
que vem 2 funcionárias da merenda nos turnos manhã, tarde e noite e 1
funcionaria da limpeza em cada turno.

3. Rotina dos funcionários com os serviços de limpeza diária e eventual, e a


manutenção dos espaços.
A limpeza é dividida entre 3 funcionárias ASG e a manutenção do espaço
também tem a ajuda do Vigia.

ORGANIZAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR


1. Informar se a escola possui cozinha e refeitório e se oferece merenda para os
alunos.
Sim, 1 cozinha e um espaço para realização das merendas para todos os
alunos.

2. Número de funcionários responsáveis pela produção da merenda escolar.


Turno da manhã são 3, turno da tarde são 3 também e turno da noite conta-se
com apenas 1.
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3. Organização das tarefas na produção da merenda escolar.


A organização é em conjunta, todos se ajudam nas tarefas.

4. Origem dos gêneros alimentícios recebidos para produção da merenda escolar.


É fornecido pela prefeitura municipal de Capanema

5. Verificar se, além dos alimentos recebidos, a escola recebe recursos financeiros
para comprar alimentos perecíveis.
Não, somente o que é fornecido pela prefeitura.

6. Informar como é organizado o cardápio da alimentação escolar (Existe


acompanhamento nutricional? Quem determina o que deve ser servido aos
alunos?).
Sim, existe um acompanhamento nutricional e este é seguido todos os dias. A
nutricionista vem uma vez por mês para fazer a avaliação nutricional.

7. Rotina diária da alimentação escolar (horário da merenda, média de alunos que


consomem o alimento oferecido, recursos materiais – copos, pratos, talheres).
São 3 intervalos pela manhã, com turmas diferenciadas. Das 9:00 até 9:15; das
9:15 até as 9:30 e das 9:30 até as 9:45.
São 3 intervalos a tarde, com turmas diferenciadas. Das 15:00 até 15:15; das
15:15 até as 15:30 e das 15:30 até as 15:45.
E no turno da noite é somente 1 intervalo as 20:10 até as 20:25

ORGANIZAÇÃO DOS RECURSOS E AÇÕES PEDAGÓGICAS


1. Materiais pedagógicos disponíveis na escola.
Existem vários materiais pedagógicos disponíveis na escola como: livros
didáticos, revistas, folders, mapas, computadores, Datashow, materiais
esportivos como bolas, cones, cordas.

2. Verificar como os recursos pedagógicos disponíveis na escola são utilizados pelos


professores e alunos.
São utilizados sempre em sala de aula e sempre que o professor solicitar os
recursos didáticos para trabalhar com os alunos o desenvolvimento,
criatividade, coordenação motora e habilidades.

3. Como acontece o acompanhamento das atividades pedagógicas pelo supervisor /


orientador ou pedagogo da escola.
Acontece em vários momentos como: no acompanhamento dos professores,
atendimentos aos alunos e pais, aplicação de simulados, avaliações,
apresentação de projetos a comunidade. O acompanhamento é diário e tem o
compromisso de juntamente com os professores garantir uma educação de
qualidade e de forma coletiva.

4. Verificar se existe uma rotina de acompanhamento pedagógico dos professores


por parte do supervisor / orientador ou pedagogo da escola, com que frequência e
como acontece esta atividade.
Sim, durante todo o período de permanência na escola ele planeja,
supervisiona e avalia o desenvolvimento dos projetos, acompanha e
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supervisiona os trabalhos dos instrutores, distribui o material pedagógico para


os professores e controla a entrada e saída dos alunos.

5. Verificar se existe uma rotina de acompanhamento pedagógico do aluno e como


acontece.
Sim, através de acompanhamento, investigação e intervenção obtém dados
importantes a respeito da necessidade de cada aluno, dificuldades de
aprendizagem, aptidões e interesses dos alunos, que possibilita identificar
alterações comportamentais, aproximação dos pais na escola.

6. Verificar como acontece o acompanhamento das atividades pedagógicas pela


equipe diretiva – como o diretor acompanha as ações do supervisor / orientador ou
pedagogo, e também a atuação dos docentes.
Acontece de maneira conjunta o diretor fica responsável pela organização de
todos os processos, articulação da equipe e tomada de decisões e o
coordenador entra em articulação no planejamento curricular, avaliações e
formação continuada dos professores. Essa parceria é muito importante, pois
possibilita um trabalho colaborativo em equipe que integram ações voltadas
para a melhoria da atuação do docente e do desempenho dos alunos.

7. Atuação do diretor da escola nas ações pedagógicas e supervisão do trabalho da


equipe pedagógica e dos docentes.
É constante e diária, todos os dias na entrada e na saída, em sala de aula e
fora dela, controla a frequência dos servidores, envia relatórios da equipe.
Ambos são responsáveis pela análise de dados e acompanhamento dos
alunos, a articulação e organização de recursos, avalia juntos aos professores
o desempenho das turmas.
22

6 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA

ATA DA REUNIÃO PEDAGÓGICA


No dia cinco (02) de Setembro de dois mil e vinte e dois (2022) foi realizada
na escola a reunião pedagógica com os professores para tratar dos seguintes
assuntos: prestação de contas (festa junina), rifa do dia dos pais; dia do estudante,
desfile de sete (07) de setembro; diários de classe de 2022; relatórios; avaliação
diagnóstica; Olimpíadas da matemática; plano de ação da escola (educação e
família) e reforço de aprendizagem. Vale ressaltar que a reunião teve início às
16:30hs. Ficou acordado para o dia dos pais que cada turma irá vender suas rifas, e
o que vender ficará na própria turma para compra de brindes, o dia do estudante
será trabalhado em sala de aula, e o professor realizará as atividade que considerar
pertinente a data. Foi informado como ocorrerá o desfile de 7 de setembro e a
responsabilidade que nossa escola terá na organização de um dos pelotões. Todos
estão cientes dos avisos e das atribuições, não tendo mais nada a tratar deu-se por
encerrada nossa reunião com a assinatura de todos os presentes.
23

7 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR

Vivencia-se a cada dia a dinâmica evolutiva do ser humano em seus aspectos


sociais, políticos, econômicos e tecnológicos, o mundo se transforma
constantemente. Planejamentos, reuniões pedagógicas, desenvolvimento de plano
de ações ou de estudos são os elementos utilizados pelos profissionais da educação
no cotidiano escolar. No entanto, nem sempre essas ferramentas são suficientes
para enfrentar as variadas situações que surgem. Não existe solução pronta ou uma
porção mágica para resolver as questões escolares, sempre irão surgir embates que
questionarão os conhecimentos e a práticas desenvolvidas, mobilizando os
profissionais a buscarem sempre melhorias e novas estratégias para
desempenharem suas atividades.
A rotina do meu supervisor/orientador Edivaldo Farias de Lima ao exercer a
função de vice-diretor da E.M.E.I.F Jorge Travassos, é bem abrangente tendo em
vista que ele acompanha, supervisiona e orienta a equipe junto com a Diretora
Sibele Menezes eles lideram ações na escola, cuidam das burocracias
administrativas da instituição, atentam-se à documentação necessária para a
execução das atividades escolares, destinar o uso das verbas dentro da instituição,
cumprir prazos e exercer toda e qualquer outra atividade relacionada à gestão desse
ambiente.
Ele tem entre suas tarefas:
 Reunir-se com a coordenação pedagógica.
 Atender pais e a comunidade escolar.
 Organizar e acompanhar o trabalho da equipe docente e de apoio.
 Planejar reuniões e atender os pais.
 Presidir o conselho de classe.
 Discutir com o conselho escolar os assuntos em prol da melhoria da
escola.
 Atender às solicitações da secretaria de Educação e participar das
reuniões por ela convocadas.
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8 PLANO DE AÇÃO

TEMA PREVENÇÃO DO BULLIYNG EM SALA DE


AULA: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nome da Escola: EMEIF JORGE TRAVASSOS


Diretor(a): SIBELE MENEZES
Número de alunos: 593
REALIDADE SOCIAL E Sabe-se que a violência nas escolas pode adquirir
EDUCACIONAL DA formas extremamente perigosas, sendo o bullying
COMUNIDADE ESCOLAR preocupante à sociedade. A percepção do fato é
clara, porém, precisa-se que a comunidade escolar
se envolva e busque orientação e conscientização
contra o bullying. A diversidade cultural, racial,
social, religiosa, entre outras, é uma marca
presente no nosso ambiente escolar.
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO- A prática do bullying tornou-se algo comum nos
PROBLEMA espaços educacionais, provocando cada vez mais
atitudes violentas, tantos dos agressores, como das
vítimas. Por isso, discutir as questões ligadas ao
bullying com a escola é importante, pois,
proporciona a reflexão e evita que novos casos de
bullying ocorram nas escolas. Além disso, a
principal justificativa para se criar um projeto com
esse tema, é que a escola tem por missão preparar
seus alunos para cidadania, e para isso, é preciso
buscar alternativas que desenvolvam o
conhecimento a respeito desse fator. Esse é o
papel da escola, e segundo os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN's) “cabe à escola
empenhar-se na formação moral de seus alunos...”
Por que o Bullying prejudica tanto na vida dos
alunos que sofrem com este mal?
OBJETIVOS DO PLANO DE Objetivo Geral:
AÇÃO  Implementar ações de discussão, prevenção e
combate ao bullying e orientar os alunos sobre
as consequências causadas pela prática.

Objetivos Específicos:
 Promover atividades com os alunos que previna
contra o bulliyng em sala de aula e em todo o
ambiente escolar.
 Possibilitar aos alunos refletir sobre o bulliyng
 Identificar precocemente casos de bullying.
 Trabalhar todas as temáticas correlacionadas e
pertinentes à Educação com ética, respeito,
tolerância e colaboração
 Orientar os pais sobre a temática.
 Estimular a empatia, respeito às diferenças,
25

solidariedade, visando uma cultura de paz.


 Esclarecer aos alunos o que é bullying e as
consequências na vida dos outros.

ABORDAGEM TEÓRICO- As temáticas serão abordadas de maneira dinâmica


METODOLÓGICA e interativa, envolvendo atividades em grupo,
gincanas com perguntas e respostas, concursos,
apresentações teatrais, exposições de trabalhos,
rodas de conversa, produção textual, atividades
diversas em sala de aula. Serão realizadas ainda
exposições dialogadas sobre o tema, com os pais,
familiares ou responsáveis
Antes da discussão sobre o tema com os alunos, é
importante que o professor leia, previamente, a
Cartilha "Bullying Professores e Profissionais da
Escola” para ser capaz de orientar os alunos que
de alguma maneira estão vivenciando uma situação
de violência e resolvem expor o problema em sala.
SÍNTESE DOS Essa proposta de trabalho abrange todas as séries
PROCEDIMENTOS do Ensino Fundamental II. O professor escreve a
pergunta no quadro: “O que é Bullying?” e
oralmente os alunos apresentam o que já sabem
sobre o assunto.
Um questionário sobre o tema bullying foi
respondido pelos alunos, para o diagnóstico
situacional, e após foram realizadas atividades. O
professor entrega uma folha impressa para cada
aluno com algumas questões sobre o assunto que
os alunos deverão pesquisar em casa, utilizando a
internet, livros ou revistas. No final de tudo faremos
uma roda de conversa sobre o tema com os alunos
e a equipe envolvida.
RECURSOS Recursos humanos (equipe pedagógica, alunos,
pais), material impresso, slides, cartilhas, confecção
de painéis, vídeos sobre o tema.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Este tem a importância de conscientização dos


alunos e comunidade escolar sobre problemas
causados pela prática do Bullying, incentivando o
resgate de valores éticos e morais para uma
sociedade humana e fraterna.
Espera-se com este projeto de prevenção e
combate ao bullying na escola, ocorra uma
mudança no comportamento dos estudantes, uma
maior informação e conscientização sobre o tema,
e a formação de vínculos mais saudáveis entre os
alunos e entre estes e os profissionais do campus
envolvidos no projeto.
26

9 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR

O Bullying se tornou um dos fenômenos de repercussões mundiais, um


problema sem solução aparente e que tem levado caos as escolas, quer pública,
quer particular, além disso, ocorrem em todo o eixo de contato humano. Como é um
problema em grande escala, cabem neste momento aos responsáveis, como pais e
a escola, intervir a fim de ajudar tanto a vítima quanto o agressor.
O objetivo do meu plano de ação vim tratar desse tema é a grande
importância de lidarmos com essa temática em virtude do cenário que temos de
bullying existente em todas as escolas, o grande diferencial entre elas é a postura
que cada uma tomará frente aos casos de bullying.
Apresentei oralmente a linha teórica metodológica que o projeto será
desenvolvido. Em seguida explanei sobre a importância e os objetivos do mesmo
bem como a relevância da participação dos alunos para a efetivação dos resultados
no espaço escola, falei sobre a escola ter a função de trabalhar com seus alunos os
conhecimentos que não são socializados na vivencias e interações culturais e que
para tanto as instituições devem garantir que seus educandos tenham acesso ao
conhecimento teórico sistematizado.
A direção escolar logo de início já achou ótimo o plano que eu elaborei tendo
em vista vários fatores entre eles: o índice de evasão escolar e ausências, as
estatísticas do bullying no Brasil entre os estudantes, e quanto mais cedo resolvido,
menos estragos na formação da autoimagem da criança, a equipe diretiva acha de
suma importância que tenhamos que tratar dessa temática de grande valia para a
formação de nossas crianças e adolescentes, sem mencionar que o simples fato de
o aluno se sentir amparado por um adulto já pode exercer, por si só, uma grande
influência positiva.
E é na escola que professores e alunos ficam a maior parte do tempo, sendo
assim, é nesse local que a maioria dos casos de violência (física ou psicológica)
acontecem. Desse modo, o trabalho preventivo de conscientização sobre o ato de
Bullying torna-se necessário logo no início do ano letivo, para que o aluno possa
refletir sobre as atitudes e as consequências das mesmas, como também, aprender
a respeitar as diferenças existentes entre as pessoas. Além da reflexão, esse é um
ótimo assunto para motivar a criatividade do aluno. Portanto, sempre que for
27

possível, fazer uma reflexão sobre o ato do Bullying a fim de ressaltar o valor do
respeito e evitar casos de violência.
Não há dúvidas de que o tema deva ser discutido, uma vez que toda criança e
adolescente tem direito a transitar por ambientes seguros e propícios a um
desenvolvimento físico, mental e emocional saudável, proporcionado por adultos que
os cercam. Conhecer e debater o assunto conjuntamente – alunos, pais, educadores
e sociedade – é melhor via para encontrar a prevenção e possíveis soluções para o
problema. Por fim, este trabalho visa trazer soluções ideais para coibir a prática do
bullying como pecado mundial no contexto escolar.
28

10 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
29

11 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio caracteriza-se como um período em que é possível tornar o campo


de atuação um objeto de estudo além do que se imagina, e assim também, cingir
aspectos teóricos com aspectos práticos, ou seja, momento de aproximar-se da
realidade escolar, a legitimação da identidade e a oportunidade de reflexão docente
através de sua observação, regência, intervenção com a comunidade escolar. O
estágio caracteriza-se como um momento que possibilita o contato e confronto com
os problemas, com as dificuldades existentes no campo de atuação.
Esta experiência proporcionada pelo o estágio expande o sentido da
constituição de um profissional da área da educação, complementa a formação
acadêmica e confia informações para um desempenho efetivamente democrático e
transformador. Perante todo o conjunto que permeia a nosso desempenho
profissional, essa experiência na escola mostrou o valor da formação continuada e
do constante refinamento dos conhecimentos da área, das necessidades sociais, da
investigação do próprio exercício e a procura de temas atuais.
30

REFERÊNCIAS

Barbosa, E. F. P., & Santos, F. A. C. P. (2010). Bullying- Modelo Intervenção.


Disponível em https://www.psicologia.pt/artigos/ver_artigo_licenciatura.php?bullying-
modelointervencao&codigo=TL0182&area=d6

Brasil. (2015). Lei Nº 13.185, de 6 de novembro de 2015. Institui o Programa de


Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). Diário Oficial da União, 152(213).

Fante, C.A.Z.(2002). O fenômeno bullying e as suas consequências


psicológicas.

Fante, C.A.Z.(2005). Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas


e educar para a paz. Campinas, Ed. Versus, SP, 224 p.

http://www.ce.ufpb.br/eebas/contents/noticias/bullying-no-contexto-escolar/cartilha-
final-bullying-no-ambiente-escolar.pdf. Acesso em: Setembro, 2022.

https://www.editoraeureka.com.br/site/wp-content/uploads/2015/12/PROJETO-
BULLYING.pdf. Acesso em: Setembro, 2022.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos: para quê? 12. ed. São Paulo:
Cortez, 2010.

PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Pedagogia e pedagogos: caminhos e


perspectivas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

Santos, M. M., Perkoski, I. R., & Kienen, N. (2015). Bullying: Atitudes,


consequências e medidas preventivas na percepção de professores e alunos
do ensino fundamental. Temas em Psicologia, 23(4), 1017-1033.

SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 2. ed. São Paulo:
Autores Associados, 2008.

Silva, Ana Beatriz (2010). Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de
Janeiro: Objetiva.

Um Estudo sobre Bullying entre Escolares do Ensino Fundamental. Artigo de


Pesquisa de Marcos Vinícius Francisco & Renata Maria Coimbra Libório Disponível
em: http://www.scielo.br/pdf/prc/v22n2/a05v22n2.pdf. Acesso em: Setembro, 2022.
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APÊNDICE

QUESTIONÁRIOS DE PESQUISA

PLANO DE AÇÃO: PREVENÇÃO DO BULLIYNG EM SALA DE AULA: UMA


PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
1- Você já sofreu algum tipo de intimidação, agressão ou assédio?
( ) Sim ( ) Não

2- Que idade você tinha quando aconteceu?


( ) Menos de 5 anos ( ) De 11 a 14 anos
( ) de 5 a 11 anos ( ) Mais de 14 anos

3- Quando foi à última vez que você sofreu algum tipo de intimidação, agressão ou
assédio?
( ) Hoje ( ) Nos últimos 6 meses
( ) Nos últimos 30 dias ( ) Há 1 ano ou mais

4- Quantas vezes você já sofreu intimidação, agressão ou assédio?


( ) Uma vez ( ) Quase todos os dias
( ) Diversas vezes ( ) Várias vezes ao dia

5- Onde isso aconteceu?


( ) Indo ou vindo da escola ( ) Na sala de aula
( ) No pátio da escola ( ) No refeitório da escola
( ) Nos banheiros da escola ( ) Em outro local

6- Como você se sentiu quando isso aconteceu?


( ) Não me incomodou ( ) Fiquei com medo
( ) Me senti assustado ( ) Me senti mal
( ) Não queria mais ir para a escola

7- Quais foram as consequências da intimidação, agressão ou assédio sofrido por


você?
( ) Não teve consequências ( ) Consequências terríveis
( ) Algumas consequências ruins ( ) Fez você muda de escola

8- O que você pensa sobre que pratica intimidação, agressão ou assédio na escola?
( ) Não penso nada ( ) Não gosto deles
( ) Tenho pena deles ( ) Gosto deles
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9- Em sua opinião de quem é a culpa se a intimidação, agressão ou assédio


continuam acontecendo?
( ) De quem agride ( ) Da direção da escola
( ) Dos pais deles ( ) De quem é agredido
( ) Dos professores ( ) Dos outros alunos que só assistem e não fazem nada

10- Por favor, marque se você é:


( ) Menino ( ) Menina

11- Quem intimidou, agrediu ou assediou você é?


( ) Menino ( ) Menina

12- Que tipo de intimidação, agressão ou assédio você sofreu?


( ) Físico ( ) Sexual
( ) Verbal ( ) Racista
( ) Emocional

13- O que poderia ser feito para resolver esse problema?


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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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___________________________________________________________________
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14- Você já intimidou, agrediu ou assediou alguém?


( ) Sim ( ) Não

Aluno (a): _______________________________________________________

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