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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA – 6º SEMESTRE

JANAINA MOREIRA DE SOUZA SANTOS

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III:


GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Pirapora - MG
2021
JANAINA MOREIRA DE SOUZA SANTOS
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III:
GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Relatório de Estágio apresentado para a


disciplina de Estágio Curricular Obrigatório III:
Gestão Educacional e Espaços Não Escolares
no curso de Licenciatura em Pedagogia da
UNOPAR Universidade Norte do Paraná, 6º
semestre.

Tutor eletrônico: Lilian Amaral da Silva Souza.

Pirapora - MG
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................03

2 ESTUDO DE

ARTIGOS...........................................................................................04

2.1Texto: Pedagogia em Ação: O Papel do Pedagogo e suas Diversas Atuações.04

3. ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR................................................................06

4. ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA......................................................................08

5 PLANO DE AÇÃO..................................................................................................10

5.1 Dados de Identificação.........................................................................................10

5.2 Tema....................................................................................................................10

5.3 Descrição da Solução Problema..........................................................................10

5.4 Proposta de Solução............................................................................................11

5.5 Objetivos...............................................................................................................11

6 1 Breve Histórico da Matemática.............................................................................12

6. 2 Jogos Matemáticos na Sala de Aula...................................................................14

6.3 Práticas Pedagógicas no Ensino da Matemática.................................................15

7 Metodologia.............................................................................................................18

8 Recursos.................................................................................................................20

9. Considerações Finais.............................................................................................21

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................22

11 REFERÊNCIAS.....................................................................................................23
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INTRODUÇÃO

O presente trabalho relata as experiências vivenciadas a partir das


observações e das práticas realizadas no curso de Pedagogia da UNOPAR,
desenvolvido a partir da disciplina Estágio Curricular Obrigatório III / Gestão
Educacional e Espaços Não Escolares. O Plano de trabalho foi reformulado para
atender às restrições estabelecidas durante o período da pandemia COVID-19.
O estagio é uma das etapas mais importantes para formação acadêmica de
um professor, pois é durante esse momento que ele vai poder colocar em prática
todo conhecimento adquirido ao longo do curso de licenciatura, unindo teoria e
prática. Tem como objetivo contribuir para a formação de um profissional crítico,
reflexivo, que tenha compromisso com sua aprendizagem e com o aperfeiçoamento
contínuo e permanente de sua prática docente por meio de um olhar investigativo.
O Estágio Curricular Obrigatório III busca a oportunidade de analisar a rotina
das escolas, e mais, especificamente, as atividades de coordenação do trabalho
pedagógico, havendo, portanto, certa delimitação do campo, além de favorecer, a
ampliação do universo cultural dos futuros professores.
Nesse sentido, a gestão educacional é uma dimensão do aspecto de atuação
dos futuros pedagogos (diretores, supervisores, coordenadores, professores, pais,
alunos, comunidade, etc.) que tem como objetivo promover a organização, a
estrutura, o planejamento, a mobilização e a articulação de todas as condições
materiais e humanas necessárias para garantir o crescimento e avanço das
questões sócio educacionais dos estabelecimentos de ensino.
Sabe-se que prática Estágio é necessária para a formação dos futuros
professores, através dessa prática, os estagiários podem tomar consciência das
teorias estudadas, sabendo se essas teorias que estão relacionadas ao saber, são
suficientes para o pleno exercício à docência.
Neste relatório apresentamos leituras obrigatórias do texto “Pedagogia em
Ação: o papel do pedagogo e suas diversas atuações”; Análise do Regimento
Escolar, Atuação da Equipe Diretiva e a realização do Plano de Ação. O ponto de
partida é discutir a reorganização das atividades educacionais durante a pandemia
situa-se em como minimizar os impactos das medidas de isolamento social na
aprendizagem dos estudantes, trabalhando as quatro operações.
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2 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

2.1 Pedagogia em Ação: o papel do pedagogo e suas diversas atuações.

Este texto visa analisar o papel do pedagogo e seus possíveis campos de


atuação. O texto aborda a educação formal, não formal e informal, bem como suas
definições e o papel social da prática pedagógica, refletindo sobre a atuação desse
profissional em museus, hospitais, presídios, empresas, meios de comunicação e
outros ambientes em que há projetos com foco educativo. Tem como objetivo
contribuir para que estudantes de Pedagogia possam vislumbrar suas aptidões e
potencialidades nos vastos campos de aplicação do seu conhecimento.
Destaca que o curso de Pedagogia apresenta diversas possibilidades para o
estudante me pedagogia. Tem por finalidade ensinar a teoria e a prática, estimular o
aprimoramento do saber, ou seja, aplicar e disponibilizar para a sociedade o saber
científico.
Conforme, Libâneo (2006) observa que a Pedagogia é um campo do
conhecimento que estuda sistematicamente o ato educativo concreto que se realiza
na sociedade como item básico para a configuração da atividade humana.
Após a Lei n. 5.540 de 1968, a faculdade de Pedagogia ganha novos espaços
de atuação. Segundo o Parecer do Conselho Nacional de Educação, o objetivo
central do curso de Pedagogia. Em 1986, o II Encontro da Comissão Nacional de
Reformulação dos Cursos de Formação do Educador (CONARCFE) estabeleceu
três dimensões (profissional política e epistemológica) para a base comum nacional.
Evidencia-se, então, que Pedagogia não é um curso apenas, é um campo que
compõe conhecimento científico. O profissional dessa área realiza tarefas
educativas na formação e construção da humanidade, portanto, o pedagogo amplia
seu campo de conhecimento em duas vertentes: a escolar e a não escolar. A
atuação do pedagogo, portanto, vai muito além dos espaços escolares, ele está
presente em qualquer área extraescolar que exija a transmissão e assimilação de
conhecimento.
Sendo assim, Libâneo (2001) afirma que os vastos campos de atuação do
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pedagogo vão desde a construção civil, órgãos municipais, estaduais e federais,


escolas, hotéis, ONGs, instituições de capacitação profissional, assessoria de
empresas, museus, hospitais entre outros. Em todos os ambientes o pedagogo atua
para além de técnicas escolares ensinadas na graduação.
O pedagogo escolar desempenha o papel de supervisor e orientador dentro
do ambiente escolar, nos diversos níveis de ensino. O coordenador pedagógico tem
o difícil trabalho de articular o conhecimento entre equipe pedagógica, pais e alunos,
proporcionando a harmonia e a transformação do meio escolar.
No Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (Sareh), o
qual atende aos alunos que por eventualidades estão impossibilitados de frequentar
a escola regular. Permite aos hospitalizados o ensino que compense a ausência
escolar, proporcionando atividades pedagógicas dentro de suas possibilidades,
afinal, seu estado de saúde sempre deverá ser respeitado.
No contexto empresarial tem o objetivo de incentivar os membros da empresa
na sua rotina de trabalho com motivações e auxílio nas dificuldades que surgem.
Cabe ao pedagogo empresarial auxiliar o desenvolvimento de instrumentos e
capacitação quanto à observação sistemática do funcionário, à obtenção de dados e
informações a respeito dos funcionários em termos de seu desempenho, assim
como quanto à proposição de medidas com vistas a corrigir os desvios constatados
(RIBEIRO, 2008, p. 58).
Nos sindicatos, o pedagogo atua planejando, executando e coordenando
projetos de educação formal, qualificando e requalificando o trabalhador. Do mesmo
modo, o turismo também pode ser reconhecido como área de atuação do pedagogo.
Os exercícios do pedagogo dentro do museu destinam-se a permitir aos
visitantes a concepção de memória cultural e sua ligação com a atualidade; o
mesmo irá trabalhar de forma multidisciplinar junto à equipe que compõe o museu.
A educação nos presídios tem o intuito de promover a integração do sujeito
privado da liberdade à educação, melhorando assim as possibilidades desses
indivíduos. Ainda de acordo com este decreto, espaços próprios para o desempenho
dessa ação pedagógica devem ser criados nos presídios, isto possibilitará ao
detento uma qualidade e oportunidade do contato com a educação.
Assim, fica evidente que a atividade do pedagogo extrapola o âmbito escolar.
O trabalho se desenvolve de modo formal e informal, caracterizando, então, um
campo multidisciplinar de aplicação da práxis educativa. O educador nesses
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ambientes tem a função de integrar as práticas educativas ao conceito histórico e


cultural, às mídias e tecnologias, e promover a qualificação profissional.
3 ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR

1. Qual a Função do Regimento no Ambiente Escolar?

O Regimento Escolar no processo de construção visa uma educação de


qualidade para a cidadania, além da identificação da organização administrativa,
pedagógica e as normas de convivência social da instituição de ensino presentes no
Regimento. Constitui um documento de grande valor para a gestão. Sua importância
nasce no valoroso papel de preservar o interesse comum na execução dos objetivos
sociais da escola.
De acordo com a Constituição Federal de 1988 e da aprovação da atual Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9394/96), o Regimento Escolar
deixou de ser unidade integrante de um processo respaldado numa racionalização
burocrática que desconsiderava a autonomia e participação na gestão escolar.
O Regimento Escolar deve ser elaborado pelo próprio estabelecimento de
ensino, na presente unidade de estudos, busca-se apresentar um breve histórico
acerca da legislação que promoveu o surgimento do Regimento Escolar, bem como
dar início à apresentação da importância deste documento nas escolas.
O Conselho Estadual de Educação edita a Deliberação n°016/99 que fixou
normas especificas para a elaboração do Regimento Escolar, seguindo os princípios
da gestão democrática, definidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, sendo a referida deliberação uma diretriz norteadora que encontra-se
vigente.
Neste contexto constata-se a importância do Regimento Escolar como um
documento democrático que promove maior representatividade no ambiente escolar,
trazendo aspectos positivos como qualidade na educação, o que resulta na
aquisição de uma cidadania mais efetiva por parte dos atores escolares e autonomia
para as práticas pedagógicas.
Nesta perspectiva, o Regimento Escolar constitui-se em uma dessas
especificidades, por isso se torna imprescindível analisar o seu papel enquanto
instrumento legal, para que a escola cumpra a sua função social, tema de estudo
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dessa unidade.

2. Quais Aspectos são Contemplados em um Regimento Escolar?

O Regimento Escolar normatiza os procedimentos da escola como um todo


razão pela qual deve ser foco de discussão. É um documento flexível, isto é, ele
pode ser alterado e sempre que houver uma alteração esta valerá apenas para o
próximo ano, após ter sido homologada pelo órgão competente.
Os Conselhos de Classe/Ano/Série podem, em caráter excepcional, ser
convocados para opinar, com base no Regimento Escolar, sobre a permanência
de alunos da instituição. As decisões dos Conselhos de Classe/Ano/Série serão
registradas em ata.
As Normas de Gestão e Convivência visam orientar as relações
profissionais e interpessoais que ocorrem no âmbito da Escola. As Normas de
Convivência se fundamentarão nos princípios de solidariedade, ética, respeito às
diferenças, diversidade, pluralidade cultural e autonomia.
Aos pais ou responsáveis, legalmente qualificados, são assegurados os
seguintes direitos: Serem respeitados por toda a comunidade educativa; Receber
informações sobre a Proposta Pedagógica, o Regimento Escolar, o Calendário
Escolar e as condições do Contrato de Prestação de Serviços que regem as
relações com o Colégio; Receber amplo esclarecimento sobre os processos
educacionais e demais assuntos pertinentes às atividades escolares.
Desse modo os aspectos contemplados no Regimento Escolar são:
- Receber a orientação necessária para realizar suas atividades escolares,
bem como ser atendido em suas dificuldades de aprendizagem;
- Ser respeitado por seus educadores e colegas em sua humanidade e
particularidade;
- Receber atendimento adequado dos diversos setores de serviços
existentes da instituição e ensino;
- Ter acesso aos recursos didático-culturais do Colégio;
- Participar das atividades cívicas, religiosas, culturais, sociais, recreativas
e desportivas promovidas pela escola; VIII - Participar das atividades de
representação de classe;
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- Ter acesso às Normas de Convivência e a este Regimento Escolar.

4 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

1. Escolha e conceitue três atribuições da equipe pedagógica que auxiliam o


professor a organizar o Plano de Trabalho Docente.

A equipe pedagógica deve ser um profissional dinâmico que orienta o trabalho


coletivo. Além disso, ele tem o papel de fazer a conexão entre todos os indivíduos
envolvidos no meio educacional. É preciso que a escola tenha um profissional
preparado para resolvê-los quando necessário. Essa é a função estratégica do
coordenador escolar, que, como vimos, é o articulador, formador e transformador
das relações.
A função básica da equipe pedagógica é estruturar ambientes que assegurem
o direito dos alunos de serem educados e cuidados da melhor forma possível, tendo
como base o planejamento político e pedagógico daquela instituição, como foi dito
nessa introdução.
Dessa forma, as atribuições de um coordenador passaram a ser focadas
na rotina pedagógica da instituição de ensino. Logo, suas funções também
passaram a ser diretamente ligadas à sua atuação junto aos professores e,
consequentemente, à aplicação de princípios que resultem em um ensino de
qualidade aos alunos. Deve utilizar a tecnologia para facilitar atividades escolares, e
otimizando o tempo gasto com algumas tarefas que as ferramentas digitais podem
realizar. Oferece também o ensino remoto com eficiência, tão necessário no
momento. (FRANÇA, 2018).
Deve incentivar o trabalho em grupo, buscando motivar o desenvolvimento das
atividades interdisciplinares. Para isso, é necessário ter boa comunicação entre a
coordenação, professores e alunos. Portanto, tem o papel de articular as ideias,
propondo propor novas formas de lidar com a turma ou com alguns alunos que
precisam de atenção especial, oferecendo soluções para problemas e dando o
suporte necessário para as atividades que estejam relacionadas ao aprendizado
(FRANÇA, 2018).
Também garantir a educação continuada, promover cursos, seminários e todas
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as possibilidades de formação constantes, a fim de manter a equipe atualizada e


capacitada para exercer sua função de forma adequada e com qualidade.
2. Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o
professor, tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e
da Proposta Curricular.

O Projeto Político-Pedagógico (PPP) é uma ferramenta primordial na


organização e no direcionamento do ano letivo. Administrar uma instituição escolar
requer conhecimento, tempo, colaboração e planejamento de uma série de pessoas
envolvidas com o ambiente educacional. Trata-se de um documento que norteia as
bases de ações da instituição. Ele assumirá as diretrizes da instituição como
compromisso de gestão escolar participativa.
A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação das ações didático-
pedagógicas, que acontecem na instituição escolar. Desse modo a utilização do
Projeto Político Pedagógico pode ajudar a equipe escolar e a comunidade a
enxergar como transformar sua realidade cotidiana em algo melhor.
Compreende-se que o professor deve se encontrar em articulação com toda a
equipe pedagógica para alcançar os objetivos de aprendizagem do aluno. Utiliza-se
a proposta curricular para estabelecer como se ensina e quais a maneira de
avaliação, bem como a organização do tempo e espaço na sala de aula. A equipe
pedagógica deve propor formação continuada aos professores para compreender a
maneira de como irá se organizar visando o cumprimento das intenções da escola.
Nesse sentido, a gestão deve estar presente para viabilizar o que for necessário
para o funcionamento da instituição escolar.
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5 PLANO DE AÇÃO

5.1 Dados de Identificação:

Nome da Escola: Escola Municipal Dona Rita Santos Braga .


Diretor (a): Luciene Almeida dos Santos
Número de Alunos: 285
Público objeto do Plano de Ação: _5º_ ano Ensino Fundamental

5.2 Tema: Jogos Matemáticos

O trabalho com jogos é uma possibilidade para o ensino de matemática,


porque geralmente faz com que os estudantes participem ativamente das aulas de
forma prazerosa, de modo a questionar, enfrentar desafios e solucionar problemas.
O tema irá trabalhar os jogos matemáticos no ensino das operações de
adição e subtração, multiplicação e divisão de números inteiros. O uso de jogos no
ensino da matemática se constitui como uma alternativa para fazer com que os
alunos deixem de ser passivos no processo ensino aprendizagem.

5.3 Descrição da Solução Problema

A matemática é uma disciplina que estimula o pensamento, o raciocínio


lógico, a atenção e está presente em todo entorno social do ser humano, desde os
tempos mais remotos em que em que o homem vivia da caça e da pesca e já
utilizava a matemática de forma intuitiva.
Dessa forma, a problemática em questão é conhecer quais as contribuições
que o uso de jogos matemáticos poderá trazer para a aprendizagem das quatro
operações de números inteiros com alunos do Ensino Fundamental? Destaca-se a
importância dos professores trabalharem de forma mais criativa e contextualizada,
para que o aluno encontre sentido e significado na aprendizagem matemática. Cabe
ao professor, em tarefa coletiva em sua comunidade escolar, buscar caminhos
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criativos que favoreçam a inserção de seus alunos à cultura científica.

5.4 Proposta de Solução

Sendo a matemática considerada por muitos indivíduos, como uma disciplina


com resultados precisos e procedimentos infalíveis, que possui como elementos
fundamentais as operações aritméticas, procedimentos algébricos, definições e
teoremas geométricos e grandezas e medidas (BRASIL, 1998, p. 56).
Nesse sentido, a proposta do Projeto de Estágio irá analisar as práticas de
ensino enfocando as quatro operações através dos jogos matemáticos, e as
principais dificuldades enfrentadas na aprendizagem dos alunos. Considerando a
realidade do aluno permitindo encontrar as dificuldades no ensino da matemática,
indicando os possíveis caminhos que possam contribuir para o educador.
.

5.5 OBJETIVOS:

5.5.1 Objetivo Geral: Trabalhar os jogos matemáticos para o desenvolvimento da


aprendizagem.

5.5.2. Objetivos Específicos:

 Possibilitar o desenvolvimento do conteúdo absorvido pelo aluno em cima


de jogos matemáticos abrangendo adição e subtração de números inteiros de forma
atrativa e competitiva entre os alunos.
 Identificar as principais causas das dificuldades nesse processo de ensino
aprendizagem;
 Descobrir o jogo como fonte de entretenimento e aprendizagem;
 Estimular o gosto pela disciplina de Matemática, alterando a rotina da
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turma com atividades diversificadas.


6 ABORDAGEM TEÓRICA

6 1 Breve Histórico da Matemática

Iremos apresentar uma breve percepção histórica da matemática desde


antiguidade até os dias atuais. A proposta do estudo busca conhecer as teorias e
práticas matemáticas desenvolvidas no contexto específico de uma época. Trata-se
de conhecer a matemática do passado para servir para orientar o aprendizado da
matemática de hoje.
“O termo matemática tem origem na palavra grega — com pronúncia vizinha à
de sua descendente em língua portuguesa — mathematikós”. Esta, por sua vez,
provém da palavra “máthema”, que significa, simplesmente, conhecimento. Esse
curto exercício de etimologia em si já é fonte de evidências históricas. Os
pensadores da Grécia Clássica, ao racionalizar a compreensão de quantidades e
formas, estruturaram a matemática como modo de pensar. Ela, ao longo da história,
teve papel central na maneira como o homem entende o mundo — o que induziu os
gregos a tratá-la como a essência do conhecimento (SANTOS, 2013 p.9).
A matemática é uma construção humana, ou seja, fruto da necessidade do
homem. Pode ser considerada uma ciência dos números, mas ela é muito mais do
que isso, e muito mais do que utilizar símbolos para descrever quantidades.
Segundo Santos (2013), o homem utiliza a matemática para facilitar a vida e
organizar a sociedade, desde a antiguidade; abandona o pensamento mítico e passa
a utilizar a filosofia como forma de buscar o conhecimento, e é nesse momento
histórico que se dá a utilização dos números de forma racional. A matemática
desempenhou um papel importante dentro da sociedade e foi utilizada por povos
primitivos.
A origem da Matemática se deu nas culturas da Antiguidade Mediterrânea e
desenvolveu-se ao longo da Idade Média, e por meio da história que conseguimos
entender e destacar isso. “Ensinar a Matemática recorrendo a sua história é tratá-la
como uma manifestação cultural” (CREPALDI, 2005, p. 37).
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Os primeiros passos da matemática foram dados pelas culturas antigas, os


Egípcios nas construções das pirâmides, na Grécia desenvolveram vários conceitos,
e na Mesopotônia os nivérios desenvolveram os primeiros sistemas numéricos,
foram essas culturas que criaram a linguagem básica dos números e dos cálculos.
A História da Matemática no Brasil, por tomar como referência o próprio
conhecimento matemático, pode ser dividida em quatro períodos: a matemática
jesuíta; militar; positivista e a matemática institucionalizada (MENEZES e
CAVALCANTI, 2006).
Para Torres e Giraffa (2009, p. 23):

O ensino das Matemáticas no Brasil começou com os jesuítas. A primeira


aparição da Matemática foi com os iniciamos em um curso de Artes no
Colégio de Salvador. A matemática era estudada no curso secundário de
filosofia e somente a elite burguesa tinha acesso à educação. As aulas eram
ministradas de forma verbal, onde o conteúdo era assimilado a partir da
repetição e memorização.

Os Jesuítas exerceram grandes influencia em quase todo o mundo e


implantaram o primeiro modelo educacional a vigorar no Brasil. O Ratio Studiorum
foi o primeiro plano organizacional de educação católica. A filosofia e todos os
métodos de ensino dos Jesuítas eram determinados por este documento. Em 1599
depois de um período de elaboração e experimentação, este documento foi
ordenado lei na doutrina Jesuítica (FELINTO, 2009).
Segundo Buffe (2005), em 1810 ocorre à institucionalização do Ensino da
Matemática Superior no Brasil e é por meio da criação da Academia Real Militar na
Corte do Rio de Janeiro. Aritmética, Álgebra, Geometria Trigonometria, Desenho,
Cálculo Diferencial e Integral, Geometria Descritiva, Mecânica e Balística eram
algumas das disciplinas ministradas na Academia.
Para D’Ambrósio (2012), quando conhecida, historicamente, a matemática de
ontem, isto poderá orientar no aprendizado e no desenvolvimento da matemática de
hoje.
No decorrer das leituras observou-se que a sua origem foi baseada na
necessidade de cada povo. O homem utiliza a matemática para facilitar a vida e
organizar a sociedade. O desenvolvimento da matemática permeou as primeiras
civilizações, e tornou possível o desenvolvimento de aplicações concretas: o
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comércio, o manejo de plantações, a medição de terra, a previsão de eventos


astronômicos.
Portanto, a história da matemática contribui para o processo de ensino e
aprendizagem, tem-se a possibilidade de buscar outra forma de ver e entender a
matemática, tornando-a mais contextualizada, mais integrada com as outras
disciplinas, mais agradável. A abordagem histórica dos conteúdos matemáticos é um
dos caminhos que o professor pode escolher para mediar a construção do
conhecimento

6.2 Jogos Matemáticos na Sala de Aula

Os jogos podem contribuir para despertar a criatividade das crianças, assim


como a espontaneidade, o autocontrole, a autoconfiança, o raciocínio, entre outras
inúmeras situações, nas quais os jogos são imprescindíveis. O uso de jogos no
ensino da Matemática tem o objetivo de fazer com que os alunos gostem de
aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse do
aluno (KOLHER, 2008).
Dessa forma, os educadores devem procurar alternativas para aumentar a
motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização,
concentração, atenção, raciocínio lógico dedutivo e o senso cooperativo,
estimulando a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras
pessoas (KOLHER, 2008).
O uso de jogos no ensino da Matemática tem o objetivo de fazer com que os
alunos gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe e
despertando o interesse do aluno. A aprendizagem por meio de jogos, como dominó,
palavras cruzadas, memória e outros permite que o aluno faça da aprendizagem um
processo interessante e até divertido (KOLHER, 2008).
Portanto, o professor deve escolher jogos que estimulem a resolução de
problemas, principalmente quando o conteúdo a ser estudado for abstrato, difícil e
desvinculado da prática diária, não nos esquecendo de respeitar as condições de
cada comunidade e o querer de cada aluno.
Segundo Brenelli (1996) diversos jogos podem ser trabalhados na sala de
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aula como:
 Jogos estratégicos, onde são trabalhadas as habilidades que compõem o
raciocínio lógico. Com eles, os alunos lêem as regras e buscam caminhos para
atingirem o objetivo final, utilizando estratégias para isso;
 Jogos de treinamento, os quais são utilizados quando o professor percebe
que alguns alunos precisam de reforço num determinado conteúdo e quer substituir
as cansativas listas de exercícios. Neles, quase sempre o fator sorte exerce um
papel preponderante e interfere nos resultados finais;
 Jogos geométricos, que têm como objetivo desenvolver a habilidade de
observação e o pensamento lógico. Com eles conseguimos trabalhar figuras
geométricas, semelhança de figuras, ângulos e polígonos.
Esses recursos didáticos são considerados uma ferramenta importante no
processo de ensino, umas formas de aprender diferentes experiências na
matemática, estimula a aprendizagem do aluno, além de tornar as aulas mais
atrativas e dinâmicas, agindo como um elemento incentivador do aluno. Cabe ao
professor enriquecer suas metodologias, através da união da teoria e prática, pois o
uso dessas matérias requer planejamento tendo em vista os objetivos que deseja
alcançar.
A prática pedagógica contextualizada da matemática assume diferentes tipos
de ensino e aprendizagem diversificando a prática. Neste contexto, a utilização dos
jogos matemáticos pode melhorar a compreensão dos conteúdos, desperta a
curiosidade e a criatividade.

6.3 Práticas Pedagógicas no Ensino da Matemática

Ao propor uma discussão nessa temática, é indispensável esclarecer,


inicialmente, que o conceito de prática pedagógica utilizado neste estudo ultrapassa
o esquema que articula os três elementos que constituem essa prática
(conhecimento, professor e estudante) considerando-a primordialmente como uma
prática social. Nessa visão, são considerados os contextos, as relações e as
especificidades dos conhecimentos e dos sujeitos envolvidos nos processos de
ensino e de aprendizagem, como definem (CALDEIRA E ZAIDAN 2010):
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O ensino de Matemática prestará sua contribuição, à medida que forem


exploradas metodologias que priorizem a criação de estratégias, a comprovação, a
justificativa, a argumentação, o espírito crítico, e favoreçam a criatividade, o trabalho
coletivo, a iniciativa pessoal e a autonomia advinda do desenvolvimento da
confiança na própria capacidade de conhecer e enfrentar desafios (BRASIL, 2000).
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs de Matemática
alguns recursos como os jogos, às tecnologias de informação e os trabalhos em
grupos devem ser incluídos na rotina de trabalho do professor em sala de aula para a
promoção do aprendizado dos conteúdos matemáticos pelos alunos (BRASIL, 2000).
O professor deve realizar um trabalho diversificado, tanto na metodologia
quanto nos recursos que fará uso em sala de aula. É importante destacar que
período destinado à alfabetização, a presença da ludicidade nas atividades facilita a
aprendizagem por parte do aluno estímulo ao desenvolvimento dos pré-requisitos
essenciais para a vida da criança dentro e fora da escola (LOPES, 2014).
É importante que professores repensem suas práticas pedagógicas buscando
novas alternativas de ensino e recursos adequados, pois são evidentes as exigências
de mudança, o professor deve deixar de ser um mero transmissor de conhecimento e
passar a ser um orientador de atividades, buscando novos conhecimentos.
Lopes (2014) ao afirmar que “a aprendizagem matemática não acontece
exclusivamente na escola”, provoca o entendimento de que é possível ensinar a
matemática a partir das relações sociais, da observação de coisas que existem ao
redor da criança, de passeios, da natureza, enfim, do dia-a-dia do aluno e sua
realidade.
Já na visão de Bittencourt (2004), esse material tem permanecido como
referência para as propostas curriculares das escolas, para os processos de avaliação
dos diferentes níveis de escolarização e também para a seleção dos livros didáticos.
A autora reconhece a importância do documento, pois percebe que ele revela uma
construção sócio-histórica do currículo e esclarece o importante processo de
reconstrução e recontextualização dos discursos.
Na utilização de materiais didáticos são considerados um importante recurso
a serviço do professor em sala de aula, sejam eles manipuláveis ou não. Estes
materiais podem tornar as aulas de matemática mais dinâmicas e de fácil
compreensão, uma vez que podem vir a permitir a aproximação da teoria matemática
na prática. Também melhoram a compreensão dos conteúdos aplicados em sala de
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aula, aumentam a motivação durante a realização das tarefas, ou seja, ajuda a


compreender e consolidar os conhecimentos matemáticos, tornando ainda o aluno
construtor do seu próprio conhecimento.
Em sua análise, a autora dá um enfoque especial à interdisciplinaridade no
ensino da matemática e à integração curricular presentes no documento. Esse
modelo curricular se mescla de práticas pedagógicas tradicionais, de modo que a
matemática escolar acabou se consolidando como um campo bastante refratário aos
dois principais princípios presentes nos PCNs: a contextualização e a
interdisciplinaridade (BITTENCOURT, 2004).
Acredita-se que a matemática pode contribuir na valorização da pluralidade
sociocultural, na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do
pensamento, na agilização do raciocínio do aluno, na aplicação de problemas a
situações da vida cotidiana e, ainda, criar condições para que o aluno se torne ativo
na transformação do seu ambiente.
Para se abordar o conteúdo em sala de aula, o professor pode adotar
maneiras diferenciadas de apresentá-lo aos alunos. Uma dessas maneiras é o uso
da contextualização, que contribui grandemente para uma maior significação do
conteúdo (LIMA; LIMA; SILVA, 2016).
Assim, é necessário que o professor realize aulas criativas para aumentar a
concentração e interesse dos alunos, com aulas inovadoras de matemática que
exigem metodologia e recursos diversificados, portanto, o professor deve ser
mediador do saber nas diferentes áreas do conhecimento.
O planejamento é uma ação que será realizada antes e depois de cada aula,
a eficiência do planejamento já foi comprovada até em outras áreas de trabalho e na
educação isso não é diferente, é por meio do plano que definimos aonde queremos
chegar, mas para ter sucesso é preciso muita reflexão acerca de sua prática (SILVA,
2017).
Por isso, é importante que professores repensem suas práticas pedagógicas
buscando novas alternativas de ensino e recursos adequados, pois são evidentes as
exigências de mudança, o professor deve deixar de ser um mero transmissor de
conhecimento e passar a ser um orientador de atividades, buscando novos
conhecimentos.
Por fim, o objetivo será testar os conhecimentos matemáticos dos alunos de
forma interativa, por meio de atividades lúdicas, através de jogos onde os poderão
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despertar o interesse dos alunos e vivenciar na prática os conhecimentos


pedagógicos adquiridos em sala de aula integrando a teoria e a prática. Os
conteúdos abordados serão equações, regra de três, sistemas, enigmas e
progressões aritméticas.
Compreendendo que as práticas pedagógicas devem buscar novas
alternativas e recursos de ensino visando à ação, manipulação que sejam
interessantes e desafiadoras para o educando. Esse processo acontece através de
materiais concretos, jogos pedagógicos utilização de recursos tecnológicos é
possível proporcionar um melhor aprendizado, com conteúdos adequados que
favoreçam o processo de ensino aprendizagem.
As práticas pedagógicas expostas no estudo acima pretendem ajudar
professores que atuam com a disciplina de matemática, para assim, melhorem a
metodologia aplicada nas aulas. Também conhecer as ações que facilitam o
processo de ensino-aprendizagem, a manipulação de materiais didáticos e
associação destes com a teoria, propiciando para melhorar a compreensão dos
conteúdos matemáticos.
.

7 Metodologia

O presente Projeto de Estágio consiste em uma pesquisa bibliográfica com


caráter descritivo que visa trabalhar Jogos matemáticos em sala de aula além de
expor métodos de ensino com uma metodologia prática. Nesse sentido, os
resultados serão apresentados de forma qualitativa, a partir da coleta de
informações de fontes secundárias como livros e produções acadêmicas.
A realização deste Plano de Ação possibilitou uma reflexão sobre a
necessidade de uma metodologia mais dinâmica e interativa, uma aprendizagem
como atividade contínua. A partir dessas observações, fundamentais, pode-se criar
um eixo entre as atividades livres e dirigidas, ou até usar uma como base para outra,
dando sempre sequencia, sobre o que o aluno já sabe, já desenvolveu, e aquilo que
ainda precisa desenvolver.
A proposta do Plano de Ação foi abordar utilização de jogos matemáticos
como ferramenta pedagógica no Ensino Fundamental, intitulado: O Ensino das
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quatro operações.
Nessa etapa do projeto, serão realizados:
- Levantamento prévio dos conhecimentos matemáticos dos alunos com
avaliação diagnóstica e observações diárias. Aplicar uma avaliação diagnóstica para
avaliar os conhecimentos prévios dos alunos em relação ao conteúdo que será
abordado no decorrer do projeto.
- Aulas expositivas com uso de cartazes construídos com a participação dos
alunos.
- Aulas práticas com uso de materiais concretos tais como: bloco lógico,
tangram, material dourado, régua, fita métrica, balança, garrafas pet, palitos de
picolé, embalagens de produtos e outros materiais reciclados.
- Distribuir um molde do tangram para cada equipe e solicitar que os alunos
construam o seu próprio tangram. Cada aluno irá receber uma folha de A4 quadrada
com o lado medindo 20 cm. Diferentes peças do Tangram como unidade de área. O
objetivo desta atividade é fazer com que os alunos percebam que a unidade de área
é uma superfície que é comparada com outras, contando quantas vezes a unidade
cabe na superfície que se quer saber a área, e compreender que o número obtido
representa a área desta superfície.
 Confecção de jogos com sucata; Oficina de jogos com atividades em
equipe realizadas quinzenalmente.
 Bingo da tabuada: Como no bingo tradicional é preciso de cartelas. As
cartelas no bingo matemático são as operações de multiplicação, podendo ser
substituídas por qualquer outra operação ou perguntas relacionadas a algum
conteúdo matemático como situação problema. Bingo é um jogo muito conhecido
praticamente por todas as crianças e muito divertido.
 Dominó das quatro operações: O domino matemático consiste
fundamentalmente como um domino comum, porem no lugar dos números
tradicionais de 0 a 6 existe as operações matemáticas entre números juntamente
com um número que é a resposta de outra operação, cada numero é uma resposta
de uma operação matemática. O objetivo do nosso domino matemático é fazer com
que os alunos do 5 ao 9 ano desenvolvam melhor as operações básicas
matemáticas( soma , subtração, multiplicação e divisão), e estimular o cálculo
mental.
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 Batalha naval: É um jogo de tabuleiros onde de dois jogadores, no qual os


jogadores têm de adivinhar em que quadrados estão os navios do oponente . O jogo
original é jogado em duas grelhas para cada jogador — uma que representa a
disposição dos barcos do jogador, e outra que representa a do oponente. As grelhas
são tipicamente quadradas, estando identificadas na horizontal por números e na
vertical por letras. Em cada grelha o jogador coloca os seus navios e regista os tiros
do oponente. Antes do início do jogo, cada jogador coloca os seus navios nos
quadros, alinhados horizontalmente ou verticalmente. O número de navios
permitidos é igual para ambos os jogadores e os navios não podem se sobrepor.
 Jogos virtuais: na sala de mídias com uso dos computadores trabalhando
o jogo das frações; Atividades em grupo; Atividades com desafios matemáticos;
Dinâmicas com Jogos (ábaco, enigma de frações, desafios geoplano trilha da
tabuada entre outros).
Assim foi apresentado um modelo de ensino desafiador, tendo em vista jogos
matemáticos e uso de tecnologias, desenvolvendo a cálculos, como também
habilidades de comunicação de representar, falar, escutar, criar, expor seus pontos
de vista, explicar suas estratégias, confrontar e argumentar.

8 Recursos:

 Quadro Negro, Giz; Atividades Xerografadas.


 Jogos matemáticos (ábaco, enigma de frações, desafios geoplano trilha
da tabuada entre outros).
 Utilização de Softwares; Computador, Calculadora, Celular; Som; Internet;
Músicas.
 Papel sulfite, Cartolina, EVA;
 Pincel, régua, fita métrica.
 Retroprojetor.
 Tangram.
 Bingo Tabuada
 Dominó das quatro operações.
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9 Considerações Finais

A Matemática deve causar nos alunos descobertas, pois ela desenvolve o


pensamento lógico e é base das demais áreas de conhecimento. Para compreender
é importante que os alunos sintam vontade de aprender a disciplina, quando temos
dificuldades em uma matéria, isso causa desgosto, e por muitas vezes a Matemática
é vista desta forma, uma disciplina difícil de compreender e na qual causa muitas
reprovações, o que acarreta em alunos com repulsa.
O ensino de jogos matemáticos envolve símbolos matemáticos e operações
que podem ser um desafio no processo de ensino e aprendizagem. Possibilita um
maior envolvimento com os conceitos matemáticos, além de estimular o desbloqueio
dos educandos, melhorando assim a motivação pessoal e autoestima.
O Projeto de Ação será possível aprender a trabalhar de forma mais lúdica
utilizando jogos matemáticos e a realizar mais atividades em grupos, é essencial que
se desenvolvam estratégias de ensino que possibilitem ao aluno fazer a relação
entre o que se aprende e a realidade do seu cotidiano.
É importante destacar que esse tipo de jogos facilitam a compreensão e a
estruturação dos conceitos e das ideias matemáticas, pelo fato de envolver o aluno
ativamente na aprendizagem, auxiliar todo o trabalho desenvolvido por ele e pelo
docente, favorecer o ritmo da aprendizagem e aumentar a motivação e o interesse
do aluno. O professor tem um papel imprescindível nesse processo, sendo o
principal responsável em estimular seus alunos para a aprendizagem em
Matemática.
.
22

.
10 CONSIDERAÇOES FINAIS

O Estágio Curricular Obrigatório III visa fortalecer a relação teoria e prática,


sendo assim, constitui-se em importante instrumento de conhecimento e de
integração do aluno na realidade social, econômica e do trabalho em sua área
profissional.
Dentro da proposta, realizamos leituras obrigatórias “Pedagogia em Ação: o
papel do pedagogo e suas diversas atuações”; Análise do Regimento Escolar,
Atuação da Equipe Diretiva e a realização do Plano de Ação. Permitindo
oportunidades de vivenciar na prática conteúdos acadêmicos, propiciando a
aquisição de conhecimentos e atitudes relacionadas com a profissão e a formação
pedagógica.
Conclui-se que o Estágio Curricular Obrigatório III: Gestão Educacional em
Espaços não escolares constituiu em momentos dos quais começamos a
descobrirmos desafios e prestígios de ser educador. Tem-se a oportunidade de
como função do Gestor Escolar, que proporciona a organização e articulação de
premissas que asseguram o processo educacional, visando melhorar a eficiência do

ensino dentro da instituição.


Espera-se com o Estágio conhecer as habilidades de gerenciamento em
aspectos que vão do plano pedagógico às questões financeiras, ou seja, dar
atenção à instituição como um todo, não apenas no foco de negócio, que é o ensino.
23

11 REFERÊNCIAS

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suas diversas atuações. B. Téc. Senac, Rio de Janeiro, v. 44, n. 2, maio/ago. 2018

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